— Não podemos fazer isso, cara. Isso está errado. Eu não quero...
— Não pode estar errado, Edu. Você é meu melhor amigo, eu te amo, eu sei que você sente também...
— Eu não sinto nada, Felipe, você está enganado.
Eu não podia acreditar. Ele não queria reconhecer o que sentíamos um pelo outro.
Eu e o Eduardo crescemos juntos na mesma rua. Tínhamos a mesma idade, então participávamos das mesmas brincadeiras, do mesmo grupinho de meninos.
No começo brigávamos bastante, como quaisquer outros meninos da mesma idade. Com o tempo fomos descobrindo afinidades. Adorávamos animais. Eu tinha dois cachorros e ele três. Por conta disso deplorávamos quando alguém maltratava algum animal na nossa frente, fosse cachorro, gato, passarinho ou qualquer outro. Partíamos pra cima e, com isso, começamos a nos aproximar.
O Eduardo não era especialmente forte, eu sempre tive mais corpo que ele. Mas ele não tinha medo de enfrentar quem quer que fosse. Isso rendeu a ele alguns olhos roxos memoráveis. Eu, por minha vez, muitas vezes tive que partir em socorro do Eduardo para tirá-lo das garras dos meninos mais velhos. Nessa época, o que eu tinha de mais forte, tinha também de mais tímido, enquanto o Eduardo era quase o “relações públicas” da dupla.
Éramos inseparáveis. Fazíamos quase tudo juntos. Organizávamos campeonatos de videogame que varavam a noite, ora na casa de um, ora na do outro. Sempre ficamos na mesma turma da escola, participávamos dos mesmos grupos de estudo. Na sétima série eu estava muito mal nas notas e havia a ameaça séria de reprovação. O Edu ficou desesperado e ficávamos até tarde estudando. Com a ajuda dele consegui passar de ano e nos mantivemos na mesma turma. Éramos tão colados que ganhamos o indefectível apelido de Batman e Robin. Só não éramos muito sacaneados porque éramos bastante gaiatos e azarávamos todas as meninas bonitas da escola como qualquer garoto no começo da adolescência. Eu já estava bem menos tímido, mas o Eduardo me ajudava bastante a “chegar junto” nas garotas.
Nessa época os hormônios começaram a entrar em ebulição. Conversávamos muito sobre as meninas da rua, da escola, da TV, enfim, falávamos de garotas a maior parte do tempo. Eu nunca o havia visto pelado antes, no máximo de cueca ou de calção de banho, pois não fazíamos educação física no mesmo grupo, já que a turma era dividida em três grupos. Ele preferia nadar e eu gostava mais de jogar vôlei e futebol.
Naturalmente, conversávamos sobre tudo. As mudanças em nossos corpos, a excitação constante, a vontade de perder a virgindade, qual garota seria a “felizarda” e coisas do gênero. Papo de adolescente.
Éramos ambos muito bonitos. Não tínhamos nenhuma dificuldade em chegar nas garotas nas festinhas. Mas ainda não tínhamos conseguido convencer nenhuma a liberar pra gente, e a nossa seca continuava.
Como seria de se esperar, antes de mim, o Edu conseguiu cercar de jeito uma menina e, depois de duas semanas de cinema, passeios e beijos no portão de casa, ele conseguiu convencê-la. No telefone, ele mal podia se conter.
— Cara, vai ser no sábado. Ela disse que a barra vai estar limpa na casa dela.
— Maneiro, cara. Tomara que dê tudo certo.
No sábado de manhã fomos os dois à farmácia comprar camisinhas. Ele estava mais agitado que o normal.
— Pô, meu, já não aguento mais esperar, ontem toquei umas 5 pensando na noite de hoje. Tô até meio esfolado.
— Era só o que faltava, esperar tanto e não conseguir porque esfolou o próprio pau.
— Não se preocupe. Hoje só não perco a virgindade se me arrancarem o bilau.
Eu estava contente por ele. Eu também já estava quase na reta final com uma garota que havia conhecido há uns dois meses.
— Você é que deve jogar mais charme pra cima da tua mina, cara. Daqui a pouco vocês ficam noivos e ainda não transaram.
