Por mais que eu tivesse gostando um pouco dessa sensação, eu não podia. Eu não precisava de mais um hétero para me iludir na minha vida. Ele tinha filha, é policial, qual era a chance daquilo dar algo bom? Era quase impossível! Mas meu celular apitou, e adivinha? Havia chegado uma nova notificação, e imediatamente deixei todos esses pensamentos pra lá.
"Acredita que a Isa já acordou perguntando onde estava o tio Super-herói?" Erick.
"Agora estou me sentindo culpado de não ter acordado ela para me despedir." Yuri.
"Eu te falei, viu? Agora vai ter que vir novamente." Erick.
"Mas com toda certeza, mesmo que você não me chamasse eu já tinha convite para voltar ai." Yuri.
"Dessa vez prometo não te sequestrar." Erick.
Naquele momento eu já queria ser sequestrado. Eu não teria problema algum em passar mais uma tarde inteira com ele. Fiquei pensando no que iria responder mas meus pensamentos foram interrompidos pela campainha que estava tocando.
-Sério que a Anne esqueceu a chave de novo? - murmurei.
Segui em direção a porta e assim que abri, para minha surpresa, não era Anne.
-A gente vai ter uma conversa série menó - disse Samuel entrando feito uma bala
-Ai Samuel, eu queria só um dia em paz,sabia?
-Quer paz quase se jogando na pica do meu irmão porra?
-Samuel, fala a verdade, qual é o seu problema? - falei aumentando o tom de voz - tu não é o hétero, machão? Porque você está preocupado com quem eu to ou deixo de estar? Você e eu não temos nada caralho.
-Eu to preocupado porque você é meu porra- ele disse se aproximando de mim e me dando um beijo
Eu realmente não espera aquela atitude dele. No começo relutei mas aos poucos eu fui me rendendo ao beijo. Ele beijava minha boca e ia puxando meu cabelo para trás.
-Fala que você nao se enche de tesão quando está perto de mim - ele ia dizendo enquanto mordia o meu pescoço
Eu não tinha forças para falar. Ele beijava meu pescoço, mordia, e ia colocando a mão por dentro do meu short, apertando minha bunda. Acabou, eu estava entregue. Eu era dele.
Samuel me virou de costas e encostou meu rosto na parede, devagar, ele se ajoelhou no chão e baixou meu short, deixando minha bunda de fora e mordendo, enquanto enfiava a sua lingua dentro da minha bunda, me lambendo e chupando todo meu cuzinho.
Eu gemia de prazer, não conseguia controlar o tesão que estava sentindo. Por alguns segundos, minha cabeça viajou, primeiro eu imaginei Erick ali, me linguando, e logo depois, imaginei Robinho. Eu estava cada vez com mais tesão e não sabia por quem.
Samuel levantou, me jogou no colo dele e foi andando em direção ao meu quarto onde me jogou na cama e tirou sua bermuda.
-Chupa - ele mandou.
Lentamente, me aproximei dele, ele estava em pé e eu de quatro em cima da cama. Coloquei minha boca no pau dele e senti o gosto daquele homem, era uma mistura de suor com cheiro de macho, mas eu não me importava. Eu sentia muito tesão naquele homem.
Sentir aqueles 22 centímetros na minha boca era algo gratificante, e ele forçava cada vez mais até eu engolir tudo. Cada vez mais eu sentia ânsia e deixava o seu pau mais babado.
-Respira, segura o ar e engole tudo.
Cada vez que eu não conseguia engolir o pau dele todo ele forçava mais e batia com o pau na minha cara, o que me diexava louco de tesão. Comecei a chupar até o final e quando voltava lambia seu saco o que percebi que o deixava doido de prazer. Passei minha língua em seu saco e fui subindo até chegar a cabeça de seu pau.
Se outrora ele puxava meu cabelo para controlar meu ritmo, agora já era diferente, ele estava todo entregue a mim, eu comandaria agora.
Me levantei e dei um beijo na boca dele e logo depois o segurei pelos braços e o joguei na cama. Quando ele deitou, me ajoelhei na frente dele e voltei a lember seu saco, só que dessa vez, descendo de forma devagara, até conseguir pasar a língua no cuzinho dele. Na hora, ele se tremeu todo e tentou me afastar, mas continuei até que ele se entregasse.
-Eu sei que você está gostando, só relaxa e aproveita.
Eu lambia seu saco, seu cu, e ia subindo minha lingua ao longo daqueles 22 centímetros. Ele estava louco, finalemnte, deixei bem babado e sentei por cima dele, encaixando todo aquele pau dentro do meu cuzinho, e lentamente, comecei a subir e descer, fazendo ele gemer cada vez mais.
Eu acelerava e diminuia o ritmo, asism, deixando-o louco de prazer.
-Me fala, sua namorada faz assim? - perguntei
-Não - disse ele gemendo
-Eu sou muito melhor que ela, não sou? - perguntei
-Muito, eu quero você - dizia ele sussurando de prazer
-Então larga ela, toma coragem - falei
Sem dizer mais nada, ele me segurou pelos braços e me virou, me deixando de bruços na cama, logo depois, colocou seu pau todo em mim e começou a estocar cada vez mais forte. Eu já estava gritando de prazer, sentir tudo aquilo entrar e sair de mim me deixava doido. Enquanto ele metia, ele ia dando tapas na minha bunda, e a cada vez que eu contraia o meu cuzinho, podia reparar que ele ficava mais doido te prazer.
Começei a rebolar a medida em que ele ia metendo, e isso o deixava louco, e por fim, sem avisar, ele gozou, jogando todo seu leite dentro de mim e se deitando ao meu lado.
-Isso foi bom - falei
-Mas foi a última vez.
