O nascimento de um garanhão

Na época em que comecei o estágio obrigatório do meu curso fui trabalhar numa empresa de TI que a minha faculdade tinha convênio, ainda me recuperando do término do meu relacionamento com Naldo andava meio apático, mas me animei bastante com o novo emprego.

Eu trabalharia no setor administrativo da empresa, entre as minhas obrigações teria que acompanhar a integração dos novos funcionários entre outras coisas. Nos primeiros dias tudo normal, me habituava à rotina do local, percebia alguns olhares ao meu jeito, já que nunca fiz questão de esconder minha sexualidade a maioria das pessoas notava de imediato. O ambiente era predominantemente masculino, uma ou outra mulher era vista lá dentro, mas mais em meu setor ou no setor de venda de softwares.

Rapidamente fiz amizade com Júlia, ela trabalhava no setor pessoal e era uma mulher extremamente estilosa, usava o cabelo bem curto, grandes brincos chamativos e blusinhas que deixavam ver o seu corpo tatuado. Apesar do visual um tanto austero ela era uma simpatia de pessoa. Um dia, voltando do almoço, ela disse:

- L. você tem namorado? – Nós chupávamos um picolé.

- Não mais, estou solteirinho! – Falei sorrindo.

- Huuum, bom saber! Vou te apresentar uns amigos. – Sorrimos, mas olhei para trás e vi um rapaz com cara de novinho, ele trabalhava na empresa conosco e era o típico nerd que vemos em todos os filmes, enfim o estereótipo: muito branco, cabelos castanhos com um corte esquisito, óculos grossos, bem magro e com um grande nariz, a boca era bem desenhada, mas fina.

Não dei grande importância ao fato de ele ter ouvido o que conversávamos. Dias se passaram e eu continuava a trabalhar e estudar, numa determinada semana eu e Júlia fomos escalados para trabalhar no sábado, coisa que aceitamos por nosso chefe ser um cara bem legal. Chegamos cedo, arrumamos algumas papeladas, basicamente eu, ela e uma moça crente estavam no setor, Elisa (a crente) não se envolvia em nossas conversas que invariavelmente descambavam para o sexo, Júlia era bem liberal e gostava de homens e mulheres e eu como todos já sabem só gosto de rola.

Mais tarde, perto do horário de ir embora o rapaz magro do outro dia veio resolver uma questão relacionada ao seu vale combustível, nem sabia que alguns setores estariam trabalhando naquele sábado. Como eu estava mais próximo fui ajuda-lo.

- Pois não? – Perguntei simpático.

- É, olha só mano, descontaram um valor errado no meu vale combustível esse mês. – Sua voz era modulada e suave, mas segura. – Ah sim, meu nome é David!

- Prazer David. – Sorri - Você tem algum extrato que comprove a discrepância? – Perguntei mais próximo dele.

- Sim, desse mês e dos três meses anteriores. – Entregou-me tudo em mãos, pedi um minuto e me comuniquei com a central, eles reconheceram o erro e falaram que em até 72hs úteis iriam ajeitar o erro.

Lhe informei e ele puxou papo.

- Vocês vão almoçar por aqui hoje? – Ele perguntou sorrindo.

- Na verdade nem sei, o restaurante que aceita o ticket daqui está fechado hoje.

- Verdade, uma pena...

- Pois é... Posso te ajudar em algo mais?

- Não... – Ele pareceu pensar um pouco, vi que ele era um pouco tímido e isso era algo que eu não costumava achar atraente em homens, preferia os mais atirados já que eu prefiro que cheguem em mim.

Depois do horário do almoço fomos liberados e a Júlia saiu de carona com uns amigos. Eu fiquei na parada esperando pelo meu ônibus, quando vi um carro branco saiu do estacionamento da empresa, fez o retorno e pouco mais de dois minutos estava de volta, estranhei. Então o tal carro parou na frente do ponto de ônibus.

- Quer uma carona? – O David falou.

- Meu ônibus vem logo! – Eu devia estar doente, quando é que eu perderia a oportunidade de dar? Ainda mais para um homem enorme como aquele, mas eu estava meio abobado mesmo nos últimos tempos.

- Vamos, eu te deixo em casa! – Ele insistiu, olhei para os lados, a rua praticamente deserta, o sol a pino, aquela calça jeans apertada...

– Tudo bem! – Entrei no carro e ar condicionado me refrescou.

- Tem pouco tempo que você trabalha aqui na empresa, não é mesmo?

- Sim, pouquinho. – Conversamos amenidades pela maior parte do caminho, os dois estavam um tanto tímidos, mas ao menos ele perguntava bastante e não deixava a conversa morrer. Perto do meu bairro ele pousou a mão em meu joelho, nos encaramos e algo acendeu em mim. Sorri safado pra ele e ele devolveu na mesma intensidade pra mim. - É a terceira rua à esquerda – Falei lhe encarando.