Ele falou isso rindo e me deu um empurrão. Eu o empurrei de volta e assim fomos a caminho de casa. De fora, ninguém entendia as nossas brincadeiras. De tão violentas, às vezes, parecia que estávamos brigando.
No outro dia ele chegou em minha casa esbaforido, irrompeu em meu quarto como um trovão e bateu a porta.
— Caralho, Lipe. É bom demais! Não quero mais saber de outra coisa!
— Conta, cara. Como foi?
E umas duas horas se foram, enquanto ele descrevia, com minúcias de detalhes, tudo o que eles tinham feito na noite anterior. Eu me senti meio esquisito, mas achei que era de vontade de passar por tudo aquilo também.
Duas semanas depois chegou a minha vez. Estava nervoso pra caramba, mas o Edu me deu todas as dicas e me deu um pacote de camisinhas de presente.
— Vai fundo, cara. É hoje!
Quando cheguei em casa já devia ser umas duas da manhã. Estava contente, tinha dado tudo certo. Tinha sido a primeira vez da garota também e, mal sabia eu, o fato de eu ter tido que usar as duas camisinhas que ela tinha também, me garantiria uma enorme reputação no colégio. No entanto, parecia que faltava algo mais. Não sabia o que era.
Quando abri a porta do meu quarto tomei um susto. O Edu estava deitado na minha cama. Ele devia ter ficado curioso e veio saber como foi e provavelmente adormeceu me esperando. Não estava preparado para aquela cena. Como eu já disse, o Eduardo é um cara muito bonito. Mais baixo que eu, ele deve ter cerca de 1,75m e tem o corpo esguio de nadador. Lá estava ele, de bermuda e camiseta, deitado meio desajeitadamente sobre minha cama. Ele já tinha dormido várias vezes na minha casa, e eu na dele. Mas naquele momento havia algo diferente. Vê-lo daquela forma, à luz do abajur, respirando calma e pausadamente me deixou momentaneamente sem ar. Sentia um aperto no coração, algo que não sabia direito como lidar.
Enquanto estava perdido em meus pensamentos ele abriu os olhos e sorriu pra mim. Eu sorri de volta.
— Faz tempo que chegou, Felipe?
— Não, acabei de chegar.
— Desculpe, eu estava curioso pra saber dos detalhes e vim pra cá esperá-lo. Acabei pegando no sono, já deve ser tarde.
— É, são 2 horas.
— Caramba, demorou, hein? Como foi?
— Putz cara. Foi muito bom. Exatamente como você falou.
— Mas você não parece muito entusiasmado...
— Sei lá. Foi legal...muuuuito legal, quero dizer. Mas acho que esperava mais da coisa toda. Fiquei meio chateado em ter que sair logo depois. Queria ter ficado um pouco mais de tempo... sei lá...
— Porra, o problema é que você é romântico pra caramba. Já demorou esse tempo todo transando, deve ter dado umas três...
— Cinco.
— O que?
— Foram cinco vezes.
— Caralho! Cinco?! E ainda tá reclamando? Eu só consegui dar três a muito custo, porque a mina não queria mais. Você deu cinco e ainda tá ai de nhenhenhem?
Eu ri. Era verdade o que ele dizia. Mas apesar do número, não estava plenamente satisfeito. Ficamos ainda trocando impressões até bem tarde e fomos dormir quase com o dia raiando.
Quando tínhamos por volta de 16 anos, começamos a malhar numa academia próxima de nossas casas. No primeiro dia o professor montou nossas séries e ficamos nos ajudando para que nenhum de nós fizesse os movimentos erradamente. Quando terminamos fomos para o vestiário tomar banho. A academia estava vazia naquela hora. Conversando sobre os exercícios, os pesos e pensando nos objetivos a alcançar com a malhação, fomos tirando as roupas e, quando eu me dei conta, estávamos completamente pelados.
Eu senti uma coisa estranha. Não sabia definir bem o que era. Já tinha visto muitos caras pelados na minha vida, mas ver o Edu, meu amigo, nu em pelo ali na minha frente estava produzindo em mim um coquetel de sensações que eu não fazia idéia do que era.
De repente, ele olhou pra mim e falou:
— Caralho, cara! Que troço enorme você tem.
