Bem, trabalhamos juntos por alguns meses (uns 3 mais ou menos) e eu notei que ela tinha ficado caidinha por mim, embora eu não desse muita bola, porque além de pouquíssimo atraente ela ainda por cima era uma chata autoritária e deselegante no trato não apenas comigo, mas com todos os funcionários da empresa. Parecia que nos fazia um favor por nos contratar, jamais dava ouvidos a qualquer sugestão e estava sempre ranzinza.
Até que numa sexta-feira, final de expediente, eu fui à sala dela entregar um trabalho e ela me puxou para conversarmos, inclusive fechando a porta de seu escritório dizendo que assim teríamos mais privacidade. Enquanto fumávamos alguns cigarros, nossa conversa foi evoluindo até chegar, como seria de se esperar, em assuntos sentimentais. Contou-me ela que tinha tido dois casamentos e que estava sozinha no momento, em busca de alguém que pudesse completá-la e manter um relacionamento de longo prazo.
Por coincidência eu também tinha tido dois casamentos, e também estava sozinho desde minha volta para o Brasil. Ela me perguntou como eu estava me virando para satisfazer minhas necessidades de homem (dando bem a entender a conotação sexual) e eu respondi que ficava na base do "cinco contra um" enquanto não encontrava alguém para me relacionar. Rindo da minha resposta, ela emendou "ah claro, mas e quem é que te inspira nesses momentos, posso saber?" e eu menti: "ah, muitas vezes são as celebridades do momento, via playboy... mas muitas vezes também é você, que é a mulher com quem eu mais tenho contato ultimamente". Ela não esperava pela minha ousadia, tossiu e ficou ruborizada, e meio sem jeito perguntou se eu estava falando a verdade.... Disse que "claro que estou, por que eu mentiria?". Ela tentou fugir da saia justa dizendo "mas tem tantas meninas novinhas por aí, lindas, que devem cair matando em cima de você o tempo todo, afinal você é um homem bonito e inteligentíssimo, por que não aproveita?". Eu respondi "até já tentei, mas essas garotas de hoje em dia não estão com nada, podem até ser lindas e claro que qualquer homem adoraria tê-las numa cama, porém eu não aguento a futilidade de suas conversas, parecem que não tem nem um grama sequer de massa cinzenta, só querem saber de falar em roupas, marcas, cirurgias plásticas.... por isso não me interessam".
Os demais funcionários começaram a vir despedir-se dela e acabamos ficando a sós no escritório. Em decorrência da nossa conversa (creio eu) ela acabou me perguntando o que eu ia fazer à noite, disse que não tinha nada programado. Então ela me disse "quem sabe nós dois podíamos sair por aí, o que você acha?". Topei, e marcamos de eu passar na casa dela (que ficava, por coincidência, bem em frente à minha) dentro de duas horas para sairmos. Iríamos no carro dela, e decidiríamos onde ir e o que fazer quando estivéssemos saindo.
Segue no capítulo 2....