Cerca de 6 meses depois que comecei a trabalhar na empresa, sendo no papel um subordinado direto do Presidente da filial brasileira, mas na prática reportando-me diretamente à matriz em Chicago, fui incumbido de liderar um treinamento de melhoria contínua diretamente para operários que trabalhavam no chão de fábrica, onde teríamos um dia de treinamento em sala de aula (parte teórica) e os demais 4 dias da semana de atividades práticas, reformulando os métodos de trabalho de uma linha de montagem e todo o layout e organização física daquela área.
Apesar de a princípio ser esperado que funcionários da mão-de-obra braçal da empresa fossem pessoas desinteressantes (do ponto de vista físico), fiquei deslumbrado logo de início com uma das participantes do treinamento, chamada G, que era uma loira alta (cerca de 1,75m de altura), corpo bem delineado, seios mais para pequenos do que médios, bumbum avantajado, olhos azuis e feições belíssimas, do tipo de mulher que do alto de seus 24 aninhos necessitaria apenas de um bom banho de loja para tornar-se uma princesa da mais alta estirpe...
Logo no início dos trabalhos em pequenos grupos durante a parte teórica (primeiro dia) comecei a dar bastante atenção à G, cuidando para não chamar a atenção para minha predileção por ela junto aos demais participantes, no que fui bem sucedido.
Em nossas conversas a sós, que naquela ocasião não foram muitas, fiquei logo sabendo que ela era recém-casada, razoavelmente tímida (mas só na superfície), e tratei de jogar sobre ela todo o meu charme e lábia, dizendo que o chão-de-fábrica não era o melhor lugar onde a empresa deveria aproveitar todo aquele potencial que ela apresentava, e acenei com a possibilidade de vir futuramente a requisitá-la para ajudar em minha área... ela ficou maravilhada e perceptivelmente interessou-se não apenas pela possibilidade de ascender profissionalmente mas também passou a admirar minha desenvoltura e meu conhecimento sobre as técnicas que estávamos aplicando.
Eu já havia notado G anteriormente em minhas inspeções à fábrica, mas só naquela ocasião foi que percebi ser ela a loiraça de que todos os homens da empresa falavam a respeito nas cervejadas pós expediente, sendo ela uma unanimidade geral como a garota mais gostosa da empresa à época. Cerca de 3 meses depois daquele primeiro contato mais próximo, fui autorizado a recrutar mais duas pessoas para minha equipe, e como parte da campanha de conscientização interna sobre os novos métodos de trabalho convenci o Presidente local a me autorizar a realizar o recrutamento internamente, selecionando as duas pessoas dentre os vários funcionários que tinham tido destaque em trabalhos já realizados, preferencialmente oriundos do chão-de-fábrica, para estimulá-los a buscar um melhor desempenho a fim de poderem progredir em suas carreiras.
O Presidente achou a idéia ótima, mas eu já sabia quem acabaria recrutando, seria a G, sem dúvidas....
Tracei meu plano minuciosamente, e com a ajuda do setor de RH fiz uma campanha interna bastante intensa sobre a oportunidade que se abria para que os funcionários mais dedicados pudessem se candidatar às vagas abertas em minha equipe. Foi um sucesso, e durante a semana aberta para inscrições recebemos mais de 200 candidaturas. Mediante análise curricular e também das avaliações de desempenho funcional dos últimos 3 anos, fizemos uma "peneira" e pré-selecionamos 14 candidatos, 7 homens e 7 mulheres (entre elas, obviamente, a G).
O RH conduziu a primeira parte da segunda etapa, através de entrevistas sem a minha participação, de onde os 14 deveriam ser reduzidos para apenas 4 (dois homens e duas mulheres). Naquele momento, só pude torcer para que a G não fosse eliminada pelo RH, e deu certo, ela ficou entre os 4.
Continua na Parte 2....
nossa é muito esperto! rs rs vai ganhar a loirinha.