Eu não sabia onde enfiar a cara. Minha timidez parecia ter voltado com toda força, meu rosto parecia que ia ferver. Podia sentir as ondas de rubor me deixando cada vez mais vermelho. Fiquei sem voz. Rapidamente vesti meu short, calcei meu tênis, joguei tudo na mochila e sai dali deixando-o meio assustado, antes que ele pudesse falar mais alguma coisa.
Ao chegar em casa estava mais confuso ainda. Primeiro, não entendia que sensação era aquela que me invadiu quando vi o Edu pelado, ainda estava desconfortável com aquilo. Depois, estava fulo da vida comigo mesmo. Afinal, o que fora aquilo. O Edu era meu melhor amigo, sempre falávamos sobre qualquer coisa. Ele só fizera uma brincadeira boba, pensei. Eu é que exagerei ao sair correndo daquele jeito.
Tomei um banho e fiquei ouvindo música. Uns minutos depois, alguém bateu na porta do meu quarto.
— Posso entrar, Felipe?
Era o Eduardo. Não costumávamos pedir licença pra entrar um na casa do outro.
— Claro, Edu. Entra ai.
Ele entrou em silêncio e colocou sua mochila no chão, junto à minha.
— Lipe, eu queria me desculpar. Eu não pretendia irritar você. Só fiquei impressionado com o tamanho do seu... desculpe, lá ia eu de novo.
— Não precisa pedir desculpas, cara. Eu não sei o que deu em mim pra sair correndo daquele jeito. A gente tem liberdade pra falar qualquer coisa um com o outro. Uns caras no colégio até já tinham brincado comigo por causa disso, mas com você foi diferente.
— Diferente por que?
Eu senti que ia ficar vermelho de novo. Havia escorregado nas palavras. Não queria dizer a ele que tê-lo visto pelado havia me perturbado. Nem eu mesmo sabia direito do que se tratava.
— Por nada, Edu. Só fiquei sem jeito na hora. Você sabe como sou tímido.
Ele chegou mais perto e me abraçou.
— Foi mal, cara. Eu não queria deixar você sem jeito...
Eu retribuí o seu abraço carinhoso com alegria. Não queria deixar nenhum mal-entendido entre nós. Enquanto o abraçava, porém, o seu cheiro invadiu minhas narinas e pareceu me atingir como um cruzado de direita. Ele nem tinha passado perfume, só tinha acabado de tomar banho. Ele tinha um cheiro natural que parecia exalar por todos os poros e que estava me deixando embriagado. Ele começou a afagar minha cabeça enquanto me abraçava e eu, do êxtase passei para o pânico, comecei a ficar excitado.
Ele se afastou de repente. Fiquei com medo que ele tivesse percebido alguma coisa, mas ele não falou nada, me olhou por uns momentos e depois disse:
— A gente tem que parar com essas coisas entre nós, certo? Afinal você é meu melhor amigo e não tem nada a ver a gente ficar de cerimônias ou inibições um com o outro. Ok?
— Com certeza, Edu. Você me desculpe...
— Você não precisa se desculpar. Fui eu que fui bobo e mencionei o seu...
Falou isso e olhou na direção do meu pau que ainda estava visivelmente excitado. Ele desviou o olhar imediatamente e fingiu olhar para a janela enquanto eu tornava a ficar vermelho. Olhei para ele e vi que ele parecia estar excitado também, o que me deixou ainda mais confuso.
— Bem, eu vou indo. Tá tudo bem, né?
— Claro, Edu. Amanhã a gente se vê.
E assim o tempo foi passando. Nós nos víamos todos os dias, praticamente. Passamos ambos pra mesma Universidade. Eu pra engenharia civil e ele pra mecânica. Estudávamos Cálculo juntos. Desta vez era eu quem o ajudava mais.
Namorávamos bastante, mas costumávamos sair juntos muitas vezes. Não parávamos muito com as mesmas garotas e, se calhava da namorada dele não ir com a minha cara, ou a minha não ir com a cara dele, aí então não tinha jeito, a coisa acabava de imediato.
No primeiro ano da faculdade a galera toda combinou de acampar numa praia da Costa Verde, no sul fluminense, no carnaval. Ficamos animados porque poderíamos ir com mais liberdade, pois já tínhamos 18 anos e o Eduardo tinha ganhado um carro do pai.
