Quem abriu o diálogo foi ele, que me despertou dos flertes que eu estava de longe arriscando com uns rapazes na praia de Ipanema:
– Qual é, professor? – ele cumprimentou
Por um instante eu quis decifrar o motivo do “qual é”, entender a origem daquele monumento. De onde, afinal, eu o conhecia?
– Qual é, professor? Não tá lembrado de mim?
– E aí rapaz, como você está? – menti, fingindo lembrar de quem não tinha a menor recordação.
– Pensei que tivesse esquecido de mim. Foi a Luana que me mostrou o senhor aqui na praia.
A Luana ainda era minha aluna, e naquele contexto, namorava a beldade que se me apresentou.
– Não disse que ele lembrava, Lucas? – indagou, confiante, a garota.
O nome Lucas me fez vir a lembrança do jovenzinho de anos atrás. Pronto, minha memória resfrescara. Lucas era o garotinho bonitinho que era vidrado em mim durante minhas aulas. Criança, nunca dei bola para as suas fixações em mim, sempre tive receio dessa coisa de pedofilia. O garoto em si não me atraía mesmo. Era bonitinho, mas eu não o via de maneira sexual. Era simplesmente meu aluno. Além disso, eu não gostava daquele grude, daquela fascinação adolescente, um certo puxa-saquismo. Acho que ele se apegou porque eu o defendi algumas vezes de ser alvejado pelos colegas, pelo fato de ele ser afeminado. Não sei se minha defesa foi insuficiente. O fato é que o rapaz saiu da escola naquele ano e daí em diante nunca mais o vi. Até aquela bela tarde em Ipanema, quando ele reapareceu com sua namoradinha.
Trocamos altos papos, falamos sobre vários assuntos, e confesso que não consegui desgrudar do olhar, talvez por espanto ou surpresa, do corpo do rapaz, que se definia a cada curva de seus músculos.
– Que foi, professor? Ta assustado? – questionou, corajoso.
– Nada, só estou surpreso em ver o quanto você cresceu.
– É, cresci mesmo! – riu com certo deboche – muita coisa cresceu.
– Nem sempre a idade faz o juízo! – disfarcei, fingindo não ter entendido.
– Pois é, mas não estou falando de juízo. Este eu deixo de lado às vezes... – falou baixinho, quase sussurrando, enquanto sua namorada comprava um sacolé com um dos ambulantes que passavam por aí.
– Vai querer de quê, Lucas? – ela perguntou.
– Pode ser de morango. Traz um pro professor também.
– Não, não quero, não. Obrigado.
– Como não? O senhor vai recusar meu sacolé? – perguntou, irônico.
Gelei. Sua namorada chegou e o assunto acabou se dispersando. Logo a tarde caiu e as pessoas na praia aplaudiram o sol que se punha atrás dos Dois Irmãos.
– O papo está bom, mas eu já vou indo, meninos. Vocês ainda moram no Méier?
– O Lucas mora. Eu me mudei lá pra São Cristóvão.
– Então eu posso dar uma carona a vocês, estou de carro.
Enquanto eu me arrumava na areia, os dois se beijavam ao meu lado. Ele, de sunga, resistia em vestir a roupa. Ela, que exibia um belo corpo no auge da adolescência, cobria-se com uma saída de praia bem colorida, mas transparente. Assim, é que eu podia ver entre um beijo ou outro o volume que mal se contia dentro da sunga de praia do Lucas. Excitado, não disfarçava ao se virar pra mim e me perguntar qualquer coisa enquanto eu terminava de sacudir a toalha, tirar a areia do corpo, ou guardar meus apetrechos.
Fomos até o carro e como a Luana ia descer primeiro, ela sentou na frente. São Cristóvão é um bairro próximo ao Centro do Rio, e de lá pro Méier, sem trânsito, dava uns vinte minutos. A namoradinha do Lucas desceu praticamente na porta de casa, e ele despediu-se com um beijo bem molhado. Em seguida, entrou no banco da frente – nessa hora já de bermuda – deixando aparecer o contorno do seu pau entre suas coxas. Não dava pra parar de olhar.
– O senhor ainda mora no Méier?
– Não, não. Me mudei pro Grajaú.
