- Victor, certo?
Sua voz era outra delícia. Uma voz de moleque, leve, máscula, mas não de uma maneira dura e rígida. Dava a ideia de uma pessoa alegre e tranquila.
- Isso! E eu acabei de perceber que não perguntei seu nome! – Respondi, estendendo minha mão e apertando a dele. Tinha uma aperto de mão seguro, daqueles que pegam de verdade na nossa mão, encostando toda palma e sustentando o toque. Ainda assim, um aperto tão leve que me fez ponderar por um segundo se eu não havia apertado a mão dele com muita força.
- Tranquilo! Felipe. Satisfação!
- Satisfação, Felipe.
- Aqui sua carteira. – Falou enquanto tirava a carteira do bolso de trás e me entregava.
- Eu nem sei como te agradecer. Muito obrigado mesmo!
- Não precisa. Fiquei feliz por ter encontrado e poder devolver antes que alguém com piores intenções encontrasse. Vi que tinham vários documentos seus e imaginei que você fosse ter muito trabalho pra tirá-los novamente. Se bem que a cidade aqui é tão tranquila, né?
- É bastante, mas sempre tem alguém mal intencionado. Então você não é mesmo daqui, né? Pelo que você me disse, você mora próximo à minha casa, mas seu DDD é da área da capital.
- Sim, eu sou da capital, na verdade. Estou morando aqui há quatro meses.
- E como é que você sai da capital e vem pousar aqui nesses cantos? – Perguntei em tom descontraído.
- Rapaz, eu ainda tô querendo saber como é que eu topei essa parada! – Riu. – Meu pai tem um escritório aqui na cidade vizinha que ele costumava visitar eventualmente e deixar outro advogado cuidando. Além disso, temos essa casa aqui desde que eu era adolescente. Sempre vínhamos para cá nos verões, mas quando me formei meu pai quis vir morar aqui, deixar o escritório da capital sendo gerenciado por outro e me deixar gerenciando o daqui para ele poder se aposentar. Agora caí de paraquedas aqui, sem conhecer ninguém que não seja do trabalho e entediado. Só o surf e o trabalho mesmo me tiram do tédio. Ainda mais esse fim de semana que meus pais foram à capital resolver pendências da nossa vida lá e eu fiquei sozinho aqui de bucha.
- Então já sei como te agradecer por ter me devolvido minha carteira. E se eu te levar agora pra tomar uma cerveja e te salvar do tédio?
- Cara, você não sabe o favor que me faz. Uma cerveja fora de casa e ter um conhecido na cidade já são grandes avanços. – Disse animado.
Saímos dali e fomos a um barzinho que eu curto – não o pé sujo dessa vez para não fazer feio, ainda que àquela altura eu achasse que seria só um amigo mesmo. Começamos a beber e a trocar ideia. O moleque com jeitão de surfista combinava a leveza do estilo de vida com uma inteligência que me pegou de surpresa. Opiniões bem legais sobre vários temas. Obviamente, se estávamos nos conhecendo, fizemos muitas perguntas pessoais. Descobri que ele tinha 23 anos, que havia estudado direito como o pai, mas não pensava em advogar em escritório para sempre, que tinha uma vertente maior para trabalhar com instituições de defesa aos direitos humanos. Contei sobre o meu trabalho, um pouco sobre a minha história... Até que, naturalmente, perguntei:
- E você tem namorada? Deixou alguém por lá?
- Não e sim. – riu novamente aquele riso resplandecente. – Terminei um relacionamento recentemente, mas ainda antes de decidir vir pra cá. Ele ainda age como se tivéssemos algo, mas eu já parti dessa faz tempo. – E você? Tem namorada ou esposa?
Mal pude conter minha alegria! “Ele”. Aquele carinha sensacional na minha frente era gay e nem fazia cerimônia pra falar. A partir daquele ponto foi inevitável mudar de postura.
- Também não. Terminei com meu último namorado já faz um bom tempo e desde então resolvi me dar um descanso de relacionamento. Ao menos até ser surpreendido. – Falei completando com um sorriso seguido de um gole de cerveja. Felipe devolveu o sorriso, dessa vez um sorriso ainda mais largo que o das outras vezes.
- Ah, mas um cara bonitão e todo bem sucedido igual a você não vai demorar a ser surpreendido! – Disparou.
- Se ser bonitão e bem sucedido forem garantias de encontrar alguém, esse seu ex logo vai receber uma má notícia. – Devolvi o galanteio.
