- Rapaz, o mundo é realmente pequeno. Eu não entendo muito da profissão de vocês. Se eu soubesse que vocês trabalhavam na mesma coisa eu teria indicado você há muito tempo. A Sabrina teceu muitos elogios a você hoje. – Pedro falava em um tom animado e amigável.
- Sim, ela é ótima e é muito bom que tenha buscado aprender fora da universidade. E eu fico feliz por ajudar. E você? O que anda fazendo?
Pedro então descreveu um pouco de sua trajetória durante e após a pós-graduação. Estava trabalhando em uma empresa do ramo petrolífero em uma cidade não muito distante da nossa. Saía de madrugada de casa, chegava lá pela manhã e retornava ao fim da tarde, porém, trabalhava apenas quatro dias na semana e ganhava muito bem. Fiquei feliz e demonstrei isso a ele. Conversamos sobre algumas trivialidades, nos despedimos e desligamos. Confesso que foi bem estranho falar com ele como se fossemos dois amigos de longa data que se reencontraram.
Seguiram-se as semanas e, uma vez por semana, religiosamente, Sabrina comparecia às nossas supervisões. Pedro às vezes ia busca-la e fazia questão de subir até meu andar para busca-la na porta, o que sempre nos permitia um aceno ou um aperto de mãos. Era suficiente para eu fechar a porta louco que ela fosse e ele ficasse. Pedro havia se tornado uma versão amadurecida e mais máscula do moleque com quem eu havia gozado tantas vezes: 26 anos, 1.70, os cabelos castanhos ondulados e curtos agora tinham um corte mais estiloso, a pele branca continuava levemente bronzeada pelas peladas que jogava na praia todo fim de semana – o que eu via no facebook - os olhos castanhos sempre lindos e o sorriso simpático continuava presente, mas agora emoldurado por uma barba de fios grossos e curtos. Tudo isso formava uma bela paisagem junto aos ombros retos e firmes, os braços levemente torneados, o peitoral discretamente saliente na camisa polo, às coxas e a bunda grandes e musculosas marcadas na calça e ao volume maravilhoso daquele pau que eu conhecia bem marcando no jeans.
Após muitas semanas de supervisão, eu aguardava Sabrina para mais uma. Ela não era uma profissional genial, mas se esforçava e não costumava faltar aos nossos encontros. Nesse dia, porém, faltando apenas 10 minutos para nosso encontro, recebo uma mensagem dela no whatsapp avisando que não iria, pois estava passando mal. Compreendi, desejei melhoras e, como eu precisaria ficar por ali para continuar meu trabalho pela tarde, resolvi dar uma limpeza no local. Como na minha área é comum trabalharmos em diversos locais com pequenas cargas horárias, meu escritório era uma de minhas ocupações. Consistia em uma pequena sala projetada como uma sala de estar: poltronas, uma mesa com cadeiras, estantes com livros, etc. Como eu estava sozinho, tirei a camisa e o tênis para não suar, fiquei apenas de jeans e comecei a limpeza.
Em uma hora, o espaço estava limpo e eu mal sentei para descansar quando minha campainha toca. Vi pelo olho mágico que era Pedro. Estranhei, mas abri a porta apenas um pouco e pus o rosto pra fora.
- Bom dia, Vic. Vim buscar a Sabrina. – Disse Pedro, em um tom menos animado do que o habitual.
- Pedro, ela não veio hoje! Me mandou mensagem pouco antes do horário combinado dizendo que não estava se sentindo bem.
Pedro fez uma cara séria, fechou os olhos, respirou fundo e abriu-os novamente:
- Eu preciso conversar. Você pode me ouvir um pouco? Me deixa entrar.
- Tá bom, Pedro. Aguarda só um momento para eu me vestir, eu estava limpando o consultório e acabei tiran-
- Não tem nada aí que eu já não tenha visto. – Disse com um sorriso maroto que destoava visivelmente do semblante triste.
Eu sorri, mas não respondi. Apenas abri a porta revelando o resto do meu corpo e fiz sinal para que ele entrasse. Ele entrou e passou por mim, não sem antes me checar discretamente de baixo para cima e esboçar um sorriso.
- Senta aí. Não vou nem me preocupar em terminar de me vestir então. Só me fala o que tá rolando. – Disse isso sentando-me em uma poltrona individual.