Cada um arrumou uma menina pra ir, mas no dia de sair a minha ligou dizendo que estava muito gripada e com febre e não poderia ir. A do Edu, que era dois anos mais velha que a gente, confirmou. Eu, como não estava a fim de perder a praia e, ainda mais, a companhia do Edu, fui assim mesmo. Não tinha receio de ficar segurando vela. Tinha certeza de que poderia arrumar alguém por lá.
Quando chegamos, montamos as duas barracas e saímos pra praia. Passamos o dia na maior curtição. O tempo estava perfeito, quente durante o dia e fresco à noite, sem chuva. Arrumei uma garota logo no primeiro dia e toda noite transávamos na minha barraca, de onde eu podia ouvir o Edu com sua namorada, o que me deixava louco de tesão. Na véspera de irmos embora, a mina que eu arrumei teve que voltar ao Rio com o seu pessoal e eu fiquei na mão.
À noite fizemos uma fogueira na frente de nossas barracas e ficamos tomando cerveja até tarde. Eu não estava muito a fim de arrumar ninguém e fiquei junto com o Edu e sua mina jogando conversa fora. Eles estavam ficando bem quentes, se agarrando e se beijando de vez em quando. Ainda bem que eu estava de bermuda, o que disfarçava bem a minha excitação em ver aquela cena. A garota, já meio alta da cerveja, começou a brincar comigo dizendo que estava com pena porque eu iria ficar na mão e por ai vai.
— Não tem problema não. Vocês fazem tanto barulho quando estão transando que eu vou tocar uma na minha barraca pra me aliviar.
Todos rimos e continuamos a beber. As conversas e as brincadeiras foram ficando cada vez mais picantes e ela já estava passando a mão na minha perna quando falava comigo. Eu, em princípio, fiquei preocupado com o que o Eduardo iria achar, mas vi que ele tinha percebido tudo e não parecia se importar. Muito pelo contrário. Ele ria e olhava para mim com cara de safado quando a mina passava a mão na minha perna. Eles cochichavam coisas olhando pra mim e riam. A mão dela foi ficando mais boba e ela passou a alisar abertamente a minha coxa e a elogiar meu corpo. Em outras épocas eu ficaria vermelho como um pimentão, mas não naquele momento. A cerveja ajudava a descontrair na medida certa. Além disso, eu sabia do efeito que produzia nas mulheres. Com 1,80m e com o corpo malhado pela musculação, sabia que atraía muitos olhares, inclusive masculinos, quando passava. Completando tudo isso, tinha cabelos claros e olhos verdes. Só não gostava muito dos pelos do meu corpo. Tinha uma penugem dourada suave que cobria do peito às pernas. Preferiria ter o corpo liso como o Eduardo, mas ele mesmo já me dissera que as mulheres achavam um homem levemente peludo muito atraente.
Ela havia saído por uns momentos para pegar mais cerveja para nós.
— Lipe, ela quer nós dois, cara!
— O que?
— Nós dois, cara! A mina tá doida de tesão. Ela quer transar com nós dois ao mesmo tempo.
— Pô, Edu, eu não sei...
— Vamos lá, cara. Vai ser legal!
— Sei lá, cara. Ela não tá assim só porque tá bêbada, não?
— Que nada, cara. Essa daí tem a maior resistência. Ela só tá um pouco alta como a gente.
— Bem, então tá. Vamos ver no que dá...
Nisso ela voltou com as cervejas. Havíamos tirado nossas camisas e ela arregalou os olhos e ficou falando que havia tirado a sorte grande. Voltamos aos papos e ela já passeava com a mão sobre o meu peito enquanto beijava o Edu. De repente ele virou-se, me beijou e começou a passar a mão no pau do Eduardo. Nisso ela falou no meu ouvido que queria ir pra barraca e pediu pra que eu a acompanhasse. Eu olhei para o Edu, que assentiu com a cabeça.
Eu a segui até a barraca, enquanto o Edu apagava a fogueira. Quando entramos ela tirou a blusa e começou a me beijar. Logo o Eduardo entrou e fechou o zíper da barraca. Por sorte era a barraca de sua família, então cabíamos todos sem problemas. Ele ajoelhou-se também e a abraçou por trás enquanto eu a beijava. Podia sentir seu cheiro e quase explodi em minha bermuda quando abri meus olhos e vi que ele me olhava diretamente. Sustentei seu olhar e a tensão sexual parecia que iria incendiar a barraca. Ele sorriu. Sorriu da forma mais sacana que eu já tinha visto, levantou-se e tirou a bermuda.
