Eu sou um freelancer. Optei por esta via, pois passei algum tempo no mundo corporativo e cansei-me de depender de outros e de ideias de outros. Trabalhar assim dá-me a liberdade e a leveza que preciso na minha vida. Já disse isto, eu sei, mas não gosto de complicações. Independentemente disso, continuei a efectuar trabalhos para algumas grandes empresas. Numa dessas grandes empresas, trabalhava a Mónica. Directora de Marketing, workaholic, na casa dos 45 e solteira. Brasileira, dona de um corpo poderoso, rabo grande, cintura perfeita e uma cara linda. lábios trabalhados, cheios e desenhados, olhos verdes e um nariz, também ele trabalhado. Eu sabia que era “trabalhada” aquela cara, tal como outros atributos do seu corpo (se me percebem), mas isso não impedia, até ajudava, a que a olhasse com um pouco mais de desejo que o normal. Era uma mulher boa onda e bastante divertida. Já nos conhecíamos há algum tempo e já tinha feito muitos trabalhos para ela. Tínhamos um grande à vontade. Esse à vontade, fazia com que muitas das vezes, dispensasse a sua equipa, para fazermos brainstorms os dois. Deixava-a mais à vontade, ficava mais solta. Baixava a guarda das formalidades e passava a ser mais pessoa, mais mulher e, bastante mais atrevida, diga-se. Era muito comum fazer piadas sexuais, muitas delas tentando de alguma forma incluir-me. Num desses brainstorms estávamos ambos com uma grande falta de ideias. Perguntou-me: - O que bebes? Whiskey? - Onde? Não me digas que tens whiskey aqui – Disse eu enquanto a Mónica abria um armário atrás dela onde havia várias garrafas, copos e um mini-bar. - Eu sou criativa também! Você achava que não me tratava bem? - Whiskey. Acompanhas-me? - Um homem de bom gosto. É só na bebida que tem bom gosto? – Perguntou enquanto rasgava um sorriso escandalosamente provocador. - Tenho bom gosto em tudo. Mulheres especialmente – disse, fazendo uso das covas do sorriso para me denunciar também. - Não sei não. Você já me conhece faz tempo, não faço seu gosto? – perguntou, mantendo o mesmo sorriso provocador na cara. - Não fazes? Teria de ser cego, surdo e não conseguir cheirar para não fazeres. - Gosta do meu cheiro é? Hunmmm... gosto disso – Disse enquanto me trazia os copos e se sentava ao meu lado, nas cadeiras em frente à sua secretária. Voltámos a falar do que me trazia ali, do projecto e da nossa falta de ideias. Ela defendia algo que eu dizia que não podia funcionar, mas melhores opções faltavam e não surgiam de forma nenhuma. Isso irritava-a, profissionalmente era uma mulher exigente, determinada e muito incisiva. Não gostava que a contrariassem, mas comigo acabava por aceitar a opinião contrária. Mas era notório que estava a ficar irritada. Agarrou-me o braço e apertou-o enquanto me dizia pela décima vez que a ideia que tinha iria funcionar. Olhei para o meu braço, sorri e dirigi o meu olhar para ela. Mordia o lábio, meio de lado. Era um morder de irritação mas também um morder sensual. Aqueles lábios carnudos, entre os dentes dela deixaram-me louco, meio embasbacado até. Ela percebeu que tinha havido um click. Aproximou a cara dela de mim e, com o sorriso que já tinha visto antes, voltou a repetir a ideia dela. Parecia que a cada palavra se aproximava mais. Eu já sentia a respiração dela, a mão já estava no meu ombro e, quando chega perto da minha boca, diz: - Você sabe que não deve me contrariar, não sabe? A cliente sou eu e tenho que ter o que quero. - E o que queres tu? Deixar-me doido até aceitar? - Não precisa aceitar não. Agora quero outra coisa. – E sem aviso, sem denunciar (mais), beijou-me. A mão que estava no ombro agarrou-me a nuca e pressionou a minha boca contra a dela. O beijo era louco, potente e cheio de desejo. Sem que reparasse, já estava no meu colo- Quando tentei falar, colocou um dedo na minha boca e piscou-me o olho. Beijou-me o pescoço, apertou-me as omoplatas, cravou-me as unhas nas costas. Era fogo, estava sedenta de acção. - Hoje a sua cliente quer serviço completo. E