- Não valeu, meus pais pediram para te convidar pra jantar conosco essa noite!
- Huum tudo bem vou trocar de roupa e estou indo, me espera?
- Sim claro vai lá. Sai da piscina sequei somente meu cabelo tirei a sunga coloquei um short e uma camisa.
- Vamos? Na casa deles sentamos na mesa o local era humilde mas eu nunca importei e sempre gostei muito de todos eles, falamos de antigamente, demos várias risadas, eu não me lembrava mas eles e Allan tinham várias histórias de quando éramos pequenos, num certo momento sinto a mão dele em minha perna como uma confirmação, fiquei excitado com a situação mas relevei. Após o jantar sentamos más seu pai e bebemos uma "pinga de engenho" ela é muito forte como tequila, foram poucas doses eu estava ruim, Allan tocava violão nos cantamos, ou melhor improvisamos, rimos muito. Já tarde da noite ficamos eu e Allan, logo disse que iria pra casa, quando levantei cai na cadeira de novo estava muito ruim.
- Opa! Segura peão.
- Vai se fuder e me ajuda! Me apoiei nele, chegando na casa subimos e pedi pra me deixar na cama e puxasse a porta;
- Cara você precisa de um banho, fica aqui, me espera! Ele desceu a escada e eu já estava pegando no sono quando ele retorna com algo espumoso no copo.
- Bebe!
- Que porra é essa?
- Não é porra, é somente gelo, açúcar e limão, bebe caralho vai melhorar. Desconfiado bebi foi como um tapa me recuperei rapidamente já conseguia me equilibrar.
- E ai? Ta melhor!
- Não.
- Beleza vai tomar um banho. Me levantei ainda com ajuda ele me deixou no banheiro tirei a roupa com dificuldade e tomei um puta banho gelado, ele me esperou meio constrangido me ajudou a vestir roupa cai na cama e apaguei. No dia seguinte acordei cedo fui na cozinha procurar algo pra comer, sorte minha estava lotada, após o café dei uma ajeitada na cozinha e peguei uma vassoura e fui varrer as folhas do gramado, quando o Sr. Sérgio chega.
- Ta querendo tomar meu serviço?
- Não, Não.
- Bom dia senhorzinho.
- Bom dia Sérgio, estava aqui pegando as folhas, me distrair um pouco.
- Eu sei bem oque te faz relaxar, vou preparar a lancha pro senhorzinho dar umas voltas.
- Obrigado! Saiu indo em direção ao guarda barcos, e Allan chega por trás e me assusta.
- JÁ ESTÁ ACORDADO?
- Filho da mãe quer me matar?
- kkkkk' Não está satisfeito com o serviço do meu pai? Disse ele olhando pra vassoura.
- Ah' Não, estava me distraindo.
- ALLAN ME AJUDA AQUI. Eu e Allan corremos em direção a ele pra auxilia-lo, colocamos a lancha na água e dona Rosa chama Sérgio, eles iriam na cidade.
- Allan me acompanha?
- Não, Não, eu tenho medo de água e você sabe.
-Ta sei, vou pegar umas coisas e te espero.
- Já disse não vou.
Entrei em casa peguei umas frutas, doces e claro bebidas coloquei na lancha e lá estava ele emburrado vindo no porto.
- Cala a boca não diz nada.
- Haha' Sobe ai. Seguimos caminho por alguns locais onde eu conhecia e ele que praticamente conhecia logicamente por morar lá, ancorei a lancha em um lugar bem afastada ótimo para se mergulhar, tirei minha camisa e short e pulei na água ele estava bebendo e logo veio atrás, ficamos um bom tempo ali acho que passaram-se horas retornei a barco peguei uma bebida e fiquei olhando ele.
- Pra quem tinha medo de água você engana bem.
- Não gosto mas aqui ha como não mergulhar, e qualquer coisa você está aqui, pra me ajudar.
- Ou afogar.
Com algumas gargalhadas ele sobe, cabelo no olho corpo bronzeado pernas grossas, ele passou bem do meu lado pegou minha bebida deu um gole e me olhando foi se aproximando e me deu um beijo, nossos corpos se atracavam em meio a nossa força, deitamos no sofá ele coloca a sua mão dentro de minha cueca e começa a beijar minha barriga, nesse momento pensei em Luan, me afastei ele assustado olhou para o lado pois achou que tinha visto alguém.
- O que houve? Eu estava pálido não o responde, ele somente me fazia perguntas;
- Aconteceu alguma coisa? Sou eu? Te fiz algo que não gostou?
- Não Allan, só te beijei porque estava bêbado.
- Ontem você estava bêbado agora não, fala o que foi?
