Sempre me considerei um homem bastante carinhoso no que toca ao sexo. Gosto de beijar, gosto de acariciar, gosto de tomar o meu tempo e dedicar-me a 100% ao que estou a fazer. Para mim, o prazer da minha parceira é tão ou mais importante que o meu. Durante os primeiros anos da minha vida como adulto sexualmente activo, nem imaginava de outra forma. Não me perguntem porquê. Era assim, pronto. Com a idade, fui percebendo que há momentos para tudo, há desejos para tudo e acima de tudo, há gostos para tudo. A Joana era uma mulher com gostos bastante particulares. Conheci-a como namorada de um colega de trabalho e, já nessa altura, era notório que havia uma certa química entre nós. Valha-nos o Facebook e começámos a falar ocasionalmente. Desde cedo se mostrou atrevida, não sendo raras as tiradas provocatórias e um sentido de humor extremamente sexual. Com o desenrolar dos anos e com alguns encontros fortuitos pelo meio, tornámo-nos bons amigos e não foram raras as vezes que demonstrou a sua insatisfação no campo sexual com o companheiro. Ora, eu não sou um especialista em sexo, nem nada que se pareça, e não me pareceu adequado dar conselhos nesse campo, normalmente refugiando-me na piada, na brincadeira, como tentativa de evitar a conversa. Numa dessas tentativas, após me confidenciar que se sentia extremamente infeliz, no campo sexual, pois o então marido não embarcava com ela nas suas fantasias, brinquei e disse algo como: “qualquer dia realizo eu essas tão famosas, mas ainda secretas fantasias...” O que fui eu fazer! Parecia que tinha despertado algo. Imediatamente se mostrou interessada. Não me recordo das exactas palavras, mas foi algo como “quem sabe tu não sejas uma das minhas fantasias a realizar?!”. Curiosamente não falámos por vários dias, não porque algo nos tenha assustado, mas porque simplesmente não falámos, só isso. Era normal em nós. Estou eu no supermercado nas compras, como sempre, perdido tipo bola de ping pong de corredor em corredor, quando oiço bem perto de mim: - Olhe desculpe, sabe onde posso encontrar algemas felpudas? Obviamente, e ainda sem saber quem falava ou com quem falava, virei-me na direcção da voz. Era a Joana e falava apenas para mim. Soltámos uma gargalhada gigante os dois enquanto nos aproximámos para um abraço. - Que bom ver-te! Andas muito desaparecido. Não me digas que te assustei! – Disse num tom provocador e com um sorriso maldoso na cara. - Porque me havia de assustar? – Respondi – Afinal quem poderia ficar assustada eras tu. Eu sou soltinho e realizar fantasias para ti ou ser eu a tua fantasia era algo que me daria muito prazer, diria até.... - Interessante – responde, interrompendo – Sempre achei que eras só conversa! Mas dirias até o quê??? - Só conversa? Uiii... diria até que era algo que desejo desde a primeira vez que te vi. - Tens tempo? - Como assim tempo? Agora? - Durante toda esta semana, começando agora! Bom, na realidade, eu tenho sempre tempo para isso e quando não tenho, arranjo, mas a questão dos vários dias, confesso, assustou-me um pouco. Até porque era domingo e pelas palavras dela, pareceu-me que seria uma semana quase completa. - Porque não bebemos um café agora e me contas o que te vai na cabeça? – Perguntei na esperança do café me explicar afinal o que era esta histórias de tanta disponibilidade em tantos dias. - Claro, acabamos as compras e encontramo-nos no café do shopping. - Até já – disse ao despedir-me dela com um beijo na cara, que propositadamente ela deixou aproximar demais da boca. Fiquei obviamente intrigado. Se antes parecia a tal bola de ping pong