Banheiro da Escola - Part. 15

Gabriel com um pulo se afastou de mim e desligou a música do computador, todo agitado.

- Depois eu explico. – Ele me falou antes de atender o celular.

- Tá bem. – Eu simplesmente concordei, sem saber o que dizer.

Ele atendeu o celular e começou a conversar com uma pessoa do outro lado da linha.

- Fala... /
/ É que você não me ligou numa boa hora. /
/ Não, eu também estou com saudade de você, linda, mas é que eu estou ocupado agora. /
/ Tá, eu vou te ligar depois. /
/ Tá bom /
/ Beijo.

“Também estou com saudade de você, linda?” Como assim? O que aquilo queria dizer? O nervosismo subiu a minha cabeça.

- Quem era no celular? – Eu perguntei bravo.

- Calma, lindo, era a Ana Paula. – Ele disse fazendo gesto com as mãos para eu me acalmar.

- Calma nada, você viu como você falou com ela no telefone?

- Relaxa, eu explico depois, não é nada para você se preocupar.

- Explica agora!

- É que eu tinha ficado com ela um tempo atrás e ela se amarrou em mim, agora tá dando em cima de mim direto e eu não posso dispensar ela assim sem mais nem menos porque ela é muito linda. O pessoal iria desconfiar de mim, entendeu?

- Muito linda? – Eu repeti irritado.

- Ah, maneira de dizer. Você entendeu.

- Não gostei. – Eu falei. – Por que você não me contou isso antes?

- Porque eu sabia que você ia ficar assim. – Ele disse. – Agora vamos voltar de onde a gente parou.

Nisso ele foi chegando atrás de mim e apertando a minha bunda com as suas mãos e esfregando o seu pau no meu buraco. Ele fez isso em um péssimo momento, pirei na hora.

- É só isso que eu sou pra você, né? Um buraquinho pra você gozar? – Me desvencilhei dele e comecei a vestir minha roupa.

- É... e o seu pau entrando na minha bunda é o que? Hein? – Ele falou puto da vida comigo. – E quer saber, se você quer ir embora, você vai embora, não vou te segurar. Eu cansei de ficar me esforçando! É sempre eu que tenho que ficar me rastejando por você, sendo que você nem é tudo isso.

- O que? Eu não sou tudo isso? Então tá bom! – Sai do quarto de Gabriel sem me despedir dele. Que ódio!

Fui pra minha casa me ardendo em raiva. Vontade de socar a Ana Paula que estava dando em cima do Gabriel e socar o Gabriel por ficar dando trela para aquela vadia nojenta.

Chegando em casa, mal falei com meus pais, disse por alto para a minha mãe que tinha desistido de dormir na casa do Gabriel, falei que a casa dele fedia. Minha mãe fez uma cara aceda e deu de ombros.

Em seguida fui para o meu quarto e me joguei na cama, estava segurando o choro até aquele momento, não queria que ninguém me visse chorando.

Joguei minha cara no travesseiro e comecei a soluçar sem parar. Quer dizer que eu não era “tudo isso”. Como assim? Eu sentia uma dor no coração quando lembrava dele falando essas palavras.

Eu amava o Gabriel, só tinha sentido ciúmes. Não podia sentir ciúmes? Ah, também ele que vai a merda! Poxa, ele não tinha me pedido em namoro? Então, não tinha que ficar chamando a Ana Paula de linda, ele podia ter falado de outro jeito com ela no telefone.

Foi tão lindo quando ele me pediu em namoro. Será que ele estava me pondo chifre com a Ana Paula? Será que eu era muito bobo e tinha deixado ele me enganar? Não, ele me amava, eu sentia isso, ele me amava. Ou será que eu era só uma aventura para ele?

As vezes era só uma curiosidade e agora eu já tinha satisfeito a curiosidade dele. Ai, que dor! Como eu amava aquele menino e só agora eu estava me dando conta realmente disso.

Será que Gabriel tinha razão? Será que eu era muito babaca? Era só ele que sustentava o nosso amor? Eu era tão orgulhoso assim? Minha mão coçou para pegar o telefone.

Peguei o telefone. Comecei a discar o número do celular de Gabriel, mas parei no meio do caminho. Não iria ligar.

Fui dormir triste, nada como uma boa noite de sono para esfriar a cabeça.

