Logo que saí do Tribunal, fui encaminhado ao presídio estadual, localizado aos arredores da cidade de Curitiba. Logo que cheguei, senti um frio na barriga e um enjôo repentino revirou meu estômago. Eu estava apavorado. Os policiais que me conduziam olhavam com pena pra mim. Sabiam que alguém com minha aparência viveria maus bocados na prisão. Eu, perto dos meus vinte e seis anos, aparentava ser muito mais jovem, e as pessoas sempre me davam bem menos idade do que realmente tinha. Além do mais, sou bem lisinho e branco, típico de uma cidade fria e chuvosa como Curitiba, e, embora fosse meio fortinho devido aos anos de natação, esporte que sempre apreciei, não chego nem perto dos marmanjos malhados que se encontram dentro do presídio.
Cheguei de manhã ao meu novo lar. Logo no primeiro dia, os carcereiros responsáveis me instruíram sobre as regras da prisão, e me conduziram à minha cela.
No caminho, os presos, soltos em um grande pátio central, olhavam curiosos pra mim, alguns assobiavam, outros gargalhavam alto, o que me apavorava ainda mais. Olhava pra todos aqueles homens, alguns sem camisa, outros com uniforme da prisão, e logo me vinha à mente algumas de minhas fantasias de adolescente com um homem másculo e viril, que me pegasse de jeito em uma cela de prisão. Mas, longe do que sempre imaginei, a maioria deles era simplesmente horrível. Alguns sequer tinham dentes, outros fediam à distância. Tudo ali, até aquele memento, só me despertava nojo. Embora sempre soubesse das minhas preferências sexuais, totalmente gays e, diga-se de passagem, absolutamente passivo, nunca vivera uma experiência homossexual. Sempre tive uma enorme vontade de transar com um homem, de sentir um cacete grande e grosso me penetrando gostoso por trás, mas meu medo de enfrentar minha família conservadora sempre me removeram de tal ideia. Assim, fortemente influenciado pelas idéias preconceituosas de familiares, tomei a decisão de jamais me envolver com outro homem, por mais tentador que me parecesse a situação.
Depois de uma razoável caminhada, e muitos abre e fecha de portões, enfim, chegamos. Os carcereiros que me conduziram logo se retiraram e me deixaram só, arrumando minhas poucas coisas.
A pequena cela era composta por uma cama beliche, de cimento, e umas prateleiras, também de cimento, no canto oposto das camas. As poucas roupas mal arrumadas em uma das prateleiras denunciavam que eu não teria a sorte de dormir sozinho naquele cubículo. Logo que comecei a me ajeitar, um homem alto entrou na cela e me surpreendeu arrumando minhas coisas. Assustado, não quis encara-lo, e sequer percebi de quem se tratava. Ele, sem pronunciar nenhuma palavra, entrou na cela e se acomodou na parte de cima da beliche. Em seguida, um carcereiro trancou o portão do pequeno quartinho. Pouco depois, todas as luzes se apagaram, e apenas uma pouca claridade iluminava os corredores externos da cadeia. Me encolhi assustado na minha cama, mas não demorei a dormir.
No dia seguinte, despertei muito cedo. Abri os olhos e percebi que meu medo já não era mais tão grande. Um pouco mais ambientado e conformado com minha situação, pude perceber melhor todo o ambiente a minha volta e tudo que me cercaria pelos próximos dois anos e meio. Um silêncio confortante dominava a cena, quando de repente saltou de cima de sua beliche o sujeito com o qual eu dividia a cela. Ele, sem sequer olhar pra trás, se encaminhou ao pequeno mictório que se encontrava em um dos cantos da cela, baixou a bermuda, e começou a urinar. Ali, naquele momento, deitado no meu cantinho, pude observar o monumento de homem com o qual eu dividiria meus próximos anos. Meu companheiro de cela, diferente da maioria esmagadora dos presos, era bonito, branco, mas meio bronzeado pelas tardes de banho de sol no pátio, e tinha as costas lindamente musculosas. Devia medir cerca de um metro e oitenta e cinco. Ali, virado de costas, vestido apenas com uma bermuda branca muito fina, percebi as coxas grossas e peludas dele, o cabelo bem curtinho, tipo militar, e as costas muito largas. Logo que terminou, virou de frente pra mim e se dirigiu ao portão da cela. Assim que se virou, pude terminar de analisar aquele monumento de macho. Tinha o peito muito largo, forte e um pouco peludo, que se ligava a dois fabulosos braços musculosos e bem torneados. A barriga, embora musculosa, não era totalmente definida porque, pelo meu julgamento, ele devia ter já perto de quarenta anos, mas era forte e os poucos pelos em torno do umbigo deixavam aparecer alguns gominhos, frutos de muitas abdominais que depois descobri que ele fazia na academia improvisada do pátio.
