A Bela e A Fera

O cavaleiro abriu a pesada porta de madeira com violência, deixando o vento gelado do inverno bretão invadir a pequena estalagem e fazendo com que a algazarra dos homens e mulheres bêbados do recinto desaparecesse no ar. O homem trajava uma pesada cota de malha com uma surrada túnica branca, ou o que restara dela, por cima. Em meio as manchas de sangue, ainda era possível se identificar a inconfundível cruz vermelha dos Templários. O sujeito possuía traços nobres e altivos com cabelos e barba negros.
- Uma cama, meu bom homem. Por favor. – disse com a voz cansada ao dono da estalagem – Venho de longe, cansado das batalhas pela Coroa e Nosso Senhor. Preciso de repouso antes de seguir viagem à capital.
Um pequeno saco de moedas de ouro atingiu o balcão de madeira.
- Mas é claro, meu senhor! Minha filha irá leva-lo ao seu aposento enquanto cuidarei de sua montaria.
Uma jovem de cabelos vermelhos como cobre, pele alva e seios fartos amarrados de maneira voluptuosa sob o avental sorriu ao cavaleiro e caminhou em direção às escadas no canto do salão, sinalizando que o homem a acompanhasse. Assim que ambos sumiram degraus acima, a música e a bebedeira recomeçaram na pequena estalagem.
O homem adentrou ao pequeno dormitório no final do corredor em cima do salão, jogando a espada sobre a pequena cama de palha enquanto a garota apresentava as instalações. Sem prestar muita atenção ao que ela dizia, ele verificou o reforço das janelas e da tranca da porta atenciosamente.
- O senhor gostaria de alguma coisa? – perguntou a garota já prestes a deixar o quarto.
- Gostaria de um banho quente. Poderia me trazer água? E depois disso, preciso de comida e vinho. Muito vinho.
- Claro! Vou preparar seu banho e volto em instantes! – a garota apertou o passo, batendo a porta atrás de si.
Minutos depois, a jovem chegou trazendo dois baldes de água quente que foram despejados em uma tina de madeira no canto do quarto. Antes que a filha do estalajadeiro pudesse perguntar se o cavaleiro precisava de algo mais, o homem despiu-se de sua armadura e túnica, revelando um corpo forte, marcado por cicatrizes de batalha e um longo membro que repousava entre suas pernas.
A garota ruborizou e virou-se imediatamente enquanto o homem sentava-se na tina relaxando em meio a um longo suspiro. Ainda encabulada com a situação, a garota de cabelos vermelhos inclinou o rosto de lado, espichando os olhos em busca de mais algum detalhe da anatomia do homem nu na tina de madeira.
- A água está boa, meu senhor? Gostaria de mais um ou dois baldes?
- Por favor, me traga um pouco mais de água. Estou há meses sem um banho decente. Minhas cicatrizes doem com este ar gelado.
- Volto num instante.
A garota bateu na porta e entrou com mais dois baldes de água. Deixou-os ao pé da porta e fez menção de deixar o recinto quando se surpreendeu com o chamado do cavaleiro.
- Há um pequeno saco de couro vermelho cheio de moedas junto às minhas coisas. Se despejar a água na tina, te dou uma delas.
- Mas é claro, meu senhor. Peço apenas que não conte ao meu pai ou mais ninguém. Não quero que interpretem mal os meus afazeres nesta estalagem. É um estabelecimento familiar.
- Não se preocupe. Só não quero sair daqui.
A garota fechou a porta e ergueu os baldes. O suor da tarefa escorria por sua face e pescoço até se perder no enorme decote. Tentando não admirar o corpo nu do cavaleiro, ela despejou o primeiro balde. O enorme membro flácido do homem flutuava na água agitada. O segundo balde foi despejado, desta vez sem desviar o olhar.
- Se me der mais uma moeda eu posso cuidar de esfregar suas costas cansadas.
O cavaleiro fechou os olhos e cravou suas mãos nas bordas da tina, enquanto a garota deslizava o pedaço de tecido encharcado por seus ombros até chegar nas costas arqueadas. O homem mordia os lábios com violência, como se tentasse controlar um instinto proibido. A garota agora deslizava o pano molhado em seu peito, tocando levemente suas cicatrizes com as pontas delicadas de seus dedos.
Lá fora o sol começava a se pôr.
O cavaleiro agora se encontrava ereto, ostentando uma lustrosa e avermelhada cabeça do pau em meio a espuma da tina. Ao notar a reação, a garota deslizou o pano molhado pela barriga do cavaleiro, em direção ao membro duro que pulava dentro da água. O homem segurou seu punho bruscamente.
- Não! Por favor. Eu sou um homem santo. Peço que pare e saia imediatamente.
A garota soltou os cabelos vermelhos que caíram até a cintura e puxou o cordão de seu corpete, revelando um par de seios enormes e brancos com enormes aréolas rosadas e arrepiadas. Sorriu carinhosamente e tocou o rosto do cavaleiro com as costas dos dedos.
