No calor da noite, os corpos se unem,
Pele com pele, donde o amor se resume.
Os lábios se buscam, um convite audaz,
No ritmo perfeito, a paixão se faz.
Ele é a tempestade, forte e voraz,
Ela, a suavidade, um doce compás.
Os dedos se perdem em cada curva,
Um dança sensual, onde o desejo assura.
Ela se entrega, o olhar entreaberto,
A respiração acelera, o momento é certo.
Sentindo o pulsar, a maré se rompe,
E os corpos se movem, como um grande monge.
A dança dos corpos, em sincronia,
Ele a envolve, numa doce euforia.
Derramando prazer em cada gemido,
Uma explosão de amor, um instante perdido.
O clímax se aproxima, estonteante,
Sou eu e você, em um ato vibrante.
No oásis da carne, o mundo se apaga,
E na união sagrada, a alma se entrega.
Quando a tempestade finalmente cessa,
Risos e suspiros, uma doce promessa.
Entrelaçados, dois corpos, um só,
Na dança da vida, amor é o nó.