- Sabe que eu estou com essa impressão? Essa cidade tem dessas coisas. A gente nunca sabe quando vai acordar de manhã e encontrar com qualquer surpresa perdida pela rua. – Falou me fitando.
- Nem quando vai ser encontrado. – Respondi sustentando o olhar.
Após mais um tempo de galanteios e olhares, percebemos que o bar fechava, pois era segunda-feira e eu já estava meio alto. Ele parecia um pouco mais ébrio que eu, mas mostrou que também sabe beber. Fechei a conta e fiz questão de pagar em retribuição por ele achar minha carteira. Fomos caminhando para casa, andando devagar e conversando. Recorrentemente nos esbarrávamos ou tocávamos nossos braços. O simples toque da pele dele me deixava arrepiado e eu começava a me excitar. Em alguns momentos ficávamos em silêncio, mas não um silêncio constrangedor... Percebia nos lábios dele um sorriso parecido com o que estava estampados nos meus. Ao chegarmos no portão de entrada da casa dele, a rua estava vazia.
- Obrigado pela noite, Victor.
- Eu que agradeço, rapaz. Como se só me devolver a carteira não fosse o suficiente, ainda me fez uma ótima companhia. – Falei sorrindo e fitando-o.
- ...
- ...
- A gente então repete outro dia. – Falou Felipe parecendo desapontado.
- Pode deixar. Se depender de mim, mais breve do que você imagina.
- Vou contar com isso. – Falou com um sorriso mais tímido do que os anteriores. – Até breve.
- Até! – Respondi.
Felipe destrancou o portão e entrou. Enquanto o ouvia trancar o portão após passar, tirei minha carteira do bolso, mirei um pouco acima do seu portão e a lancei para o outro lado. Ouvi o barulho seco do choque contra o chão. Alguns segundos de silêncio... E então a gargalhada sonora de Felipe do outro lado. Ele ainda não havia parado de rir quando ouvi-o destrancar o portão. Quando finalmente o abriu, ele estava com aquele sorriso lindo aberto e minha carteira na mão.
- Caramba, Felipe! O que seria de mim sem você? Se você não parar de achar minha carteira por aí eu nunca vou conseguir terminar de pagar minha dívida com você. Como é que eu posso te agradecer dessa vez? – Encenei no tom mais jocoso que pude, já me aproximando dele. Segurei com uma das mãos em sua cintura e com a outra peguei em sua nuca. Nossos corpos se tocaram e fui ao êxtase: o peitoral, as coxas e, claro, nossos volumes... Por fim, o beijo. E que beijo! Começamos devagar, degustando os lábios um do outro com leveza. Em seguida, puxei seu rosto ainda mais contra o meu e intensificamos o beijo. O ritmo foi esquentando: começamos a nos pegar freneticamente. Empurrei Felipe mais para dentro do portão com meu corpo e fechei-o atrás de mim com o pé, sem soltar aquele cara delicioso que quase se fundia a mim. Comecei a sentir seu pau duro pressionado contra o meu que já babava. Desci a mão da cintura para sua bunda e passei a aperta-la com força enquanto percorria seu pescoço com a boca. Beijei seu pescoço, começando por baixo da orelha até chegar em seus ombros. Felipe suspirava. Voltei para sua boca e degustei mais um pouco a boca daquele cara lindo enquanto levantava sua regata. Quando a regata chegou à altura do peito ele mesmo terminou de tirá-la, desvelando o peitoral e a barriga definidos e bronzeados.
- Vamos entrar que eu tenho outro favor para te fazer. – Falou sorrindo.
