Aos que viveram os Anos 70, aos que são simpatizantes dessa década, entenderá bem essa narrativa e suas peculiaridades. Foi uma época de inocência, de paz, de amizades sinceras e desinteressadas. Por causa dessa característica o sexo, as conversas, esse assunto pecaminosa da carne, do homem e mulher, sempre foi visto como um tabu e moralmente proibido senão passivo de represálias na família, na escola, nos círculos sociais. Dessa forma o que podíamos aprender sobre os desejos da carne, o aflorar da sexualidade, ficava sempre por conta dos amigos de rua, dos colegas de escola e de vez em quando uma revistinha de quadrinhos pornográficos. Já tinham algumas revistas de mulheres, mas, nem pensar em ter uma nas mãos. Nossa educação sexual ficava por conta das “encoxadas” que dávamos em nossos colegas de escola, algum amiguinho da rua, como também das que davam em nós. Um gesto bobo, porém muito significativo ao que fazia o ato. Chegava por trás do colega, juntava nele pela cintura ou barriga e puxava contra o membro, levantando-o do chão. Pela inocência, dirão que se tratava de uma besteira sem igual, contudo para nós, molecada de seus doze, treze anos, havia um afeto apelativo sexual muito grande. Obviamente, sempre tinha um coleguinha que rebelava, mas gostava de ser juntado. Esse sempre era levado para brincar em algum cantinho afastado. Apenas os mais velhos, ou seja, dos quinze, dezesseis anos, iam a esse “cantinho” com aquele. Nós, os mais inocentes, os mais novos apenas imaginavam o que ocorria. Para ter uma ideia, a concepção de “comer a bunda”, ficou enraizada em meu pensamento até os quase dezessete anos, quando, acreditem, conheci literalmente o que era vagina e o que era ânus, ou a tão falada bunda. Mantinha-me preso na visão de que “comer uma menina” seria pela bunda dela, no orifício que usávamos para defecar, o cú. Afinal de contas, “comia-se” um menino e uma menina e é claro que tem que ter algo em comum entre ambos. Pura inocência. Assim, a minha sexualidade foi aflorando aos poucos, obstante de sentir desde os oito, nove anos um desejo físico pelas meninas, pelas mulheres, inexplicável. Nessa tenra idade sem saber o que era sexo, masturbação, tendo ocorrido por algumas vezes a polução noturna – Sim, polução noturna ou ejaculação noturna. Hoje em dia os pré-adolescentes não têm mais, mesmo porque sexo para eles não é mais mistério e a masturbação algo até que comum – Não sabia como aliviar a tensão. Ficava horas a fio deitado na cama, coberto, pensando nas meninas, desde as coleguinhas de classe, as professoras, as vizinhas de casa, nas minhas primas, em alguma tia e nas minhas irmãs, tendo-as submissas sob efeito de alguns tranquilizantes e a trazendo em uma espécie de quarto onde tinha uma cama do tipo maca, de exame ginecológico, onde eram examinadas por mim, detalhadamente, dos pés aos cabelos e efetuavam anotações, do tipo, nome, de onde veio, tamanhos dos pés, dimensão do corpo, medidas dos tornozelos, das coxas, da cintura, tamanho dos seios, cor dos cabelos, etc, etc. Com isso conseguia segurar o membro duro por um longo tempo, mesmo sentindo incomodado pela dor de tê-lo tão duro sem mesmo saber o porquê, menos ainda de como aliviar. Assim ficava até levantar e ocupar-me com trivialidades que acabam relaxando o pau. Nessa pré-adolescência convivi com esse dilema e mesmo já entrando para o ginásio, saindo do grupo escolar, ou seja, deixando de ser criança para ser um adulto, não veio nenhuma luz sobre esse assunto sexo. Nos colegas, ninguém sabia de nada. Os mais velhos não deixavam que aproximássemos deles para aprender o que eles já sabiam, se é que realmente sabiam alguma coisa. Sempre passei maus bocados pelo desejo às mulheres e sem saber como aliviar, sem saber o que era a masturbação, a tradicional punheta – Ah, sim, comentava-se muito sobre a punheta, porém, ninguém explicou o que era. Eram mil e uma ideias quando surgia um dos coleguinhas dizendo que Fulano ou Beltrano foi pego “batendo punheta” para Cicrano. Ficávamos escandalizados e com dó, mas, na verdade, não sabíamos o que significava de verdade bater uma punheta. Confesso: A minha primeira, de pegar o pau com a mão e masturbar até o gozo, foi chegando aos dezoito anos! Sim, vivi dos doze, treze anos até quase dezoito anos sem masturbar e cheio de desejo, cheio