Esse relato é uma reedição do conto 99707 que já estava com 6.165 leituras e 52 votos. Estamos revisando e atualizando nossos contos e fotos, com intuito de voltarmos a postar outros relatos neste site, a pedidos de vários de nossos amigos.
Como disse no conto anterior, gosto de fazer feliz a mulher de toda a minha vida. Mais do que feliz, gosto de vê-la realizada, satisfeita, preenchida, completa, lânguida, depois de eu ter lhe proporcionado uma boa gozada. Também gosto de escrever. É verdade que, nos últimos tempos, tem faltado inspiração e dedicação ao teclado, mas se estamos falando de morte, seria muito interessante morrer, se for hoje, fazendo as duas coisas: transando e escrevendo. Como não dá pra escrever enquanto transamos, pelo menos podemos escrever sobre transas que vierem à memória e, se a morte chegar durante esta atividade, morrerei feliz. Não tão feliz quanto seria se fosse transando com ela, mas o mais feliz possível, lembrando dos prazerosos momentos que passamos juntos na cama, no sofá, na praia, no banheiro, na banheira e em tantos outros lugares.
Não gosto da expressão “fazer amor” como metonímia para o ato sexual. Amor se faz 24 horas por dia, para poder desfrutar do ato sexual como complemento do amor praticado diuturnamente. Às vezes, como não nos amamos durante o dia, falta clima para a transa, trepada ou ato sexual (prefiro mesmo “transa”). É uma pena quando isso acontece.
Mas já que não sei se estarei vivo para uma outra transa, que possa vir a ser a final, melhor escrever sobre as mais relevantes que lembro, para dar água na boca de vocês, leitoras e leitores, para que eu mesmo lembre, porque recordar é viver e, também, para que se a morte chegar nesses momentos, eu morra feliz, com as duas coisas que mais gosto de fazer.
Embora hoje nosso nível orgástico seja muito intenso, nem sempre foi assim. Ao longo dos mais de 40 anos de convivência, fomos aprendendo, a satisfazer um ao outro, a conhecer os desejos e sabores, a nos acostumar até gostar, a ponto de sentir falta e querer mais (as duas coisas: atender os desejos do outro e saboreá-lo em todos os sentidos), a tornar-nos experts na arte de produzir orgasmos intensos no outro ao nível de até nos satisfazermos plenamente sem ter o nosso próprio orgasmo. Difícil explicar. Só sentindo e tendo intimidade neste estágio de cumplicidade, amor e tesão.
Nossa evolução foi interessante. Inicialmente era só o papai-e-mamãe. Aliás, nossa primeira vez foi assim, mas um desastre. Fui muito desajeitado. Também pudera, com 21 anos vividos na base da polução noturna, e com uma gatinha na beira dos 19, sofregamente insinuante e peladinha – minha primeira visão de mulher nua ao alcance de minhas mãos, braços, bocas e pica, também iniciante no sexo, não dava mesmo pra ser feliz. Acabei gozando nos primeiros minutos de partida.
Tudo bem que ela já ensaiava seus orgasmos nas bolinações de namoro, mas principalmente durante o noivado. Que sorte a minha! Ter uma virgem que teve seus primeiros gozos nos meus dedos. Não sei se ela se lembra, pois isso só me veio à memória agora, na iminência da ou na previsão sinistra, porém conformada, da proximidade da morte. Pensando bem, só agora percebo como ela, mesmo sendo menininha, já demonstrava ser muito esperta para as sensações do sexo.
Lembro que nas tardes de sábado ou de domingo, logo após o lauto almoço servido pela sua mãe, seus pais se recolhiam no quarto para a costumeira sesta, enquanto nós ficávamos no sofá da sala vendo televisão, com volume baixo, para não atrapalhar o sono dos velhos. Na verdade, o que menos prestávamos atenção era na TV. Normalmente ela se deitava no meu colo, e, depois de alguns beijinhos de língua razoavelmente ardentes, o fogo acendia, mas havia total respeito. Quer dizer respeito à integridade virginal de ambos, mas atrevimento para com as sensações sexuais. Estou falando da década de 1970, em que os costumes e liberdades eram totalmente diferentes das de hoje. Nestas preliminares, ela sentia meu pinto pulsar e, safadinha, forçava o pescoço e a cabeça contra meu colo, aumentando a pressão sobre ele, fazendo-a sentir o latejar dele. Minha mão descia para seus peitinhos, que eram acariciados por entre os botões do vestido ou da blusa e por cima do sutiã. Como era arriscado ficar com a mão à frente e dentro de suas roupas, pelo risco dos velhos acordarem, não dava pra aproveitar muito destas caricias, então, espertamente, descia minha mão pelas suas costas até alcançar sua bunda. Assim, com minha mão escondida entre a bunda e o encosto do sofá, podia vagarosamente puxar sua saia por trás e alcançar sua calcinha de renda, bem na parte mais vulnerável, ou seja, naquela parte mais estreita dela, entre o cu e a buceta. Em um rápido movimento de dedos, que a prática semanal me ajudou a formar, afastava a calcinha para o lado e passava a massagear sua vulva, em especial o clitóris com o próprio meladinho dela. Nesta bolinagem gostosa ela se deixava levar e logo estava se contorcendo de prazer, quando então se levantava rapidamente e corria para o banheiro.