– Ah, então estou atrasando o senhor, né? O senhor pode me deixar no caminho mesmo.
– Que isso, Lucas! Estou de carro. Do Grajaú pro Méier é um pulo, fique tranqüilo.
– Não quero dar problemas, hein!
– Imagina, não é incômodo algum.
Depois de uns quinze minutos chegamos ao Méier. Pedi ao Lucas que me dissesse onde ele ficaria, e ele me orientou o caminho até sua casa. Quando parei o carro ele desceu, meio descontraído, e me fez um convite, ao qual não resisti.
– E aí professor, vamos entrar pra chupar um sacolé?
Nessa hora não consegui conter a excitação. Com o pau duro, latejando, tentava esconder o rubor do constrangimento da pergunta do Lucas. E ele, percebendo, investia.
– Desce aí, professor. Aproveita e me dá umas aulinhas de matemática, pra relembrar os velhos tempos. Estou precisando me atualizar. Sabe como é, este ano quero passar no vestibular de qualquer jeito. Vai me dar aula hoje?
– Beleza, só não posso demorar.
– Rapidinho o senhor me explica.
Entrei, tentando esconder com a mão o volume dentro das calças.
– Como vai sua mãe? Ela não vai estranhar teu professor aqui?
– Não, não. Ela trabalha em casa de família nos finais de semana. Não ta em casa. É bom que a gente fica mais tranqüilo, não é?
Sentei no sofá e pedi um copo d’água. Estava aflito e cheio de tesão. O clima era de alguma coisa proibida, embora na prática, nada me impedia de cair em cima daquele corpo e desfrutar de cada músculo sobressalente. Já não havia mais papo. O assunto se esgotara e o silêncio, que reinava absoluto, foi quebrado pela minha intervenção.
– Mas então, qual a sua dúvida? Pega lá as questões pra eu te explicar.
Lucas foi pro quarto e voltou com duas ou três folhas, quase em branco.
– Eram essas as questões? Mas aí não tem quase nada, Lucas.
– Tem sim, é só olhar bem.
– Acho que conseguimos resolver rápido. Vamos começar pela questão mais difícil. O que mais te deixa em dúvida?
– Então, professor. – metendo a mão no meu saco. – o senhor não é professor de matemática? Eu quero saber quantas vezes um homem é capaz de gozar num intervalo de tempo de duas horas.
Lucas sentia na mão meu pau pulsar, e eu não tive mais gana pra resistir. Cedi à tentação e ele baixou minha bermuda. Caiu de boca no meu pau, ainda sob a sunga de praia. Colocava tudo dentro da boca, deixando minha sunga molhada com sua saliva.
– Eu gosto assim, temperado, salgadinho. – balbuciou.
Lucas tirou minha sunga e começou a fazer um sexo oral muito, muito gostoso. Eu, sentado no sofá e ele, de joelhos, deslizava seus lábios e língua pela cabeça do meu pau, passava pelo corpo e chegava até o saco, engolindo todo o meu cacete. Eu delirava de tanto tesão. Aquele macho de dezenove ou vinte anos, meu ex-aluninho, chupando meu cacete na própria casa. Era muita viagem pra uma pessoa só. O rapaz se tornou um devasso. Não obstante me chupasse com sua boca quente e molhada, virou-me, ordenando que eu ficasse de pé. Abriu minhas pernas e mete sua língua pelo meu rabo. E dizia, enquanto me linguava:
– Que rabo gostoso que o senhor tem! Sempre tive vontade de fazer isso... Caralho, que delícia, que cu gostoso, professor.
– Isso, moleque. Não pára, não. Mete com tudo, vai. Chupa o rabo do teu professor! Vai, garoto.
– Rebola pra mim, professor. Isso...
– Você gosta, garoto? Gosta de um rabo de macho?
– Muito! É melhor que lamber boceta. Mil vezes melhor...
Nesse momento eu tive que intervir.
– Ah, mas você não tinha me oferecido seu sacolé de morango? Agora eu quero provar.
– O senhor gosta?
– Não sei, deixa eu provar que te digo se gosto ou se não gosto.
