Como prometido, voltei prá casa dele a noite e o ajudei a fazer as malas. Ficamos assistindo um filme juntos e fazendo planos pro Rio, claro que os locais turísticos de sempre.
- Quero ir ao Pão de Açúcar. Nunca fui lá.
- Lá é lindo Daniel. Entre todos os cartões postais, o que mais gosto!
- Que mais? Tu conhece mais lá que eu.
- Não conheço tanto assim... E a gente nem vai ter tanto tempo. O Rio é cheio de lugares lindos. Se o tempo tiver legal, a gente precisa subir ao Cristo, andar pela floresta da Tijuca, pegar uma praia legal e sem pressa, Barra e Recreio. Depois da Barra tem umas prainhas deliciosas mais calmas, longe do burburinho, bem longe da zona sul.
- Hum... parece bem legal. Nunca passei do básico.
- A gente vai escolhendo.
- Tá bom.
- Você quer ir prá balada também?
- Acho que não. Balada tem aqui. Ir pro Rio, passar a noite nas baladas até as tantas prá depois acordar tarde e não aproveitar a cidade e o que ela tem de melhor... sei não. Vou querer acordar cedinho, ver o nascer do sol, andar bastante a céu aberto.
Tava adorando - e estranhando um pouco - os planos dele.
Isso podia ser bom ou ruim... Ou MUITO bom!
Acho que ele notou pelo meu olhar e minha cara de "o que você tá pensando em fazer comigo na luz do dia?"
Nós assistimos um filme juntinhos e ele dormiu. Nem quis acordá-lo apesar da minha decepção. Tinha planos de uma foda deliciosa para despedida, ficaríamos longe por quatro dias, mas a gente ia acordar muito cedo prá ir pro aeroporto e seria uma semana tão corrida e tensa prá ele que relevei, não o despertei, e dormi também.
Como despedida, ganhei uma gulosa dentro do carro enquanto dirigia prá Congonhas, seis da matina. Ele caprichou, engolindo meu pau duro até os talos e me provocando com seus gemidos, com seu olhar sacana e com sua mão safada. Gozei litros em sua garganta e recebi em troca parte do meu gozo num beijo molhado e demorado já no estacionamento do aeroporto.
- Vou estar te esperando, hein.
- Pode deixar. Juízo! Nada de aproveitar o Rio sem mim!
- Hum... Vou tentar. Me deseja boa sorte.
Eu o beijei. E aqueles quatro dias foram foda...
Pensei muito nele e claro, já não era novidade que estava envolvido, apaixonado e modificado de certa forma... Estava sendo um relacionamento mais que maduro, com um cara mais jovem, cheio de energia e vontade de viver, e disposto a me mostrar e dividir sentimentos, taras, emoções, dúvidas. Isso mexia comigo, com tudo que isso trás de bom e ruim. Eu que sempre fora um chato e “crica” com aquela coisa de "fugir de melação" e "tudo que menos quero é um grude no meu pé" me controlei, confesso, para não ligar para ele no meio do dia perguntando como tinha sido o almoço. Caraca! Eu abominava aquilo...
Tentei dosar essas reações. Não liguei o tanto que queria, mas passava ao menos uma mensagem para que ele soubesse que eu estava pensando nele, e com saudade. Ele me ligava ao final do dia, e, ou era um puta ator além de tudo, ou conduzia aquilo com uma naturalidade muito maior que a minha, sem se preocupar em esconder ou dosar nada, simplesmente falando o que queria falar.
- Bruno... Saudade! Quase saí do meio da palestra hoje na parte da tarde prá te ligar e ouvir sua voz. Puta saudade!
- Eu também!
- Hum... Cara, só não começo a falar um monte de besteira contigo pelo telefone agora porque estou todo engomadinho, calça apertada e desconfortável. Minha vontade era de bater uma contigo agora.
- Daniel!
Ele ria gostoso...
- Onde tu tá?
- No escritório.
- Tem gente perto?
- Claro...
- Olhando prá você?
- Não diretamente.
- Então passa a mão no pau... Segura ele... Tá duro né?
Claro que estava.
- Chega. Vai pro seu treinamento e eu tenho que trampar. Me liga a noite.
- Tá bom... Corre pro banheiro e bate uma prá mim... Beijo
Filho da puta! É o que eu fiz, claro, me deliciando com a sensação do que sentia e do que viria pela frente.
