Estou namorando a Lary há dois meses. Ela é branca, ruiva natural, com uma silhueta curvilínea no estilo BBW — bunda generosa, seios fartos e um sorriso que derrete qualquer resistência. Compartilhamos uma obsessão por cultura pop, e naquela noite estávamos maratonando os primeiros episódios da nova temporada do Demolidor. Como eram apenas dois capítulos, terminamos rápido, e o algoritmo sugeriu Deadpool. Aproveitei para brincar, lembrando da cena icônica:
— Adoro esse filme! Inclusive, estou pensando em te dar o mesmo presente de Dia das Mulheres — disse, rindo sem conseguir disfarçar o tesão.
— Eu aceito… — ela respondeu, mantendo a seriedade.
— Sério?!
— Sério. Quero te enrabar no Dia das Mulheres igual no filme.
Assim como o Deadpool, a ideia de usar uma cinta peniana não era novidade para mim. No dia anterior, passei numa sex shop e comprei um modelo novo, junto com um consolo atualizado (os antigos já estavam gastos pelo uso frequente). Preparei tudo com cuidado: lubrificante em abundância, depilação impecável, lençóis limpos. Ficamos de carícias até a meia-noite. Quando o alarme tocou, aproximei meu rosto do dela e sussurrei:
— Feliz Dia da Mulher, amor.
— Obrigada, amor!
— Pronta para seu presente?
— Siiim! Tô ansiosa há dias.
Abri a caixa com a cinta e o consolo. Ela ficou só de calcinha, e eu a ajudei a ajustar o acessório. Ficou perfeito — parecia que aquela cinta sempre lhe pertencera, como uma extensão natural do corpo. Como seria a primeira vez dela, sugeri começarmos de ladinho, posição mais confortável para iniciantes (dica valiosa!). Ela titubeou no encaixe, mas guiei suas mãos até o ângulo certo.
Quando finalmente engatamos, começou devagar, quase hesitante. Mas, aos poucos, a Lary se soltou: as investidas ganharam força, as mãos dela encontraram minha bunda com tapas firmes que deixaram marcas vermelhas na pele. Depois que cansou, invertemos. Ela me chupou com uma familiaridade que já conhecíamos, mas então — surpresa —, enquanto eu fechava os olhos, senti seu dedo deslizando sem aviso pelo meu cu, em sincronia com a boca quente. Foi um combo tão intenso que precisei prender a respiração para não explodir ali mesmo.
Aquilo detonou algo nela. A cada troca de posição, dedadas certeiras e gemidos altos (até os vizinhos devem ter ouvido). Gozamos repetidas vezes, até o corpo pedir trégua. Hoje de manhã, ela já avisou: “Essa noite tem round dois”.
Às mulheres, desejo força para enfrentarmos juntos as lutas que persistem — direitos ameaçados, violências veladas, discursos que tentam calar vozes. Aos homens, deixo um recado: não basta presentear com flores ou mensagens bonitas em 8 de março. O verdadeiro presente é não ser um machista escroto nos outros 364 dias do ano.