Banheiro da Escola - Part. 4

Eu me levantei e fiz dei o dedo do meio pra ele. Ninguém tinha percebido o incidente, a gente estava isolado lá na parte de ataque do time dele e o jogo estava acontecendo do outro lado do campo, onde Felipe estava avançando pra pequena área e estava prestes a fazer um gol pro nosso time.

Decidi ficar longe do Gabriel, ele estava tão estúpido quanto o Felipe. A partida prosseguia tranquilamente até uma hora que eu estava avançando para o ataque junto com o Felipe, um tocando a bola para o outro e driblando a defesa inteira, a gente estava próximo do gol e nada estava impedindo a gente.

Mas aconteceu de o Felipe tocar a bola pra mim e eu perder ela sem querer. Sabe quando a pessoa toca a bola e você tá com o pé no ar, crente que vai conseguir parar a bola, mas a bola passa por baixo do pé, pois é, foi isso que aconteceu. Eu e Felipe estávamos quase que na boca do gol. Pra variar, Felipe já veio explodindo pra cima de mim.

- Porra! – Ele gritou, vindo na minha direção. – Você é retardado?

- Poxa, desculpa, eu estava distraído. – Falei.

Só que Felipe estava puto, não queria nem saber. Ele tinha um completo de ser pior que o Gabriel no futebol e aí ele tinha sempre uma necessidade de querer ganhar as partidas para se provar que era bom, e no caso de agora, o jogo estava empatado, era vital para ele que a gente tivesse feito aquele gol.

- Distraído com o quê? Com o meu pau? – Ele berrou e me deu um empurrão. Eu fiquei quieto. – Hein? Me responde, pivete!

- Não Felipe, eu estava pensando em outra coisa!

- Porra nenhuma! Você estava aí sonhando acordado com o meu pau na sua bunda.

A galera começou a rir. Quando o pessoal começava a rir era pior, porque Felipe se sentia incentivado. Ele se aproximou de mim e eu senti o cheiro do suor dele.

- Não é isso que você gosta, seu viadinho? – Ele chegou por trás de mim e começou a fazer movimentos fingindo que estava me fodendo. Eu me desvencilhei. – A gente sabe que você gosta, sua putinha!

Felipe se precipitou sobre mim, me agarrou pela cintura e começou a esfregar seu short em mim. Eu senti aquele corpo suado se prensar contra o meu. Fiquei sem reação na hora, a minha vontade era de empinar a minha bunda para aquele garotão gostoso que estava atrás de mim, mas eu não podia, eu estava passando vergonha.

Eu tentava me afastar, mas sem realmente fazer muita força. Ele começou a apalpar minhas coxas e continuava roçando e fazendo movimentos de quem estava me fodendo. E eu sentia aquele corpo quente, suado e musculoso atrás de mim.

É claro que eu comecei a ficar excitado, e quando eu percebi meu pau estava explodindo dentro da minha cueca. E como eu estava de short, não demorou a ficar evidente. Alguém gritou: - Ih, ele ficou de pau duro!

De repente eu sentia que não havia mais volta, todos estavam apontando pra mim e rindo. Eu dei um empurrão em Felipe. Ele riu.

- Dá uma chupadinha aqui no meu pau. – Ele falou. – Tô louco pra gozar na cara de uma vadia.

- Vai pra puta que pariu, Felipe! – Eu falei, tentando me impor, mas era tarde demais para tentar me impor.

Ele veio de novo pra cima de mim e deu uma apertadinha na minha bunda.

- Gente, ele tem a bundinha igual de mulher. – Ele anunciou. A galeria ria entretida. A minha vontade era de enfiar um soco na cara dele, mas ele era mais forte que eu.

- Empina esse rabinho pro meu pau. – Ele pediu zoando e chegou de novo por trás de mim, mas desta vez o Gabriel apareceu.

- Deixa o moleque em paz, Felipe. – Ele ordenou.

- Quem é que vai me fazer deixar ele em paz? – Provocou Felipe.

- Eu. – Falou Gabriel, seguro.

- Então vem, que eu dou conta de comer vocês duas ao mesmo tempo. – Disse Felipe olhando pro Gabriel e pra mim.

Eu estava sem reação, não sabia se ficava grato ao Gabriel ou não, até uns minutos atrás era o próprio Gabriel que estava me jogando no chão e agora tinha vindo me defender.

Gabriel se aproximou de Felipe e eu fiquei preocupado, Gabriel fazia judô, sabia lutar e tal, mas Felipe fazia boxe tailandês e também subia lutar. Graças a Deus, naquele momento chegou o professor e apitou, anunciando que a aula havia acabado, nem notara o clima de tensão no ar, felizmente o pessoal dispersou.

Passou-se algum tempo, a rivalidade entre Gabriel e Felipe continuava a mesma de sempre, e Gabriel continuava a me estranhar na escola.

Já fazia três semanas que eu estava sendo zoado no colégio, era estressante, tive que parar de fazer minhas visitas ao banheiro.