Na quinta feira tirei folga do trampo. Já estava com tudo ok prá viagem, mas comprei algumas coisas e pesquisei o Rio GLS na internet.
Queria não ser surpreendido...
O que eu ainda ia ter que aprender com Daniel, é que ele podia me surpreender da forma e nos locais mais óbvios possíveis. Não era o local. Era ele, e a forma como encarava e se colocava. Isso é que deixava as situações e momentos ainda mais excitantes e envolventes.
Ele me encontrou no Santos Dumont e fomos direto pro hotel, há uma quadra de Copacabana altura do posto seis. Era um hotel simples, mas limpo, confortável e bem localizado. Para o treinamento ele tinha ficado no Glória, mais afastado da orla, então de certa forma estava "chegando" também.
- Vamos lá... Primeira revelação. Porque aqui?
- Ah, simples. É barato, bom, a uma quadra de Copa e há dez minutos andando de Ipanema. Temos duas das mais famosas praias do mundo a menos de dez minutos a pé... Não somos privilegiados? A alegria dele era contagiante.
- Sim. Somos! Eu então!
Nos trocamos, colocamos roupas leves e fomos passear no calçadão. Eu já tinha ido e ficado em Copa algumas vezes, mas sempre me surpreendia com aquela sensação de ser "parte de um mundo" tão maior... O calçadão era uma torre de babel. Várias línguas faladas ao nosso redor, grupos de europeus, americanos, os japoneses e suas câmeras absurdas, e aquele cenário. Encostamos em um quiosque, pedi um açaí na tigela - ruim prá caramba - e ficamos observando o movimento e colocando o papo em dia.
- Como foi afinal?
- Ah... Foi legal. Coisas chatas, coisas legais. Como sempre. O banco tem uma puta estrutura né? Altas metas! Isso me deu um pouco de medo, sabe? Receio de não dar conta!
- Mas e você, tá dentro? Ou ainda é parte da seleção?
- Já estou dentro. Começo semana que vem. Só não sei ainda prá qual agência eu vou. Só sei que será na zona sul.
- Legal Dani!... Parabéns!
- E o que você fez nesses dias aqui? - Tentei não demonstrar minha curiosidade e receio.
- Hã... Pô, saía acabado de lá. Aquele hotel é imenso cara, meio velho, mas imenso. Não tinha grana prá fazer muita coisa, tava guardando prá gastar contigo no fim de semana. Conheci dois carinhas e a gente ficou parte do tempo juntos. Viemos pra cá uma noite, eles saíram em outra, mas não fui, não estava a fim.
- Sei... Bonitinhos?
- Hum... Deixa ver... Um bem bonito. De Curitiba. Mas o mais feinho, de Maringá tinha cara de mais safado. Fiquei com mais tesão nele.
Minha cara de espanto!
- Seu bobo!!! – ele não se agüentou e caiu na gargalhada.
Aquele puxão e aquele beijo sacana.
- Sei lá cara, vai saber. Você solto aqui no Rio...
- Eu não estava "solto" no Rio Bruno, tu sabe disso.
E ele, como sempre, sabia me fazer entender seus recados.
- Nem pude fazer muita coisa, tu sabe. Não tô cheio de grana, e tava guardando o pouco que tenho prá aproveitar contigo, já falei Ainda temos três dias por aqui.
- É!
- Bruno, vamos voltar pro hotel? A gente tá cansado, e amanhã... Rio, lá vamos nós!
Voltamos caminhando sem pressa pelo calçadão aproveitando o movimento. Copa não era um autorama, mas existia uma receptividade que nos permitia ficar mais próximos um pouquinho.
Jantamos num restaurante self service ao lado do hotel, simples, mas gostoso, e subimos pro quarto por volta das dez. Mais uma vez, fui surpreendido pelo seu comportamento. Pensei que seria devorado no elevador, mas ele se comportou direitinho talvez pelo casal de italianos velhinhos que tagarelavam sem parar. Se despiu, ficando só de cueca, deitou na cama e me puxou se aninhando ao meu lado, de lado, daquele jeito que ele gostava e eu mais ainda...
- Me abraça assim... Quietinho.
- Nem um beijo?
- Claro. Seu pedido é uma ordem!