- Certo, L. – Ele falou sorrindo, depois de passar a marcha voltou a pousar a mão em meu joelho e lhe sorri novamente.

- Vai fazer o que hoje a tarde? – Perguntei na cara dura.

- Nada demais, tem alguma sugestão? – Ele me respondeu olhando no fundo dos meus olhos.

- Tenho sim! – Meu corpo acendeu de vez – Porque não fica um pouco lá em casa?

- E o que tem lá? – Pronto, estávamos jogando.

- O que você quiser tem, se não tiver eu arranjo!

- Eita! Assim que eu gosto! – Sei que pode parecer loucura para alguns arrastar um homem potencialmente desconhecido para dentro de casa, mas naquele momento não pensei nisso, só queria mesmo descobrir se aquele homem fazia jus à fama dos magrelos. Dei a indicação de onde era a minha kitinete e ele foi estacionar o carro embaixo de uma árvore, eu fiquei lhe esperando no portão.

Rapidinho ele estava ao meu lado, fiz questão de subir as escadas rebolando praticamente em sua cara, quando estávamos entrando o vizinho crente ia saindo com a esposa, os dois baixaram a cabeça para não me cumprimentar e eu ri baixinho, havia um lado meu que adorava aquele sentimento de afronta.

Ao entrar pedi que ele sentasse no sofá, lhe ofereci água e ele aceitou, veio para perto da bancada que separava a sala de estar, a cozinha e o quarto. Entreguei-lhe o copo em mãos e nossos dedos resvalaram entre si, meus mamilos formigaram e decidi pegar aquele touro na unha, dei a volta na bancada e fiquei de frente pra ele que passou a mão acima do meu bumbum. Suspirei e mordi o lábio inferior.

- Tu é gostoso... – Ele disse como se tivesse juntado toda a coragem do mundo para falar aquilo.

- Você acha? – Me encostei nele como uma puta oferecida, suas mãos deram voltas na minha cintura.

- Sim, adoro gordinhos que nem você! – Ele falou num sussurro.

- É? E o que você gosta de fazer com gordinhos que nem eu? – Passei a mão sobre o seu tórax, percebi que havia alguns músculos ali.

- Beijar, dar carinho... – Ele era fofo, mas eu estava no modo puta e encostei a boca em seu ouvido:

- E foder gordinhos? Você gosta? – Ele suspirou mole.

- Adoro!

- Então vem, que hoje é teu dia de sorte! – Estava até gostando de dominar aquela situação toda, mas eu sabia que se ele não começasse a me pegar com gosto e me fazer de vadia o negócio não passaria daquela vez. Beijei sua boca e lhe arrastei até a minha cama, ele caiu em cima de mim e enfiava a língua fundo em minha boca.

- Tu é só passivo né? – Ele perguntou como se tivesse lembrado de algo.

- Cem por cento! – Falei e arranquei minha casa, minhas tetinhas estavam precisando de atenção e ele as chupou me fazendo gemer fino. – Isso, vai! Passa a língua neles, morde de levinho! – Ele ia fazendo do jeito que eu pedia, senti então algo muito duro e grande encostando em minha perna, me animei mais ainda, pois eu ia entrar na rola e numa de respeito! - Tira essa roupa pra mim, vai? – Ele levantou de um pulo e tirou tudo sem o menor cuidado, ele era bem branco, o corpo magro, mas que parecia estar ganhando massa, alguns pelos perdidos em seu peitoral e era pentelhudo, mas estava aparado. Suspirei e assumi meu posto, fiquei de quatro na cama e sem aviso comecei a chupar aquela rola com cheiro de macho.

- Boquinha delícia! – Ele falava um pouco alto e eu ri.

- Fode a minha boca vai, fode como se fosse um buceta! – Eu disse e dei um tapa no meu rosto com aquele membro de cavalo que ele tinha no meio das pernas, a cabeçona mais grossa que o corpo, pensei na sorte que eu tinha por estar voltando à vida de puta em grande estilo. Ele segurou nas minhas orelhas e começou a foder minha garganta, eu babava naquele caralho como uma profissional e ele estava adorando me ver daquele jeito, o garoto tinha potencial pra dominar só precisava da puta certa pra lhe por no caminho da sacanagem.

Depois de muito babar naquela rola e lhe ouvir gemer eu levantei e tirei a calça junto da cueca, liberei o rabão da prisão e dei uma volta ao que ele suspirou.

- Por isso que eu gosto de gordinhos, tem muita carne! – Ele veio e me beijou novamente, no seco ele tentava enfiar o dedo em mim. Sem conseguir eu chupei seus dedos angulosos e lhe mandei me penetrar, ele meteu os dedos em mim enquanto eu chupava aquela língua com gosto. Já estava dominado ali, gemia na sua boca e repetia baixinho “Me come, meu macho” queria deixa-lo no ponto. Deitamos, ele por cima de mim e eu sentindo o seu peso que não era lá tão grande, ele me deixou de frango e voltou pro chão foi quando senti sua língua.

