Ela mordeu o lábio e olhou de soslaio para Ricardo, que mexia distraído no celular. Respirou fundo e, com um sorriso malicioso, disse:
— Amor, assume o volante pra mim?
Ricardo franziu a testa, sem entender direito.
— O quê? Você tá cansada?
Mariana riu e parou o carro no sinal vermelho. Virou-se para ele, aproximando-se o suficiente para que sua respiração quente roçasse o ouvido dele.
— Não… É que eu quero usar meu sugador agora.
Ricardo arregalou os olhos, e o desejo percorreu seu corpo como um choque elétrico.
— Aqui? No meio do trânsito?
— Sim… — Ela sorriu, puxando a mão dele e colocando-a sobre sua coxa descoberta. — Preciso gozar… Agora.
Ele engoliu seco, sentindo a pele quente sob seus dedos. O sinal abriu, e um carro buzinou atrás deles. Sem questionar mais nada, Ricardo rapidamente trocou de lugar com Mariana, acomodando-se no banco do motorista enquanto ela se ajustava ao lado.
Com um movimento ágil, ela puxou a saia para cima, revelando a renda preta da calcinha. Do porta-luvas, tirou o pequeno sugador, seu aliado para momentos de puro prazer. Quando o encostou em si, um arrepio percorreu seu corpo, e ela soltou um gemido baixinho.
Ricardo apertou as mãos no volante, sentindo seu pau pulsar dentro da calça. O simples som da respiração entrecortada de Mariana já o deixava insuportavelmente duro.
— Amor… você tá me matando… — Ele disse, desviando o olhar rapidamente para ela.
Mariana estava com a cabeça jogada para trás, os olhos fechados, mordendo os lábios para conter os gemidos. O pequeno aparelho fazia seu trabalho, sugando e vibrando em sua intimidade de uma forma que a fazia tremer.
Ela abriu os olhos, buscando Ricardo, vendo a tensão em sua mandíbula, os nós dos dedos esbranquiçados segurando o volante. Isso só a deixou ainda mais excitada.
— Dirige… E me vê gozar… — sussurrou.
O carro deslizou pelo asfalto, e Ricardo sentiu o suor escorrer pela nuca. A cada curva que fazia, via o corpo dela se contorcendo, o peito arfando. O gemido abafado pela boca mordida foi o estopim.
Mariana arqueou as costas, as pernas tremendo, o orgasmo intenso tomando conta dela no meio do trânsito movimentado. Quando abriu os olhos, encontrou Ricardo olhando-a com um desejo insano.
— Para o carro… Agora. — Ele ordenou, a voz rouca.
Ela sorriu, ainda sentindo o corpo vibrar, e apontou para uma rua mais escura. Ele girou o volante, entrou na ruela e, antes mesmo de desligar o motor, puxou Mariana para seu colo.
A noite prometia muito mais do que apenas um orgasmo no trânsito.