Eu fiquei sem fôlego. Como ele era bonito. Eu queria ter um corpo como o dele, mais moreno, sem pelos. Ele era todo malhado, mas ao estilo dos nadadores. Esguio, cintura fina, ombros largos e peito estufado, sem exagero, naturalmente bonito. E pra completar a cena, um pau de uns 18 cm, totalmente ereto, como a nos desafiar a fazer algo. A mina percebeu que eu estava distraído e virou pra ver. E não resistiu. Avançou para o Edu com uma volúpia e abocanhou-lhe o pau com vontade.
Eu também me levantei e comecei a tirar minha bermuda. Tarefa difícil já que meu pau estava tão duro que eu mal conseguia descer o zíper. Nisso percebi um olhar. O Edu acompanhava cada movimento meu e sorriu quando viu que eu o observava agora. Eu comecei a provocá-lo, tirando minha bermuda bem devagar. Ele segurava a nuca da garota e metia com força o pau em sua boca. Finalmente, tirei a bermuda e meu pau bateu em minha barriga, feliz em estar ao ar livre e duro ao máximo.
Então foi a hora que a menina percebeu que agora era o Edu que estava distraído e, largando seu pau, virou-se pra ver o que era. Imediatamente ela se levantou e veio em minha direção, parou na minha frente e me beijou. Parecia que ia explodir, estava chupando o Eduardo por tabela. Podia sentir o gosto de seu pau ainda na boca da garota. Não queria mais nada da vida, não queria largar aquela boca, aquela sensação.
Ela, no entanto, começou a descer pelo meu pescoço, lambendo meu peito, minha barriga, até chegar ao meu pau, que ela admirou por um momento, antes de começar a tentar engoli-lo. Ela só conseguia chegar até a metade. Eu não podia culpá-la. Poucas podiam engolir meus 21cm.
O Eduardo havia chegado por trás e, ajoelhando-se, começou a beijar o pescoço da mina e a roçar o pau em sua bundinha, que ela empinava cada vez mais. O Edu rapidamente colocou uma camisinha e começou a penetrá-la por trás. A mina parecia que estava em órbita, com um pau na boceta e um na boca.
Ficamos assim uns 5 minutos, até que o Eduardo a puxou e, sem tirar de dentro virou-a para si e a beijou. Eu fiquei só contemplando a cena. Ela cavalgava o pau do Edu em ritmo frenético, enquanto ele parecia que queria engolir sua boca. Ele a beijava e olhava pra mim. Só então me dei conta... ele também queria sentir meu gosto.
Nesse momento ela se vira pra trás e empina a bundinha. Não precisava de um recado mais direto. Nunca havia sido tão fácil. Com o meu tamanho sempre tive dificuldade em convencer as meninas a liberar o cuzinho. Encapei meu pau e me posicionei atrás dela, entre as pernas do Edu. Nessa posição podia ver seu pau entrando e saindo de dentro dela, dava vontade de gozar só de ver. Comecei a empurrar com cuidado pra não machucá-la e fui penetrando-a devagar enquanto a abraçava e me inclinava sobre ela. Podia encará-lo diretamente então e ele não parava de me fitar com seus olhos castanhos. Eu o encarava também enquanto entrava no ritmo deles. A mina gemia tanto que parecia que ia explodir. Acho que ela queria ter mais homens ainda ao seu dispor.
De repente senti algo me puxando mais para dentro da garota. Olhei pra trás e percebi que o Eduardo pusera as mãos na minha bunda e me puxava contra a mina e contra si, por consequência. Olhei pra ele surpreso e ele tirou as mãos. Tinha evitado meter todo o pau com medo de machucá-la, mas ela parecia estar gostando. Estava então todo enterrado e pude sentir meu saco batendo no saco e no pau do Edu. Olhei bem fundo nos olhos dele. Eram só prazer. Prazer indescritível como eu também sentia.
