Uma Viúva Avassaladora Parte I

Uma Viúva Avassaladora
Parte I

                      Pelos anos de 1998 trabalhava à noite em um serviço de atendimento de auto socorro e na semana, alguma ocorrência até por volta da meia noite. Com a chegada da madrugada, mais nada. Qual nos dias de hoje, a diversão, o prazer, o meu passatempo, o de ler e escrever. Inclusive foi nesses anos que encontrei mais a vontade com o computador, com o Word e os tradicionais disquetes – Sim, disquetes. Comprava caixas deles no começo de mês para arquivar meus escritos. Uma evolução em vista dos anos 80, quando comprava resmas de papel almaço e esferográficas. Colocando isso na folha em branco, ao que sinto saudades, sinto um estranho no ninho.
                         Enfim, voltemos ao relato. Outro companheiro inseparável qual é nos dias de hoje, o rádio. Amo ouvir as rádios de maneira pluralista e ambivalentes, sempre elegendo uma série das melhores e com o advento da internet, uma viagem ao tempo e lugares distantes. Então, nas horas por vir daquela noite o rádio sintonizado em uma emissora, a garrafa de café e o cigarro. Apenas o cigarro era o “senão” de minha odisseia. Para ser sincero, até hoje não entendo esse vício e olha, foram mais de vinte anos.
                         Já estava com mais de uma hora defronte a tela do computador, aquelas telas enormes, gigantescas, que nem nos desmanches, ferro velhos, sucatas, vemos mais, creio mais ainda, que nem naquelas ruas próximas a Santa Efigênia, que víamos aos montes jogados nas calçadas, iremos encontrar. Espreguicei longa e gostosamente já buscando do maço de Plaza um cigarro, servindo uma xícara de café e fui ao alpendre do escritório. Uma madrugada silenciosa, temperatura amena de primavera, ao longe o som de veículos numa rodovia, o coaxar dos sapos, as folhas das árvores na brisa, um céu estrelado, perfeita atmosfera. Na verdade, o único barulho em desacordo era justamente a rádio. Por isso, prestei atenção no locutor e uma ouvinte.
“ - Então você esta procurando uma pessoa pra preencher tua solidão?” A voz metálica do locutor.
“ – Sim...Já tenho alguns anos que estou viúva e não encontrei mais nenhum companheiro..” Respondeu uma voz rouca, um tanto cansada.
“ - Quer deixar teu telefone para contacto?”
“ – Sim..”
                              Há momentos em que agimos em um ato de instinto sem atentar para o sentido do que fazemos e nesse instante voltei para a mesa pegando uma folha e caneta, anotando o número de telefone. Nos idos dessa época esses “correios elegantes” eram uma tradição nas madrugadas. Os “corujas” sempre trabalhadores da madrugada, como porteiro, vigias, vigilantes, atendentes, também homens solteiros, mulheres, à procura de alguém, como é hoje nos ritos da tecnologia, como foi o MSN, o Orkut, ou é o Facebook, Whats App, Instagran, twitter e outros mais. A diferença genial e linda é por conta que o contacto tornava-se real e imediato, sem haver o perigo do virtualismo. Efetuava-se uma ligação, apresentava-se e conversavam. Caso sentissem uma atração, a troca de números de telefone, uma nova conversa até chegarem a marcar um encontro real. Tudo isso ocorria em dias, dentro de uma semana, máximos quinze dias. A distância desses protagonistas sempre pertos.
                               Relutei em ligar por uma timidez e receio da ligação ficar registrada e a conta surgir alta, sobrando pra mim. Fumei um cigarro já na rua deserta, olhando-a de baixo a cima, o céu, as estrelas, observando o silêncio, dúbio entre ligar ou não. Finalizando o cigarro, decidi por ligar. “A Viúva Solitária merecia pelo menos uma ligação”, pensei comigo ao que discava o número pego na rádio.
“ – Alô?” Veio uma voz rouca, pesada, denunciando uma mulher afeta de idade.