- Obrigado por me receber. – Falou sentando em um sofá de dois lugares à minha frente. – Cara, você tem convivido muito com a Sabrina e sei que é muito fácil sentir confiança em você então... Ela tem falado algo sobre nossa relação?
- Não. Ela é bem reservada quanto a isso.
- Que merda, Vic. Nós temos brigado muito por conta dos preparativos do... – Relutou por um segundo e me olhou nos olhos. – Você sabe que iremos casar no fim do ano, né?
- Eu não sabia! E agora eu nem sei se te parabenizo. Não entendo qual é o problema entre vocês.
Receber essa notícia não foi triste. Eu nunca tinha tido a pretensão de ter um relacionamento com Pedro. Sempre soube que ele considera-se hetero e eu não tinha a menor intenção de fazê-lo mudar de ideia. Mas era um pouco decepcionante saber que agora era mais improvável ainda que rolasse uma nova aventura. Que ingenuidade a minha!
- Eu também não sei. Eu a amo, sei que é recíproco, mas esse stress tem nos minado! Estamos impacientes, sem romantismo, focados só em resolver os preparativos e... – falou essa parte mais baixo, como se tomasse consciência tarde demais de que talvez não devia falar disso comigo - totalmente sem sexo.
- Pedro! Relaxa! Vocês vão casar. Vai ser maravilhoso. Isso é uma fase. Senta com ela, conversa e tanta não deixar o stress tomar conta. Aproveitem o momento para fazerem coisas sozinhos quando não estiverem bem pra se ver. Como uma grande despedida de solteiro antes do casamento. Do que você vai sentir falta quando casar? Aproveite essas coisas em vez de criar mais stress.
- Sabe do que eu sinto falta? De relaxar. De não ter preocupações com trabalho e relacionamento. De viver como se tudo fosse brincadeira. Que saudade do ensino médio.
- Ah, Pedro... Não dava pra sentir saudade de algo mais fácil? Mas eu te entendo. Também tenho saudade do ensino médio e de viver como se tudo fosse brincadeira.
Alguns segundos de silêncio pairaram. Era óbvio que a referência ao ensino médio suscitou a ambos a mesma memória. Pedro quebrou o silêncio primeiro.
- Eu sinto falta mesmo é das nossas brincadeiras. Se bem que eu levava bem a sério. – Disse antes de rir alto.
- Era brincadeira de gente grande, viu? Mas era bom mesmo. Eu nunca esqueço.
- Eu também sempre lembro. Mas evito lembrar em público para não ter um constrangimento. – Riu novamente.
- É, vamos combinar que se algo acontece aí, fica difícil de disfarçar. - Juntei-me a ele na risada.
- Ah, para de história! Se eu me lembro bem, a primeira brincadeira começou com você provando que carregava uma pica maior que a minha. – Lembrou Pedro.
- Mas o tempo passa, né? Vai que muda.
- Não mudou quase nada. Só está com mais quilômetros rodados e mais esperto.
- O mesmo aqui.
Pedro olhou-me nos olhos em silêncio por uma eternidade de alguns segundos e disparou:
- Posso ver?
Em uma fração de segundo meu coração saltou e veio à boca e meu pau endureceu feito pedra. Disfarcei o nervosismo e aproveitei o momento.
- Eu já te neguei ele alguma vez? – Respondi sorrindo. – Sinta-se em casa. É só pegar.