Procurei suas mãos e as trouxe de volta às minhas pernas. Ele sorriu e me acariciou as coxas, subindo de novo até minha bunda. Assim posicionado, guiou o ritmo de minhas estocadas para que elas coincidissem com as suas e nossas bolas se enroscassem. A mina gritava alto agora, em pleno orgasmo. Quando ela se aquietou um pouco, senti que o Edu incrementou o ritmo e me puxava com as mãos para que eu fizesse o mesmo. Sentia o orgasmo me aproximar e ondas de prazer varriam o meu corpo enquanto eu metia na garota e o Edu acariciava minhas coxas e minha bunda freneticamente. Sentia suas mãos quentes. Ele parecia estar com febre. Comecei a gemer alto e sem desviar o olhar explodi. Gozei como nunca até então. Acho que até sinos eu ouvi. Enquanto me tremia com as ondas de prazer por todo o corpo, senti que o Edu parou, todo enterrado na boceta da garota e também começou a tremer. Ele parecia delirar. Sem parar de me fitar, gritou de prazer.
Ficamos ainda muito tempo deitados e abraçados. Ela dormia em seu peito e eu, que a abraçava por trás, recebia um cafuné do Edu, que me fitava com uma expressão estranha.
A volta transcorreu em silêncio. Havia uma sensação estranha pairando no ar. A garota parecia ter atinado para o que tinha acontecido e parecia estar envergonhada em ter dado corda para aquela situação. Quando estávamos perto de casa, ela nos pediu que mantivéssemos segredo do fato, ao que concordamos prontamente. Não era nossa intenção constranger ninguém. Como tínhamos fama de gente boa, ela parece que ficou tranquila. De todo modo, ela nunca mais saiu com a gente.
Mas não era com ela que eu estava preocupado. O Eduardo estava muito estranho. Por mais que eu brincasse com ele, ele só me respondia em monossílabos. Sem ser grosseiro, mas absolutamente seco. Sem um pingo do carinho e da jovialidade com que ele sempre me tratava.
Ele me deixou em casa e seguiu em direção à sua. Eu entrei, desarrumei a mochila, tomei um banho e fui até sua casa para ajudá-lo a guardar os apetrechos de camping. Vi que ele não tinha mexido em nada ainda, estava tudo no carro.
Subi as escadas até o seu quarto. Ele estava deitado na cama ouvindo música. Parecia pensativo.
— Oi, Edu, a gente precisa conversar, cara.
— Não tô muito disposto agora não, Felipe.
— Pô, cara, mas...
— Mas nada, Felipe. – interrompeu ele. Eu tô com dor de cabeça e não tô muito a fim de papo agora não, meu.
Ele nunca tinha falado assim comigo. Eu, sem ter mais o que dizer, fui embora com um aperto na garganta. Não tínhamos propriamente brigado, sei lá bem o que tinha acabado de acontecer, mas tinha a impressão que as coisas iriam mudar entre a gente.
O resto do verão passou depressa. Ele viajou com a família por um mês inteiro. Nos vimos pouco até começo do semestre na faculdade. Ele sempre me dava carona no semestre anterior. No primeiro dia de aula, quando estava saindo de casa, ele passou de carro, me viu e não parou. Eu voltei pra casa, não tinha mais clima pra assistir aula.
Esperei ele chegar em casa e fui até lá. Seus pais estavam fora, no trabalho, então eu pensei que poderia ter uma conversa séria com ele. Bati na porta e vi que estava aberta. Entrei e fui direto em seu quarto.
— O que você quer, Felipe? – ele perguntou.
— Quero falar com você, cara. Não é possível continuar com essa situação.
— Não tem situação nenhuma, Felipe. Eu estava viajando, cheguei há poucos dias e as aulas recomeçaram. Qual é o lance?
— Edu, você sabe que as coisas entre nós não vão bem desde aquele episódio do acampamento...
— Não tem nada a ver, cara, nós não forçamos a mina a fazer nada, ela fez...
— Você sabe bem do que eu estou falando.
— Não sei não, cara. Agora eu tenho que me aprontar pra sair...
Eu o interceptei a caminho da porta. Não iria deixa-lo escapar da situação de novo.
— Deixa eu passar, cara.
— Não, até que a gente sente e converse.
— Tô falando pra me deixar passar.