pelos corredores, agora parecia um foguete descontrolado numa conduta cheia de derivações. Lá consegui terminar as compras. Curiosamente, acabámos praticamente ao mesmo tempo, pois ainda trocámos uns quantos olhares e sorrisos discretos nas caixas. Achei-a diferente, parecia mais solta no seu comportamento, embora a descrição do seu sorriso ainda demonstrasse os cuidados de quem é comprometido. Cheguei ao café e lá estava ela sentada. Vestido pelos joelhos, branco com motivos florais e uma flor no cabelo. Não sei se por estar espantado ou não, mas não tinha reparado o quão bonita estava, até então. Ela era uma mulher bonita, sempre bem arranjada e cuidada. Ruiva, embora eu não tivesse a certeza se completamente natural ou não, olhos verdes e sardas. Era uma mulher mais velha, estava na casa dos 40. Tinha um corpo óptimo que não sendo trabalhado no ginásio, “gritava” que estava bastante confortável com ele. Tinha razões para isso. Sentei-me na mesa com ela e explicou-me que continuava insatisfeita, disse-me: - Sabes, eu amo o meu marido, juro, mas preciso de mais. Preciso que atendam às minhas necessidades físicas, preciso de mais acção. Tu sabes que sempre te quis, nunca precisei de to dizer para que soubesses e, noutro dia, abriste uma porta que eu não quero fechar. Eu preciso de ti e preciso dessa tua mente aberta. - Bom – Respondi – de facto sempre tive essa impressão, mas seria presunçoso da minha parte assumi-lo como uma certeza. Mas explica-me, que porta abri eu? - Que porta? Disseste-me que qualquer dia estarias tu à disposição para realizares as minhas fantasias e desejos, estavas a falar a sério ou era mais uma das tuas brincadeiras? - Falei muito a sério. Com o desejo que tenho acumulado por ti ao longo deste tempo todo, já não devem ser muitas as coisas que eu já não fiz contigo em pensamento. - A sério? Queres falar sobre isso? – perguntou-me num tom de voz baixo enquanto se aproximou de mim. - Não. Preferia saber o que tens tu em mente. Falavas a sério? Então e o teu marido? Não quero problemas! - Não te preocupes, ele está fora toda esta semana e eu estou livre para ti. Mas o que quero é que estejas livre para mim! Alinhas? Na realidade ainda não sabia o que planeava ela, mas a vontade respondeu mais rápido: - Sim – Disse. – Claro que sim. Na tua casa ou na minha? - Mando-te as direcções para minha casa, não te preocupes. Beijou-me a cara, novamente perto demais da boca e pediu para que tratasse da conta. O domingo estava quase a acabar, quando recebo uma mensagem da Joana, com uma morada e um simples “vem!”. Não tinha como dizer que não. Toda esta situação me deixava intrigado e todo o tesão que acumulei por ela ao longo dos anos impedia-me de pensar direito. Dirigi-me à morada, e toquei à campainha. Abriu-me a porta em camisa de noite e com um sorriso de quem na realidade não estava à espera da minha comparência. Abrimos uma garrafa de vinho e conversamos sobre coisas triviais. Eu começava a ficar impaciente e creio que ela reparou. - Então, queres saber o que te traz aqui? - Quero Joana, estou doido por saber. Deixaste-me muito intrigado. - Pois bem, como te disse preciso de alguém que alinhe nas minhas fantasias, alguém que faça o que tenho na cabeça tornar-se realidade. - Mas o que tens tu na cabeça? É algo assim tão complicado? Algo assim tão esquisito? - Não, não acho que seja. Como te disse uma das fantasias és mesmo tu, e essa creio que resolves facilmente. Sempre fantasiei contigo por seres conhecido e colega de trabalho do meu marido. Mas há mais, adorava ser dominada, comida à força, castigada