E ali estava ela, nua. A luz ténue que lhe definia a forma, que me permitia ver todos os contornos do seu corpo, era também a luz que ditava o ambiente, soturno, discreto, mas acima de tudo, que me deixava numa expectativa doida. Não hesitei, aproximei-me da cama para sentir aquilo que a visão já me deixara a desejar ardentemente. Sentei-me na lateral da cama e com firmeza, passei a mão pelas costas dela, do pescoço até ao rabinho. Senti o baixar das costas, como quem se arrepia de antecipação. - Estou nervosa... – Disse-me numa voz trémula, mas ao mesmo tempo sedenta de acção. - Não precisas, afinal desejamos isto há muito tempo. – Tentei eu responder numa voz firme e confiante, escondendo todo o nervosismo que aquela situação causava em mim. Já ajoelhado ao lado dela, comecei a percorrer todas as suas costas com beijos. Quis que sentisse a minha língua também, por vezes apenas tocando simultaneamente com lábios e língua, por outras arrastando a minha língua pelas curvas do seu corpo. Senti a pele dela a arrepiar-se, senti que mais tarde ou mais cedo se iria desmanchar, se iria entregar a mim. Mas não queria tão rápido, queria de facto deixá-la sem argumentos, despi-la de qualquer resistência a uma entrega total. Firmemente, consegui virá-la, deixa-la deitada, de barriga para cima, para que pudesse usar a minha boca no seu pescoço. Ela quis beijar-me e quis com toda a vontade que o momento lhe proporcionava, mas resisti, não deixei que os nossos lábios se tocassem, não lhe dei esse prazer. Continuei no seu pescoço, onde com os meus lábios e língua sentia os arrepios que lhe causava. Mordi levemente as suas orelhas, passei a minha língua e senti a contorção das suas pernas, senti que era efectivamente um dos seus pontos fracos. Entre o pescoço e as suas orelhas, ali permaneci numa provocação intensa. Desci. Os meus lábios começaram a percorrer o peito dela, enquanto as minhas mãos, levemente tocavam a base das suas mamas e os polegares, ocasionalmente e quase que de forma involuntária, tocavam os seus mamilos. Era notória a excitação que lhe causava, era evidente o crescimento dos seus mamilos a cada pequeno toque, a cada pequeno passar. A seu tempo, a minha boca chegou aos seus mamilos, erectos de antecipação e excitação. Aí senti os sinais de entrega. O seu corpo demonstrou que estaria pronto para o meu. Mas não podia ser assim tão fácil, afinal, queria deixa-la doida, queria que não aguentasse mais... Ali fiquei, a minha boca continuou a percorrer as suas mamas, continuou provocatoriamente a acariciar os seus mamilos, enquanto as minhas mãos percorriam a lateral da sua barriga de forma leve e apenas com a ponta dos dedos. Queria que se sentisse ainda mais arrepiada, a pele dela, eriçada, dizia-me que este toque leve funcionava. O seu corpo contorcia-se, as suas pernas irrequietas diziam-me que era altura de seguir, de provocar nela outras sensações. E foi então que a minha boca desceu, percorreu toda a sua barriga, suavemente a minha língua contornou o seu umbigo, enquanto posicionava o meu corpo entre as pernas dela que naturalmente abriram, antecipando o meu próximo passo... Mas não podia ser assim tão fácil, não poderia ser assim tão directo. Precisava que morresse de antecipação, precisava que estivesse preparada para o que iria fazer. Na realidade já estava, mas nunca fui pessoa de dar logo, de dar fácil. Pelo menos não neste campo. Gosto de fazer a minha parceira sofrer um pouco, gosto que atinja um ponto que nada mais a vai satisfazer sem ser o próximo passo, denunciado, evidente e por essa altura já extremamente desejado. Beijei-lhe as virilhas, as pernas e de quando em vez, fazia questão que sentisse a minha língua, aquela que seria a grande protagonista do que se passaria a seguir... Mas ela não aguentou, agarrou