— Então... — ele murmurou, com um sorriso no canto da boca. — Me conta. Como era com eles?
Laura virou o rosto em direção a ele, os olhos brilhando de malícia.
— Tem certeza de que quer ouvir?
— Absoluta.
Ela sorriu, mordendo o lábio inferior.
— Está bem...
Laura deslizou a mão sobre o peito de João, sentindo o coração dele bater forte sob a pele quente.
— Lembra quando te falei do meu ex-marido? Quando eu o traía?
João assentiu, os olhos presos nos dela.
— O primeiro foi o Ricardo. Ele era direto, sem frescura. Me pegava contra a parede da cozinha, sem me dar tempo de pensar. Ele chegava por trás, puxava meu cabelo e me dobrava sobre a bancada... — Laura sorriu. — Ele sabia como me fazer gozar rápido.
João se aproximou, a mão escorregando pela cintura dela.
— Assim?
Ele puxou o quadril de Laura para si, virou-a de bruços e deslizou a mão entre suas coxas. Ela ofegou quando ele a penetrou de um jeito firme e decidido, uma mão em sua nuca, a outra segurando sua cintura.
— Melhor que Ricardo? — ele sussurrou contra o ouvido dela.
Ela soltou um gemido abafado.
— Muito melhor...
João sorriu satisfeito, sem diminuir o ritmo.
Depois de um tempo, ele parou e rolou para o lado, respirando pesado.
— E depois de Ricardo?
Laura virou o rosto para ele, o corpo ainda tremendo.
— Teve o André. Ele gostava de fazer amor devagar. Queria me olhar nos olhos o tempo todo, me beijar como se estivesse apaixonado...
João ergueu uma sobrancelha.
— Romântico, hein?
— Até demais — Laura riu. — Mas ele sabia como me deixar louca. Ele me fazia deitar de costas, abria minhas pernas devagar e me chupava até eu implorar pra ele parar.
João se inclinou sobre ela.
— Tipo assim?
Ele deslizou para baixo, separou suas coxas e passou a língua devagar, de um jeito cuidadoso e intenso. Laura arqueou o corpo, segurando os lençóis.
— Oh... sim...
João não parou até sentir os tremores tomarem conta dela. Depois, subiu pelo corpo dela e a beijou profundamente.
— Melhor que André?
Laura sorriu, os olhos semicerrados.
— Sem comparação...
João se deitou ao lado dela, deslizando os dedos sobre a pele úmida do ventre dela.
— E o último?
Laura respirou fundo.
— O Gustavo. Esse era um animal. Ele gostava de me amarrar, me vendar e me fazer implorar... Ele me prendia à cabeceira e... — os olhos dela brilharam com a lembrança. — Me torturava com prazer até eu gritar.
João se levantou da cama e caminhou até o armário. Quando voltou, tinha um cinto na mão.
— Levanta os braços — ele disse.
Laura obedeceu sem hesitar. Ele amarrou os pulsos dela à cabeceira da cama, sem apertar demais, só o suficiente para que ela não pudesse se mexer. Então, deslizou o corpo sobre o dela, beijando-a no pescoço, nos seios, na barriga.
— Agora, você só pode gozar quando eu deixar.
Laura gemeu em resposta. João a provocou com os dedos, com a língua, com movimentos lentos e profundos.
— Melhor que Gustavo? — ele perguntou, ofegante.
Laura quase gritou.
— Muito melhor...
Quando ele finalmente deixou que ela gozasse, Laura desabou na cama, os braços ainda presos, o corpo tremendo de satisfação. João soltou os pulsos dela com cuidado e a puxou para o peito.
— Então, quem foi o melhor? — ele perguntou, sorrindo.
Ela olhou para ele, o rosto iluminado pelo prazer recente.
— Você. Sempre você.
João a beijou de novo, já sentindo o desejo voltar.
— Vamos ter certeza disso...