Virou o rosto e me beijou, voltando rapidamente à posição anterior. Se contorceu até que seu corpo se encaixasse no meu, só prá provocar, e deu uma pegada por trás no meu pau meia bomba, tão intrigado quanto eu com o rumo que a noite parecia tomar.
- Fica tranqüilo, rapaz. Tô cansado, você também. A gente vai ter três dias de muita coisa junto... E amanhã a gente vai madrugar!
- Madrugar? Pelo amor de Deus... Que hora?
- Me abraça e dorme, chorão. Eu te acordo... Tu não vai se arrepender!
Um convite desse era simplesmente impossível de se recusar.
Assim fiz. Sexta feira vinha aí, cheia de aventuras... Eu esperava.
Eu não estava acreditando, mas acordei assustado com ele me colocando prá fora da cama.
Pelo amor de Deus, era noite!!!
- Hã? Que? Que horas são?
- Acorda preguiçoso... Quase cinco!
- Você tá louco Dani? Cinco horas??? Vem cá, dorme!
Tentei puxá-lo de volta, mas eu não tinha nem a habilidade nem a força dele.
- Ah, não! Você não acha mesmo que veio me encontrar na cidade maravilhosa prá ficar dormindo em um quarto de hotel, né?
“Dormindo não...” deu vontade de falar... Mas tinha grandes expectativas quanto ao quarto. No entanto, ele já estava de pé, se espreguiçando à meia luz, sem ter noção da sensualidade daquela cena. Ou com muita noção dela, não sei... Eu o comi com os olhos. Ele riu.
- Hum... Vem seu sacaninha. Já te falei prá não ter pressa. Quero te levar prá ver um dos grandes espetáculos do mundo. Presentão de Deus prá gente. Coloca sua sunga e vamos logo, senão a gente perde.
- Tô com fome e com muito sono!
- A gente vai voltar pro café da manhã.
Desisti de argumentar. Escovamos os dentes, lavei meu rosto e descemos para a rua, noite ainda! Caraca... O quarteirão até a praia foi percorrido rapidamente a passadas largas. Atingimos o calçadão de Copacabana e – surpresa – já tinha sim gente acordada! Meu Senhor!
Algumas pessoas correndo na areia, algum pouco movimento de carros. Pensei que ele fosse pra água, mas continuamos no calçadão caminhando juntos sentido forte d Copacabana. Uma brisa boa, muito boa soprava... A temperatura devia estar por volta de uns 25 graus.
Depois de menos de dez minutos andando, cruzando o forte e um parque que apareceu ali, a visão de Ipanema surgiu, o morro dois irmãos moldurando aquela paisagem linda. Era impossível não ficar meio bobo com aquele lugar... Dobramos à direita e aí já sabia para onde iríamos.
Mais alguns minutinhos e estávamos na pedra do arpoador. Aquele conjunto de rochedos que separa Copacabana de Ipanema, e que propicia um dos mais belos nascer do sol da cidade. Ele ia na frente, escalando os degraus e as pedras como um felino, me puxando e segurando minha mão bem forte. Me passava segurança. Chegando ao alto da pedra, levantou o braço aos céus, deu uma risada linda e me abraçou de lado, sorrindo...
- Não é lindo?
- É... Tudo é lindo!
Respondi pensando na paisagem e nele, feliz assim. Era bom ver a alegria dele.
Ainda segurando minha mão ele foi andando, agora mais devagar, meio que buscando por alguém. Pensei que íamos sentar ali e assistir ao nascer do sol que já tingia a água do mar de laranja, prenúncio de um dia lindo que viria, mas logo percebi que essa não era a intenção dele. Não só isso. Perto de nós um casal apaixonado esperava pelo nascer do sol. Nas pedras mais abaixo, movimento de alguns pescadores em um canto, e alguns “caçadores” em outro... Comecei a sacar...
Na praia também conseguíamos ver o movimento de algumas crianças já brincando no mar. Até ali os meninos de rua eram tristes...
Ele foi me conduzindo pulando pelas pedras, até chegarmos em um ponto que só conseguíamos ser vistos pelos barquinhos no mar de longe, pela praia, de mais longe ainda, ou por quem chegasse ali também. Naquela hora da manhã, quem quer que chegasse ali também, com certeza estaria procurando pelo que ia ver. A sensação de perigo, a essa altura só aumentou meu tesão. Encostamos na pedra e ele me puxou para si, sorriso sacana no rosto. Segurou o meu entre suas duas mãos fechadas em concha e me engoliu num beijo molhado e faminto. Aos poucos suas mãos largaram meu rosto e desceram explorando minhas costas e coxas. Ele tirou minha camiseta e largou na pedra. Abaixou e agasalhou meu mamilo com a língua pontuda. Chupava e gemia...