Meus primeiros dias na cadeia foram basicamente de isolamento, mas com o passar do tempo comecei a me enturmar com alguns dos detentos. Certo dia, um deles me alertou que alguns dos presos queriam me pegar. Não entendi bem o que quis dizer com “me pegar”, mas não dei muita bola. Nos dias seguintes, outros presos vieram me alertar que eu poderia ser estuprado por alguns dos grandalhões que malhavam sempre no pátio. Embora a idéia me excitasse a princípio já que, tirando a imensa maioria de desdentados, os tais grandalhões até eram bem razoáveis, fiquei com medo, e comecei a me cuidar mais. Naquele mesmo dia, à noite, com todos já recolhidos às suas camas, meu companheiro de cela, que até então não tinha pronunciado uma única palavra, sentou-se ao meu lado na minha cama, e me alertou que alguns dos presos estavam planejando me fuder. Ele disse que eu era cobiçado no meio dos grandões que malhavam com ele. Disse que devia tomar cuidado porque normalmente eles costumam machucar bastante a vítima. Perguntei a ele porque estavam querendo fazer isso comigo, já que não mexia com ninguém. Ele apenas me disse que tentaria me ajudar. Depois da nossa breve conversa, ele pulou pra cama de cima, e logo estava dormindo. Eu já tinha percebido que os presos demonstravam certo respeito por ele. Descobri também que se chamava Wando, mas que detestava o nome, e por isso, todos o chamavam de Pedrão. Meu colega de cela Embora não fosse o mais temido dos presos, intimidava pelo tamanho e me deixou mais seguro pela promessa de proteção.
Nos dias seguintes, percebi que as ameaças a mim tinham diminuído porque ninguém mais vinha me alertar. Alguns meses haviam se passado, e eu me mantive fiel ao puritanismo da minha família, mesmo convivendo com uma infinidade de homens que certamente adorariam tirar o atraso com qualquer buraco descuidado que se apresentasse dando sopa diante deles.
Mesmo depois de tanto tempo, meu relacionamento com o grandalhão que dividia a cela comigo não passava de pouquíssimas palavras ou acenos de cabeça, até que um dia, novamente me surpreendendo, ele se sentou perto de mim, na minha cama, e disse que tinha percebido que eu não tomava banho com os outros presos e que agia diferente dos outros. Eu realmente sempre evitava me despir na frente de outros homens, e só conseguia tomar banho na cadeia quando sabia que o imenso banheiro coletivo estava vazio. Eu rapidamente, acostumado a mentir sobre minha sexualidade, tentei remove-lo de suas desconfianças, e disse que era apenas tímido. Ele, parecendo ignorar minhas mentiras, disse que estava difícil continuar me protegendo, e que eu deveria compensa-lo de alguma forma. Naquele momento, meu coração disparou. Percebi o olhar mal intencionado dele e estava tentando esconder meu nervosismo e excitação. Aquele papo me despertou um tesão que nunca havia sentido e minha vontade era de pular em cima daquele macho enorme e lamber cada centímetro daquele corpaço sarado, mas, meu puritanismo idiota me fez recuar das minhas pretensões eróticas. Em vez disso, me deitei e, tentando não demonstrar meu nervosismo diante da proposta indecente dele, pedi pra que ele fosse dormir, e me deixasse quieto.
Ele atendeu meu pedido, mas disse que a proposta dele estava de pé. Disse que a qualquer momento eu poderia mudar de idéia e, assim que o fizessem era só chamar que ele estaria pronto.