Não me dei o trabalho de responder: entramos e só reparei por alguns segundos no quanto a sala da casa era linda. Felipe já chegou tirando minha regata, me empurrou sentado no sofá e veio sobre mim, com os joelhos apoiados cada um de um lado das minhas coxas e aquela bunda deliciosa sentada no meu colo, apertando meu pau. Abracei sua cintura e empurrei-o ainda mais forte para baixo. Felipe soltou um leve gemido sem parar de me beijar e começou a rebolar lentamente no meu colo. Aproveitei o ângulo privilegiado para descer beijando até seu peito e chupar seus mamilos também lentamente, me revezando entre eles. Que delícia era ver aquele moleque surfista bronzeado rebolando no meu colo e gemendo com cara de tesão! Fui colocando minhas mãos por dentro da bermuda dele na parte de trás. Felipe sorriu maldoso, fico de pé, virou-se de costas e tirou a bermuda. Sua bunda deliciosa naquela cueca branca ficou bem na frente do meu rosto. Não tive outra opção senão puxa-la com força contra meu rosto, beijando e mordendo o quanto pude. Depois de me deliciar sentindo aquela bunda, Felipe desceu do sofá, ajoelhou-se em minha frente e começou a puxar minha bermuda olhando nos meus olhos com um sorriso safado que me deixava pirado de tesão. Caiu de cara no meu pau ainda de cueca, cheirando, mordiscando e lambendo. Depois foi se aproximando da minha virilha e descobrindo a cabeça do meu pau. Quando começou a chupar, delirei. Que boca gostosa! Foi então aos poucos desvelando meu pau e engolindo-o à medida que ficava descoberto. Apesar de engasgar um pouco, terminou por colocar meu pau quase todo na boca e depois foi tirando-o lentamente. Antes de liberar a cabeça de sua boca, tornou a engoli-lo e ficou mamando meu pau da cabeça à base, olhando para mim às vezes durante o processo. Após uma eternidade desse jeito, me fazendo arfar de prazer, segurei sua cabeça e comecei a projetar meu quadril para cima, fodendo bem devagar aquela boca deliciosa. Felipe gemia com meu pau na boca, deixando-o completamente babado. Puxei a cabeça dele para baixo com um pouco mais de força até senti-lo engasgar na minha pica. Quando soltei, ele só tirou meu pau da boca tempo o suficiente para respirar e voltou a mamar. A voracidade com a qual ele chupava me fazia sentir o dono do melhor pau do mundo. Segurei-o por sob os ombros e o puxei para cima até a minha boca. Nos beijamos e aquela boca que já tinha se mostrado deliciosa de mais de uma maneira me extasiava com o gosto da baba do meu pau.
- Fica de pé, de costas para mim! – Mandei. Ele prontamente obedeceu com um sorriso safado no rosto.
Voltei a me deliciar mordendo e apertando aquela bunda incrível por cima da cueca, mas dessa vez fui abaixando-a aos poucos e desvelando aquela bundinha gostosa, cor de mel, alguns tons mais clara que o resto da pele, até descobri-la por inteiro e perceber aquela marquinha do sungão. Àquela altura me surpreendi com o quanto meu tesão ainda podia aumentar a cada peça de roupa que ele perdia. Continuei apertando e mordendo aquela bunda e, aos poucos, fui afastando os lados e encaixando meu rosto no centro, até seu cuzinho ficar ao alcance da minha língua. Puxei-o contra a minha direção, deixando meu rosto ainda mais enfiado em sua bunda. Agora aquele cuzinho apertadinho e circundado por pelos finos estava todo ao meu alcance. Felipe soltou um gemido alto de tesão. Brinquei um bom tempo colocando minha língua cada vez mais fundo à medida que ele relaxava. Seu gosto era extasiante. Poderia ter ficado ali por horas, mas eu queria mais. Felipe agora gemia sem parar. Havia apoiado as mãos num móvel, dobrando o tórax para a frente e empinando mais sua bunda.
- Dá esse cu pra mim, vai? Tô doido pra ver meu pau sumir nesse rabo! – Falei.
- Porra, cara! Por favor! Meta agora! – Disse Felipe ofegante, em tom de súplica.
Fui à loucura ao ouvi-lo pedir assim. Cuspi na mão, melei meu pau e apontei-o bem na portinha daquele cuzinho. Passei o outro braço pelo seu peito e puxei-o em minha direção, colando suas costas na minha. Com o rosto em sua nuca e nossos corpos colados de pé, comecei a empurrar o pau pra dentro bem devagar, sentindo cada contração daquele cuzinho apertado. Ele gemia baixinho e arfava. Parecia que o mundo todo fazia silêncio naquele momento só para eu ouvi-lo gemer. Quando estava quase todo dentro, dei um último impulso forte, quebrando o silêncio com o som da minha virilha batendo na bunda de Felipe e um gemido alto. Ficamos quase parados assim por um tempo, fazendo apenas leves movimentos com o quadril enquanto ele se acostumava com meu pau. Pude ver pelo reflexo do vidro que protegia um quadro na parede oposta que Felipe tinha uma expressão de prazer que aumentou ainda mais o meu tesão. Beijei sua nuca e num movimento rápido, tirei o pau quase todo e meti de uma vez. Outro gemido alto.
- Isso, caralho! Mete, vai! Soca esse pau em mim! – Felipe pediu.