- Caralho, Daniel...
- O primeiro, de muitos lugares que queria fazer contigo!
- Velho, é lindo!
- Relaxa e curte...
Ele me colocou encostado na pedra, e foi descendo pelo meu corpo. Colocou meu pau prá fora e caiu de boca. Chupava gulosamente e sem economizar no barulho que fazia ao sugá-lo, e nos gemidos másculos – abafados pelas ondas estourando logo ali embaixo. Seus olhos se alternavam entre minha expressão de prazer e o alto das pedras acima, até se fixar em um ponto e abrir um sorriso no meio dos lábios.
Virei o rosto e me assustei. Na extremidade de uma das pedras que tinha a nossa visão, um policial estava de pé. Fardado. Uma mão na cintura, outra no cacetete.
- Daniel...
- Fica tranqüilo... Aproveita, agora é que estamos seguros!
O policial, de longe, deu uma volta sobre si mesmo e voltou à posição de observação. Um pequeno movimento na cabeça – como que aprovando – confirmou o que Daniel já tinha me dito. A mão abandonou o cacetete e desceu para o meio das pernas dele. Quase gozei ali mesmo.
- Calma... Sem pressa. Também quero.
Ele se levantou, sua bermuda já estava baixada e sua pica já dura e babona. Levou minha cabeça com certa pressão – nem precisava – até me fazer envolver sua cabeça rosada e aveludada. Eu me esqueci de tudo, sol, praia, policial, e fiquei ali chupando deliciosamente aquele macho safado, que gemia alto e me fazia quebrar tabus e bloqueios enraizados em mim.
O primeiro raio de sol deve ter me atingido junto com seu primeiro jato de porra na garganta. Ele não me deu sinais que gozaria, caso contrário eu teria prolongado aquele momento. Esguinxou dentro da minha garganta e como gostava de fazer, me puxou para sugar da minha boca o resto do gosto de sua própria porra. Procurou minha orelha com sua língua...
- Agora me fode gostoso...
- Mas, Dani...?
- Porra, aproveita velho. Antes que comece a encher, e a gente perca nossa segurança particular
Busquei o policial com os olhos. Prá minha surpresa, ele estava com o pau de fora, batendo uma punheta gostosa olhando pra gente. Nem se preocupava com o que acontecia ao redor. A propósito,era uma bela espécie de mulato carioca também..
Daniel se inclinou na pedra, empinou sua bunda e pegou na base do meu pau, encaixando na entrada de seu buraco quente. Cuspiu na mão e deu aquela lubrificada...
- Fode forte cara, sem pena... Me faz gozar gostoso!
Eu não enrolei. Segurei forte em sua cintura e meti tudo de uma vez. Ele deu um gemido alto, e puxou minhas coxas para junto de si. Virava seu rosto gemendo forte olhando para mim e para o policial lá em cima, uma das mãos se apoiando na pedra, a outra alisando seu peito gostoso.
- Vai Bruno... Vai, meu macho gostoso... Mete forte, porra! Sou só teu, velho... Ele me quer, mas eu sou todinho seu agora. Mostra prá ele o que tu sabe fazer!
- Caralho...
- Vai... Quero ver tu fazer esses dois machos gozar gostoso. Ele queria estar aqui com a gente, olha a cara de tesão dele!
- Porra, seu puto.
- Sou sim. Sou seu puto. Seu macho. Me fode gostoso. Goza prá mim...
Eu não consegui me controlar mais. Tudo aquilo junto, o lugar, a brisa gostosa, a sensação de risco, o policial se masturbando e ele gemendo e me provocando alto me fizeram esporrar um gozo que quase me derrubou. Meu corpo tremia e se contorcia, ele rebolava e piscava seu rabo. Antes mesmo de eu esporrar o último jato, ele já estava me abraçando de frente, apertado, beijando minha boca e apertando meu cacete melado numa punheta deliciosa. Acabei de gozar na sua mão, com sua língua na minha boca... Ficamos nos beijando sem pressa gemendo alto.
- Foi bom prá você?
- Porra!!! Caralho!
