Karen, minha melhor amiga, sorriu de volta e abriu espaço para que eu saísse do bar e fosse para a pista de dança. Ela sabia, no fundo ela realmente entendia, o que era precisar fazer e ser qualquer coisa que não fosse você, que não fosse seu maldito dia e seu maldito namorado canalha. Dane-se, sussurrei para meu mais novo copo de tequila, virando-o de uma vez. Meu nome é Gabriela, para quem não me conhece, e tenho 30 anos, 1,68 m, 55 kg, sou branca com os olhos castanhos claros, cabelos loiros, seios bem grandes, um bumbum empinado e gostoso e adoro sexo. Adoro ainda mais ter tempo pra mim, poder exercitar minha introspecção, mesmo numa balada.
A música estava alta, os corpos estavam quentes, encostando uns nos outros, mas eu não me importava. A batida era sensual, eletrônica e ritmada e tudo o que eu queria era deixar me perder, e assim o fiz. Não sei ao certo quanto tempo dancei, nem se estava dançando tão bem quanto pensava. Mas ali, entre aquele emaranhado de corpos, eu o vi pela primeira vez. E ele também estava me olhando, parado num canto um pouco mais escuro. Os olhos fortes, penetrantes e negros… E um meio sorriso, capaz de levar qualquer mulher a um orgasmo, pois era um sorriso que convidava qualquer imaginação às melhores fantasias. Fechei os olhos e mordi o canto dos lábios, sem parar de dançar. Sem na verdade, não conseguir pensar em nada além dele me olhando e me comendo com os olhos. Há quanto tempo não faço isso? Pensei, há quanto tempo não flerto com alguém descaradamente? Séculos. A ideia é deprimente. Vamos lá, senhorita Gabriela, vamos voltar à ativa?
Continuei dançando e ele parado, olhando diretamente pra mim… Com aquele meio sorriso presente, me deixando excitada com a ideia de me aproximar e olhá-lo de perto. Pensando no meu último e fiel copo de tequila, me aproximei: “Qual é o problema?” Perguntei, sem conseguir conter meu próprio sorriso, “Está com medo de dançar? Eu não mordo”. “Meu medo não é que você morda, moça”, ele respondeu, olhando diretamente pra minha boca, mas sem se aproximar. Sua voz era rouca e imaginei como seria tê-lo gemendo aos meus ouvidos… “Aliás”, ele continuou, “seria uma pena se você não mordesse. A visão é privilegiada daqui e eu gosto do que vejo”, ao terminar a frase ele dirigiu os olhos descaradamente para meus seios, que estavam expostos num belo e generoso decote. Eu estava morrendo de tesão por aquele estranho.
“E o que você vê?”, perguntei, chegando um pouco mais perto, nossos corpos praticamente quase colados, a música agora mais alta. “Eu vejo”, ele começou, segurando devagar meu rosto e colando a boca aos meus ouvidos, “Eu vejo um milhão de coisas, mas também não vejo nada. Só posso dizer que gosto e que adoraria descobrir mais… muito mais”, cada palavra foi sussurrada calmamente, despertando em mim o desejo que há muito tempo eu não sentia por alguém. Ainda não sei dizer como exatamente fizemos isso, mas suas palavras, sua respiração, seu maldito sorriso… Quando dei por mim, sua boca já estava na minha, quente e firme. Oh droga! E pra mim não existia mais ninguém naquela boate lotada.
Não houveram apresentações, nem cantadas sem graça na escuridão… Apenas aquela maldita respiração no meu pescoço e um corpo que se movia perfeitamente junto ao meu. Suas mãos deslizaram suavemente pelo meu quadril, enquanto sua boca tomava a minha por inteiro. Oh céus! Pensei, eu quero mais. Quero esse corpo tocando meu corpo, quero prová-lo, quero que essa noite termine diferente de tudo o que eu já fiz. Suas palavras chegaram sussurradas à minha pele, arrepiando cada centímetro. “Venha comigo”, ele disse, seu sorriso perturbador sob as luzes quentes… “Eu consegui sentir você muito antes de tocá-la”, me concentrei em seus lábios, no modo em que ele pronunciava cada palavra… Esparramando-as deliciosamente, quase como se fosse outra língua, outro idioma sexy demais para ser pronunciado por qualquer outra pessoa.
