Empurrei Caio. - Tá maluco cara? Que doideira é essa? - Me desculpe Luan. Foi mal. Ficamos em silêncio por uns segundos. Ele logo perguntou: - Mas por que você demorou pra me empurrar? Antes de me empurrar você correspondeu ao beijo! - Cara tu é maluco! Não credito nisso. - Desculpa Luan – disse ele com a mão na cabeça e com os olhos arregalados de assustado com medo do que eu poderia fazer dali em diante – Me desculpa cara – ele abaixou a cabeça envergonhado. Fiquei olhando para ele por alguns segundos e pensando no que estava acontecendo. Ele estava ali na minha frente. Cabisbaixo, envergonhado. Ele, tão lindo! Lindo? - Pode me xingar, eu deixo. Pode parar de falar comigo, pode me enfiar a porrada se quiser, eu deixo – disse ele ainda cabisbaixo – Pode fazer o que quiser comigo. - Posso? – perguntei levantando sua cabeça pelo queixo e o olhando nos olhos bem sério. Quando ele viu minha expressão ficou mais assustado ainda. Ele fez que “sim” com a cabeça e pela fisionomia estava esperando uma porrada no meio da cara. - Seu filho da puta - disse eu com raiva, mas com muito tesão. Disse eu saindo da piscina e subindo até sem jeito pro quarto cheguei fui me secando e deitando sem me dar conta do que tinha acontecido, me virei pro lado perturbado me veio na mente o beijo quando penso até hoje me sobe um arrepio na coluna, no momento não sei o que me deu, eu fiquei excitado com aquilo? Como? Porque? O Caio? Caralho, foi uma noite em claro. No domingo bem cedo acordei antes que todos peguei o carro e fui embora, fiz questão de deixar o celular com a Amanda pra ninguém me ligar, chegando em casa tomei um banho e fui deitar pois estava exausto, após o banho deitei e peguei no sono, acordei peguei meu PC olhando o Facebook quando ouço o telefone de casa tocar minha mãe atende e diz Sim ele está aqui no quarto, em pouco tempo ela abre a porta e diz; - É o Caio quer falar com você! - Diz que estou dormindo e não consegui me acordar, fala que estou de ressaca. Não queria falar com ele não queria encarar isso de frente não agora, eu ainda nem sabia oque pensar direito. Os dias se passaram em algumas semanas minha mente sempre teimava em lembrar do acontecido nunca havia sentido o que senti, não dava pra acreditar que o garanhão da cidade o cara que deixava garotas loucas estava afim de mim, na minha cabeça eram um turbilhão de perguntas tantos questionamentos e o pior era o medo de sentir algo porque eu amava Amanda não queria isso pra mim. Sei que deveria chegar nele e perguntar saber porque? eu estava sem jeito pois havia rejeitado varias ligações e tentativas dele se aproximar e tentar algo. Em uma noite e eu estava no mirante (um lugar onde se tem uma vista de toda a cidade) e ouço o ronco de uma moto semelhante a de Caio, era ele, estava encostado na porta do carro de bermuda branca, camisa verde tipo neon e sapa tênis, ele parou a moto ao lado do carro deixou seu capacete e se aproximou eu nem se quer olhei pro lado estava perplexo com a vista. - Sabia que te encontraria aqui. Disse ele com uma voz tremula e insegura. - Eu precisava pensar longe de tudo e todos saka’. - Então estou atrapalhando? Ele perguntou passando a mão no cabelo e saindo sem resposta, somente o puxei e beijei sua boca, ouvindo o despertador do celular... Como? Caralho era um sonho mesmo, eu estava suando com o coração parecendo que tinha disputado uma maratona. - Porra. Resmunguei sem voz e sem folego com isso foi mais algumas semanas pensando no Caio e agora no sonho também. Finalmente chega outubro mês das minhas férias agora tinha mais tempo para Amanda e resolveria o que me atormentava com o Caio. Era segunda-feira e meu celular chama era meu irmão. - Brother ta belê? - Sim. - É que tu sumiu da galera, não está falando com o Caio e ele disse que brigaram. - Igor é o trampo a faculdade nada demais ou tudo demais. - Tranquilo então, falou te amo! - Também te amo seu porra. Nem havia desligado o celular Amanda chega no meu quarto me chamando pra sair e comer algo. Tomei um banho e fomos a pé mesmo, estávamos em uma lanchonete no centro quando vejo Caio em sua moto, pensei agora fudeu, olhei para Amanda gelei na hora, ele para a moto do nosso lado e cumprimenta ela. - Boa Noite Princesa. _ Boa Caio, e ai está com fome? - Sim, mas... O seu telefone toca era Lucas um amigo nosso, acho que estava o chamando pra sair, mesmo assim Amanda me olha e depois volta a Caio. - Perai ainda não voltaram a conversar? O que foi? - Pergunta pro seu namoradinho! Ele disse seco colocou o capacete e sumiu em sua moto. Amanda deixa seu lanche de lado e diz. - Só vamos comer depois que me explicar oque está acontecendo? - Amor não se preocupe é coisa nossa esquece. - Luan vocês nunca brigaram antes, ninguém está entendendo nada, você precisa falar com ele, se não for eu vou saber oque está acontecendo. - Não, Amanda me promete que não vai entrar nessa historia? - Prometo, mas se você não resolver resolvo eu. Pronto noite de boa com a namorada por agua abaixo, no sábado havia futebol todos estavam reunidos mas Caio não apareceu, realmente percebemos a falta dele, sem piadas, sem zuação, sem brincadeiras somente o futebol e depois no vestiário da mesma forma. 10 de outubro meu aniversário Amanda chega bem cedinho em minha casa dizendo que iriamos passar o dia juntos, fomos pra Goiânia andamos , comemos, pegamos um cinema e fizemos algumas compras, já a tarde voltamos pra casa já era a noite minha casa toda escura achei estranho pensei em minha mãe está dormindo, entramos normalmente e... SURPRESAAAAAA!!! Caramba estavam todos lá minha mãe, irmão, a galera do condomínio, amigos da faculdade, do futebol, familiares até a Jéssica olhei procurando e disfarçando procurando Caio mas sem sucesso, comprimente todos cortei o bolo em meio a farra minha mãe estava aproveitando mais que eu, meu celular chama era Caio, saio despercebido para atender. - Alô.
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