Enquanto a quinta não chega para eu poder me encontrar com o coroa do banheiro, resolvi começar um conto diferente. Em [MEMÓRIAS], vou procurar trazer para vocês algumas “aventuras sexuais” que eu tive na minha adolescência e que até hoje vêm me visitando em dias ociosos como hoje. Fatos que me ocorreram numa das melhores fases da vida: descobertas, novos prazeres, aprendizagens, paixões, etc... Eu tive uma introdução sexual muito precoce, aos 12, mas deixamos esse meu primeiro prazer para um conto maior e mais detalhado que prometo lhes trazer depois. Vamos começar do meu ensino médio, quando fomos fazer uma excursão escolar para um hotel fazenda... Vou tentar colocar muitos detalhes, e por isso vou ter que dividir esse conto em algumas partes. Espero que gostem!
I
Era véspera das férias de julho e eu estava no 1º Ano do Ensino Médio. Custei a convencer meus pais a me deixarem ir numa excursão que a escola estava promovendo para um hotel fazenda, com o intuito de fechar a última semana de aula com chave de ouro. Iríamos ficar de quinta a domingo no tal lugar; abandonados no meio do mato. Imagina a minha euforia. Ainda mais porque não era apenas a minha sala que iria, mas sim mais outras três, e isso significava que um dos garotos que eu morria de tesão iria junto. Porém, eu jamais poderia imaginar o que me aguardava naquela excursão.
O dia amanheceu chuvoso, o que já me deixou desanimado. Poxa, ficamos esperando duas semanas inteiras por aquela quinta e aí vem a chuva para atrapalhar. Acordei chateado, tomei um banho, o meu café e fui esperar meu amigo chegar, pois o pai dele iria levar a gente até o ponto de saída dos ônibus. Despedi de meus pais quando o Tiago chegou e entramos no carro do pai dele. No caminho fomos reclamando da chuva, enquanto o pai do Tiago ria e dizia que iria passar logo. Quando chegamos no ponto em que sairiam os ônibus, encontramos mais caras desanimadas devido ao clima. Embarcamos e a viagem teve início. Apesar da melancolia que a chuva havia trazido, ainda assim fomos zuando o caminho todo, afinal, estávamos num ônibus lotado de jovens. Porém, mesmo naquela bagunça (meio murcha) eu notei o Tiago ainda mais para baixo do que quando chegou na minha casa. Tentei puxar assunto com ele e ele disse que não era nada, que logo iria passar. Deixei, e voltei a conversar com outros colegas. Quando o ônibus chegou no hotel fazenda, um professor, que ficou responsável por minha turma e uma outra, passou as instruções sobre os quartos e quem iria ficar com quem. Eram quartos para 4 pessoas cada. O hotel era enorme, acreditem. Óbvio que as meninas iriam ficar numa ala e os meninos noutra. Até aí tudo bem. Tiago e eu ficamos no mesmo quarto junto com Diogo (um menino da nossa sala) e Gabriel (um aluno de outra turma, que não tínhamos muito contato). Deixamos nossas coisas no quarto e fomos pro salão principal do hotel comer. Uma chuvinha fina ainda caia, mas como o pai do Tiago havia previsto, passou mais ou menos uma hora e o tempo abriu. Foi como se todos houvessem tomado uma injeção de ânimo ao mesmo tempo, porém eu notava o Tiago ainda meio cabisbaixo. Cheguei nele e o forcei a se abri.
Tiago e eu éramos amigos inseparáveis nessa escola (e até fora dela). Ele era um garoto bonito, baixinho, de cabelos lisos e pretos, quase azulados, carinha de índio, muito bonito mesmo. No começo eu tinha uma quedinha por ele, mas quando o conheci melhor a nossa amizade falou mais alto e ele também tinha interesse em outra pessoa. Assim que nos conhecemos sabíamos que gostávamos da mesma fruta (hehehe), porém sempre fomos discretos, mas cúmplices um do outro. Nunca tivemos nada, nem mesmo rolou uma mão amiga. Éramos só amigos e ponto.
Com um pouco de receio (por ser uma pessoa muito orgulhosa) Tiago finalmente me contou o que estava remoendo dele. No dia anterior, ele havia rompido a relação (não chegava a ser um namoro) que mantinha com um garoto de outra escola. Com os olhos cheios de lágrimas, ele correu pro quarto e eu como um bom amigo fui atrás. Foi um custo para consolar ele, mas depois de alguns minutos de conversa e umas piadinhas sobre o tanto de “carne nova” que estaria disponível ali para gente naqueles 4 dias, ele meio que se animou e fomos aproveitar a quinta. O dia correu tranquilo. Fomos apresentados aos lugares do hotel fazenda, andamos de cavalo, fizemos caminhada numa pequena floresta, piquenique numa área de grama enorme e jogamos futebol (o que adorávamos). Só não fomos pra piscina porque o pessoal do hotel estava limpando ela devido a chuva, mas disseram que no dia seguinte poderíamos usá-la. Procurei ficar o dia inteiro bem perto do Tiago para que ele não se sentisse abandonado, por mais que a minha vontade era tentar algum plano para me aproximar do João, o garoto que estava na minha mira há alguns meses. O tal por quem, naquele tempo, eu morria de tesão... hehehe.