Havia raiva em sua voz. Mas eu não pretendia deixá-lo escapar dessa vez. Se ele não queria me ouvir, talvez ele entendesse de outra forma. Puxei-o e o beijei. O mundo pareceu derreter-se em volta. Ele ficou parado por uns momentos e chegou a corresponder ao meu beijo, mas desvencilhou-se de mim.
— Não podemos fazer isso cara. Isso está errado. Eu não quero...
— Não pode estar errado, Edu, você é meu melhor amigo, eu te amo, eu sei que você sente também...
— Eu não sinto nada, Felipe, você está enganado.
Eu não podia acreditar. Ele não queria reconhecer o que sentíamos um pelo outro. Tentei beijá-lo de novo. Ele desviou o rosto e me empurrou. Não esperava isso e bati em seu armário com força. Fiz menção de me aproximar de novo e ele me empurrou de novo. Eu não podia acreditar que ele quisesse me machucar.
— Edu, eu...
Senti uma dor excruciante. Ele tinha me dado um soco. Eu caí e bati a cabeça na cômoda. Nunca ninguém tinha conseguido me bater, eu sempre fui forte. Podia tê-lo impedido, mas nunca iria imaginar que o Edu me acertaria um soco. Logo o Edu, que eu defendera tantas vezes quando éramos crianças. Eu estava sentado no chão, passei a mão na nuca e vi que estava sangrando. Olhei pra ele.
Ele estava paralisado. Olhava pra mim quase em expressão nenhuma. Eu me levantei e sai, sem dizer mais nada.
Fui para casa. Estava arrasado. Não sabia o que pensar. Nunca sentira nada tão forte por alguém. Mas não me restavam muitas opções agora. Tinha que me conformar. Havia perdido o que eu achava que seria o amor da minha vida e também o meu melhor amigo.
Os dias se passaram e eu não o procurei mais. Às vezes, nos esbarrávamos na faculdade e ele olhava pra mim como se quisesse dizer algo, mas não falava nada. Eu, que estava determinado a não provocar mais nada, também ficava na minha. Era difícil, no entanto. A cada vez que o via, queria poder dizer-lhe que esquecêssemos tudo, que voltássemos a ser amigos, que eu sentia a falta dele.
Um dia estava ouvindo música em meu quarto quando notei que ele estava parado na porta, olhando para mim.
— Oi, Lipe. Posso entrar?
Eu não respondi. Continuei a fitá-lo. Não conseguia falar nada. Não tinha ainda me dado conta de como eu estava magoado com ele.
— Desculpe, cara. Eu vou embora...
— Não, espera... Não vá embora, não...
Ele voltou-se pra mim com um olhar interrogativo. Entrou e sentou-se ao meu lado na cama.
— Lipe, eu nem sei direito por onde começar... Eu não sei o que me deu, cara. Eu não tinha o direito de te machucar daquela forma. Sua cabeça já melhorou?
Ante o meu silêncio, ele continuou.
— Cara, me desculpe. Eu estou profundamente arrependido de ter agido como um babaca. Eu espero que você me perdoe. Você é o meu melhor amigo e eu sinto muito a sua falta. Fala alguma coisa, vai. Por favor...
As lágrimas rolavam. Ele se aproximou e enxugou meu rosto com as mãos. Seu toque agora era tão terno, como eu idealizava que seria...
— Se eu ao menos soubesse antes... Me perdoa, Lipe. Eu estava muito confuso. Eu não queria aceitar que o que eu sentia por você era mais que amizade...
Ele finalmente se aproximou e me beijou. Eu estava ainda muito assustado para fazer qualquer coisa. Percebendo a minha falta de reação, ele disse:
— Não fica assustado não, Lipe, eu não vou mais te magoar. Me beija, vai. Eu sei que você quer...
Era tudo o que eu mais queria nesse mundo, pra ser exato. Ele voltou a me beijar e desta vez eu correspondi com vigor. Ele parou de repente, eu olhei pra ele sem entender e ele se levantou e fechou a porta de quarto. Eu levantei e fui ao seu encontro, abraçando-o por trás enquanto afundava meu nariz em sua nuca para tentar capturar aquele cheiro que me inebriava. A muito custo ele conseguiu se desvencilhar do meu abraço e virou-se pra mim..
— Eu te amo, Lipe.
— Eu também te amo, Edu.