Antes que eu pudesse pensar na ideia de dizer não, antes que eu pudesse pensar onde Karen se encontrava ou se poderíamos ser pegos, já estávamos num corredor incrivelmente ainda mais escuro, onde a música surgia abafada. Ele não parava e nem hesitava em me tocar, e aquilo era maravilhoso. Ele pressionou bruscamente meu corpo contra a parede fria, fazendo com que minha pele ficasse mais sensível com o contraste de calor. Eu não conseguia falar, não conseguia expressar o que estava sentindo. Algo em mim despertou por aquele corpo… Algo inexplicável, algo que me dava medo.
Ele não era delicado, não era do tipo que falava ou perguntava onde podia tocar ou fazia tentativas de mão boba… Naqueles minutos em que tocou meu corpo ele foi possessivo e autoritário, mas eu não me sentia vulgar. Aliás, pelo contrário. Naquele momento, num corredor escuro de uma boate, eu me senti desejada. Porque às vezes tudo o que uma mulher precisa é disso: desejo. Estremeci sob seus lábios e, quase como se ele soubesse da sensação que me acometia de repente, passou a mão por baixo da minha saia curta deixando que qualquer pensamento racional se esvaísse por completo. Quero senti-lo, eu pensei, deixando que ele entrasse com dois dedos em mim. Droga… Eu quero muito sentir cada parte dele.
“Você é gostosa”, ele disse, mantendo uma mão na minha nuca e a outra no meio das minhas pernas, enquanto eu lambia seu pescoço e sentia seu peitoral me pressionando contra a parede. “Droga, você é realmente muito gostosa, garota”. Seus dedos continuavam entrando e saindo, deixando que fosse impossível pra eu dizer uma única palavra, porém eu respondi do jeito que sabia que ele entenderia, passando as mãos por debaixo da sua blusa branca eu o arranhei enquanto ele me fodia com os dedos e… Foi perfeito.
Minhas unhas levemente foram massageando seu tórax e descendo até sua cintura. Essa é a palavra exata para descrever esse total momento: perfeito. Seus dedos cada vez mais quentes me instigavam. Afrouxei seu cinto e o som do zíper se abrindo o fez respirar mais rápido. E eu também estava ofegante. Senti seu membro rijo, pulsátil e grosso. E, ao ouvi-lo dizer um palavrão sussurrado e entrecortado, eu soube que ele concordava.
Ele poderia me tomar naquele momento se quisesse, porém eu sabia que ele estava esperando uma resposta minha, um consentimento ou um sinal de que sim, ele poderia fazer o que bem quisesse, pois minha vontade era igual à dele… Na mesma medida louca e irracional. Mas eu não disse nada. Não conseguia. Estava com medo de dizer algo e o fogo se esvair, com medo da verdadeira Gabriela vir à tona, com suas regras e pesos emocionais e, misericórdia, eu era a última pessoa da qual precisava naquele momento.
Ele rodeou meu grelinho e alternou entre a penetração de seus dedos, segurando minha cintura com a outra mão, sorrindo sensualmente quando eu gemi alto. Na mesma intensidade, eu retribuía preenchendo minhas mãos com seu caralho gostoso. Eu não estava com vergonha, na verdade eu não estava conseguindo pensar muito bem, deixei minha cabeça encostar contra a parede e fechei os olhos. “Vamos garota”, ele grunhiu, “Me deixe ver você gozar… Deixe-me lembrar de você assim, exatamente assim, pela manhã”, sem aguentar mais, eu me rendi.