“ – Acabei de ouvir você na radio... Resolvi te ligar.”
“ – Bom... Pensava já que não haveria ninguém a ligar-me... “
“ – Pois, sim, fiquei temeroso de ligar-te... Para ser sincero, nunca fiz isso... E estou no trabalho.”
“ – Podes manter-se na linha? Preferir, te ligo... Passe o número...”
                                 Rapidamente fizemos os acertos de localidade, onde eu estava e onde ela estava. Uma distância em torno de quarenta quilômetros. Viável. Passei a ela o meu número. Minutos o suficiente de acender mais um cigarro, tocou o telefone.
“ – Oi.” Disse-lhe já com intimidade.
“ – Oi.” Respondeu já com uma voz alegre e entusiasmada.
                                 Naquela madrugada conversamos por mais de duas horas, como se nos conhecêssemos a longa data e pessoalmente. Soube dela que estava viúva a mais de oito anos e nesse período todo não estivera com mais nenhum homem e muita vez sofria com essa solidão, seja no companheiro seja nos desejos do sexo. Morava sozinha com as visitas constantes do casal de filhos e três netos, mas não gostava de ter ninguém em casa sob o mesmo teto. Assim na solidão da casa, podia satisfazer-se nos devaneios e sonhos.
“ – Posso ter a liberdade de saber tua idade?”
“ – Claro. Estou com 68 anos. Ainda fogosa e cheia de tesão, querendo um homem...” Sua voz foi imperiosa e sensual.
“ – Tenho 35 anos..”
“ – Meu filho tem 45 anos...” Respondeu-me.
                                  A conversa da madrugada por ter sido agradável e gostosa, teria continuação no próximo serviço. Quando desligamos o telefone a intimidade entre nós impressionava e mutuamente uma atração quase animal, embora nem ela nem eu, passamos uma descrição física.
                                    Com ansiedade esperei a madrugada naquele dia de serviço. Por volta das duas da manhã tocou o telefone.
“ – Alô?”
“ – Sou eu...”
                              Com a sala fechada, totalmente reservada, na tranquilidade da noite, nossas conversas iniciaram de maneira banal e bem distante, ficando em assuntos do dia a dia, do trabalho, das preocupações dela, da família, de onde residia. Por mais de meia hora foi assim. Ela quebrou a normalidade.
“ – Você esta sozinho?”
“ – Sim... Porque?”
“ – Preciso gozar... Ajuda...” A voz dela estava carregada de desejo e ansiedade.
“ – Sim, ajudo... Você está deitada?”
“ – Estou na sala... Arrumei para te esperar... Coloquei uma camisola branca, sem nada por baixo... Estou molhada... Preciso gozar, preciso ter um homem...”
                            Apaguei a luz do escritório, acendi um cigarro e acomodei na poltrona. Aos poucos fomos interagindo pelo telefone nessa louca relação amorosa de vontades e desejos. Ela foi soltando-se cada vez mais e sentia pela voz a excitação crescente, um orgasmo que precisava acontecer. Aos poucos fui soltando o cinto, o botão da calça, o zíper, alisando o meu membro, masturbando-o ao que dizia a ela meus movimentos, enquanto ela os dela. Mentalmente estava observando-a no sofá, pernas abertas, as entranhas à mostra e os dedos mexendo freneticamente nos lábios vaginais.
“ – Está de pau duro...? Quero ele na boca, nos meus seios, na minha buceta...”
“ – Esta bem duro... Quero meter em você, Minha Puta Gostosa...”
“ – Eu quero ele... Enfia bem gostoso dentro de mim, soca... Mete em tua puta... Sou uma puta... Quero pau...”
                           A voz excitada tornou-se ofegante e rouca, murmurando sons inaudíveis. Lenta e progressivamente ela passou a soltar gemidos misturados com suspiros longos. No ultimo, ela soltou um grito e urrou pelo gozo. Quase que em cumplicidade a ela, soltei um jato de sêmen gozando. Um silêncio em ambas as partes da linha telefônica.
“ – Olá... Tudo bem?” Perguntei.
“ – Sim... Gozei... Preciso encontrar com você... Quero sentir pessoalmente você... Quero gozar com teu pau dentro de mim... “