Acordei tarde no dia seguinte. A claridade do sol de 11hrs da manhã estava pela janela. Levantei-me, fui ao banheiro e lavei meu rosto. Na minha cara, duas novas espinhas. Respirei fundo, nervoso.

Voltei para o meu quarto, liguei o computador e entrei num site pornô.

Tranquei a porta, tirei meu pênis para fora e comecei a me masturbar vendo uma fotografia de Gabriel pelado com o pau duro que eu tinha guardada no computador.

Dei um zoom no pau dele e fiquei tocando uma punheta, fazendo esforço para me lembrar do gosto do pau dele, dos barulhos que ele fazia enquanto eu chupava seu pau.

Minha mão subia e descia no meu pênis enquanto eu ficava admirando a foto daquele cacete lindo, duro, grande e pentelhudo. Me imaginando ser possuído por aquele rapaz cheio de virilidade e energia, com ele me enchendo de beijos enquanto me penetrava bem gostoso.

Depois de alguns minutos babando por aquela imagem, não consegui segurar mais e acabei gozando. Peguei um pedaço de papel e me limpei.

Logo depois um sentimento triste me invadiu. Foi quando eu descobri de verdade que eu estava inexoravelmente apaixonado por aquele menino. O que eu estava sentindo era saudade e uma saudade muito forte, um medo de perder ele e uma vontade descomunal de dar um abraço naquele garoto.

Passei o resto da manhã vendo TV, tentando de qualquer maneira me distrair. Será que tinha sido só uma briguinha boba ou será que Gabriel tinha falado sério?

Fui almoçar e acabei falando para minha mãe que eu estava incomodado com as espinhas que estava aparecendo no meu corpo. Minha mãe acabou resolvendo marcar uma dermatologista para mim e conseguiu um horário para o dia seguinte.

Depois do almoço resolvi andar um pouco, espairecer a minha cabeça.

Estava indo comprar uma casquinha de sorvete para mim, quando vi Gabriel do outro lado da rua, ele andava meio distraído, sem rumo e parecia triste também.

Hesitei por um momento em gritar o nome dele, então resolvi simular uma tosse para ver se ele olhava para mim. Tossi bem alto e ele virou o rosto. Eu virei o rosto também, fingindo que tinha acabado de vê-lo também. Ficamos os dois um encarando o outro, os dois com expressões sérias.

Eu atravessei a rua, indo ao encontro de Gabriel. Não foi preciso palavras, apenas um forte e longo abraço, o sentimento fez o resto.

Num momento de loucura, demos um beijo no meio da rua, por sorte ninguém viu.

- Desculpa por ter estressado aquele dia. – Eu falei.

- Desculpa também. – Ele falou.

Lágrimas começaram a escorrer de nossos olhos, o sentimento era muito forte, a sensação de alivio por estar fazendo as pazes com Gabriel era indescritivelmente boa. Fez eu me sentir mais leve.

- Eu te amo, mas te amo muito mesmo! – Eu falei. Gabriel sorriu.

- Eu também te amo, mas te amo de não caber em mim! – Eu dei um sorriso de alegria. Pura alegria.

- Vem, vamos tomar um sorvete. – Eu o convidei. Felizes fomos à sorveteria tomar sorvete.

* esse conto não será atualizado por um tempo, mas eu tentarei trazer outros para passar o tempo, sinto muito quem acompanhou até aqui e muito obrigado por lerem. <3


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Comentários


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peter14 Comentou em 27/11/2017

Pelo amor de Deus continua, excelente este conto, vc sabe escrever muito bem, sabe detalhar, este conto é maravilhoso, continua please

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pequenoprincipe021 Comentou em 06/11/2017

Porra mano como assim ? Estava louco para ver o final . brochante isso

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k4bs Comentou em 17/10/2017

como assim, viado? um tiro doeria menos...

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srninguem Comentou em 17/10/2017

Ahh não... como assim? Porque?

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cezaranthunes Comentou em 16/10/2017

Que pena eu amo este conto.

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novinhomg444 Comentou em 16/10/2017

Eu li todos e adorei a história

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morsolix Comentou em 16/10/2017

Adolescentes! Gostei.Típico.Acho que fiquei muito cínico com o tempo para tentar escrever da forma que vc escreveu.Adorei.Parabens.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Banheiro da Escola - Part. 15

Codigo do conto:
107579

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
16/10/2017

Quant.de Votos:
11

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