Ele deslizou a mão pelo lençol até tocar o quadril da esposa, apertando de leve. Ela se mexeu e abriu os olhos devagar.
— Bom dia, amor — ela murmurou sonolenta.
— Bom dia, minha linda. — Ele a beijou na testa e sussurrou contra sua pele. — Hoje, ao invés de almoçarmos juntos, quero te ver gozando para mim.
Laura piscou algumas vezes, despertando completamente. Seus lábios se entreabriram em surpresa.
— O quê? — Ela riu de nervoso. — Do que você está falando?
— Quero que, na hora do almoço, você se toque para mim. Quero te ver usar aquele sugador de clitóris que comprei pra você — ele disse, a voz carregada de desejo.
Ela corou instantaneamente. Trabalharam juntos há anos, eram donos do próprio negócio e sempre compartilhavam a rotina, mas nunca tinham feito algo assim no escritório. A ideia a pegou desprevenida, e a vergonha veio junto com uma faísca de excitação.
— Você está louco — ela disse, tentando ignorar o calor que se espalhava entre suas pernas.
Marcos sorriu, percebendo o brilho nos olhos dela.
— Louco por você — ele sussurrou, deslizando os dedos pelo braço dela. — Só quero te ver sentindo prazer. Sem pressa, sem distrações. Só eu, te admirando.
Laura mordeu o lábio. Sentia seu coração acelerado, a mente travando uma batalha entre a timidez e a curiosidade. A forma como Marcos a olhava, com aquele desejo faminto e devoto, a fazia derreter. Ela já podia sentir a umidade entre suas coxas, denunciando o quanto aquela ideia a afetava.
— E se alguém perceber? — ela sussurrou.
— Trancamos a porta da sala. Ninguém vai saber — ele garantiu, beijando o pescoço dela.
O arrepio que percorreu sua pele a fez tomar uma decisão. Respirou fundo e assentiu.
— Tudo bem... Mas se alguém bater na porta, eu te mato.
Marcos riu, vitorioso, e deu um selinho nela antes de saírem da cama.
O relógio marcava meio-dia e quinze quando Laura fechou a porta do escritório e girou a chave na fechadura. O silêncio do ambiente fez seu coração bater mais forte.
Marcos estava sentado na poltrona, observando-a com os olhos cheios de desejo. Sobre a mesa, o sugador de clitóris a esperava. Ela engoliu em seco, sentindo um calor subir pelo seu corpo.
— Tira a roupa para mim — ele pediu, a voz rouca.
Laura hesitou por um segundo, mas o olhar dele era como um comando silencioso. Lentamente, desabotoou a blusa, deixando-a cair no chão. O sutiã seguiu o mesmo caminho. Quando abaixou a saia e deslizou a calcinha pelas pernas, sentiu-se completamente exposta diante dele.
Marcos soltou um suspiro pesado, seus olhos devorando cada centímetro da esposa.
— Deita no sofá, amor — ele orientou, e ela obedeceu.
Com o corpo sobre o estofado macio, Laura sentiu a ansiedade misturada ao desejo. Pegou o sugador e o posicionou sobre seu clitóris, apertando o botão para ligá-lo. O primeiro contato a fez arquear as costas, um gemido escapando de seus lábios.
— Isso... Se entrega para mim — Marcos murmurou, ajustando-se na cadeira para ter uma visão privilegiada.
Os movimentos do sugador fizeram Laura morder o lábio, tentando controlar os sons que ameaçavam escapar. Sua respiração ficou errática, os quadris começaram a se mover involuntariamente. O prazer crescia rápido, mais intenso do que ela esperava.
Marcos levou uma mão até sua própria ereção, pressionando sobre a calça enquanto a observava. Seus olhos escuros estavam cravados no corpo da esposa, absorvendo cada reação.
— Gozando para mim, amor... Quero ver você se desfazer — ele sussurrou.
As palavras dele foram a faísca final. O orgasmo a atingiu com força, fazendo seu corpo tremer enquanto ela soltava um gemido abafado, os músculos contraindo de prazer. A sensação era avassaladora, como se o mundo ao redor desaparecesse por alguns segundos.
Quando abriu os olhos, encontrou Marcos olhando para ela com um sorriso satisfeito.
— Isso foi… intenso — ela disse, ainda recuperando o fôlego.
Ele se levantou e caminhou até ela, abaixando-se para beijá-la profundamente.
— Você é maravilhosa — ele murmurou contra os lábios dela. — Mas não pense que acabou por aqui. Ainda temos a tarde inteira para continuar isso em casa.
Laura sorriu, sentindo um arrepio percorrer seu corpo. O expediente daquele dia estava longe de ser comum.