- Já disse cara, pô não enche. Peguei a direção e fomos embora com a cara fechada com o Allan não queria que ele percebe-se que eu tinha gostado do beijo, mas tinha Luan que eu gosto acima de tudo e de todos, decidi não dar chance. Chegamos à chácara fui sem dizer nada pra casa, e nem percebe que ele guardou a lancha organizou tudo depois foi embora. Pensei nem indo pro "mato" consigo esfriar a cabeça tenho dom pra problemas.
--Luan--
A Chácara é claro! Lembrei da chácara mas já era noite, mesmo assim peguei o carro e sai, entre uns 20 minutos estava em frente a porteira interfonei na casa dos caseiros e uma voz rouca e sonolenta me atende, depois de me identificar vejo longe um farol de moto, entrei no carro e vejo um rapaz corpo normal estava de boné tinha uma boa aparência, era noite não vi detalhes da fisionomia, entrei cumprimentei ele disse boa noite e segui. Era 00:45 cheguei na sede da chácara e tinha somente uma luz acesa cruzei os dedos e torci para Caio estar lá dentro, ao entrar ele estava na cozinha com um copo de leite ao me ver ficou sem reação com uma cara de espanto e ao mesmo tempo feliz, eu estava tremendo de raiva por ver que ele não estava importando com sua família.
- Luan!? Se aproximou me beijando e logo pausou me questionando.
- Que foi?
- Caio Pega suas coisas e vamos embora.
- Oque?
- Caio sem essa de Birra agora, VAMOS EMBORA, sua mãe está louca por sua causa. E você aqui tranquilo.
- Eu não vou cara sem essa.
- Ou você vai comigo ou ligo pro seus pais aqui mesmo que porra kra. Dei um grito como nunca havia falado com ele que somente abaixou a cabeça e estressado saiu pela sala entrou no carro, desliguei as luzes fechei tudo e partimos pra cidade, todo o caminho ele emburrado e eu calado deixando meu orgulho gritar dentro de mim. Chegamos na casa dele como já era tarde demoraram para nos deixar entrar eu fiquei na porta e a Dona Marta chega e o abraça forte seu pai não desceu as escadas Jéssica só resmungou;
- Eu disse que ele voltaria. Com um agradecimento fui embora sem trocar palavras com ele, achei melhor deixa-lo resolver com sua família, chegando na minha casa não dormi estava pensando como estava o clima na casa.
--Caio--
Depois que Luan me deixou em casa percebi que minha mãe estava apavorada, me abraçava, brigava elogiava e eu olhando pro meu pai que me encarava no topo das escadas, Jéssica quebrou o gelo e me chamou pra cozinha, depois de falar onde eu passei estes dias fui pro meu quarto e tentei dormir.
Na manhã seguinte acordei tomei um banho e desci pra tomar café, estavam todos a mesa, em meias conversas meu pai pede nossa atenção;
- Bem que tenho uma novidade, só resta saber se vão gostar, Consegui o Intercâmbio que sempre quiseram.
- oque? Perguntei assustado!
- Sério Papai? Jéssica toda entusiasmada.
- Que historia é essa que não me falou? Minha mãe perplexa com o anuncio brigou com ele pois não tinha informado a ela.
- Não tem briga a Viagem está marcada pra daqui há 20 dias, é só o tempo de se organizarem, oque me diz Caio?
- Ótima ideia mas quanto tempo vamos ficar fora, e é pra onde mesmo?
- Você sabe 1 ano, e vai ser em...
- Londres? Jéssica o interrompeu já respondendo, eu fiquei em estado de choque feliz e triste tinha o Luan, e eu não queria o deixar aqui, por todo esse tempo.
- Bem tenho que ir pro trabalho, amanhã vocês 2 me falem suas respostas.
Sai da mesa meio em transe, fui pro meu quarto sentei na cama e fiquei pensando no que fazer da minha vida. Peguei o celular liguei pro Luan.
- Oi!
- E ai está bem, ou fugindo novamente?
- Não seu viado, to ligando pra saber como está!
- Caio Barreto, me ligando pra saber como estou fala aê oque está acontecendo?
Eu estava no telefone com o Luan quando minha mãe me chama la de baixo,foi um grito muito estranho assustei e me despedi rapidamente de Luan.
- Espera ai jájá te ligo.
- Ok.
Quando chego na escada vejo ela na porta da sala com umas malas pedindo ajuda, mas de quem era? Descendo a escada próximo ao portão vejo Allan comas mãos nos bolsos meio tímido. Allan?
continua logo!!!! esse da foto é vc? mais que lindo! bjss