E numa dessas voltas ao Brasil nos reencontramos. Combinamos de colocar a conversa em dia e fomos até um shopping. Ao vê-la, a saudade aumentou. Foi uma espécie de amor e dor, algo próximo de querer e não ter, soltar sem querer.
Anny era uma menina quando namorávamos. Agora era uma mulher. Linda, cabelos cacheados longos, castanhos e muito bem cuidados. Um sorriso angelical. Com apenas 1,52 m de altura que eram preenchidos por 49 kg. Uma pequena e deliciosa mulher. Veio num vestido florido e leve, próprio do verão.
Conversamos e rimos por quase toda a tarde. Evitávamos o toque, conhecíamos o perigo dele, mas não conseguíamos pular a atração que nos envolvia. Em nossos olhos se destacava a vontade recíproca de querer muito mais do que aquela falsa ‘simples amizade’. Foi assim que nos levantamos para nos despedir. O abraço de adeus revelou um efeito químico que nos uniu por um tempo além do normal. Resolvi, assim, acompanhá-la até o carro para aproveitar mais alguns segundos ao seu lado. Seria a chance de mais um abraço de despedida. Era o típico encontro que nunca deveria acontecer justamente por conhecermos o final proibido que teria.
No estacionamento, mais uma vez o olhar foi forte. Não caberia ali aquele beijo no rosto que os amigos comuns trocam. Aconteceu, sim, um abraço forte e carinhoso, longo e intenso, que foi seguido pelo encontro de nossos lábios, que desligaram o tempo e que, dificilmente, conseguiria descrever aqui com precisão. Posso apenas dizer que levitei, levitamos enquanto só conseguia respirar seu cheiro inconfundível.
Fui embora com o gosto e o cheiro dela em meu pensamento. Anny voltaria para o Canadá naquela noite e não tinha previsão de volta. Cheguei a casa e tudo parecia preto e branco, sem graça. Resolvi ligar mesmo sem saber o que iria dizer. Ela atendeu e a primeira coisa que disse foi que não deveríamos ter ido além da conversa. Rebati dizendo que passaria na casa dela. Negou, mas era vital que fosse. Cheguei e ela saiu chorando. Alegria e tristeza se misturavam por um encontro inviável, infrutífero, improdutivo. Dali a poucas horas ela partiria e só restariam mais motivos pra saudades.
- Entre, preciso te levar a um lugar.
- Não, melhor não. Tenho que finalizar minhas malas, jantar com meus pais.
- Venha, acredite em mim. É muito importante que venha.
Entrou e segui para o nosso antigo ninho de amor. Um motel antigo próximo a Shopping Plaza Sul. Entramos e nos envolvemos. Palavras não cabiam mais ali. Cheguei tirando sua roupa e sentindo seu perfume. Um cheiro maravilhoso que me trazia tesão do passado, situações maravilhosas. Anny era dona de um corpo muito bonito. Coxas grossas e bunda grande, seios pequenos e bem macios. Conseguia excitá-la com rapidez, sabia os atalhos.
Nua, a coloquei de costas pra mim e passeia cheirá-la na nuca. Mordidas leves e beijos molhados desciam por suas costas. Sua pele arrepiada era a constatação de que queria muito mais. Desci com minha língua até chegar a sua bunda. Peguei minhas pedras de gelo e comecei a fazê-las deslizar do ombro até a bunda. Anny tremia e não era de frio. Gemia baixo e liberava seus desejos sem se mexer. A mim coube secar com a boca os rastros refrescantes de nosso apetrecho gelado até que chegasse ao fim. Arranquei sua calcinha e peguei mais uma pedra de gelo. Deixei na altura do cóccix enquanto derretia e seguia suas gotas. Com minha língua, passei a acariciar seu cuzinho. Ela apertava como se negasse o toque, mas, com o tempo se sentiu mais confortável e passou a aproveitar. Aos poucos, comecei a descer e lamber sua virilha, de um lado, depois do outro, passando levemente por seus lábios.
Aquela provocação fazia cada vez mais com que a boceta de Anny fosse ficando úmida, encharcada. Seus leves gemidos ganharam tom e passaram a ser mais parecidos com uivos de uma loba no cio. Desci o gelo por sua virilha e aquilo parecia dar leves choques em Anny. Queria se mexer, escapar, mas não a deixava. Segurava por suas coxas para que continuasse naquela deliciosa posição. Após deslizar o gelo por sua virilha já voltava passando minha boca quente. Alternava entre o gelo e o calor fazendo com que Anny tivesse um furacão de sensações naquela região tão gostosa.
Não contente, a deitei virada de frente pra mim. Olhei para Anny e notei um olhar em transe, estava estampado em seu rosto o prazer provocado por minha boca, mas senti que ainda aguentaria mais.
Desfiz-me do gelo e coloquei minha cabeça entre suas pernas. Voltei a chupar sua virilha com força, sem me preocupar se deixaria ou não marcas. Anny apenas direcionava minha cabeça, queria aquilo tudo em sua xoxota, mas o controle era meu. Sua boceta era gordinha e mal se via seu grelo. Inchada, foi preciso força na língua para que pudesse acariciá-la. E a cada passada de língua, era uma contração de suas pernas. Foi um prazer imenso encontrar aquele clitóris e poder mexê-lo com minha boca. As reações de minha amada faziam com que impusesse cada vez mais força e pressão.