de pau duro, duro como pedra. Assim, era normal acordar de madrugada de pau duro, doendo de tão duro, que até para urinar era difícil. Era normal durante a aula, principalmente as últimas da tarde, olhando a professora, ficar de pau duro na calça, que não abaixava de maneira alguma. Nesse período, foi uma professora de Português, creio que chamava Maria Alice, que mais deixou constrangido. Normalmente, ela vinha de calça larga, camisa de manga longa, avental, tênis ou sapato; contudo alguns dias, eis que surgia com uma calça justa, salto alto fino, uma camisa justa, sem manga, que davam silhueta ao corpo dela, sendo uma mulher dos seus trinta e cinco anos e tudo isso sem o avental para cobrir. Olhava para ela em pé, na lousa, seu traseiro gostoso, grande, o salto nos pés brancos, a cintura fina e lá ficava o pau doendo de duro. Mesmo com o fim da aula, obrigava-me a fazer uma “cerinha” antes de sair da carteira temendo o volume na calça. Juntando-se a precocidade pelo desejo às mulheres, a falta da masturbação, a falta do conhecimento sobre sexo, sobre o sentido da carne, a atração pela sensualidade das bundas grandes, corpo já formado, pés adornados em saltos, à minha idolatria pelo meu pai, o tendo como mestre, o sabedor da verdade suprema e sempre grudado nele, saindo com ele para todos os lugares que ele deixasse ir, acabei descobrindo a atração pelas mulheres maduras, mais velhas, cheias de curvas, gordinhas. Meu pai sempre foi bem simpático a todos, principalmente as mulheres. Com todas puxava assunto, conversa, brincava. Sempre se tornava saliente com as mulheres e elas davam risadinhas, faziam caras de safadas, retribuíam as brincadeiras. Dentre elas, uma, conhecida por Cida. Trabalhava na limpeza pública de ruas, funcionária pública, gari. Sempre a via nas ruas da cidade, com uniforme laranja, porém, à noite, sempre meu pai a encontrava na loja de meu tio, que via de regra, depois das dezoito horas virava um barzinho para os amigos e amigas. Primeiro, sair com meu pai era o que mais queria, somava-se que na casa de meu tio, tinha essa mulher, se no dia uma mulher comum, a noite transformava-se em sensualidade, beleza, atrativa. Vestido curto, pela metade das coxas, seios grandes, salto alto nos pés, maquiada, cabelos feitos, brinco, colares, pulseiras, unhas pintadas e uma aura de mulher fatal. Sinceramente, nas idas de meu pai a casa de meu tio, a primeira pessoa que vinha ao pensamento era essa mulher. Queria ver suas pernas, sua bunda, os seios, o corpo, os pés. Ainda bem que não sabia sobre a masturbação nesse período, caso contrário, teria me acabado. Feliz foi meu pai, pois, constantemente, ele e ela “sumiam” por algumas horas, deixando-me sozinho na loja de meu tio. Foi então que passei a perceber a minha tia, esposa de meu tio na verdade. Na ausência da Cida, sempre passava o olhos na Margarida, minha tia. Percebi por instinto, que ambas eram semelhantes – Aquele exercício mental que fazia para satisfazer minhas fantasias, ainda na pré-adolescência, serviu para calcular as duas mulheres. Em idade, ambas na casa dos quarenta anos. Estatura baixa, cintura farta, bunda grande, cabelos longos, escuros, ambas tipo madona. Uma diferença era os seios – Minha tia era pequenos, bem firmes e os da Cida, grandes, moles. E os pés – Os da Cida sempre em salto, unhas vermelhas e os de minha tia, rasteiras e unhas sem esmaltes. Além da Cida, agora tinha essa tia que também atraia para ir à casa de meu tio. Foi graças a essas mulheres, mais algumas, dentre as quais a professora de Português, minhas primas, que tinham uma bunda gigante, cintura fina, que a atração pelas mulheres mais velhas tornou-se uma tônica em minha vida. Inclusive, foi graças a essa tia que tive um primeiro orgasmo de maneira mais consciente e não os noturnos, sem querer. Foi a primeira vez que vi uma mulher pelada. Foi num dia de semana, sem ter aulas no ginásio, resolvi chamar meu primo para andarmos de bicicleta. Como de casa, já fui entrando sem nem chamar e na porta do quarto dos meus tios, pela fresta, avistei a minha tia enrolada em uma toalha. Acabará de sair do banho. Já preparava para chamar pelo primo dando sinal que estava ali, quando ela tirou a toalha. Atônito, olhei os seios, os mamilos escuros, a pele branca do ventre, a gordurinha da cintura, os pelos