Enfim, voltei para casa me sentindo um lixo, eu era muito sentimental na época. Não posso negar, que queria o Pedro, mas, como tudo aconteceu foi tão doloroso que doeu demais.
Os dias se passaram, ele na escola não me humilhava mais, mas, também nem me olhava. Parecia que eu não existia, " garoto babaca" quanto ao meu eu resolvi tentar respeitar a relação dele com aquela idiota, aff. Ele as vezes me olhava saindo do banho, e eu fazia algumas coisas de propósito só para excitá-lo. Teve um dia, que vi ele se deitando de pau duro perto de mim ahahah diante das coisas que eu fiz. Porém, quando ele só tocou meu ombro, eu categoricamente o rejeitei e ele foi para o banheiro para se aliviar. Eu era safado, mas, não seria segunda opção de ninguém.
As semanas se passaram, e mesmo eu tendo tido aquela decepção com o Pedro as vezes eu me pegava olhando para ele na sala, na quadra, na portaria. Gente, não me julguem, eu era um menino descobrindo o novo. Tenho esperança que alguém aqui tenha passado por isso, quando jovemzinho também.
Uns dois meses depois que a gente transou, a escola marcou um passeio Cultural para Petrópolis, quem não fosse teria que fazer um trabalho para apresentar e isso na escola como se estivéssemos tendo aula.. Eu não fui, meus pais eram chatos, com essa coisa de sair e mesmo sendo o passeio da escola, eles não autorizaram. Eu fiquei puto como qualquer adolescente, arrumei meu material no fatídico dia e fui para escola, chegando lá só tinham na minha sala 3 alunos contando comigo: Fernanda e Anderson, que eram namorados, descobri que ele não foi, pois, os pais delas não deixaram ela ir. Eu achei fofo, estávamos em um papo descontraído quando ele chega, o Pedro. Meu coração saltou pela boca.
Eu nunca fiquei tão sem graça na minha vida, minha voz não saia. Ele e Anderson eram próximos e se cumprimentaram. Pedro sentou junto a nossa rodinha e logo foi se inteirando do assunto.
- E tu mano não foi por que? (Anderson)
- Fiz umas merdas aí, meu pai embarreirou.
- Uai véio o que tu fez.
Ele me olhou nesse momento e de um riso sacana.
- Eu e um amigo, bebemos todas as cervejas e a vodca do meu pai. Sim, bebemos tudo ahahhahah. Ele ficou full putaço, mas, me afirmou que a galinha de casa não se corre atrás e haveria o momento do troco.
- Pelo visto chegou né Pedro ?(Fernanda)
- É, chegou e me fudeu. Eu já tinha um esquema pronto.
- Dá licença gente...
Eu falei isso e me levantei, eu não queria saber quem ele iria pegar ou não. E ainda, fiquei me perguntando, se ele me pegou naquele dia, por que tinha bebido demais. Eu saí da sala, andei um pouco pelo corredor, a escola parecia uma casa mal assombrada, somente as salas no primeiro andar estavam tendo aula.
- Fugindo de mim?
Eu tomei um susto e ao me virar, Pedro estava ali na minha frente.
- Por que eu teria medo de você?
- Tá tão quieto.
- Garoto, você não me dirige a palavra a exatamente 2 meses, ai do nada brota na minha frente e me mete uma dessas? Pelo amor da Deusa Pedro.
Falei já virando de costas para ele. Ele segurou me braço, me fazendo virar para ele de novo:
- Eu te autorizei sair?
- ahahahaahha você só pode estar de deboche.
Ele apertou mais meu braço.
- Te autorizei sim ou não?
- Me solta, você está me machucando.
- Sim ou não?
Ele apertou mais. Eu estava começando a ficar com medo, Pedro sempre foi briguento e além disso lutava e meu braço estava doendo muito, mas eu não ia me render eu estava na escola.
- Ou você me solta, ou eu vou gritar e você vai para comigo para a diretoria Você escolhe.
Ele me encarou, deu um meio sorriso e soltou meu braço e eu segui meu caminho saltitando pelo corredor, bem debochando dele. Tem coisas, que só a juventude mesmo nos permite fazer, de tão ridículo que parece, quando eu lembro dos fatos.
Era obvio que Pedro estava articulando alguma coisa e eu como bom idiota, não me dei conta que ele não leva desafora para casa. Bem, a falsa aula terminou ao fim do dia, pesquisamos na biblioteca, escrevemos e ainda montamos cartazes e fomos liberados. Fernanda e Anderson foram para um lado e Pedro foi com eles, fiquei aliviado, aquele garoto era imprevisível.
Como estava sozinho resolvi ir pelas ruas de dentro, cortando caminho para chegar mais rápido. Eram quase seis hora e já começava a anoitecer, tnhamos passado o dia todo na escola para substituir o maldito passeio. E foi nesse momento que uma mão tapou a minha boca, e outra envolveu meus braços. Tentei sair e o desespero tomou conta de mim, eu fui puxado para um beco ao lado direito e encostado na parede. Minha orelha foi lambida e eu senti um asco horrendo, além de medo e uma angústia terrível até que:
- Da galinha de casa não se corre atrás.
Aquela voz, aquele filho da puta. Eu levantei o pé e pisei com força no pé dele. Ele me soltou e eu me virei.
- Caralho Mano, isso é sério mesmo.
aAHAHHAHA é sim.
- Isso não é engraçado Pedro, isso é….
- Você reclama muito Renan, foi só uma brincadeira.
- EU NÃO GOSTO DESTE TIPO DE BRINCADEIRA.
- E dessa aqui se gosta?
Ele apertou minha bunda e quase colocou sua boca na minha.
- Gosta ou não?
Sua mão alisava minha bunda e apertava. Eu estava sem reação, aquele garoto era maluco, só podia. Eu não respondi, somente o beijei e ele correspondeu.
Enfim obrigado a todos, e apesar deste capitulo não ter tido sexo, foi importante conta-lo, pois, foi a primeira vez que Pedro me dirigiu a palavra depois que ficamos. Até o 4 e último srsrsrsr bjos na cabecinha de vcs, não disse qual.
E sim gente, isso tudo, por pior que pareça ridículo foi real e uma descoberta de quem eu sou.
EXCELENTE, VOTADO!
Achei legal e interessante !
Adorei o Pedro. Há como é bom ser jovem e despertar os sentidos mais afoitos nos meninos e por fim nos satisfazermos com eles.