Nunca fomos namorados e nem mesmo éramos parentes, mas sempre que eu e minha vizinha, Paula, saíamos juntos para ir a qualquer lugar, alguém acabava acreditando que éramos irmãos. Alguns traços físicos até eram parecidos, altura, tom da pele, cor do cabelos e olhos. Mas era nossa união que causava a confusão. Éramos amigos íntimos, jovens cheios de tesão e encontramos na nossa confiança mútua o terreno ideal para explorarmos e descobrirmos a nossa sexualidade.
Crescemos juntos e como iguais, numa vizinhança cheia de pessoas mais velhas e sem crianças. Então nunca foi uma questão de menino versus menina. Estávamos sempre lá um para o outro. Quando brigávamos, logo pedíamos desculpas arrependidos, pois era difícil passar um dia sem ter com quem brincar no tempo livre. E continuamos crescendo, com mais amigos na escola, depois no colégio, mas ainda sendo os únicos jovens da pequena rua.
Aprendemos a beijar um com o outro, como se fosse um ensaio para quando encontrássemos a “pessoa certa”. E esse foi o argumento para os passos seguintes de nossa intimidade. Conversávamos sobre mudanças do corpo, eu a explicava sobre ereções e ela me contava sobre o período menstrual. Um dia, na troca de beijos, falei que estava excitado e ela pediu para ver. Mostrei e ela quis saber mais. E foi assim que ganhei minha primeira punheta.
Mas não fomos muito longe. Passou mais uns dias antes dela querer saber sobre o orgasmo, a ejaculação e o gozo. Como sempre, íamos para a prática e Paula me fez gozar em seu quarto, sentando em sua cama. A mão lambuzada ela foi lavar no banheiro, enquanto eu fiquei deitado na cama, curtindo o momento. Quando voltou, disse que era a vez dela, abaixando o shorts e a calcinha, exibindo uma xaninha peludinha, me deixando tocá-la. Como todo rapaz inexperiente eu fui rápido metendo os dedos de qualquer jeito, e paciência nunca foi o forte de Paula, ela só ficava me falando “assim não”, pegando na minha mão e colocando meus dedos sobre seu grelinho.
Na segunda vez ela estava preparada com uma toalha sobre a cama. Meu jatos de porra não sujaram seu lençol e ela limpou sua mão ali mesmo. Na minha vez, ela não pareceu empolgada. Claro, eu não havia feito Paula gozar. Mas eu queria tentar de novo, ela deixou, um tanto indiferente, e aproveitei que ela estava deitada de pernas abertas sobre a cama para chupá-la. Cai de boca beijando sua boceta como fazia com seus lábios e brinquei com minha língua como se encontrasse com a dela. Paula disse que adorou a surpresa e me laçou com suas pernas, me prendendo ali e me fazendo chupá-la por muito tempo. Era gostoso ouvi-la gemendo, assim como era seu toque em meus cabelos. Lembro até hoje do gosto e do cheiro de sua xaninha.
Paula me disse que a fiz gozar. Fiquei feliz e orgulhoso. E na terceira vez ela retribuiu o favor. Exibindo seus peitos pela primeira vez, Paula me chupou e me deixou gozar em sua boca. Ela cuspiu tudo na toalha, dizendo que era horrível. E me beijou para que eu também provasse do meu sêmen.
Na quarta vez fizemos um 69, mas não fomos até o final assim, pois nosso tesão e curiosidade nos fez mudar de posição. Deitei sobre ela e a penetrei. Ela soltou um “ai” e me deu um tapão nas costas, mandando eu ir com calma. Estava muito nervoso e fui com muita fome para dentro dela. Logo senti vontade de gozar e rapidamente tirei meu pau de dentro dela e jorrei a porra em sua barriga e peito. Havia sangue no meu pau.
Desse dia em diante, começamos a transar toda semana. Depois voltávamos a relação de amigos/vizinhos. Num certo ano, ela trocou de colégio e lá começou a namorar um rapaz. Isso não impediu Paula de continuar ficando comigo. Eu fui amante dela por mais uns anos. Ela me contava as coisas que o namorado fazia ou deixava de fazer. Fazíamos competição, de quem demorava mais para gozar. A garota incentivava minha inveja e ciúme.
E até quando comecei a namorar uma garota chamada Fabiane, depois que saí do quartel, ainda me encontrava escondido com Paula. Meu começo de namoro com a Fabiane foi um tanto devagar, antes de ficar bem à vontade com as coisas relacionadas a sexo, ela tinha muitos receios. Nesse tempo Paula supria minhas necessidades mais pervertidas. Minha preferida eram os boquetes em locais públicos, geralmente pontos de ônibus, durante a madrugada, onde um carro e outro passavam buzinando ao nos ver. Uma vez, um carro parou e os rapazes perguntaram quanto ela estava cobrando. Paula encarnou o papel de puta e combinou com eles para o dia seguinte. Ela me contou que fez o programa.
Mas nossos encontros foram ficando cada vez mais raros. Paula saia de um namoro e logo entrava em outro, namorou com meninas também, mas seus relacionamentos duravam cada vez menos. Ela curtia a liberdade, experimentou com outras pessoas coisas que eu ainda fantasiava. Ela adorava ser a amante. Os encontros escondidos e os jogos de falsidade quando ela conversava com Fabiane a deixavam excitada.
Quando terminei com minha namorada e comecei outro relacionamento, com a Kátia, Paula continuou minha amante em alguns poucos encontros. Mesmo à distância, pela internet, continuamos amigos e íntimos, conversando sobre nossas experiências, compartilhando fotos e filmes e planejando nossos próximos encontros escondidos.
Que conto lindo. Quem dera todos nós tivéssemos amigos assim como vocês.♥️
Muito bom. Sorte a tua de tê-la em sua vida. Levou meu voto.
Um típico caso de amizade colorida ou P.A. (pau amigo) como dizem. O que é muito valido para os dois. Votado. Gratos pela leitura e comentário no nosso.
Essa amizade com a Paula rendeu bastante para os dois. Votado! Muito obrigada pela leitura e comentário no meu. Bjus.
delicia demais