-Espera ai, eu não te entendo cara.
-O que você não entende? Eu sou hétero porra, eu gosto de mulher, isso é tesão de momento, mas acabou, vou ficar com minha mina
-Essa mina que não faz metade do que faço? Você gosta de mim porra. Você É GAY! Aceita.
Quando falei isso, na mesma hora ele me puxou pelo braço e começou a me apertar
-Eu não sou viadinho porra nenhuma, olha como tu fala comigo
-Você ta me machucando Samuel, me solta
-Então escuta aqui, não quero mais ouvir falar de você sua bicha, a partir de agora, se tu entrar no meu caminho eu vou te machucar de uma maneira diferente
-Você é surtado cara, maluco! - gritei com ele - Sai da minha casa agora!
A vontade que eu tinha era de simplismente quebrar a cara daquele babaca. Eu já tinha colocado na minha cabeça que essa seria a última vez que eu me entregaria para ele. Nenhum homem valia a pena toda essa humilhação.
Tomei um banho longo e demorado e fiquei ali, deitado pensando no que fazer. A vontade que eu tinha era de ir na casa dele e contar tudo para Robinho. Ai sim que queria ver ele me tratar assim novamente. Era isso, eu estava disposto a por um fim nisso tudo, coloquei minha roupa e segui caminho a casa dele, se ele achava que conseguiria me humilhar ele estava muito errado.
Eu estava com sangue nos olhos pensando em tudo que ele havia feito enquanto seguia caminho da sua casa, e assim que cheguei na porta da casa dele ouvi um grito de socorro vindo de dentro, na hora, sem pensar nos riscos, sai correndo porta adentro e fiquei desesperado com a cena que eu vi. Robinho estava deitado no chão cuspindo sangue enquanto Samuel o segurava e gritava por ajuda.
-Robinho, o que está acontecendo? - perguntei enquanto me aproximava e levantava a cabeça dele para ele não se engasgar com o sangue.
-Ajuda ele logo, eu cheguei em casa e ele tava cuspindo sangue - disse Samuel
Levantei a blusa dele e vi que o local em que ele levou um tiro estava inflamado, provavelmente isso que estava fazendo com que ele cuspisse esse sangue todo.
-Precisamos tratar isso agora, a gente precisa de um hospital - falei
-Tu sabe que bandido não frequenta hospital porra, resolve você - Samuel gritou
-Eu preciso pelo menos levar ele pro posto, sei lá, pede pra alguém...
Antes que eu pudesse falar alguma coisa Samuel pegou o irmão dele no colo e começou andar rapidamente em direção a rua.
-Você ta doido? - gritei - Não pode mexer nele de qualquer maneira...
-Você se vira quando chegar lá, só deixa meu irmão vivo!
Começei andar atrás dele e o trajeto da casa deles até o posto que levava cerca de 4 minutos fizemos em quase um minuto, de tão rápido que ele ia. Nunca tinha visto aquele bandido preocupado com ninguém, não imaginaria nunca o ver assim, mesmo por seu irmão.
Quando entramos na clínica foi um certo pânico de alguns moradores que estavam lá. O médico de plantão imediatamente saiu da sala dele para ver o que estava acontecendo e se deparou com os chefes do morro, um sangrando e o outro o carregando. Imediatamente, abri a porta de um dos consultórios que estavam vazios
-Coloca ele nessa maca - falei
-O que precisam? - disse o médico que estava no posto entrando na sala
-Que você saia daqui, eu cuido dele - respondi na hora da correria
-Que eu saiba você ainda não é formado, então...
-SAI! - Gritei
Eu naõ era mesmo formado, mas ninguém cuidaria melhor dele do que eu. Eu jamais deixaria algo acontecer com ele, enquanto esses médicos metidos a riquinhos muita das vezes nem gostavam deles por serem do tráfico.
Imediatamente, fiz todos os procedimentos para esterelizar o local que estava inflamado e soltei os pontos que Anne havia dado, eles que inflamaram. Logo depois, peguei uma agulha e iniciei o processo de medicação na veia.
Foram alguns longos minutos de nervosismo enquanto eu realizava todos os procedimentos necessários para que ele se estabilizasse, e quando finalmente consegui, ele já estava apagado de tanta medicação que ele tinha tomado, junto com a dor.
-Agora está tudo certo - falei tirando as luvas e me sentando ao lado da maca - é só esperar...
-É bom que meu irmão...
-Escuta aqui seu babaca, não existe pessoa que goste mais do seu irmão do que eu - falei enquanto me tremia de raiva- então não adianta ficar aqui no meu ouvido me ameaçando pois eu mais do que ninguém quero ele bem, ele foi o meu primeiro amor e nada nunca vai mudar isso.
Assim que terminei de falar, percebi a merda que havia feito. Samuel com toda certeza acabaria com a minha vida, instantaneamente fechei meus olhos esperando o pior acontecer, mas diferente disso, ele apenas me fez uma pergunta.
-Então você realmente ama meu irmão?
-Não sei - respondi sentindo uma lágrima escorres em meus olhos - mas sei que ainda me importo muito com ele. Não sei o que sinto, mas gosto tanto de estar com ele, mas, mesmo que fosse amor, isso não seria correspondido.
Ficamos em siêncio por longos minutos encarando Robinho ali, naquela maca, ele parecia bem, mas eu estava completamente vernoso.
-Ele sempre falava de você quando criança, ele se sentia culpado em te abandonar, mas tinha medo do que seu pai pudesse fazer - disse Samuel - uma vez ele disse que fugiria de casa e levaria você.
Olhei para ele assustado pelo que tinha acabado de ouvir e voltei a olhar Robinho. Não respondi, apenas fechei meus olhos e segurei as lágrimas que queriam vir.