Naquela noite não consegui dormir. Passei a noite tendo fantasias eróticas com aquele baita macho, louco pra meter aquela rola grande e grossa no meu rabo sedento de vontade. Só pelas mijadas matutinas dele, e pelo volume da bermuda, já havia notado que ele guardava uma maravilha de pau dentro daquela cueca que eu desejava arrancar com aboca e chupar aquela pica deliciosa. Mas me contive mais uma vez.
Os dias se passaram e, igualmente tentadora à idéia de me esbaldar na pica grossa daquele marmanjo enorme era a idéia de ter a proteção dele. Por outro lado, tinha medo de perder o pouco respeito que tinha conquistado junto aos outros presos, e virar a mariquinha da cadeia e alvo de chacota. Algumas vezes, pensava que não seria tão ruim virar a puta de centenas de homens já que vinte e seis anos de abstinência já me eram suficientes. Mas sempre que pensava em ceder, a imagem da minha família me vinha à mente e, assim que saísse da cadeia, queria voltar a minha vida normal junto deles.
Agüentei firme às tentações, e mantive intacta minha virgindade até que, cerca de duas semanas após a proposta tentadora do meu colega, fui traído por uma noite quente. Pouco antes de apagarem as luzes, presenciei o que até então, tinha sido a cena mais erótica que eu vivera pessoalmente. Eu já me encontrava deitado, vestido apenas com uma calça larga e uma camiseta folgada. De repente, Pedrão saltou da cama e se dirigiu até a pia. Se posicionou de perfil, e começou a se molhar. Molhava as mãos na torneira e esfregava pelo rosto, depois pelo peito musculoso e peludo. De repente, pra minha surpresa, ele arrancou a bermuda e jogou em um canto da cela. Eu mal podia acreditar que estava diante de um macho incrível, totalmente pelado tão perto de mim. Logo que ele tirou a bermuda, aquela pinto maravilhoso saltou pra fora e bateu nas coxas grossas e peludas dele. Mesmo mole e com todos aqueles pelos pubianos, aquele caralho enorme demonstrava seu potencial. Ele, de olhos fechados, passava a mão cheia de água pelo corpo, pelas pernas, pela virilha. Não consegui olhar por muito tempo e resolvi me virar para evitar tamanha tentação. Ele, o tempo todo de olhos fechados não percebeu minha excitação. Parecia mesmo estar apenas em um gesto inocente de se refrescar. Pouco depois, ouvi ele vestir novamente a bermuda e pular pra cama de cima. A partir dali, não consegui mais fechar os olhos. Não tirava aquela cena da minha mente. Como eu queria sentir tudo aquilo! As horas passavam e eu não conseguia dormir. Embora as luzes de toda a prisão estivessem totalmente apagadas, a cela permanecia relativamente bem iluminada pela claridade dos corredores externos. Sem conseguir pegar no sono, sentei na beira da cama e comecei a respirar fundo. Pouco depois, Pedrão saltou da cama de cima, se afastou um pouco e olhou pra mim. Eu retribui o olhar, e em seguida, ele se aproximou de mim, e encostou minha cabeça na barriga dele e começou a acariciar meus cabelos. Virei minha cabeça de frente pra barriga dele, e comecei a beijar seu umbigo e sua barriga musculosa e peluda. Que delícia era sentir o cheiro dele! Pela primeira vez, um cheiro gostoso de macho me invadia as narinas, me excitando incrivelmente. Em seguida, ele se afastou um pouco e tirou a bermuda, deixando à mostra a piroca linda dele, já a meio mastro. Novamente ele se aproximou e eu enfiei minha cara naquelas coxas musculosas, e comecei a lamber aquele saco grande e peludo, nossa que cheiro delicioso, como era gostoso sentir aqueles pelos e aquele saco gostoso na minha língua, com o nariz cheirando a base do caralho grosso dele. Logo comecei a subir, e pude sentir o gosto do pica grossa, agora, já completamente dura, e virada pra cima. Lambi o talo daquele caralho indescritivelmente gostoso até chegar na cabeça. Já estava completamente lambuzada de baba. Logo que vi aquele líquido transparente, já começando a escorrer pela piroca dele, meti logo a boca e comecei a chupar vigorosamente aquele pinto enorme. Que gosto delicioso tinha aquele cacete