Óbvio que falar sobre isso nessa época, soa estranho e démodé, afinal de contas, hoje crianças de 12, 13, 14 anos de idade já transam livremente com vários parceiros e com consentimento dos pais. Uma lástima. Quando chegarem ao casamento já terão perdido todo o élan que até hoje eu e minha adorável esposa preservamos. Repito, é uma lástima! Esse é um dos motivos pelos quais a família e o verdadeiro amor andam tão em baixa. E por não se preservarem, muitos desses jovens, perderam a possibilidade de ter, usar e abusar dessa riqueza de Deus: aprenderem os caminhos do sexo juntos e em um crescimento constante. Que pena!
Depois que os pais acordavam, sempre saíamos com sua mãe para dar uma volta, tomar sorvete, comer pipoca ou ir ao cinema. Filha única, a mãe espreitava como uma águia sua cria. Mal sabia ela que sua filhinha já gostava das delicias do sexo. Quando voltávamos para casa, ficávamos conversando um pouco e na hora de ir embora, era hora dela me retribuir o carinho. Como usávamos a porta de serviço para entrar e sair do apartamento, eu me recostava no tanque e ficávamos nos abraçando e beijando durante algum tempo.
Lembro da primeira vez que gozei nesse “mela-cueca” apoiado no tanque. Como em casa ela sempre punha uma saia ou vestido bem largo na barra (o que facilitava as carícias no sofá), ou de abotoar na frente, o que permitia livre acesso aos seus belos seios, recostado no tanque, começávamos com ardentes beijos de língua, molhados, onde explorávamos a boca um do outro, os lábios, o palato, chupávamos a língua um do outro. Em seguida passava chupar seu pescoço, colo e quando ela já estava bem excitada, doidinha e entregue aos carinhos, abria os botões da blusa ou vestido, afastava ou subia seu sutiã de rendas e deleitava-me chupando os seios, desde os bicos, passando a língua por eles, sugando até encaixá-los completamente em minha boca, um e depois outro. Em seguida, beijava a lateral deles suavemente, enquanto ela soltava suspiros e gemidos numa clara demonstração de gostar e gozar. E ela retribuía, apalpando meu pau durão por cima da calça.
Em uma destas noites de prazer possível naquela época de forte repressão, não só militar, mas sexual também, em meio a excitação mútua, tirei meu pinto duro pra fora da calça e o encaixei entre suas pernas. Ela imediatamente ajudou, encobrindo-o com o vestido, acomodando-o entre suas coxas e punhetando levamente. Claro que não dava para penetrar, nem queríamos isso, pois nos preservávamos para a noite de núpcias, mas uma sacanagenzinha sempre foi bem vinda. Sentindo o calor e a maciez de suas coxas, com ela fazendo uma dança sensual abraçada fortemente a mim e remexendo suas ancas, não suportei e gozei, derramando em suas coxas meu sêmen juvenil. Quando ela sentiu meu leite quentinho melando suas pernas, pensei: “fudeu! Fui longe demais e vou perder minha namorada.” Mas, ao contrário, ainda fortemente abraçada a mim, enquanto meus espasmos se abrandavam ela sussurrou em meu ouvido: “Que delicia poder te proporcionar o prazer que você já me dá muitas vezes. Maravilhoso senti você gozar em mim. Esperava por isso a tempos!”
Dessa vez em diante nossas “pegadas” no sofá, após o almoço, e junto ao tanque, na despedida, passaram a ser nossos momentos mais deliciosos, certeza de que nos casaríamos, teríamos filhos e família e nos amaríamos até a morte nos separar. Muitas vezes, não conseguia segurar tanta excitação e acabava derramando meu leite em sua calcinha e escorrendo-o pelas suas coxas, enquanto sugava seus seios e sentia seus gemidos e suspiros.
Ao relembrar estes fatos, só agora depois de tanto tempo percebo que minha gatinha meiga, sensível, carinhosa e tímida, já tinha dentro de si, não apenas um vulcão de sensualidade, mas uma mente brilhante para se preservar, mas assegurando prazer aos dois. Digo isso porque, só agora me dei conta, quando ela se deitava no sofá, sempre usava calcinha de renda, o que facilitava meus movimentos e a liberação de suas carnes macias, ao afastá-la para o lado com meus dedos. Mas, à noite, no tanque, sua calcinha sempre era de uma grossa helanca. Óbvio que ela tinha medo do sêmen atravessar as aberturas da renda e conduzir meus espermatozóides para dentro de sua vagina e útero. E isso, desde a primeira vez que derramei meu leite em suas coxas, ou seja ela já estava preparada para me dar prazer e só esperava que eu tomasse a iniciativa. Se já a amava não só pelo que ela é, mas por sua inteligência e mente aberta, quanto mais agora, que percebi seu cuidado, proteção e esperteza para curtirmos na medida do possível nosso amor.
Meu amor, te amo, da mesma forma que naqueles dias. O corpo mudou e hoje você carrega as marcas que te fazem uma mulher autêntica, de verdade, que não tem vergonha de se expor e curtir a vida, a natureza, o marido. Uma mulher madura, gostosa e linda!
Nos próximos contos volto a brindá-los com nosso aprendizado e aprimoramento sexual.