a minha cabeça, pelos meus cabelos e direcionou-a para entre as suas pernas. Percebi. Estava efectivamente pronta. Notava-se... e bem. Pressionou a minha cabeça entre as pernas dela, não deixou que a torturasse mais. Foram fracções de segundo até os meus lábios tocarem os dela, até a minha língua encontrar o caminho até ao seu interior. E por ali a minha língua ficou, entre movimentos lentos e alguns mais rápidos e penetrantes, ela só largou os meus cabelos porque a pressão das suas pernas substituiu as suas mãos. Gemia, contorcia-se, tremia... atingiu o seu pico e logo me afastou, logo permitiu que o meu crânio se libertasse de entre as suas coxas. Atirou-me, literalmente, para a cama, deixando-me de barriga para cima, de pau feito e pronto para ela. Agarrou-o firmemente, olhou-me nos olhos e sem falar, dirigiu a boca até ele. Que boca quente, parecia fogo! A vontade de o fazer era evidente na forma como chupava, na forma como lambia, trincava e, por vezes, beijava. Sabia muito bem o que fazia, sabia como me deixar louco. Não evitava cruzar o olhar comigo, na realidade fazia questão de me olhar nos olhos, de ver a tesão e a vontade nos meus olhos. Deixou-me louco, completamente fora de mim. Usou a língua em toda a extensão do meu pau, usou as mãos por todo o meu corpo e sempre que quis falar, colocou o seu indicador em frente aos meus lábios, por vezes forçando que o beijasse, que o lambesse, que o chupasse. Rapidamente parou tudo, olhou-me como um olhar provocante, esboçou um sorriso e antes que me apercebesse, estava em cima de mim e eu, bem, eu já estava dentro dela. Se a boca era quente, agora era fogo. Ela ardia por dentro, molhada de tanta brincadeira, eu deslizava dentro dela e com movimentos lentos e longos, sentia toda a tesão que havia acumulado por mim. Agarrei-a pelas nádegas e ajudei-a, guiando os seus movimentos e controlando a sua amplitude. Não podia controlar a velocidade, essa foi definida por ela, que rapidamente demonstrou um total conhecimento do seu corpo. Atingiu um orgasmo e novamente senti as suas pernas a tremerem, o meu pau a ser apertado e os gemidos que havia ouvido momentos antes. Era a hora de eu comandar de novo o jogo, era a altura de lhe mostrar que mesmo controlando eu os movimentos e a cadência, conseguiria que ela retirasse o prazer que eu já imaginava e antecipava. Levantei-a e de forma bruta, fiz com que se virasse, que ficasse de barriga para baixo na cama. Deitei-me em cima dela e entrei dentro dela devagar, fiz questão que sentisse a minha respiração na sua nuca, fiz questão que mesmo devagar sentisse que tinha entrado todo nela. Sentia-a ofegante, sentia-a desejosa de uma cadência mais acelerada. Gradualmente lá cheguei, por essa altura, já estava eu de joelhos na cama e, entrava dentro dela com rapidez e firmeza. Vi que começou a enterrar a cabeça na almofada, vi os dedos dela a agarrarem os lençóis com cada vez mais força, vi os nos dos dedos a perderem a cor de tanta força. Senti que estava próxima de atingir um novo orgasmo, senti que não seria demorado. E assim foi, rapidamente os gemidos (mais altos e vigorosos) voltaram, e novamente as suas pernas pareciam bamboo ao vento. Apertou-me tanto dentro dela que achei que iria explodir ali. Resisti. Empurrou-me literalmente para fora dela, e com um olhar louco disse-me: - Não aguento mais.. não consigo.. E antes que pudesse falar, que pudesse sequer processar o que me tinha dito, voltou a chupar. Não tardou até que a sua boca me fizesse explodir. Gulosa, sem limites ou tabus, não se importou que nem tenha tido tempo de a avisar. Levantou-se e enquanto eu recuperava a minha respiração, enquanto eu restabelecia os meus níveis, desapareceu. Foi a última vez que a vi.
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