a cliente tem sempre o que quer. Levantou-se e sentou-se na cadeira dela. Estava de saia e ao sentar-se puxou-a para cima. Sem cuecas (calcinhas, no caso), ali ficou de pernas abertas a chamar-me. Era extremamente excitante para mim, ver aquele mulherão ali, à minha mercê. Dirigi-me até ela e, com os pés, já descalços, manteve a distância entre nós. Colocou o pé no meu peito e massajou. Levou o pé até à minha cara de forma a que beijasse a lateral dos seus pés. Conforme beijava, mais me deixava aproximar. Beijei as pernas, passei a minha língua e acabei de joelhos no chão, frente a ela. Continuei a beijar, passei a minha língua nas suas virilhas. Ela estava desejosa do meu próximo passo e, com a ajuda dos pés, empurrou a minha cabeça contra ela. Mal a minha língua lhe tocou, a pressão dos seus pés na minha cabeça triplicou, empurrava-me contra ela com muita força. Não queria que saísse dali. Trocou os pés pelas mãos (literalmente) e, pelos cabelos, foi me guiando por ela, foi exercendo mais ou menos pressão. Estava doida, sentia os seus batimentos cardíacos cada vez mais irregulares. Queria que atingisse o auge, mas não me deixou. Quando a senti a perder o controle, afastou-me. - Senta – Ordenou enquanto se levantou – Agora é sua vez. Sentei-me e, de imediato, a Mónica ajoelhou-se em frente a mim. Abriu as minhas calças e passou as suas mãos por cima dos meus boxers, sentindo-me. Eu palpitava nas mãos dela. Tremia. Puxou as calças e os boxers para baixo, agarrou-o pela base e colocou-o lentamente na boca enquanto mantinha os seus olhos nos meus. Se a visão antes era boa, agora era de outro mundo. Sempre adorei sexo oral, mas para saber chupar, tem de saber olhar. E ela sabia. Com a boca à volta dele, olhava-me bem nos olhos com o olhar mais provocador que vi até hoje. Chupava com vontade. Lambia, chupava, mordia, sugava. As suas mãos trabalhavam ao mesmo tempo que a sua boca. Sabia claramente o que estava a fazer. Quando me sentiu para lá de doido, levantou-se. Virou aquele rabo grande, a típica bunda brasileira para mim. Sentou-se lentamente no meu pau enquanto de inclinava para a frente. Como criativo, sou extremamente visual e aquela visão era demais. Aquela marca do biquíni, aquela bunda bem delineada e aquele sentar lento. Ui... estava demais. Quente como um forno, molhadinha, deslizei para dentro dela. Ela literalmente montou-me. Os movimentos que fazia permitiam que me deliciasse com aquele rabo a mexer. Que tesão. Rodopiava em mim, trepava, enterrava. Estava quente demais. Levantou-se e debruçou-se sobre a secretária. Foi de imediato que entrei nela assim. Por trás, sem pedir licença, sem falar. Estava bom demais. Entrei com força, comi-a com toda a vontade que tinha. Sem ser bruto, mas vigoroso, fi-la atingir o orgasmo assim. Foi forte, durou. A respiração mudou drasticamente, parecia que o ar lhe tinha saído todo dos pulmões. - Fode! Acaba em mim, quero sentir tudo – Disse ofegante, arrastando a voz. Na realidade, eu já estava prestes a explodir, todas as suas contracções já me tinham deixado perto e, após três ou quatro movimentos mais fortes, acabei por explodir nela. Gemeu de uma forma carente, de quem precisava de sentir isso. Levantou-se e foi à casa de banho. Sim, privilégio de directora de multinacional, tinha casa de banho privativa. Quando volta, eu já estava vestido e arranjado e apressou-se em chamar a equipa. Fiquei estupefacto com a mudança repentina, mas estava ali para trabalhar! A equipa entrou na sala. A sala devia cheirar a sexo, nós estávamos os dois vermelhos e tenho para mim a certeza que pelo menos a assistente dela percebeu. Ela sorriu para mim, parecia que era a sua intenção que percebessem. - Estamos decididos, aprovámos minha ideia e agora vamos planear sua execução – Disse enquanto sorria, com ar de sacana, para mim. A reunião prosseguiu e não voltámos a estar a sós. Mas estou desejoso que me chame para o próximo trabalho.
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