na minha boca. Ele, cada vez mais excitado, tentava enfiar cada vez mais fundo o pau na minha garganta. Mal conseguia chegar até a metade. Ele gemia gostosamente com a voz baixa, mas deliciosamente grave de macho. Eu sentia aquela cabeça grossa melada esfregar na minha língua, até a base da garganta e voltar, num movimento frenético e gostoso, que fazia o caralho dele produzir cada vez mais daquela baba deliciosa. Ficamos naquele movimento maravilhoso por um bom tempo, até que ele, tirou o pau da minha boca e massageando freneticamente aquele mastro lindo, pediu para eu tirar as calças e deitar na minha cama. Eu obedeci imediatamente e deitei de bruços com as pernas abertas e a bunda arrebitada. Em seguida, senti o peso daquele peito musculoso e peludo encostando-se às minhas costas. O calor dele me excitava ainda mais. Eu podia sentir as pernas quentes e musculosas dele roçançando na minha. O antebraço enorme e musculoso dele, apoiado pelo cotovelo, passava pela frente do meu rosto, e eu podia sentir cada centímetro daquela tora de braço forte e cheiroso encostado em mim. Logo depois senti aquela delícia de pinto esfregar na minha bunda. O pau dele já estava completamente lubrificado e, num movimento de vai e vem por entre minhas nádegas, a baba lambuzava completamente desde o começo do meu cuzinho latejante até o início das minhas costas. Logo ele começou a penetrar. Viajei até as nuvens quando a cabeça do caralho gostoso daquele macho incrível começou a entrar no meu rabo sedento de vontade. Logo senti uma dor aguda e profunda, mas o prazer era tão maior, que não conseguia prestar atenção na dor, só na sensação de ser arrombado por um pinto grosso e grande. Ele continuou aquele movimento, lento e contínuo e, pouco depois, senti a barriga dele encostar nas minhas costas e o saco dele bater nas minhas nádegas. Ali estava eu, a figura mais puritana, o último dos virgens, com um macho de quase um metro e noventa em cima, com vinte centímetros de pinto enfiado no meu cu. Logo em seguida, ele começou a tirar tudo, senti de novo a cabeça do pau dele passar pelo meu cofrinho, depois, em um movimento mais acelerado, ele meteu tudo de novo, me fazendo delirar de prazer. Estava curtindo cada segundo daquela experiência. Sentia aquela vara gigante entrando e saindo do meu cu, cada vez mais rápido, e não conseguia ficar calado. Gemia incessantemente, assim como ele, que urrava baixo, perto do meu ouvido, me deixando ainda mais excitado. Junto com os gemidos de prazer que ele soltava, podia ouvir as coxas dele batendo nas minhas nádegas e sentir a cabeça daquela pica enorme sair e entrar do meu rabo. O vai e vem então começou a diminuir, e pude sentir ele colar o peito nas minhas costas e grudar a boca na minha orelha, soltando um gemido muito gostoso com aquela voz grave dentro do meu ouvido. Senti então o pinto dele aumentar ainda mais de tamanho dentro do meu rabo. Não podia sentir a porra dele, mas conseguia imaginar aquele cacete delicioso gozando um rio de porra dentro do meu cu. Não resisti ao gemido de prazer dele no meu ouvido e gozei também, ao mesmo tempo em que tentava arrebitar minha bunda, e encostar ainda mais minhas nádegas nas coxas quentes e musculosas dele.
Depois daquele dia, dei gostoso pra ele várias vezes por semana, até o fim da minha pena. Ao contrário do que temia, não virei a mariquinha da cela, e nenhum dos presos nunca me faltou com o respeito. Não sei se souberam do meu envolvimento com Pedrão e por respeito a ele não mexiam comigo, ou se nunca descobriram nada.
Já faz algum tempo que saí da cadeia e nunca mais vi o Pedrão, mas aquela experiência me mudou pra sempre. O caso é que não dou pinta e quem me conhece, a princípio, não imagina que sou gay, mas minha época de puritanismo e subserviência a uma família retrograda e preconceituosa acabou. Eu gosto mesmo de um macho com pinto grande e grosso, gosto de dar o rabinho gostoso até não poder mais. Nunca mais deixarei de viver por medo do que os outros pensam. O preconceito tem que acabar.