Comecei a meter com vontade, tirando quase tudo e metendo. Cada vez mais rápido. Abraçava-o por trás, passando agora os dois braços por seu peitoral, deixando nossos corpos completamente colados, exceto pelo breve momento em que meu quadril se projetava para trás pegando impulso para chocar-se novamente com sua bunda, emitindo “clap” sonoro que preenchia o ambiente inteiro. Sentia meu pau completamente abrigado naquele cu apertado. A sensação da bunda dura de Felipe se chocando com a minha virilha e das suas costas perfeitamente encaixadas no meu peito era indescritível.
- Senta no sofá. Deixa eu cavalgar essa rola! – Falou devagar com a voz entrecortada por cada metida que eu dava.
- Então vem. Cavalga de frente pra mim que eu quero te foder olhando pra a sua carinha de tesão. – Respondi enquanto me sentava apoiando as costas no encosto do sofá. Obediente, Felipe encaixou um pé de cada lado do meu quadril, segurou-se no encosto do sofá com os braços envolta do meu pescoço e começou a agachar lentamente até encaixar no meu pau. Dalí foi descendo, de olhos fechados e a boca aberta, em êxtase, até sua bunda encontrar novamente minha virilha. Cavalgou meu pau lentamente no início. Puxei-o pelo pescoço e o beijei enquanto projetava meu quadril para cima, cadenciando meus movimentos com os dele. Aos poucos íamos nos movimentando mais rápido até estarmos novamente fodendo forte e sonoramente. Entre os beijos, Felipe me fitava com aqueles olhos incríveis e um sorriso malicioso que tornavam a experiência toda absurdamente prazerosa. Seu pau inchado de tesão subia e descia freneticamente, batendo na minha barriga e na dele, deixando-nos melados da sua baba. Quando senti que estava próximo de gozar, abracei-o e o girei sobre o sofá, fazendo-o cair deitado de barriga pra cima enquanto eu estava de joelhos entre as suas pernas, ficando assim de frango. Metemos assim por mais um tempo até Felipe começar a apertar o estofado com as mãos e arfar.
- Isso... Continua... Eu vou gozar... Caralho, eu vou... – Felipe falou enquanto apertava meu pau dentro do seu cu e arranhava o estofado com ambas as mãos. Quando percebi o que acontecia, acelerei as metidas.
Gozamos juntos. Felipe acabou gozando uns cinco jatos de porra grossa sem se tocar, melando sua barriga, peito, rosto e o sofá acima de seu ombro. Eu também gozei muito e a porra escorria do meu pau e do cu dele. Deixei meu corpo cair sobre Felipe e ficamos ali abraçados, ofegantes e melados por um tempo. Por fim, ele me beijou.
- E ainda tem gente que diz que honestidade não compensa! Eu não fiz mais que a minha obrigação devolvendo a minha carteira a ganhei de brinde um encontro e uma foda dessas. – Disse Felipe sorrindo.
- Então imagine a minha situação que achei que tinha perdido a carteira e acabei achando coisa melhor! – Respondi.
Tomamos banho juntos brincando, rindo e trocando mais umas carícias. Dormimos juntos e ainda fodemos aquela noite e pela manhã antes de eu ir embora. Chegamos a ficar por um tempo, mas eu acabei namorando outra pessoa e ele voltou para a capital pouco tempo depois.
Espero que tenham curtido.
Abração!
Nossa, o relato da foda foi bom, mas a parte mais excitante com certeza foi o flerte. Vc me colocou totalmente imerso na situação narrada. Fiquei excitado com a situação junto com os personagens. Parabéns. Continue escrevendo. Você tem talento.
que sexo ggostoso, quero muito encontrar homens que deixem fazer de tudo com a bunda deles.
Delícia de conto!!! Fui junto contigo nos detalhes... muito bom. votado
ADORO SEU JEITO DE RELATAR. COMPLETO. LINDO. ACONCHEGANTE. DELICIOSO.
SUBLIME! ARTE PURA! DELICIOSO! VOCÊ ENCANTA NOSSOS SENTIDOS COM TANTA VERACIDADE. LIVRE COMO UMA AVE PLAINANDO SOBRE NOSSOS SENTIDOS. AMEI, AMEI, AMEI.
PQP que tesão da porra, um conto desses é bom demais, fiquei com água na boca.
Tzao da porra
Tesão mano! Muito bom! Votado!
Quero encontrar sua carteira tb! rsrs