“ – Quando quiser...”
                            Em minutos trocamos horários e datas, já acertando para a próxima segunda feira, por volta das 14 horas, na rodoviária da cidade o nosso encontro.
                            Às 13h30 já estava na rodoviária. Parei em uma lanchonete de onde avistaria os passageiros desembarcando provindo da cidade dela, pedi uma cerveja e buscava acalmar a ansiedade. O combinado para identificarmos ela estaria de saia escura e blusinha estampada e eu com uma camiseta branca lisa. Já no terceiro copo, vi o ônibus estacionado na plataforma. Aos poucos o desembarque. Momentaneamente pensei comigo que talvez estivesse fazendo papel de bobo, que não apareceria ninguém, ou pior ainda, tudo era uma pegadinha. Entretanto, mais da metade dos passageiros desembarcado, surgiu uma senhora de saia marrom escura, um pouco abaixo do joelho, uma blusinha azul escuro com estampas de rosas, esvoaçante e sandália tipo Anabela, baixa, característica de mulheres idosas. Estatura mediana, em torno de 1,65, seios fartos, circunferência abdominal acima do normal, quadril largo, coxas grossas, panturrilhas carnudas. Uma típica viúva, avó, uma senhora cativante. Observando-a assim considerando o primeiro encontro, nunca imaginaria os fatos envolvendo-a como foi na madrugada por telefone. Fui ao encontro dela. Olhares cruzaram e magicamente identificamos um ao outro.
“ – Boa tarde...” Disse-lhe estendo a mão.
“ – Boa tarde...” Respondeu puxando mais a ela, tocando os corpos, beijando no rosto. “ – Sou Lorena.” Disse ao afastar-se um pouco.
“ – Prazer. Sou Ignácio.”
                               Voltamos para a lanchonete e pedi um refrigerante para ela. Tomei a cerveja e pedi outra. Momentaneamente, estávamos constrangidos e por isso tão cerimonioso um ao outro. Após ter sido deixado a garrafa, entornando-o líquido no copo, senti o pé dela entre minhas pernas, buscando o meu membro. Assustei olhando para os lados e observei que a mesa estava bem localizada, longe dos olhares furtivos, senão indiscretos ao casal.
“ – Preciso de um pau...” Seus olhos castanhos claros brilhavam pelo desejo.
                               Tomando a cerveja, com a mão no pé dela, alisando-o, fui sentindo a excitação do membro. Ela segurou-se na borda da mesa e colocou o outro pé, esfregando no volume da bermuda. Incrivelmente Lorena estava tarada, quase que desesperada por sentir um homem. Fomos mantendo essa postura e conversando, sempre ela afoita e eu na defensiva. Sinceramente, ela assustou-me com o comportamento impetuoso. Na mescla da excitação, do receio de ser visto nos atos obscenos, fiquei sabendo que desde a morte do marido não tivera nenhum companheiro, nenhuma aventura, nenhum homem a tocara e isso estava acabando com ela. Confidenciou o desejo de ser possuída pela frente e por trás. Precisava ter um pau entrando na bunda, como o marido sempre fizera nela.
“ – Apenas meu marido comeu meu cu... Nunca dei pra outro... Mas quero que você enfie em mim o pau... Meta bem gostoso em meu cuzinho...”
                                 A mão dela entrou por baixo da saia e percebia claramente que a mulher estava masturbando-se. Os trejeitos do rosto, da língua na boca, a sola apertando o meu pau, indiscutível essa artimanha. Para mostrar-se como estava, retirou a mão e a colocou na minha boca. Lambi discretamente os dedos, sorvendo o caldo neles existentes. Ela estava molhada, extremamente molhada.
“ – Tem motel aqui perto?”
“ – Sim...”
“ – Vamos...” Uma súplica na voz ao que temendo um não.
“ – Sim... Precisamos de um lugar longe de todos...”
                                 Lorena levantou-se, olhou de uma maneira gulosa, um olhar dominador e saiu.
“ – Vou ao banheiro... Já volto...”