pubianos, as coxas, as pernas e maravilhosamente voltando-se de costas para a fresta da porta, exibiu sua bunda, aquele rego grande, as polpas carnudas, as coxas grossas, roliças. Olhei para as panturrilhas cheias, carnudas e fiquei sem palavras com o conjunto. Quando ela colocou a calcinha, na verdade, calçola, branca, cobrindo a bunda, o pau subiu, endureceu, doeu. Coloquei a mão ajeitando-o no calção e senti uma gostosa coceira na cabeça dele. Alisei devagar por cima do calção e a sensação foi fantástica. Fui interrompido no devaneio com o movimento da minha tia, voltando a ficar de frente. Por medo de ser surpreendido, sai correndo, pequei a bicicleta e voltei para casa. Apenas desejava ficar quieto na minha cama, em meu quartinho, pensando na imagem que tinha visto. Aquela imagem, aquele corpo, denotaria toda a minha atração pelas mulheres na minha vida. Estava em estado de contemplação na tranquilidade do meu canto quando minha irmã, dois anos mais nova que eu, chegou e começou a me perturbar, enchendo meu saco, falando, gesticulando. Acabei ficando irritado com ela e em tom de brincadeira, naqueles jogos de criança de agarra agarra, acabei segurando-a por trás, esfregando o pau na bunda dela. Foi algo de instinto. Pensei nas “encoxadas” dos colegas, no levantar o amiguinho no pau, na bunda como símbolo sexual e encostei-a na porta do guarda roupa, levantando parcialmente a barra do vestido e encostando o meu membro dentro do calção na bundinha dela. As nossas coxas roçaram uma na outra sentindo a maciez, o calor, um desejo. Prendi bem contra a porta segurando-a pela cintura e comecei a esfregar nela, qual tinha feito com a mão vendo minha tia. Com a lembrança do corpo da tia Margarida, dos seios, da bunda grande, das coxas, aumentaram os movimentos agarrando forte ao pequeno corpo de minha irmã. Subitamente, senti um arrepio, um sentimento confuso, o corpo contorcer, uma sensação que deixava alheio a realidade. Pela primeira vez gozava de maneira consciente. Sentindo mais cônscio da situação, fui ao banheiro, olhando o calção com uma mancha. Quando tirei para fora, ainda soltava um caldo branco, grosso, úmido, pegajoso. A primeira sensação que veio foi de medo, vergonha, de arrependimento. Foi após algum tempo que entendi o que tinha ocorrido: A minha masturbação. Na verdade, foi na primeira vez que bati uma punheta que compreendi o que fizera naquele dia. Chequei a ter outros orgasmos depois desse dia, mas sempre esfregava o pau para gozar. Nunca o pequei na mão, massageando-o até gozar. A primeira punheta foi no banheiro, vendo uma foto de mulher de vestido, de salto... Com a mão presa no pau, no vai e vem, veio a gozada. Sensacional. Isso já chegando aos dezoito anos. Acredito que nessa narrativa tenha dado uma clara ideia do desejo pelas mulheres mais velhas, de curvas, cheias, baixas. Foram outras tantas histórias por causa dessa inicial e dentro do possível, serão relatadas.
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amigo parabens pelo conto e a narrativa perfeita dos anos setenta, eu tinha uma tara louca pela minha tias e amigas de minha mãe, aquelas meias pretas, babaydoll, camisolas, peitos grandes, morria na masturbação desde os treze anos e hj com 60 anos ainda sou tarado por coroas que agora são da minha idade, tive experiencias e fantasias com varias delas leia meus contos e vc verá, abraços e seja bem vindo a meu perfil
Delicia de conto, momentos passados e reais na vida das pessoas. se os homens tinham esses problemas, imagine as meninas, cuja repressão ao sexo perdura até os dias de hoje nessa sociedade que tem a virgindade como totem. Parabens pela estoria, muito gostosa. vou leo os outros. Mas preciso te confessar uma coisa, ao ler o conto me deixou uma sensação de "deja vu", como se eu já a conhecesse.
Chermengo, fico lisonjeado, agradecido, pelas vossas palavras A intenção dos meus escritos não são fantasiar uma realidade, mas vivenciar o que temos de bom e isso é o simples de tudo. Incentiva a escrever mais.
Cara, quantas recordações afloraram em minha mente ao ler seu relato.
Sua descrição da adolescência naqueles idos foi perfeita.
Parabéns.
Nos fez, minha esposa e eu, transarmos quase esta noite inteira.
Como há algum tempo não fazíamos. O difícil agora vai ser acordar daqui a pouco pras atividades do dia.