- Hehehe... Tesão, né velho?
- Cara, você é louco!
- Adoro ser louco!!!
O policial guardava o cacete e se deslocava devagar para mais longe. Acenamos de leve e ele retribuiu discretamente.
- Você pagou prá esse cara antes?
- Haha... Bruno, tu viaja muito mesmo! Não, mas teria pago cara!
- Como...?
- Psiu. Vamos voltar pro hotel? Agora sim, podemos tomar um belo banho, nosso café, programar nosso dia.
CAPÍTULO 16
Contornamos a pedra do Arpoador devagar dessa vez, parando um pouquinho para apreciar o belo nascer do dia. Não sei qual a visão mais bonita... De um lado Copacabana, do outro Ipanema, ao meu lado Daniel com cara de realizado e verdadeiramente feliz. Ao alcançarmos o calçadão de volta, não me contive e pulei na areia. Queria sentir a água do mar, me batizar naquele paraíso. Ele sorriu, abriu os braços como que me liberando e reduziu seu ritmo, me deixando caminhar na frente.
A água estava deliciosa. Brinquei um pouquinho na entrada do mar, observando toda a extensão da praia até o Leblon, e voltei para encontrá-lo onde tinha ficado me esperando. Ele estava conversando com aquele policial...
Caraca... Fiquei com vergonha. Dava prá ver pelo semblante dos dois que tava tudo bem, talvez até demais. Conversavam como dois camaradas, mas ele era bem mais cara de pau que eu. Não tinha jeito, melhor era chegar junto.
- Bom dia...
- Ótimo dia... Ele me estendeu a mão.
- Bruno.
- Wesley.
- Bom, a gente vai indo Wesley. Valeu. Bom trabalho prá você... A gente se vê.
- Espero... Valeu. Foi “mara”...
Ele tinha uma voz grave e aquele sotaque carioca que sempre gostei, sem falar naquele corpo. Nos afastamos lado a lado, Daniel já zombando da minha cara.
- Hehehe... Vergonha, bobo? Depois de tudo aquilo?
- Claro. Justamente por causa de tudo aquilo! Ele que te chamou?
- Não... Eu não ia perder a chance de agradecer né?
- "Agradecer" o quê???
- Hehehe... Ah, Bruno!!! Nem no meu mais elaborado sonho contava com ele ali, daquela forma. Foi muito bom. Quero repetir antes de ir embora!
- Sabe o que Dani? Juro que me deu a impressão que você me levou prá lá já sabendo que teríamos aquele policial de olho, quase que participando de tudo...
- Porra, acho que nem se eu morasse aqui, né? Eu já esperava platéia, claro! Sabia que ali era ponto de pegação antes do dia nascer, e que teria gente prá compartilhar nossa brincadeirinha, mas daí a me deparar com aquele policial, gostoso prá caralho, porra... Superou minhas expectativas!!!
Meu pau voltou a dar sinal de vida. Estava de bermuda justa, e a praia já bem movimentada. Ele notou... Chegou mais junto e pegou na minha cintura.
- Vejo que gostou da ideia também!
- Cara, pára... Aqui não.
- Ah! Ele apertou minha mão forte naquela risada infalível.
- Te amo timidozinho assim, meu lindo...
Era a primeira vez que o ouvia dizer "te amo". Soou bem gostoso!
Voltamos ao hotel, tomamos um banho juntos e curtindo nossos corpos, e descemos para o café da manhã por volta de umas nove. O dia já estava bonito, quente, mas não insuportável.
- E aí Daniel... O que vamos fazer hoje?
- Então cara... A gente não tem muito tempo. Três dias no Rio é pouquíssimo prá gente fazer e ver tudo. Então vamos ter que descartar algumas coisas. Deixar prá próxima.
- Eu queria muito voltar ao Pão de açúcar, dar uma volta na Lagoa, pegar praia no posto 9 - claro - e dar uma esticada em Grumari e na Prainha, que dizem que é legal e nunca fui...
- Também não conheço.
- Então... E tu? Aonde quer ir?
- Ah, cara, tô de boa. Fazer nada no Rio já vale!
- Mas não tem lugar nenhum que queira me mostrar?
Deu uma piscadela com um olhar daqueles. Fingi que não entendi.
- Hum... Uma coisa que sempre quis fazer, mas nunca tive coragem. Quem sabe contigo.