                                 Chamei a garçonete e pedi a conta. Paguei e fiquei girando o copo na mesa aguardando-a. Por uma força animal, o desejo a ela estava tal o dela e ao vê-la afastando fui literalmente comendo-a com os olhos, vendo aquelas panturrilhas carnudas, grossas, os tornozelos roliços, a bunda avantajada com culotes e sua baixa estatura. Meu membro no apogeu dos 35 anos abrilhantava no volume e aquele sorriso safado ficou estampado. Só parei de pensar na Lorena ao que virou numa loja e desapareceu do meu olhar. Todavia, já fixava com volúpia no retorno, agora buscando os seios grandes, fartos, flácidos, os cabelos lisos vermelhos escuros, curtos. Pensava naquela boca na minha, aquele corpo contra o meu. O êxtase de poder acaricia-la dos pés ao rosto e sentir a pele, a carne, as reentrâncias provindas dos anos, as gordurinhas adquiridas na vida, o calor de seu corpo, o prazer daquela mulher, quase que já tendo orgasmo. À medida que aproximava, pensei nas contas, nas dividas, nos problemas sociais. Precisava relaxar o pau.
                               Sentou-se do meu lado à mesa e passou discretamente a calcinha.
“ – Guarde-a... Está ensopada... Fui obrigada a masturbar no banheiro... Não estava aguentando mais... Mete a mão por baixo da saía...”
                                 Mesmo temeroso do que faria a mão entrou por baixo da saia pousando nas coxas carnudas, quentes, macias e deslizou entre as pernas dela, chegando à buceta. Entre os dedos senti os pelos, a umidade, a entranha dos lábios, o volume. Ela fechou as coxas com a mão colada na buceta e remexia lentamente, ofegante. Vasculhava todos os lados achando que todos na rodoviária estariam olhando. Só voltei a ela quando o corpo estremeceu, a respiração parou e arregalou os olhos.
“ – Meu Macho.. Estou gozando de novo...”
                                  Minha mão presa entre as coxas dela ficou molhada. Incrivelmente, Lorena jorrava no gozo molhando-a. Ela ficou em estado de puro êxtase e com o corpo totalmente enrijecido. Estava catatônica. Minutos passaram com a sensação de horas intermináveis naquela situação. Quando Lorena relaxou soltando a mão, trouxe para junto do meu corpo e olhei-a molhada. Não resisti e levei-a aos lábios, lambendo-a. O gosto mesclava entre um odor de rosas, urina e suor. Achei que ela não iria para o motel.
“ – Vamos sair daqui...?” Disse –lhe balbuciado.
“ – Sim... Preciso de mais... Preciso de um homem violando meu corpo, usando-me como uma puta safada, uma piranha... Preciso de pau.”
                              Discretamente saímos da lanchonete, passamos pelos corredores da rodoviária e caminhamos para o estacionamento. Entramos no meu veículo e fomos para o motel mais próximo.
Continua...

Foto 1 do Conto erotico: Uma Viúva Avassaladora Parte I

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Comentários


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euenadamais Comentou em 08/10/2017

otimo conto muito bem detalhado, fiquei de pau duro lendo, me lembrei de uma tia que tive com essa idade, só que eu tinha 20 anos, vou gostoso demais, transei com ela até os 8o anos, o corpo bem parecido votado

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chermengo Comentou em 08/10/2017

Aguardamos ansiosos a continuação.

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helder Comentou em 08/10/2017

eu mete a pica adoro coroas ainda mas se for gordas




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Ficha do conto

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benoliver

Nome do conto:
Uma Viúva Avassaladora Parte I

Codigo do conto:
107212

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
06/10/2017

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
5