Pedro, levantou-se, veio até mim, apoiou-se em meus joelhos e ajoelhou entre minhas pernas, com seus joelhos no chão. Olhava nos meus olhos enquanto abria minha calça. Acariciou o volume do meu pau por cima da cueca, aproximou o rosto devagar e começou a cheirar, lamber e apertar. Parecia deliciar-se com meu pau sem mesmo encostar nele diretamente. A sensação daqueles lábios passando no meu pau por cima do pano, mordiscando e arrastando nele os fios da barba... Era indescritível. Peguei-o pela nuca e esfreguei o rosto dele contra o meu pau até que ele começou a puxar minha cueca pra baixo, revelando meu pau aos poucos. Primeiro a cabeça inchada e pulsante a qual ele já abocanhou antes mesmo de revelar o resto. Eu sentia a cabeça do meu pau sendo sugada para dentro daquela boca, passando pelos lábios macios e sendo acariciada pela língua quente que passeava por toda a extensão da cabeça. Continuou sugando e, à medida que descobria minha rôla dura, colocava sua extensão na boca vagarosamente, preocupando-se em sentir todo meu gosto e me deixar bem babado para deslizar a boca mais fácil. Chupou assim até chegar na base do meu pau que, com dificuldade e engasgando, alcançou. Ser envolvido pela boca quente e molhada daquele macho era incrível demais. Pedro começou então a mamar meu pau com voracidade, como se estivesse faminto pela minha pica: chupava, sugava e esfregava o rosto ruidosamente. Resolvi ajuda-lo: segurei seu cabelo e comecei a puxá-lo em direção à base do meu pau enquanto também projetava meu quadril para frente, fodendo sua boca cada vez mais rápido. Pedro gemia alto e abafado, de boca cheia. Eu já estava com um puta tesão quando ele agarrou meu pau, posicionou-o pra cima e começou a escorregar a boca para baixo até chegar ao meu saco. Olhou nos meus olhos antes de começar e vi seu rosto, com cara de safado e com meu pau na cara. Pedro passou então a lamber bem, esfregar meu saco em sua barba e deixar a saliva molhar para, em seguida, colocar minhas bolas na boca e brincar com a língua. Que boca magnífica. Estava me fazendo delirar já!
Pedro então para, levanta e começa a despir-se para mim. Tira os tênis e meias, puxa a camisa de baixo para cima revelando aos poucos todo aquele corpo incrível: primeiro sua cintura e sua barriga, duras e firmes com os pelos, ainda finos, que vinham de dentro da calça no caminho até o umbigo e depois continuavam subindo até o peito, onde se alastravam, cobrindo todo o peitoral numa pelugem castanha clara fina. Abriu a calça e desvelou uma boxer preta, curta, com o volume de seu pau duro feito pedra e, mais abaixo, as coxas perfeitas, bem grossas e torneadas e cobertas por aqueles pelos que eu adorava. Pedro virou-se de costas, aproximou-se com a bunda quase na minha cara e falou:
- Tira pra mim?
Não hesitei: puxei sua cueca para baixo e apreciei por alguns segundos a visão daquela bunda grande, com alguns pelos finos, redonda e dura moldada pelos muitos anos de futsal. Puxei-o pela cintura para o meu colo, encaixei meu pau na sua bunda e pressionei-a contra minha virilha. Pedro soltou um gemido sufocado.
- Que rabo gostoso do caralho! Rebola ele em cima da minha pica, vai!
Pedro começou a rebolar com meu pau encaixado em sua bunda, esfregando a cabeça na portinha do seu cu a cada mexida. Após algum tempo assim, empurrei-o para frente, no sofá que estava do lado oposto.
- Mostra esse cuzinho pra mim que eu tô com saudade!
Pedro sentou no sofá, levantou um pouco as pernas e as abriu. Lá estava aquele cuzinho rosinha e peludinho no qual eu já havia socado a pica tantas vezes. Era sempre uma visão deliciosa. Ajoelhei na frente do sofá, passei os braços sob suas coxas, encaixei a boca na portinha e comecei a puxá-lo contra meu rosto. Aquele cheiro, aquele gosto, aquela textura na ponta da minha língua, aquele gemido grave e másculo preenchendo a sala... Eu só queria meter minha língua cada vez mais fundo e massagear aquele cuzinho maravilhoso. Tirei os braços de suas coxas e abri sua bunda com as mãos, posicionando os dedos na portinha do cu e abrindo-o também. Meti a língua com força, entrando mais fundo e Pedro contorceu-se, agarrou as costas da poltrona sobre seus ombros, cravando as pontas dos dedos e urrou:
- Caralho, Vic! QUE DELÍCIA! Soca esse pau em mim, vai!