Então o Lucas arriou a bermuda e a sunga, ficando nu. Estávamos os dois pelados em pé na sala, um de frente pro outro. Ele me pegou, me agarrou pelo pescoço e beijou. Meteu sua língua com gosto de cu por entre meus lábios, e eu podia sentir o sabor do prazer vindo de sua boca. Era muito excitante beijá-lo enquanto ele respirava ofegantemente. Minha mão desceu até seu tórax, deslizou até seu abdome até alcançar as bolas. Ele pediu pra que eu provasse o seu “sacolé”, e eu não poderia resistir. Desci lambendo aquele corpo escultural, lambendo seus mamilos, sua axila, seu umbigo, e ele gemia de prazer a cada linguada que eu dava em seu corpo. Ele respirava forte, com um ar de riso, um ar de satisfação. Quando eu alcancei sua rola, ele não se conteve e puxou minha cabeça contra seu pau, e eu engoli de uma só vez aquela pica de vinte centímetros. Não era grossa, mas era reta, perfeita, circuncidada, lisinha.
– Chupa, vai. Chupa, seu viado safado. Mama gostosinho, seu puto.
– Delícia de pau, garoto.
– Isso, safado. Chupa o pau do teu aluninho, chupa. Teu aluninho ta comendo tua boca.
– Fode minha boca, moleque.
E ele metia fundo seu cacete na minha boca, e ficamos assim uns vinte minutos. Só na brincadeira oral.
– Quero te comer. – disse Lucas.
– Quer, safado? – perguntei, já sabendo a resposta.
– Quero, professor. O senhor vai me dar esse rabo, não vai?
– Todinho, moleque.
– Sempre tive tesão nesse rabo. Não acredito que vou fudê-lo.
Lucas dizia isso com um certo prazer, uma certa satisfação pessoal. Parecia mesmo que tinha esperado uns dez anos para consumar o desejo reprimido desde a infância. Eu não deixava de me espantar, porque meu arquétipo era completamente diferente do de sua namorada. Ela, gentil, dócil, jovem, elegante. Eu, bruto, forte, com pêlos, músculos... a sensação que eu tinha era que quanto mais eu era diferente de sua namorada, mais tesão ele tinha em mim. Parecia que ele queria mesmo o oposto de Luana.
– Fica de quatro pra mim. – obedeci imediatamente.
Lucas novamente enfiou a língua no meu cu, melando-o por completo. Meteu um dedo, eu eu contorci. Ele insistiu, mandando que eu agüentasse. Molhava meu rabo por dentro e por fora, com uma experiência invejável para um jovem de vinte anos incompletos. Quando já estava relaxado, ele pegou a camisinha no bolso da bermuda, cuspiu na mão e passou no pau. E então penetrou devagar, dizendo muita putaria enquanto colocava cada um dos vinte centímetros dentro de mim. Pegou-me pela cintura e daí em diante não parou os movimentos, quase involuntários, de meter e tirar. Às vezes ele tirava completamente o pau e observava o cu aberto, quando não cuspia ainda mais dentro dele para que eu agüentasse por mais algum tempo suas estocadas no meu rabo.
Não variamos muito a posição durante nossa foda. Durante o sexo propriamente dito, fomos muito mais objetivos do que nas preliminares, com os boquetes e cunetes realizados nas mais variadas posições. Mesmo curta, nossa foda foi muito gostosa. Lucas me tirou do sofá e me colocou de cara na parede. Pega na minha cintura enquanto eu rebolava. Quando estava perto de gozar, pediu pra que eu empinasse a bunda pra que ele batesse. Não demorou muito pra que ele tirasse o pau do meu rabo, tirasse a camisinha e gozasse na minha cara. Poucas vezes em trinta e quatro anos vi tanto leite sair de um pau. Era a explosão da juventude em forma de prazer. Gozei assim que senti sua porra escorrer pelo meu rosto. Nos beijamos em seguida, com o gosto do leite derramado.
Naquele dia tomamos um belo banho juntos, aproveitando pra tirar o sal da praia. Mas não me alonguei na casa dele, talvez por receio. Trocamos telefone e logo saí em direção ao Méier. Enganam-se os que pensam que a história terminou por aqui. Muitas lições de matemática ainda foram ensinadas ao Lucas. E sacolés de outros sabores eu ainda haveria de experimentar com meu ex-aluno. Mas a continuação desta novela real fica para uma próxima vez.