talvez... - Sério? – perguntei eu enquanto me aproximei dela no sofá. - Muito sério, quero tudo isso, quero loucura, quero.... Interrompi-a. Tinha de a beijar, tinha que a agarrar, tinha de tê-la. E beijei, mas a meio, afastou-me com força. Respeitador que sou, parei. - Não vais tentar de novo? – Perguntou com um sorriso. Aproximei-me de novo e vi que resistia, vi que gostava que lho arrancasse. E assim foi, passei para cima dela, quase que ao colo dela e com as minhas mãos prendi as dela pelos pulsos. Empurrei-lhe as mãos contra o sofá para que ficassem imobilizadas, e de novo, tentei arrancar-lhe um beijo. Consegui e por momentos, embora fugazes, não o evitou e entregou-se, mas depois voltava sempre a resistência. - Cabrão, só te sentes homem assim, não é? Vais ter de lutar para teres o que queres. Eu percebi que a cabeça dela já só estava focada na fantasia. Queria que a comesse à força, quase como se o estivesse a fazer contra a vontade dela. - Banana – Sussurrou-me ao ouvido – Banana é a palavra segura. Isso disse-me tudo. Até ouvir aquela palavra, não precisava de me preocupar com nada. Então, coloquei a minha mão no seu pescoço enquanto agarrava os pulsos dela com a outra mão e disse-lhe: - Ai!! Sua putinha... queres festa, tens festa... – Disse eu, mas notoriamente ainda nada confortável neste papel. Apertei a mão que lhe envolvia o pescoço e imediatamente senti que isso a excitava. Aproveitei que a tinha bem presa e beijei-a, literalmente empurrei a minha língua para dentro da boca dela enquanto ela tentava a todo o custo evitar. Olhei para a mesa e la estava uma gravata, presumo que do Marido. Apressei-me a agarra-la para a prender. Prendi-lhe as mãos atrás das costas, enquanto aproveitava para vislumbrar aquele corpo de mulher a sério. Atada, indefesa, agarrei-lhe a cara com os polegares empurrei-a contra o sofá e rasguei-lhe a camisa de noite. Ali ficou, de roupa rasgada, de mamas à vista e apenas com a sua pequena tanga branca.. - Gostas assim não é? – Perguntei, retoricamente, enquanto assumia o meu papel na fantasia a 100%. E antes que pudesse responder, dei-lhe uma pequena palmada, chapada na cara. Contorceu-se, chamou-me nomes. - É só isso que vales? Senti-me compelido a dar-lhe mais uma. E dei. Mas eu não queria só isso, eu queria comê-la e, na fantasia ou não, a todo o custo. Com a minha mão de novo no seu pescoço, mordi-lhe o peito, mordi-lhe (ainda que mais gentilmente) os mamilos. Nunca tinha sido tão bruto com umas mamas. Apertei-as, dei-lhes pequenas chapadas, voltei a morder, lambi. A cada mordida, a cada lambida, os seus mamilos ficavam mais duros, mais erectos. Cada vez que os meus dentes tocavam na pele dela, arrepiava-se, contorcia-se. Desci e fui mordendo a barriga enquanto lhe apertava as mamas. Fiquei de frente para aquela tanga. Não a tirei, não a rasguei. Fi-la sentir os meus dentes, a minha boca, a minha força, através das suas cuecas. Senti as cuecas molhadas, muito molhadas. Ao tentar tirar-lhe as cuecas, começou a contorcer-se, impedindo-me de realizar tão simples tarefa. Não tive outra opção senão arranca-las. Rasguei-lhe as cuecas e fiquei de frente a ela. Era impossível não querer o que via e prontamente, sem lhe dar hipótese de combater, enterrei a minha cara entre as pernas dela. Contorceu-se pelos primeiros 15 segundos, vá 20. De seguida, entregou-se por completo. Abriu as pernas e deixou-me deliciar-me nela. Mas não larguei o meu papel, as minhas mãos, habitualmente carinhosas, deram lugar a agarrares veementes, a apertões, puxões e chapadas. Voltou a contorcer-se de forma a