- Não se preocupe. Ele irá entender.
A garota agora segurava com sua mão delicada o pau duro e santo do cavaleiro, movimentando-o para cima e para baixo com violência, espirrando água para todos os lados. O homem agora mordia seu punho com os olhos cerrados, murmurando uma oração incompreensível, enquanto a filha do estalajadeiro aumentava o ritmo dos movimentos.
O cavaleiro se contorceu na tina de água quente e um longo jato de porra cruzou o ar, atingindo a borda da banheira de madeira e escorrendo para dentro da água quente. Antes que o orgasmo terminasse, ele saltou em direção à cama com olhos ensandecidos de pavor.
- Não! Não! Veja o que me fez fazer! Corra! Saia deste quarto e avise a todos lá embaixo para fugirem!
- Meu senhor, eu não estou entendendo! O que eu fiz? Achei que o senhor estivesse gostando.
Os raios da lua-cheia cruzaram as janelas, iluminando o cacete ainda ereto e gotejante do cavaleiro que se contorceu em agonia, caindo de joelhos logo em seguida. Sua pele fervia e borbulhava enquanto tufos de pelo cinza brotavam por todo seu corpo que estalava e se reconfigurava em uma criatura meio homem, meio animal. A garota assustada tentava agora esconder seus seios encolhida no canto do quarto.
Quando o homem parou de gritar, o cavaleiro havia desaparecido, dando lugar a uma criatura cinzenta, com cabeça de lobo e corpo de gorila. Suas patas dianteiras, bem maiores que as traseiras, batiam no chão com violência enquanto urrava para a garota com a cauda se agitando de um lado para o outro.
O monstro saltou sobre a dama indefesa, agarrando-a com um dos braços e saltando através da janela. O dono da estalagem invadiu o quarto naquele exato momento, acompanhado de mais dois sujeitos que não acreditaram quando viram a besta atravessando vidro e madeira como se fossem gravetos. O pai ainda teve tempo de gritar o nome da garota enquanto o demônio desaparecia com ela nos braços em meio à floresta.
A garota gritava e esperneava presa pelo braço musculoso da besta, que uivava enquanto corria velozmente em três patas. Ela implorava enquanto batia nos músculos cinzentos da fera, pedindo para que o monstro a soltasse. Mas a criatura parecia não entender ou que possuía outros planos para a filha do estalajadeiro. Minutos depois, os dois chegaram a uma clareira iluminada pela lua-cheia.
O monstro depositou a garota cuidadosamente sobre uma pedra em meio à grama alta e azulada pela luz do luar. Ela chorava enquanto cobria seus seios. O animal circulou a pedra e parou diante da moça assustada. Farejou profundamente seus cabelos e lambeu as lagrimas de suas bochechas. Então com suas garras dianteiras abriu os braços da garota, expondo seus seios pálidos. O animal farejou o corpo da garota enquanto sua longa e áspera língua lambia seus mamilos.
A donzela fechou os olhos e cerrou os dentes quando o animal enfiou o focinho por entre suas pernas, abaixo de seu longo vestido. A criatura ficou ali algum tempo, sentindo o cheiro de sua boceta até que em um só puxão, arrancou as roupas da garota, reduzindo seus trajes em meros retalhos e expondo a vagina avermelhada coberta por um emaranhado de pelos ruivos e encaracolados.
O monstro abriu as pernas da garota e roçou o focinho gelado em sua boceta, causando um estranho, porém agradável, arrepio de antecipação na filha do estalajadeiro. O animal deslizou o focinho de baixo para cima, passeando por seus lábios úmidos até seu grelo que agora parecia inchado contra sua vontade.
Percebendo que a moça agora parecia estar se entregando, a criatura passou a lamber a boceta da garota com violência, como um cão sedento em uma poça d’água. A garota agora estava deitada sobre a pedra, apertando os seios e os mamilos enquanto se contorcia. Uma das mãos agora agarrava os pelos cinzentos da criatura, tocando carinhosamente suas orelhas pontudas.
A garota gemia intensamente e indefesa sob o domínio da fera que explorava cada milímetro de seu sexo com a longa e animalesca língua. Enquanto o animal aumentava a velocidade das lambidas, mais perto do gozo ela chegava, até que o orgasmo a atingiu com violência, urinando por sobre a pedra e no focinho da criatura.
O monstro agora estava em pé diante da garota que recuperava os sentidos. Ele arfava ruidosamente. Então a garota percebeu o que ele queria. Em meio a pelagem cinza claro de seu ventre, ela podia ver o enorme e pontiagudo membro vermelho que se projetava para cima em direção à lua como o pau de um cachorro gigante.