- Ai... – O choque que percorreu meu corpo quase me matou.

- Gosta safada? – Adorei ouvi-lo falar aquilo.

- Amo! Mete essa língua em mim, vai! – Eu disse com um sorriso na cara, ele gastou minutos me lambendo, eu só ouvia o som da sua saliva no meu cuzinho e ele batendo uma punheta enquanto me linguava, do nada ele levanta vai até sua calça e na carteira pega uma camisinha, encapou o pau e veio, eu rastejei até o criado mudo e catei o lubrificante.

- Passa em ti, prepara esse rabo pra mim, vai! – Ele disse safado batendo punheta apressadamente.

Fiz como ele pediu, me dedei bastante e ele dava tapas a esmo, hora acertava minha bunda, hora as minhas coxas, veio então meter. Encaixou a rola na minha entradinha e forçou algumas vezes até conseguir me penetrar, segurei em seu pau pra ver aonde estava e ainda tinha pelo menos uns doze centímetros de caralho pra entrar e eu já estava sem ar. Mas tarefa dada é tarefa cumprida, pedi que ele só parasse de meter quando enfiasse tudo e ele riu, assim fez, com calma e paciência foi penetrando o meu rabo, me beijava, e falava baixinho que eu era apertado e gostoso.

Eu empalado por aquele jumento só sabia gemer e pedir silenciosamente que aquela dor abandonasse o meu corpo pra que eu pudesse recebe-lo todo em mim.

- Tu é uma delícia, L.

- Ai, mete em mim, meu macho! – O abracei e foi aí o golpe de misericórdia senti que ele estava todo atracado em mim, ele saiu um pouco e meteu tudo, me beijando ele começou a ganhar ritmo, a foda começou a ficar mais perversa pra mim, ele mordeu minha orelha e tentava se enfiar mais e mais em mim.

- Tá gostoso, tá?

- Tá uma maravilha!

- Cuzinho de ouro, quero todo dia!

- Vai ter, agora sou tua puta!

- Vadia! – Ele devolveu rindo e meteu em mim com mais força me arrancando um gritinho. Quando percebi eu estava com a barriga melada de pré-gozo e ele metia em mim com vontade, aquele colosso entrava e saía de mim com precisão, o moleque sabia o que fazia.

- Quero dar de quatro! – Pedi.

- Pois fica e se abre toda pra mim, vai minha puta! – Nos desencaixamos e quando fiquei de quatro senti aquela rola ir mais fundo ainda em mim, naquela posição ele estava maluco, metia como um desesperado, estapeava a minha bunda sem pena e puxava os meus cabelos, em alguns momentos ele recuava por achar que os gemidos eram de dor, e eram mesmo, mas havia tanto prazer envolvido naquela dor que eu mesmo começava a foder o seu cacete quando ele parava, se estivesse me rasgando ainda assim não pararia, eu queria gozar!

Por um bom tempo ele me fodeu assim, me provocava, apertava as minhas tetas gordinhas, me fazia ajoelhar ainda empalado naquela vara.

- Mete sem dó caralho! – Eu exigi.

- Tu gosta de sofrer na vara, né? – Deu um tranco que me fez espirrar melzinho do pau.

- Adoro, me faz gozar pelo cu, vai! – Parece que eu acendi a última caldeira com essas palavras e David se transformou num animal. Me fodia sem pena, acho que se eu desmaiasse ele não perceberia, estava imerso no prazer que meu cu lhe fornecia. Numa dessas metidas fundas eu gozei sem me tocar, fiz um escândalo digno de filme pornô e ele meteu ainda mais.

- Ah, putona! Cu gostoso! Vou gozar! – Eu não ia perder a oportunidade de me banhar no leite daquele macho.

- Goza na minha cara, por favor! – Pedi, mas era tarde ele conseguiu banhar minhas costas e a parede onde minha cama ficava encostada, parecia que serenava porra na minha cama e em mim. Seus urros poderiam ser ouvidos ao longe, tenho certeza.

- L., fazia um tempão que eu não gozava assim! – Ele disse recuperando a frequência respiratória. Deitei de rabo pra cima, ele deitou ao meu lado e enfiou um dedo em mim, mas sei que caberiam três ou quatro facilmente.

- Tu quase me matou... – Deixei sair de minha boca.

- Desculpa...

- Não se desculpa não, isso foi um elogio, poucos homens me fizeram gozar assim. – Eu disse e lhe dei um selinho.

- Bom saber! – Ele riu.

Dormimos um pouco ainda suados, mas antes de dormir eu pude contemplar o sorriso nos lábios do David, e aquele sorriso pleno era o de um garanhão que acabara de nascer!


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Comentários


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olavandre53 Comentou em 02/08/2017

Amo uma safada como vc, e além do mais escreve tão bem quanto fode. Bjus




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O nascimento de um garanhão

Codigo do conto:
104119

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
02/08/2017

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