Já no quarto após a janta, Tiago, Diogo e eu estávamos conversando sobre as garotas (como Tiago e eu éramos muito discretos, tínhamos que nos misturar hehehe, por assim dizer) até que a porta do quarto abre e entra o Gabriel. O menino era muito cara fechada, tinha um ar de superior e todos na escola diziam que ele se achava o riquinho. Quando entrou ele olhou pra gente, nem cumprimentou e foi para o banheiro. Ouvi o chuveiro ligar e dei de ombros. Passou alguns minutos ele saiu do banho já vestindo um pijama, jogou-se na cama, virou de costas pra gente e ficou mexendo no celular. Nós três fizemos uma careta de deboche e rimos abafado. Diogo disse que ia tomar o banho dele e foi. Tiago e eu já havíamos nos banhado mais cedo e estávamos de boa. Ficamos esperando o Diogo sair do banho, pois ainda iríamos voltar lá na varanda do hotel para ficar um pouco com o pessoal que iria tocar um violão e fazer uma fogueira. Passado uns minuto deixamos o quarto só com o Gabriel lá, deitado e mexendo no celular.
Chegando lá fora, praticamente todos haviam decidido ir pra fogueira. Ficamos cantando um bom tempo até que vi o Tiago tentando sair de fininho. Fui atrás dele e ele disse que estava com sono, que queria dormir, mas com os olhos marejando de novo. Tentei consolar ele de novo, mas vi que daquela vez não iria ser tão fácil como mais cedo, pois (só então eu lembrei) entendi o que ele devia ter sentido ali na fogueira quando viu os meninos tocando violão e cantando: o ex-ficante dele tinha uma banda e tocava guitarra. Sendo assim, decidi acompanhá-lo até o quarto e quando estávamos na porta ouvimos uma conversa vinda do nosso quarto. Fiz um sinal para ele esperar e ri. Coloquei o ouvido na porta e então meu pau subiu na hora com o que escutei:
— Goza rápido gatinho, que a qualquer momento alguém pode entrar...
Contei pro Tiago, sussurrando, e rimos. Ficamos sem graça de entrar, mas aí a porta do quarto abriu. Meio que assustamos e então o rosto suspeito do Gabriel apareceu, deu um sorriso sem graça quando viu a gente ali e voltou pro quarto. Entramos e ele então perguntou se a fogueira já havia acabado, usando uma voz meio trêmula e sem encarar a gente. Notei que ele estava com o celular na mão e não vi mais ninguém no quarto. Olhei pro Tiago e ele me devolveu aquele olhar de quem queria rir, mas não podia. Dizemos que não, a fogueira ainda estava rolando, mas que estávamos meio cansados e queríamos deitar já. Ele soltou um “Ah tá” e voltou para cama. Colocou o celular debaixo do travesseiro e disse que ia dormir. Tiago e eu sorrimos e deitamos também. Ficamos sussurrando sobre assuntos triviais, esperando o Gabriel pegar no sono. Então eu tive uma ideia. Peguei o celular e mandei uma mensagem pro Tiago:
EU: Com quem será que ele estava no celular?
TIAGO: Não sei, mas eu nunca suspeitei dele.
EU: Nem eu kkkkkkk
TIAGO: Bom, eu realmente tô com sono, boa noite, viu!?
EU: Ok! Dorme bem!
Apagamos a tela do celular. Tiago virou pro lado e eu para o outro, ficando de frente pro Gabriel. Ele ainda estava aparentemente dormindo, mas de alguma forma eu sabia que não. De alguma forma eu sentia que ele também só estava esperando a gente dormir para continuar fazendo o que estava fazendo com quem quer que fosse. Fiquei fantasiando quem poderia ser e peguei no sono prometendo que eu iria descobrir isso logo, logo.
Errata: cinto leia-se conto Hehe
Olá pessoal! Aconteceram uns contratempos e andei sumido, mas estou de volta e com novidades. Logo postarei a continuação desse cinto e trarei novos relatos sobre o que me aconteceu nesse tempo que sumi. Até!
Delicia, esperando ansioso essa continuação
Aguardando a continuação