A garota se aproximou e tocou o caralho animalesco com as mãos geladas, acariciando a cabeça vermelha com uma das mãos, enquanto a outra buscava as enormes bolas que pendiam entre as coxas musculosas do animal. Ela dedilhou os testículos com carinho enquanto masturbava o enorme pau canino. Então ela pendeu para frente e, sem parar o que fazia, abocanhou a cabeça do caralho da criatura.
Sua língua retribuía agora o prazer que o monstro a havia dado há pouco. A cabeça do membro animalesco tocando sua garganta, fazendo com que ela engasgasse. Os pelos cinzentos da criatura acariciando seu rosto enquanto ela chupava seu pau com a mesma violência bestial que o monstro a havia chupado. Um terrível uivo cruzou os céus.
A criatura sacou o pau da boca da garota e a posicionou de quatro sobre a pedra, penetrando-a com tudo e fazendo com que ela gritasse de dor. Aquele caralho monstruoso não havia sido feito para bocetas humanas, mas aos poucos ela conseguiu acomoda-lo em suas entranhas enquanto o animal bombava rapidamente.
O monstro a segurava pelos cabelos ruivos com uma das patas, enquanto a outra prendia seu corpo na pedra, garantindo que ela não fugisse de seus avanços cada vez mais violentos. Os seios da garota balançavam para frente e para trás a cada estocada da criatura. Sua boceta ardia, mas o tesão daquele ato bestial e profano tomava suas entranhas com um fogo tão intenso que a dor aos poucos deu lugar a um prazer indescritível.
Os movimentos ficaram mais rápidos e violentos e a garota deixou seu corpo. Sua mente viajou para lugares distantes, cobertos de areia e templos antigos. Ela viu batalhas violentas entre homens vestidos como aquele que a fodia agora e outros vestindo pesadas túnicas negras. Viu os templários exterminarem um povo inteiro em busca de tesouros e viu um rei-mago enfurecido amaldiçoar o líder de seus algozes.
A jovem recobrou a consciência quando um enorme e caudaloso jato de porra invadiu suas entranhas, escorrendo por suas coxas e pela pedra em meio a um estrondoso uivo. A criatura tirou seu pau ainda duro de dentro da garota, que se sentou sobre a pedra, acariciando o membro ainda gotejante da criatura.
A garota lambeu o estranhamente doce e azulado esperma da criatura, sugando cada gota da porra animalesca como um néctar divino e raro que não poderia ser desperdiçado. Enquanto ela lambia a cabeça do pau do monstro, ela percebeu que ele agora diminuía, deixando sua forma pontuda e canina e assumindo contornos arredondados, os pelos voltavam para dentro da pele enquanto as bolas agora diminuíam e subiam. O monstro deu lugar a um atormentado cavaleiro.
Antes que pudessem dizer qualquer coisa um ao outro, a floresta se iluminou com a luz alaranjadas de tochas e os gritos enfurecidos de uma multidão de caçadores se fizeram ouvir na clareira silenciosa. Ela tocou o rosto do homem e sussurrou.
- Vá, meu senhor. Vá! Espero algum dia vê-lo de novo.
E o cavaleiro nu correu desorientado em direção à floresta. Eles nunca mais se encontraram. Suas lembranças daquele dia fazem com que ela sempre se masturbe nas luas cheias recordando o templário amaldiçoado. Hoje, nove meses depois, agora casada com um jovem ferreiro do vilarejo, ela pariu um lindo e forte bebê. Esse bebê irá crescer e viajar pelo mundo, gerando outros como ele, criaturas da noite que povoam cidades secretas ao redor do planeta.
Mas essa é outra história.
FIM
Foto 1 do Conto erotico: A Bela e A Fera


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Comentários


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zooesofilia Comentou em 03/05/2024

Bah gostei muito disso. Um lobisomem é tudo de bom. Junta homem e besta. Uma união perfeita, mas só na hora certa...

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samara- Comentou em 12/02/2024

Que história maravilhosa e sensacional. Daria uma animação muito boa

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ksn57 Comentou em 09/04/2022

VOTADO - Espectáculo de História, em lugar de escrever continhos de fodinhas, deveria escrever era um livro, Você é bom na escrita, e tem cá uma imaginação, com caracas. PARABÉNS !

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Comentou em 15/08/2021

Sensacional ,magnifico ,show de bola




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Ficha do conto

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rod78

Nome do conto:
A Bela e A Fera

Codigo do conto:
184429

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
15/08/2021

Quant.de Votos:
7

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1