Aproveitando-me da posição, passei a inserir meus dedos em sua molhadíssima xoxota. Os movimentos rápidos e fortes ajudaram Anny a se contrair e chegar num orgasmo frenético que a fez me empurrar pra longe de sua boceta. Gritava como uma fera revoltada. Estava intocável, ofegante. Sorria com preguiça e aos poucos se recuperava. Restou-me admirá-la e retomar meus carinhos através de uma dengosa massagem nos pés.
Recuperada, Anny tomou a iniciativa em um beijo. O calor de seu corpo era notável mesmo sem o toque e se elevou ao tocar minha pelo. Suados, nossos corpos apenas pareciam se encaixar para que continuássemos o coito com vibração e tesão. Dessa vez, resolvi descer pela frente e enquanto mordia seu pescoço minhas mãos brincavam com seus seios, que logo ficaram bem despertos. As mãos de Anny também passeavam sobre minha pele e apertavam minhas pernas, coxa e bunda como se matassem a saudade.
Com carinho começou a segura meu pau e meu saco, estimulando-os. Nosso beijo era intenso e não precisava ser paralisado para que fôssemos nos ajustando. Assim, Anny pegou meu cacete e encaixou em sua aquecida boceta, sentando vagarosamente. Colocou inteiro, com prazer, e fez-me sentir novamente seu calor. Ela conhecia o caminho e a minha velocidade, o meu jeito e o que me fazia feliz. Esses detalhes fizeram toda a diferença para que conseguíssemos nos movimentar do jeito correto, do jeito que conhecíamos pra chegar ao prazer juntos.
Começou a cavalgar enquanto segurava minha cabeça, o que a deixava com os seios a altura de minha boca. O gingado era sincronizado, o prazer inevitável! Gozamos juntos e mais uma vez estávamos moles e largados, como se tivéssemos disputado uma maratona.
Fomos para a banheira e relaxamos por um longo tempo. Ríamos e nos olhávamos como apaixonados. Os carinhos voltaram e Anny resolveu se dedicar a engolir meu caralho. Tinha jeito, conhecia meu corpo e não tinha frescura. O que mais poderia querer? Engolia e me encarava desafiando-me a resistir. Colocava na garganta e tirava para batê-lo em sua cara. Engolia-o novamente e depois o lambia por inteiro. Eu, definitivamente, não tinha a menor chance de resistir aquilo tudo.
Quando quis, concentrou-se a mamar desesperadamente, com vontade e tara, empunhetava e babava na cabeça do meu pau provocando-me. Mostrava-me com movimentos o quanto queria que gozasse em sua boca, e assim conseguiu, numa ejaculada intensa enchê-la de porra. Lambuzava-se para me mostrar que era capaz de me enlouquecer a qualquer momento. A mim não restava reagir, apenas me recuperar pra dar-lhe o troco e desempatar aquele encontro.
Virei-a de modo que ficasse deitava. Os nossos olhos faziam a leitura dos movimentos e reconheciam com facilidade o que estava por vir. O melhor de estar com alguém que você gosta e conhece é poder sentir prazer como se tudo fosse inédito, como ler de piada que já ouvimos.
Anny adorava ser penetrada de quatro. Era a nossa forma mais selvagem de mostrar carinho e quando encaixei minha rola em sua bocetinha, ela ainda pulsava de tesão. Estava sensível, então me direcionou para seu rabinho. Aquela umidade toa facilitou a entrada e me deixou à vontade para deixar uma breve recordação em seu corpo.
Ajoelhou-se, olhou-me e com os olhos autorizou a penetração mais forte. Estava escorregadia pela água e aquilo me fazia fincar os dedos em sua pele. Sua cintura servia como alça para que puxasse a gata e fizesse meu caralho escorrer inteiro para dentro daquele cu apertado. Delicioso. A resistência da moça me motivava a socar meu cacete todo com força incomum. Ela queria ser forte, mas aquilo me fortalecia. Arisca, me desafiava cada vez mais e foi aí que, com a mão esquerda, grudei em seu rabo de cavalo e comecei a trazê-la aos trancos.
Sentia dor em minhas bolas tamanha a força que fazia para que pudesse me sentir todo em seu arregaçado rabo. Ela gritava e começava a me pedir para gozar. Masturbava-se e sabia que meu prazer era próximo, o que mais uma vez nos fez chegar ao prazer juntos.
Inesquecível a ponto de poder sentir agora o cheiro de sua bocetinha e lembrar daqueles olhos que falavam mais que qualquer outra coisa. Nossa linguagem corporal era tão sincronizada a ponto de nos tirar a fala da despedida. Vestimo-nos, levantamos e saímos sem palavras. Chegue a casa dela por um caminho mudo. Ao descer, ela me deu um papel , um pequeno envelope e saiu sem olhar pra trás.
Isso aconteceu há 14 anos e nunca abri o envelope. Já pensei, sonhei e imaginei o que pode lá estar escrito, mas, incrivelmente, homem que sou e nunca tive coragem de abri-lo.
E nunca mais nos falamos...
Nossa que lindo e excitante conto, o melhor na minha opinião!