O namorado hétero da minha melhor amiga 9

Fiz o café da manhã e levei na cama para "meu homem". Abri a porta e o vi deitado como um anjo, me encarando com um meio sorriso. Tão lindo seu rosto, sua boca entreaberta, seu riso, seus olhos. Tão linda aquela cena: ele deitado em minha cama, pelado. Ali me dei conta de que, naquele dia, eu não era só alguém que emprestara a casa e ganhara rola de recompensa. Estávamos só nós dois. Aquela pica era toda minha o dia inteiro.

Coloquei o café na cama. Mas, antes de comermos, Daniel falou para eu levantar e colocar as mãos na parede, ficando de costas para ele. Eu, ainda pelado, senti minha bunda abrir e um dedo adentrando meu cu. Estava lubrificado, não sei se cuspe ou outro líquido, não percebi. Ele enfiou um dedo até o final e meu pau, que tinha murchado enquanto eu preparava o café, voltou enrigecer instantaneamente. O namorado da minha amiga retirou seu dedo e voltou a enfiar, dessa vez, contudo, enfiou três de uma vez. Isso mesmo. Não dois, mas três dedos de uma vez.

Sejamos sinceros, meu cu ainda estava aberto do dia anterior e a dor já não era um problema. Só sentia prazer. Eu gemia como louco enquanto ele aumentava o ritmo. Meu pau esfregava na parede. Dan aproximou a boca do meu ouvido, fazendo-me arrepiar completamente, e falou:

Tá gostoso, putinha?

Eu gemia em resposta. Mas ele queria me ouvir falar.

Responde, porra - falou com uma brutalidade que quase me fez gozar.
Tá sim - respondi - tá muito gostoso.
Quer que eu pare? - perguntou-me.
Não - disse eu - por favor não para.
Implora por meu dedo no teu cu - ele falou.

Eu já tremia de tesão. Só o fato de ter os dedos daquele macho dentro de mim era motivo de extremo prazer. Agora ter seus dedos e ouvir sua voz máscula e autoritária ao meu ouvido, era demais. Eu não aguentava falar, só conseguia gemer.

Se você não me responder eu paro - falou-me impaciente.
Por favor, Dan. Não para. Enfia seus dedos em mim. Eu imploro. Eu preciso aahhh.
Isso, cadelinha. Diz quem é seu dono, diz.
É você - respondi com certa dificuldade.
FALA MEU NOME - ele grita me assustando porém aumentando meu tesão.
DANIEL - foi minha vez de gritar - É O DANIEL. MEU DONO É O DANIEL.
GOZA - outro grito dele. Outra ordem.

E eu gozei. Me contorcia amparado por seus braços enquanto gozava loucamente sem nem ter batido punheta. Só sentindo meu cu abrindo, sua voz e a parede ralar em meu pênis.

Eu gemia alto. Não me aguentava em pé. Dan me pegou nos braços e me deitou na cama. Parecia que aquele macho dominador dera lugar a um homem romântico. Ele fez carinho em meu rosto e beijou-me delicadamente.

……..

Com certeza dificuldade e com ajuda do Daniel, tomei café da manhã e ficamos deitados em silêncio por uns minutos. Até ele quebrar o silêncio:

Será que eu sou gay? - perguntou me causando um certo susto. Pensei um instante antes de falar. Não tinha o que falar. Eu não estava entendendo.
Como assim? - foi minha vez de perguntar.
Eu te beijei ontem e hoje. A gente transou. E eu gostei. Mas antes eu já sentia um pouco de atração sexual por você. Sempre achei sua bunda uma delícia e batia muita punheta pensando em você. Mas ontem, eu não queria admitir, eu não consegui dormir. Fiquei pensando em você. Eu deitei com a Lo mas queria dormir com você. Isso é tão estranho.

Eu ainda não sabia o que dizer. Estava em choque. Obviamente eu estranhei os beijos e a mensagem mas na minha cabeça Daniel era um homem hétero, pegador de mulher.

Olha, Dan - arrisquei falar - acho que você pode ser bi.
Pode ser. Eu gosto de você. É difícil admitir mas… - ele hesitou - é isso. É bom te foder, fazer putaria, te dominar. Eu sei que tenho um lado dominador muito forte e não fiz um terço do que eu quero fazer contigo mas… não é só isso, não é só… sexo. O que eu faço?

E eu que sabia? Eu tava tão confuso quanto ele com aquela declaração. Não era novidade para mim os meus sentimentos pelo quase marido da minha amiga, mas eu sempre achei que ele fosse… bom… hétero.

Eu não quero mais falar disso - ele falou sem me esperar responder. Virou de lado e ficamos em silêncio até eu ouvi-lo roncar. Dan tinha adormecido.

Num ato de coragem e preocupação (porque eu sei o quanto é difícil lidar com a descoberta de sua sexualidade) abracei-o por trás, de conchinha, e ali fiquei até adormecer junto a ele.

Nota do autor:

Ainda tem muita coisa pra rolar nesse dia que Dan e Marcos passaram juntos. Eles nunca passaram um dia inteiro sozinhos. Então esperem muita foda. Beijão.