- Fala...! Ele quase gritou, seus olhos brilhando...
- Saltar de asa delta da pedra bonita.
- Caralho, agora tu me pegou Bruno! Sei lá se tenho coragem. Talvez fique te devendo.
- Tá bom... Mas e aí, começamos por onde hoje?
- O que você acha da gente começar pela praia... Garantimos o dia bonito. A gente pode ficar no posto nove até umas quatro, cinco da tarde e depois emendar na lagoa. Dá prá fazer tudo a pé.
- Hum... Beleza. Tá se saindo um puta guia turístico!
- Tu não viu nada!
Voltamos pro quarto para pegar nossas coisas, um pouco de grana e trocar de roupa. Ele colocou um daqueles shorts curtinhos, tecido leve, que realçava suas coxas bonitas e musculosas.
- Você vai assim?
- Hã hã... Por quê? Não tá bom?
- Porra Daniel, vou ficar de pau duro o tempo todo - ruborizei...
- Oba, que bom! Ele me puxou me abraçando por trás, beijando meu pescoço e minha orelha, passando a língua e sussurrando...
- Fica fácil prá você enfiar a mão quando quiser, tá?
- Seu sem vergonha!
- Hehehe. Meu lindo. Vambora! Ipanema nos chama!
Ele saiu na minha frente, aquele gingado que poderia ter feito Caetano compor aquela canção...
O dia estava mesmo lindo. O calçadão de Ipanema era um desfile de corpos bonitos, alto astral e qualidade de vida. Ao nos aproximar do posto 9 descemos para a areia e fomos procurando um canto legal prá esticar, a praia já estava cheia.
O posto 9, tradicional point gay da praia, trazia um pouco daquela sensação que o Autorama proporcionava - um quê de liberdade ao ar livre. Alguns grupos de homens bonitos juntos, mulheres, simpatizantes... Um pouquinho de tudo. Como era de se esperar, Daniel chamava a atenção. Pelo porte físico, pelo short provocante que já era o único pedaço de tecido sobre seu corpo, mas principalmente pela atitude. Era um porte másculo, viril e cheio de personalidade. Podia acompanhar os olhares fortuitos de alguns caras que estavam sozinhos, e mesmo de algumas garotas. Senti um mix de ciúme e orgulho. Sim, aquela bela espécie de homem era meu. Estava comigo.
"Porra" pensei comigo mesmo... "Era disso que ele falava desde o início..."
Nos jogamos em duas cadeiras livres perto de um quiosque e ficamos batendo papo e observando o movimento ao nosso redor. Era uma sensação deliciosa. O papo fluía facilmente, o cenário era mais que propício para uma relaxada e descansar gostoso.
- Você quer uma água de côco?
- Pode ser... Vou chamar o rapaz.
- Não Bruno... Pode deixar que vou pegar, dar uma esticada.
Ele se levantou e foi andando vagarosamente até o quiosque. Era bonito de se ver. Ainda viajando, voltei minha cabeça para a praia e foi aí que o vi.
Era um rapaz normal. Mas tinha algo ali que me chamou a atenção de forma absurda. Em um corpo magro, mas definido e esguio, moreno claro, pernas lisas e um rosto bonito moldado por um cabelo até a altura dos ombros. E um par de mamilos mais que apetitosos, duros, saltando como um convite a uma boa chupada. Eu tinha um tesão louco por mamilos pontudinhos assim, e os daquele moleque eram simplesmente irresistíveis. Ele passou por mim, e claro notou que eu os engolia. Deu um sorriso simpático.
Pensei dele passar direto, mas prá minha surpresa ele parou ao meu lado, se abaixou ficando de joelhos perto de mim e estendeu sua mão...
- Fala brother. Beleza?
Uma voz gostosa, sotaque tesudo...
- Beleza... Quase gaguejei.
- Só de boa...?
- É... Tô com um amigo.
- Hã... Amigo?
- É... Por enquanto.
- Sei.
Ele riu. Dentes lindos.
- Tu é daqui?
Eu estava preocupado com Daniel. Quase pedindo por socorro.
- Não, somos de Sampa.
- Legal. Ficam até quando?
- Domingo.
- Tão ficando aqui perto?
- É...
Ele tirou a mão direita da coxa e subiu até seu peito, apertando e rodeando seu mamilo rosado. Ele sabia de sua arma...
