A Pegada Doeu, Mas Foi Dez

Parece que a minha relação com o "tio" Juan será sempre cheia de surpresas. Na última quinta-feira ele tocou a campainha da minha casa às sete e pouco da manhã. Eu estava dormindo um soninho tão gostoso.
Levantei com raiva, fui até a porta e me deparei com ele no meu portão.
— O que você está fazendo aqui, maluco? — falei demonstrando espanto e desagrado.
— Eu vou explicar, abre o portão, por favor!
O deixei entrar a contragosto antes que alguém indesejado o visse. Ele é desafeto do meu tio (seu cunhado) e também da minha mãe.
Se o encontrarem aqui, vai sobrar pra mim — pensei — já com a intenção de dispensá-lo rápido, posto que não teria como explicar meu contato com ele.
— Sei que a gente se conheceu de verdade faz menos de uma semana, mas você me fez tanta falta nesses últimos cinco dias, Leninha, que não consegui parar de pensar em você. Meu tesão explodiu de vez depois que li seu conto e a forma como descreveu tudo.
— Mas você poderia ter me chamado no WhatsApp, foi loucura chegar aqui assim do nada. Deu sorte de não dar de cara com o meu pai, ele acabou de sair.
— Eu sei, estava no carro observando e esperando. Ele foi trabalhar ou foi só comprar pão?
— Ah, fala sério! Você estava espionando minha casa? Se minha mãe ficar sabendo duma porra dessa, ela chama a polícia.
— Ela não precisa ficar sabendo, né? Nem ninguém, é um segredo só nosso.
— Nem sua mulher? Afinal, nós três já somos íntimos.
— Quero você só pra mim, Leninha.
— Estou ficando preocupada e com medo das suas intenções.
— Só quero uma chance com você, amor, eu posso ser o homem que vai te fazer feliz e te dar muito prazer.
— Se você está me pedindo pra ser sua namorada, já vou avisando que ao contrário das outras garotas da minha idade, eu não sou de perder tempo me apaixonando. Ainda tenho muito a aprender, eu sei, mas no momento só penso em sexo, por diversão e lucro.

Ele ainda tentou ganhar meu coração com seus xavecos, mas deixei claro que nossa relação continuaria sendo comercial.
— Tudo bem, se é só assim que terei você, então a gente faz do seu jeito, minha linda.
— E você quer marcar pra sábado?
— Não, princesa, eu quero você agora.
— Bora então! Já que você está aqui, faremos aqui mesmo. Mas será uma exceção, pois não faço isso na minha casa (Só com o meu pai. Pensei segurando o riso).
— Antes me prometa que nunca mais vai aparecer assim de surpresa.
— Tá, prometo, sei que foi mal, mas chega de promessas e regras. Deixa eu tirar seu pijaminha para apreciar este corpinho?
— Eu deixo você até me virar do avesso, desde que seja gentil.

Já nas preliminares o seu toque másculo e experiente mexeu comigo, apesar que sua forma de demonstrar carinho causava prazer e dor ao mesmo tempo.
Os tapas que não levei na bunda da outra vez, ele deu em dobro nessa. Principalmente durante minha cavalgada trepada em seu pau. Essa pegada com força fez-me descobrir outros pontos sensíveis em meu corpo, além de multiplicar o meu tesão me fazendo gozar gostoso.
O ardor e incômodo das palmadas só senti na primeira pausa, após deitar ao seu lado para respirar um pouco. Mas nem consegui, ainda estava ofegante quando o homem tomou-me nos braços em um amasso animal me enchendo de beijos e chupões.
Em instantes fui posicionada de joelhos no sofá, com a bunda pra fora e o queixo colado no alto do encosto.
Meu amante insaciável enterrou seu pinto sem preservativo em minha boceta e desferiu golpes enquanto segurava e puxava meus braços pra trás como se estivesse cavalgando em uma égua.
Na verdade, ele parecia um carrinho de bate-bate que batia sem parar na minha bunda Dolorida. Estava amando aquela pegada.
— Deus, que loucura! O que foi que você tomou hoje? — murmurei entre gemidos.
— Não tomo nada, basta este seu corpinho gostoso pra acender meu fogo.

O melhor ainda estava por vir, porque os riscos tornam o sexo muito mais gostoso. Senti um tesão insano quando tudo indicava que ele gozaria dentro. Desejei que acontecesse, parecia um tipo de magia que me enfeitiçou, pois simplesmente perdi o controle com minha libido indo a milhão. Fui agraciada com um gozo sem fim. Ahhh! Pirei de vez quando enfim aconteceu, não conseguiria descrever o prazer que senti ao receber seu sêmen dentro de mim, senti-me como um cálice transbordando, que somado às suas estocadas majestosas, tornou o ápice daquela foda único em minha vida.

Quando tirou de dentro, o Juan pegou-me em seus braços e repousou meu corpo sobre o dele. Fiquei quietinha, deitada com ele e sentindo o perfume emanando do seu peito. Estava acabadinha e com um sorriso bobo no rosto.

Minutos depois, com a respiração controlada após relaxarmos, subimos para o banho.
Quando me vi no espelho…
— Puta que pariu! Olha as marcas que você deixou no meu corpo com seus tapas e chupões!
"Cacete, tô ferrada se meu pai ver isso. No mínimo vai me chamar de vadia, ou pior… Talvez queira fazer o mesmo comigo." Pensei.
Ele tentou se desculpar, mas não me convenceu, parecia orgulhoso do feito. Tentei entender, pois na hora do rala e rola, também me deixei levar pela emoção daquela transa agressiva.
— Eu gosto do jeito que faz amor comigo, mas você precisa controlar seus impulsos! — falei com jeitinho.

Apressei o homem durante nosso banho, pois senti o pau do danado ganhando vida novamente quando abraçou por trás o meu corpo liso e ensaboado. A coisa crescia alojada em meu rego. Seriam dois palitos para que enfiasse na minha bunda. Porém, cada minuto a mais era um risco de sermos flagrados.
— Para, homem, já tivemos o suficiente por hoje. Você precisa ir agora, meu pai costuma voltar pro almoço antes do meio-dia.
— Eu tenho que ir mesmo, já estou atrasado para uma reunião na seguradora.

Uns minutos depois, durante a despedida:
— A gente se fala no WhatsApp, minha linda?
— Sim, a gente combina quando e onde será a próxima surra, digo, próxima transa, hahaha.

Por hora é isso!
Beijos e até a próxima!