Alguns dias depois fui chamada para me apresentar ao chefão. Fui logo para o banheiro para dar um jeito em meu cuzinho e as outras entradas, embora que fique sempre limpíssima. Mas para o chefão nunca é mal verificar-se mais uma vez, que tudo estivesse gostoso. Tirei o biquíni e fui só de salto alto, e assim um ajudante me levou à sala do chefe. Sabia já, que a etiqueta exige que uma puta na frente dos chefes fica nua e de joelhos, com a cabeça encostada no chão. Se ele vai para trás da puta, ela abre a bunda para ele poder ver as ferramentas de trabalho de sua puta. Se ele estala com os dedos, ela se deita nas costas e encolhe e abre as pernas e abre a xaninha com a mão. Assim ela sente melhor seu lugar em frente dele e é mais fácil para ele conversar e mandar nela.
Ele perguntou se eu gostasse do meu trabalho. Eu disse que sim, e adicionei que esperava muito de ter em breve a chance de trabalhar pela máfia em um dos prostíbulos. Ele disse que o meu desenvolvimento era até então satisfatório e por isso receberia uma chance. Por isso fui chamada para receber instruções e assinar o contrato.
Não consegui ler o contrato, porque não conheço as letras russas, que são diferentes, e tive que assinar cegamente. Sobre alguns itens já fui informada pelas colegas. Tem parágrafos sobre limpeza, obediência, roupa, castigos, multas, a posição certa que a puta assome na frente do dono, dos cafetões e certos outros superiores, alimentação e mais. A puta pede por ser transformada em uma prostituta a mais perfeita possível e promete ser sempre submissa, meiga e boazinha e pede por ser educada e, se necessário, castigada sem dó se ela não consegue ser suficientemente dócil, mansa, gostosa, obediente e submissa ou falhar na limpeza ou em seu trabalho.
Ela promete de não contar a ninguém, nem à imprensa, nem à polícia, nem à justiça, nem a clientes, sobre seu trabalho e as condições de sua vida. Ela pede também por ser açoitada nua e sem dó, de vez em quando, para não relaxar.
Em contrapartida ela tem também direitos: Além de receber essa educação boa ela será protegida pelos homens armados da organização, tem o direito de dormir no seu quarto, se na noite estiver sem clientes, recebe comida, que ela pagará, pode usar os banheiros da organização de graça, pode ficar com presentes fúteis de clientes como ursinhos de pelúcia, flores ou bijuterias, e ela pode fazer uma reclamação ao chefão, se ela se sente maltratada, negligenciada ou lhe falta algo. Porém, para nenhuma puta abusar desse direito as reclamações se limitam a uma por ano, que tem que ser feita por escrito.
Quanto à educação, o contrato detalha: “Ela pede a ele a tomar todos os meios possíveis para fazer dela uma prostituta, que agrada aos homens e faz sucesso, incluindo tirocínio, treinamentos, castigos, pressões e outros recursos pedagógicos e educativos. Ela quer virar absolutamente meiga, mansa, gostosa, deliciosa, agradável, educada, submissa, obediente, feminina, dedicada, trabalhadora, amorosa, apaixonada, disposta, dócil, atraente, lasciva e boa, e pede ao chefe e aos outros supervisores, que ele poderia empossar, para jamais serem coniventes e não pararem com a educação antes de ela ficar perfeita nisso. Ela pede explicitamente para usarem meios mais drásticos como chibatadas, açoites, eletroterapia, agulhas e outros recursos de educação para prostitutas, se o desenvolvimento dela não pode ser garantido sem esse procedimento ou se o cafetão ou os outros superiores o acham por necessário, favorável, recomendável ou desejável. Ela pede explicitamente aos responsáveis para não ouvirem às implorações, lamentos e pedidos na hora dos castigos, mas pelo contrário, considerarem tais manifestações como falta de submissão e educação e tentativa de impor a sua vontade em seus superiores. Ela quer superar essa fraqueza feminina e pede que em tais casos aumentem ainda o castigo para ela aprender ser submissa e grata pela educação oferecida.”