— Me desculpe se eu levei tanto tempo pra me dar conta, cara. Procurava tanto por ai... E o que eu realmente precisava para mim estava aqui ao meu lado todo esse tempo. Eu te amo, cara.
Voltei a beijá-lo. Um fogo começava a me consumir por dentro. Minha língua forçava a entrada em sua boca, minhas mãos viajavam pelas suas costas, sua nuca, sua bunda... Segurei firme em sua bunda e o puxei de encontro a mim, fazendo-o suspirar. Podia sentir seu pau me pressionando a perna.
Sem parar de beijá-lo, comecei a tirar nossas roupas. Parei um momento para admirá-lo. Nu, na minha frente, com o pau em riste, o Eduardo era um verdadeiro monumento. Queria poder capturar cada segundo e guardar na memória.
Antes que pudesse impedi-lo, o Edu caiu de joelhos e pegou no meu pau. Começou a punhetá-lo devagar e olhou pra mim.
— Como eu sonhei com isso, cara...
— Fique à vontade, é todo seu.
Quando senti sua boca engolindo meu pau, pensei que fosse me desmanchar. Sua boca era tão quente, tão úmida... apesar de sua falta de experiência ele parecia saber exatamente o que fazer, colocando qualquer mulher no chinelo.
— Vá com calma, gatinho, senão eu vou gozar logo.
Ele parou, levantou-se e chegando bem perto, falou:
— Certo, e não é isso que eu quero. Tenho outros planos...
Eu sorri e voltei a beijá-lo. Nossos corpos queimavam de calor. Ele me derrubou na cama e deitou sobre mim, empurrando seu pau contra o meu. O prazer era indescritível. A situação, inacreditável. Era demais para eu aguentar. Lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto.
O Edu, quando percebeu, chegou bem próximo.
— Não chora não, meu gato. Eu te amo, eu tô aqui. Eu vou sempre estar aqui, sou todo seu.
E me beijou. Eu não sabia mais onde estava, tudo se dissolvia ao redor. Ele começou a afastar minhas pernas, posicionado-se entre elas.
Comecei a senti-lo pincelar meu cuzinho com o pau, procurando pela entrada. Instintivamente levantei um pouco as pernas, facilitando seu trabalho. Podia sentir seu pau encaixadinho. Ele parou. Eu, sem abrir os olhos, falei.
— Estão na gaveta do criado-mudo.
Ele entendeu direitinho e pegou as camisinhas e o gel. Vestido a contento, voltou a posicionar-se e olhou pra mim.
— Vem. Tô pronto pra você ¬– falei.
Por mais cuidado que se tenha, ser penetrado pela primeira vez, ainda mais por um pau daquele calibre, doía um bocado. Ele, percebendo meu desconforto, parou um pouco.
— Quer que eu pare, Felipe?
— Não, Edu. Vai passar logo.
Ele ficou uns bons minutos e retomou a penetração. Era tudo festa agora, não havia dor, só o prazer da sensação de estar sendo preenchido, completado.
Sentindo o caminho livre, o Edu começou a movimentação, aumentando o ritmo conforme as minhas respostas. Conforme ele sentia que agora era eu que empurrava a bunda ao encontro de seu pau, ele começou a estocar pra valer. Meu pau estava duraço então, batendo na minha barriga, ele começou a tocar pra mim, mas sua posição, entre minhas pernas, não ajudava.
Eu assumi esse trabalho e comecei a tocar a melhor punheta da minha vida, como pau do Edu todino dentro de mim.
— Eu não vou aguentar muito tempo, Edu, tá bom demais...
— Então goza, eu tô quase lá também. Você é quente demais. Que cuzinho...
Comecei a jorrar em seguida. Minhas pernas tremiam, meus braços tremiam, meu coração parecia que ia explodir. O Eduardo, me vendo assim, começou a gemer também, caindo sobre mim ofegante.
Um bom tempo depois, voltando de paradise city, sentia sua respiração em meu pescoço. Ele ainda estava sobre mim, parecia que cochilava.
Ele notou que eu me mexia e levantou a cabeça, olhando pra mim. Eu sorri e disse:
— Você tem que ir pra casa? Já está meio tarde.
— Casa, que casa? Eu tenho outros planos...
Disse isso e deitou na cama, fazendo-me abraça-lo por trás...