afastar-me. Levantei-me e, agarrei-a pelo cabelo. Estava solto, obrigou-me a dar uma volta ao cabelo com a mão, para que a pudesse agarrar bem. Levantei-a, pelos cabelos e puxei-a de forma a que ficasse de costas para mim. Encostei-me a ela puxei-lhe o cabelo obrigando a sua cabeça a ir para trás e mordi-lhe o pescoço, mordi-lhe os ombros. Voltou a chamar-me nomes, voltou a insinuar que não valia nada. Tinha que lhe mostrar. Aproveitei as costas do sofá e o facto de a estar a agarrar pelo cabelo para a fazer debruçar. Queria a quele rabo a jeito para mim. Alguém precisava de umas palmadas para saber o seu lugar. Dei-lhe 3 ou 4 palmadas. Cada “tau” era seguido de um gemido forte de prazer. Fui abrindo as calças, tinha de a comer. A Joana debruçada sobre o sofá, com as nádegas vermelhas, marcadas pelos meus dedos, e eu, de calças já abertas e sem boxers. Tive de entrar nela. Não houve muita gentileza. Entrei nela em todo o meu comprimento, ou melhor, com tudo o que tenho. Não foi difícil, estava muito molhada e o meu pau deslizou para dentro dela. Tentou fugir, tentou afastar-me, mas puxei-lhe a cabeça para trás pelo cabelo e com a outra mão no seu pescoço, beijei-a. Estava a comê-la à força e ela tinha de me beijar, porque eu queria e quem mandava era eu. Beijámo-nos com muito vigor. O meu pau continuava a entrar nela com força, os movimentos pélvicos eram amplos e vigorosos. Dali não saía e ela, bom, ela também não queria que saísse. Começou a colaborar. O prazer que sentia sobrepôs-se à fantasia e não tardou muito até gritar de prazer. Sim, gritou de prazer. Lembro-me de pensar: “ainda bem que não é um apartamento”. Saí de dentro dela, fi-la contornar o sofá e ajoelhei-a. Deixei-a como de quatro, mas apoiada no sofá com a cara e mãos atadas atrás das costas. Voltei a entrar nela, mas agora, podia dar-lhe umas valentes palmadas. Foram várias, intercaladas de movimentos e penetrações brutas. A cada uma delas o corpo dela pulsava mais forte, os músculos contraíam-se e já era quase impossível de aguentar. Sem que esperasse, eis que após uma palmada, começa de novo a gritar, desta vez chamando-me nomes. Senti o seu orgasmo como se fosse meu. Foi forte, foi demorado. Os músculos dela apertaram o meu pau em contracções intermitentes durante muito tempo, as pernas tremiam-lhe e tentou falar, mas nada saiu. Perdurava. Sem conseguir aguentar mais e sem que tenha precisado de qualquer movimento da minha parte comecei a explodir nela. Tentei evitar, e saindo dela, acabei por ter todo o meu orgasmo no rabinho dela. Sinceramente, acho que ainda lhe fez durar mais o orgasmo, o tremer que já havia acalmado foi tão forte qua acabou por se deixar cair para o lado. Agarrei-a pelas bochechas, dei-lhe um beijo e senti que já tinha saído da personagem. O beijo era diferente, era beijo dado, era beijo com vontade, sem força. Retirei-lhe a gravata das mãos, desatando-a lentamente. Olhou-me nos olhos, sorriu e pegou-me pela mão lavando-me até à banheira. Tomámos banho juntos, beijámo-nos, rimos. Era tarde. Vesti-me e disse-lhe que tinha de ir embora. - Sabes que vou estar a semana toda sozinha e há muito que quero fazer ainda. Vais realizar as minhas outras fantasias? Claramente que após uma noite destas, só tinha vontade de mais e estava muito curioso com o que viria a seguir. - Quem sabe!? – Respondi-lhe com o sorriso mais atrevido que consegui. Voltou a beijar-me na cara, tocando praticamente no canto da boca e abriu-me a porta. Se voltei? Quem sabe!? Mas uma coisa posso garantir, é ruiva natural!
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