No final do contrato a puta pede por ser considerada digna de ser portadora do emblema ou símbolo da organização, que será gravado de ferrete em sua pele.
As minhas dívidas não fizeram parte do contrato, mas foram alistadas em um apêndice que tive que assinar também para reconhecê-las. Declarei que faria de tudo para pagá-las e aceitaria qualquer tipo de trabalho para esse fim. Além dos vinte mil que já devia na Tailândia apareceu meu preço de compra de R$ 3 mil, o custo do transporte da Tailândia para a Rússia de 6 mil, alimentação durante essa viagem de mil, documentos russos falsificados por 4 mil, investigação e serviços de saúde de mil, treinamento, aperfeiçoamento e educação por 8 mil, alimentação de quase dois mil, aluguel por meu quarto de R$ 100 por dia, somando em 6 mil, e mais itens menores como produtos de limpeza, camisinhas e mais. Tive que pagar juros de 5% ao mês, que se somaram desde o dia em que fui comprada pelos russos, a quase 7 mil. Não faltaram meus prêmios e multas em competições, e tudo resultou em pouco mais de 57 mil. Chorei, sobretudo porque sabia logo, que assim Niklas nunca poderia me comprar. Pensando nele comecei a questionar itens e disse que usei meu quarto só um dia. Ele respondeu que um amigo dele alugou uma chácara na península Crimeia, mas que ele a usa raras vezes. Mesmo assim tem que pagar pelo ano todo. Eu deveria ser grata por ter recebido um quarto grande e caro em consideração de que eu seria uma puta com um futuro e uma raridade, a primeira prostituta tailandesa nessa região. Eu disse que aquele amigo pelo menos teria o direito de deixar os móveis assim como queria, enquanto meu quarto servia para alguém guardar caixas nele, amassando coisas minhas. O chefe disse que foi um rapaz que viu que eu uso pouco o meu quarto e por isso aproveitou-o para temporariamente deixar as caixas nele, não achando outro lugar, porque as garagens seriam meio úmidas. Certamente pensou que eu fosse uma puta boa que pensa no bem da organização, ajudando sempre se poder e permitindo que ele usasse temporariamente uma parte de meu quarto. Se eu achasse que ele abusou do quarto de mim em uma maneira errada ou intolerável eu poderia falar com ele e exigir um aluguel pelas caixas, quem sabe, ele seria generoso e pagaria. Depois perguntou qual móvel meu foi amassado. Abaixei a cabeça, porque reparei, que na emoção me levantei um pouco do chão. Resignei-me e falei baixinho que não foi nada.
Ele estalou com os dedos para eu me deitar novamente nas costas e abrir minha xaninha e falou: “Se você fala com um superior, você deve mostrar sempre a sua educação, submissão e comportamento bom. Nunca levanta a cabeça. Você é só uma puta e não minha filha ou amiga, que pode discutir comigo. Você é totalmente suja e corrompida desde os 11 anos de idade, não vale nada a não ser uma ferramenta em nossas mãos. Somos nós que te damos certa utilidade. Seja grata e não abuse. Putas que mostram falhas no comportamento receberão cursos e treinamentos forçados, que são pesados e custam muito dinheiro. Você quer passar mais duas semanas aqui para fazer um programa para putas rebeldes?”
“Não, senhor. Tenha piedade comigo, não quis ser grossa, só esqueci meu comportamento por um segundo, porque queria tanto ajudar com dinheiro a minha família, que é pobre.”
“Obedece sempre em tudo. Nós sabemos fazer putas maravilhosas. E você com seus dons vai fazer muito sucesso. Daqui a alguns anos você pode acabar com suas dívidas, e depois você terá toda a liberdade de ajudar a sua família. Que você tem tantas dívidas não é nossa culpa, mas resultado de seu trabalho insuficiente na Tailândia. Não temos influência nisso e não sei se você foi relaxada ou teve cafetões incapazes, mas agora você tem os melhores cafetões do mundo e uma chance real de trabalhar e ganhar dinheiro, porque você aprendeu e é bonita. Aproveita-a.”
