Sentir os lábios grossos daqueles preto nos meus foi foda demais, era só um toque, um estalinho, mas, eu estava nas nuvens, parecia que aquele momento durará horas, quando no máximo foram brevíssimos segundos. Senti as duas mãos de Paulo segurarem meu braços acima do cotovelo e me afastarem devagar, sem violência, todavia com um certo impulso e agilidade. Ele me soltou quando eu estava a um palmo de seu rosto e segurou minha face com carinho alisando meu rosto, suas mãos calejadas me causaram um certo arrepio pelo meu corpo,e ele me olhou nos olhos com um misto de susto, contudo com certa leveza.
- Eu vejo como você me olha, mas, não posso corresponder a isso.
Juro que queria gritar e me esconder em buraco muito fundo, no entanto ele permaneceu falando:
- Você bonito irmão, uma pessoa maravilhosa, só que eu não curto homens.
- Desculpa eu…
- Não me peça desculpas. Você fez o queria e foi gentil, só estou te dizendo que depois de hoje nada desse tipo de contato rolaria entre nós.
Dei dos passos para trás, me sentindo um idiota e também um sem noção, pois, ficou nítido desde a primeira vez que eu o vi que ele curtia mulheres, o modo como ele olhava para as meninas, caralho, parecia que ele ia devorar cada milimetro do corpo delas, mais eu pensei que… talvez há sei lá. Comecei a chorar, sei que foi ridículo, porém, eu chorei. Ele se aproximou, estávamos em um lugar bem escuro para quem olhava de longe, mas ali era possível notarmos as expressões um do outro. Ele tocou minha face, secando minhas lágrimas e em seguida minha bochecha de leve.
- Não chora mano.
- Como você pode ser tão maravilhoso?
Nesse momento ele sorriu para mim, havia ali um misto de dúvida, de indecisão.
- Cara eu não quero ser um babaca com você Eu gosto de mulher e nunca fiquei com homem e não quero só deixar o tesão me mover
Aquela fala dele, despertou em mim algo que eu ainda não havia assimilado, ele havia dito que depois de hoje, nada mais aconteceria e não que não ficaria comigo hoje. Contudo, ele foi tão empático comigo, que eu também não queria estragar aquele momento, não queria estragar nosso início de amizade, só pelo tesão que seu corpo e seu porte me causavam, mais eu estava já alucinado pelo álcool e sei que ele também, sua mão não saia do meu rosto e ele o acarinhava bem tranquilamente.
- Me abraça. - Eu pedi.
Ele me puxou para si e me apertou contra seu peito, eu aproximei meu corpo do dele e entrelacei uma de minhas pernas no meio das suas, havia uma leve excitação ali, eu podia sentir e o ouvi respirando fundo quando fiz isso.
- Melhor a gente ir embora Renan.
Naquele momento eu liguei o fodasse e desci minha mão para o meio de suas pernas, seu pau que estava ainda meio mole mas com resquícios de vida, endureceu rapidamente com minha acariciando-o. O ouvi suspirar quase como um grunhido e tomei coragem para pedirem tom bem baixinho:
- Posso..
Seu silêncio de alguns segundos foi a autorização que eu queria ou precisava, enfiei minha mão por dentro do short ou calça que ele vestia, eu nem lembro o que era e coloquei seu membro em riste para fora. Gente imaginem um preto meio curvado para cima, cheio de veias e com uma cabeça roxa linda e ainda liberando um líquido transparente, enquanto eu o masturbava lentamente. Ele gemeu com minhas mãos em seu pau e eu me afastei para olhar para ele sem tirar a mão de seu pau, seus olhos estavam fechados e ele passava a língua nos lábios.
- Mano eu juro nunca fiz essa porra, meu pau nunca subiu assim, para um cara.
Eu sorri para ele e ele bem sem graça sorriu de volta. Sua Hesitação e seu medo eram genuínos, porém, não eram de que fôssemos vistos, creio eu, Ele não tirou os olhos de mim diante do que fazíamos e nem olhou para o lado em momento algum. Me pareceu que realmente sua surpresa se baseia no fato de ela tá de pau duro para um homem, sem dúvida aquilo foi novo para ele, era realmente o desejo dele que o assustava. Fechei meus olhos o masturbando e ousei tocar seus lábios de novo.
Como ele era alto eu fiquei meio que na ponta do pé, não houve resistência desta vez, seus lábios se abriram ainda timidamente e lancei minha língua bem devagar para dentro de sua boca, sendo correspondido, quando ele a sugou. Eu gemi em seus lábios e sua mão forte tomou minha cintura me puxando para seu corpo, o beijo que outrora era suave, tornou-se selvagem, Paulo mordeu de leve minha boca e me devorou. Nossas línguas dançavam em um ritmo harmônico e eu o masturbava com um pouco mais de pressão sentindo seu corpo contra o meu, ele me encostou em uma árvore próxima e mordeu escoo com fora me fazendo gemer, eu tremi e com a mão livre pressionei sua cabeça na região que ele mordia. O moleque pirou, meteu seus dentes em mim, me fazendo gritar, era dor e desejo e suspiros que escapavam e passeavam em cada parte do meu corpo Eu aumentei a intensidade da punheta, ele gemia em meu pescoço, beijando e mordendo, alternando entre entre os lados esquerdo e direito, eu não conseguia pensar, só quero vê-lo gozar, foi quando ele falou bem no meu ouvido de modo baixo e sussurrado:
- Assim eu vou gozar Renan.
- Deixa eu te chupar primeiro.
Ele me encarou como se decidisse se aquele avanço para outra coisa mais sexual fosse o correto.
- A gente já se beijou, deixa eu te prazer como você merece.
Mais uma vez seu silêncio foi a deixa…
Continua…
Obrigadooooooo pelos comentários. Desculpem o conto longo, mas eu gosto de detalhar os fatos e me causa muito tesao ler contos assim, logo tentei trazer minha vivência do mesmo modo. Isso de fato aconteceu, não para por aí, mas vou tentar não me estender muito. Paulo foi e é muito importante para mim, ele me ajudou quando todo meu mundo parecia que iria desabar. Quem puder, comente e vote, isso é muito importante, pois, conta como incentivo e nos ajuda a melhorar a forma de relatar nosso contos.