Lembro-me ainda quando foi a primeira vez que o vi, ele entrava pela porta da sala de aula com uma calça de moletom e a primeira coisa que olhei para o volume entre suas pernas, parecia estar sem cueca. Aquele preto era lindo demais, um cavanhaque, que derretia qualquer desejo, careca, alto, com braços fortes, um corpo normal, mais umas pernas grossas maravilhosas. Foi ele passar pela porta e eu perder o fôlego, minha amiga Fernanda notou meu silêncio, sim ela passou comigo para Engenharia de Produção. Ela me deu uma cutucada:
- Gostou né?? Será que ele curte??
- Isso nós vamos descobrir
Duas semanas se passaram, por incrível que pareça nossa turma se entrosou muito bem fiz vários colegas e entre eles o Paulo ( ah não tinha falado o nome dele rsrsrs)
Aquele menino era mágico, seu sorriso era demais e sua simpatia era tocante. Ele só tinha um defeito, a mania de falar tocando. Ahahah eu adorava sentir seus dedos todas as vezes que ele se dirigia a mim, e amava mais ainda quando ele me abraçava de brincadeira, ele sempre era muito carinhoso.
Chegou o dia da tal calourada, era uma sexta feira e eu e Fe, matamos a aula para nos arrumarmos lá em casa. Fomos para a festa que seria no Convés, que é de Niterói, deve conhecer.
Quando chegamos lá estava lotado, tinha gente de vários cursos, mais, quem se destacou para mim foi aquele preto, que para minha tristeza já estava aos beijos com uma morena no canto do bar. Foi um balde de água fria do crush, porém, não da minha vontade de ser puta ahahha. Beijei uns três caras, um deles até mamei no banheiro, pois sou dessas. Ah imagina você ali se pegando com o boy em um canto, e ele põe o pau na sua mão, eu toquei aquela geba quente e e masturbei um pouco, contudo, minha vontade de ter aquela rola na minha boca e a bebida que já batia tirou todo meu pudor. Parei de beijá-lo e o puxei para o banheiro. Abri o zíper e botei sua rola na minha boca com urgência, sugando todo seu mastro com volúpia, o moleque gemeu e continuei de modo intenso a chupa-lo. Ele anunciou que iria gozar, e segurou minha cabeça com força. Por sorte consegui me afastar e senti dois jatos de porra no meu rosto. Ele saiu e eu peguei um papel tentando me limpar de qualquer jeito. Depois lavei meu rosto na pia e voltei ao salão.
Assim que avistei Paulo ele estava segurando o braço de uma menina, que claramente não o queria, vi quando um rapaz se aproximou o empurrando e antes que a confusão se instala-se pois, ele fechando o punho, corri até lá pedindo desculpas e o puxando.
- Você tá maluco?
- Eu vou arrebentar esse babaca.
- Você vai arrebentar você mesmo? Por que o único babaca aqui foi você.
Nesse momento ele me encarou, seu olhar era sério e eu tive medo.
- É isso que você pensa de mim?
A música estava alta e nós dois estávamos bêbados. Então o puxei para fora e o levei para perto do forte na orla.
- Eu não quis dizer isso.
- Mas, foi o que disse não?
- Paulo, por favor, estamos bêbados e não quero brigar com você. E sim, lá dentro você foi um babaca
- Ok se é isso que você acha que eu sou.
Ele se virou e foi andando. Segurei seu braço com um pouco de receio.
- Me desculpa eu...
Ele se virou.
- Eu sei que errei, eu só queria um beijo dela. Ela me deu mole a noite toda, mas quando cheguei já tava doidão. Enfim, não justifica. Porém, ouvir isso de você doeu.
Suas palavras saiam entrecortadas devido ao álcool.
- Desculpa, não queria ter dito o que disse. Mas, somente aquilo, falar do que vc estava sendo te fez acordar.
Toquei o rosto dele ( como ele era alto).
- Me perdoa.
Ele me encarou e seu olhar suavizou.
- Claro.
- Eu nunca pensaria isso de você, e caso quisesse um beijo eu mesmo o daria.
Ele ficou sem reação e eu como não sou bobo, lhe toquei a boca com os lábios.
Contínua…