“Tenho tantas dívidas que nunca vou chegar ao ponto de ganhar dinheiro.”
“Basta trabalhar muito e obedecer em tudo. Você é jovem e pode ter tranquilamente vinte ou mais clientes por dia. Se você é obediente e sempre boazinha e dócil, vou te dar 20% de tudo que ganhamos com seu corpo, isso é mais do que outras putas, que ganham só 10 ou 15%. Putas são baratas aqui, mas você é uma galinha exótica, por isso pode ganhar R$ 30 até 50 com cada cliente, se você é boa e obedece bem a ele e aos seus desejos. São uns 150 por dia, ou 4500 por mês. Seus juros chegam somente a 2850.”
“Mas tenho que continuar pagar R$ 100 pelo meu quarto?”
“Nos puteiros geralmente um quarto é menor e mais barato, e também pode dividi-lo com outra puta. Assim você gasta só uns 30 ou 35 por dia.”
“São uns mil por mês, então já quase tudo que ganho. E ainda tenho que comprar comida, produtos de higiene, médico, anticoncepcionais e mais.”
“Calculei agora só com 20 clientes e um preço médio de 40. Se você for realmente boa e dedicada, pode ter também 25 por dia ou mais, e dando sempre tudo eles vão querer tudo e pagar R$ 50. Produtos de limpeza e perfumes você pode pedir a clientes. Muitos gostam de trazer presentes e trazem bichinhos de pelúcia e outros troços inúteis. Peça algo diferente. Não vai precisar muito de comida, sobretudo se você é uma chupadora boa e bebe muita porra. E quanto aos anticoncepcionais, nós temos homens na organização que sabem esterilizar putas e cobram pouco. Aí vai precisar só de camisinhas por causa da segurança, mas não de pílulas. Com 25 clientes você pode pagar cada mês uma parte de sua dívida. É simples, só obedeça em tudo e sua vida vai ficar fácil, porque nós cuidamos de tudo. Você quer ser uma puta boa e obediente?”
“Sim, senhor, quero ser uma puta muito obediente em tudo. Muito obrigada por me explicar a situação.”
“Bom, por desta vez vou te perdoar e não colocar na lista das putas rebeldes que farão um treinamento especial. Você receberá somente dez tapas na bunda e uma multa de mil na sua conta.”
“Obrigada, senhor, muito obrigada pela bondade e pela educação.”
“Tenho mais uma notícia boa para você. Considerei seu pedido de ser portadora do símbolo da organização. Hoje à noite você vai ser gravada. E o gravador vai fazê-lo por um preço especial, porque ele é um amigo e eu disse-lhe que se trata de uma menina boa, gostosa e obediente, mas pobre. Ele só cobra R$ 200.”
“Muito obrigada, senhor. Sou muito grata e feliz pelos favores.”
“E você quer ser esterilizada?”
“Sou uma puta e não sei nada, não sei como seria da maior utilidade para a organização. Façam comigo como é melhor para mim e para a organização.”
Assinei tudo, e o chefão falou que dentro de dois dias iria para um puteiro. E hoje, na noite, seria gravada com o símbolo da organização. Agradeci por tudo e recebi permissão para me retirar. Uma puta educada não se vira para sair, e muito menos se levanta. Ela continua ajoelhada com a face no chão e se arrasta para trás. Se a porta estiver fechada, ela pode se levantar um pouco para alcançar o trinco, mas depois ela se arrasta de ré até o corredor. Ela fecha a porta e se arrasta do mesmo jeito até ficar em uma distância boa, no mínimo 5 metros, e só então ela se levanta e vai embora. Para mostrar a minha submissão e gratidão arrastei-me mais de dez metros. Sabia que o chefão nem me podia ver, mas pode sempre acontecer, que passa alguém, e este iria notar a minha boa educação e reverência. Depois me levantei e procurei o rapaz responsável para me trazer e levar ao chefe e disse-lhe que recebi o castigo de dez tapas. Ele foi para o barzinho e anunciou o castigo, mas não teve muitos homens presentes, e assim um homem arrematou as tapas por R$ 15 e me deu na hora.