Aumentei meus movimentos digitais, querendo também senti-lo gozar. Deixando que a sensação do orgasmo proibido à beira de uma parede e de um corpo quente me preenchesse e fizesse formigar de prazer todo o meu corpo. Ele não parou. Nem eu abrandei o ritmo de minhas mãos. Eu me sentia desejada e realizada... Eu me sentia viva pra cacete. Ele estava esperando alguma reação minha, ainda colado ao meu corpo ele permanecia calado e sério, olhando fixamente para meu rosto. Queríamos nosso gozo mútuo.
Mordendo o lábio, ajeitei-me sobre seus dedos sob a saia e mandei Gabriela Cerri para o fundo do baú. Explodimos num orgasmo forte e intenso. Ofegantes e suados, regozijando-nos de um prazer maior que o nosso cérebro. Ele retirou sua mão do meu sexo despudorado e puxei, beijando sua palma e chupando seus dedos com meu cheiro de mulher no cio. Recolhi seu gozo com minha mão em concha, levando até minha boca sem tirar meus olhos dos seus. Bebi o que pude daquela porra quente e viscosa, deixando propositalmente uma gotinha nos lábios.
Nossos lábios então se tocaram novamente quentes e molhados. Misturamos nossa intimidade de orgasmos num duelo de línguas. Saboreamos o que de melhor tínhamos um do outro naquele corredor escuro. “Vamos”, eu disse, lambendo seu queixo e sua barba por fazer. “Vou mostrar a você o quanto é bom quando eu mordo”.
Piscando e tomando a dianteira, deixei meu estranho com dedos mágicos me seguir… Para onde? Qualquer lugar. Naquele momento o que eu precisava era tê-lo por dentro, por perto e em todo o lugar do meu corpo.
Bjs da Gabi
Conto muito bom e as foto maravilhosa
Que perfeição de conto, meu zeus do olimpo
EXELENTE CONTO! ADOREI! VOTADO! VOCÊ É UMA GATA MUITO GOSTOSA! ADORARIA DAR UM BANHO DE LINGUA NOS SEUS SEIOS, COMER SUA BUCETA E SEU CÚ, FAZER UMA ESPANHOLA BEM GOSTOSA NOS SEUS SEIOS E FAZER UM BOQUETE BEM GOSTOSO NA SUA BUCETA ATÉ VOCÊ NÃO AGUENTAR DE TANTO TESÃO E GOZAR NA MINHA BOCA. BEIJOS.
delicia de conto
Humm que tesão seu conto...vc sempre muito criativa... Queremos mais... Amei as fotos... Votado
Delicia de conto, e as fotos então, maravilhosas.
Muito bom E as fotos são deliciosas
votadoooooooooooooooooo AMIGA LINDA VOTO 49 OK BJOPS LAUREEN Ele rodeou meu grelinho e alternou entre a penetração de seus dedos, segurando minha cintura com a outra mão, sorrindo sensualmente quando eu gemi alto. Na mesma intensidade, eu retribuía preenchendo minhas mãos com seu caralho gostoso. Eu não estava com vergonha, na verdade eu não estava conseguindo pensar muito bem, deixei minha cabeça encostar contra a parede e fechei os olhos. “Vamos garota”, ele grunhiu, “Me deixe ver você gozar…
Puuuutz... como dorme depois de ler um conto desse? Meu sonho sempre foi esse.
Vc é bem gostosa votado
Delicia muito excitando e gostosa
Muito bom mesmo gata.. Parabéns. .
Adoro seus contos gatinha! bjos
Primeiramente, parabéns pelo conto. você tem contato ou skype ? Gostaria de conversar melhor .bjo
Muito bom seu conto
Legal demais... Tequila dá até amnesia...
QUE DELÍCIA
colossal
Conto espetacular ! Gostei imensidão. Você escreve muito bem, sabe colocar sentimentos e vontades em doses certas. Erotismo puro. Deve ser uma mullher muito especial. Votei e quero mais...
Conto fabuloso. E tu és um borrachinho delicioso. Muito gata mesmo
Menina q conto magistral! vc escreveu de um jeito q pareceu q eu estava vendo tudo de perto! Parabéns e não deixe essa Gabi morrer!
seus contos são sempre muito bons...mas vc é uma GATA!!!!! votei mais por suas fotos...bjs