Um pedido desses é uma ordem, né? Levantei, puxei suas pernas para mim, posicionando sua bunda num ângulo melhor, encaixei o pau na portinha do cu e senti ele piscar. Dei uma cuspida bem onde ambos se encontravam para lubrificar melhor e comecei a meter devagar. A cabeça já inchada e vermelha foi entrando embalada pelos gemidos de Pedro. Projetei meu corpo sobre o dele e comecei a lamber e cheirar seu peito, aqueles pelos e seus mamilos enquanto ia metendo meu pau mais fundo. Tantos anos sem minha visita tinham deixado ele apertadinho como na primeira vez, mas eu não estava afim de ter dó. Quando meu pau chegou ao fundo e meu saco tocou sua bunda, comecei a socar com força e rápido. Queria deixa-lo lembrando de mim por alguns dias toda vez que sentisse o estrago da nossa foda, mas Pedro era guerreiro! Travou os dentes, me olhou nos olhos e dizia entredentes:
- Mete, vai! Esfola meu cu.
Com 19cm de rôla dentro o cara ainda tirava onda. Que macho incrível! Logo pediu para levar de quatro. Posicionou-se com o peito apoiado no sofá e levou ferro gemendo alto e intensificando para urros quando levava uns tapas naquele rabão!
- Pedro, tá na hora de fazer um esforço. Pode sentando! – Mandei enquanto sentava no sofá ao seu lado.
Pedro ajoelhou sobre mim com um joelho de cada lado da minha coxa e foi abaixando o quadril até tocar a cabeça do meu pau com seu cu. Começou a encaixar até metade do meu pau entrar. Então segurou-se nos meus ombros, passou suas pernas por trás da minha lombar, agarrando-se em mim com elas, terminou de engolir meu pau e começou a rebolar e me beijar com seu pau babado esfregando na minha barriga. Ficamos assim um bom tempo até Pedro parar de me beijar, começar a masturbar-se e me olhar nos olhos.
- Porra, Vic! Que pau gostoso. Tô quase gozando aqui!
- Não é aí que você vai gozar! Levanta!
Pedro levantou-se e eu puxei-o comigo para o chão. Deitei na posição oposta à dele de frente e comecei a chupar seu pau, masturbando-o na nos intervalos e na base que ficava fora da minha boca. Ao mesmo tempo, comecei a massagear seu cu com o dedo da mão que ficou livre. Pedro entendeu o recado e fez o mesmo. Eu já estava doido com aquele dedo babado na portinha do meu cu e meu pau sendo sugado com tanta voracidade. Senti então sua bunda contrair-se e seu pau inchar na minha boca logo antes de receber aquele gozo grosso e quente maravilhoso. O tesão foi tanto que foi a minha vez: enquanto engolia a porra daquele macho, gozei muito naquela boquinha quente e sugou toda a minha porra e só tirou meu pai de dentro quando estava limpo. Mudei de posição e deitei com o rosto na direção do meu companheiro de foda. Nos entreolhamos por alguns segundo e eu ri. Ele também riu. Comecei a rir mais intensamente, seguido por ele até cairmos numa gargalhada gostosa que durou bastante tempo.
- É, moleque! Parece que não tem jeito. Pra melhorar seu humor, só levando minha pica. – Brinquei ainda rindo.
- Será que se o médico der isso em receita a Sabrina não liga de eu vir tomar todo dia? – Pedro acompanhou-me também rindo.
Nos beijamos em seguida, compartilhando o gosto do gozo um do outro com as bocas ainda bem meladas. Nos vestimos, levei-o até a porta. Abri e deixei-o passar.
- Espero que isso baste pra melhorar seu humor para essa semana. – Sorri.
- Pode ter certeza! Ah, já ia esquecendo! Você está convidado para nosso casamento. Sabrina vai trazer os convites. E, bom, você sabe... Quero você na minha despedida de solteiro. – Veio me abraçar e sussurrou bem perto – Quero que você seja minha despedida de solteiro.
- Eu vou. Vou ser! – Sorri
Pedro saiu caminhando pelo corredor, olhando para trás sorrindo às vezes até o elevador chegar. Lá se foi mais uma vez o cara mais gostoso do ensino médio, até a próxima vez que precisar matar a saudade da adolescência. E da pica.
Essa história maravilhosa, me lembra algo de muito bom que aconteceu anos atrás. Parabéns.
Espetacular!!! Um dos melhores contos que já li!!! Leia os meus também... E cara... Eu adoraria estar no lugar do Pedro um dia...
VOCÊ ESCREVE MUITO BEM, VICTOR. TEM CONSCIÊNCIA DO QUE QUER ESCREVER OU CONTAR. SÓ FALTA AGORA A DESPEDIDA DE SOLTEIRO!