- Porra, será que não posso ficar aqui com vocês? Meu amigo vinha prá cá, mas teve um problema. Não curto ficar sozinho, sabe qual é!
- Ah... hum... Claro. Sei sim!
- Pô, valeu velho. Ele se sentou na areia e balançou os cabelos, respingando mais um pouco de água salgada em seu tórax e no meu...
De rabo de olho, eu vi que Daniel voltava do calçadão.
Fodeu...
- Pronto Bruno... Trouxe uma prá ti.
- Valeu. Dani, esse aqui é o...
- Ígor.
- Ígor... Tá sozinho aqui, levou um cano do amigo. Problema se ele ficar com a gente?
Ele me olhou, e eu consegui ver em seu rosto uma mistura de surpresa e expectativa.
- Claro que não. De boa, rapaz. Prazer, Daniel.
- Prazer é meu Daniel. Valeu velho.
- Que isso... Você é daqui mesmo?
- Sou sim, moro nas Laranjeiras.
- Que inveja de vocês morarem num lugar desses...
- É cara, temos milhões de problemas, mas temos isso aqui também. É o que ajuda.
- E como!
Eu queria entrar na conversa.
- Faz o que da vida Ígor?
- Sou professor cara. Dou aulas de educação física.
- Ah... Percebe-se...
A primeira disparada do Daniel.
- Que isso - ele riu bonito - Vocês também são bem gatinhos. Conseguem não só trabalhar em Sampa?
- É... A gente tenta, sabe como é!
- Ah... Percebe-se!
Rimos os três. Eles naturalmente e sem máscaras. Eu, meio que envergonhado.
- O que vão fazer à noite?
- Então, não tínhamos programado nada prá noite, né Bruno?
- É, não...
- Ainda não.
- Porra... Vocês precisam aproveitar a noite aqui. Se quiserem, a gente combina e os levo prá conhecer uns lugares legais. Com certeza minha galera vai fazer algo, podiam vir com a gente.
- Hum... Por que não?
- Faz assim... Antes de ir embora, vocês pegam meu celular. Se tiverem a fim é só me dar um toque que passamos e pegamos vocês.
- Pô, legal cara. Valeu...
- Que isso.
Ele sorriu de novo, e mais uma vez acariciou seu mamilo direito, dessa vez abaixando o rosto e acompanhando seu movimento. Foi instintivo. Tanto eu como Daniel acompanhamos seu olhar e admiramos aquele pedaço de tentação...
A coisa já estava difícil prá mim. Eu ali, rodeado pelo macho que mais me atraía, e por um par de peitinhos pontudos e rosados praticamente nos chamando prá mais perto. Prá complicar, notei que Daniel também não tinha se controlado, e o volume de seu pau ereto se projetou pelo tecido fino daquele short filho da puta... Eu sabia que isso ia acontecer. Ele, claro, nem se preocupou. Deu uma segurada e ajeitada no pau duro e sorriu para mim, como que querendo me passar tranqüilidade.
Ígor notou, claro, e deu uma risadinha...
- Vocês têm certeza que não tem problema eu ficar aqui?
Antes que eu respondesse, Daniel trovejou.
- Porque teria?
- Sei lá.
- Algum problema Bruno?
- Hum... Não, claro que não.
- Que bom. Então vou tomar um sol aqui com vocês.
Ele puxou uma cadeira, e se colocou meio que de frente prá nós. Baixou seus óculos escuros e recostou-se na cadeira. A mão de novo no mamilo...
- Que delícia de dia...
Daniel deitou-se também, ao meu lado, e pousou sua mão na minha perna. Dei um olhar meio que suplicando, e ele simplesmente apertou mais minha coxa e piscou sorrateiramente. Inclinou-se sobre mim, e sem cerimônia me deu um selinho e passou a língua no meu ouvido, falando baixinho...
- Aproveita e relaxa amor... A hora que quiser sair fora é só falar...
Eu respondi afirmativamente com o olhar.
Recostei-me também na cadeira e ficamos ali, os três, calados.
Só olhares...
A gente se olhava e conversava amenidades ao mesmo tempo. Aos poucos, o meu desconforto foi indo embora, e comecei a simplesmente aproveitar a companhia dos dois, e a visão proporcionada - claro.
Daniel brincava com seu pau meia-bomba sem frescuras e quando queria. E Ígor respondia acariciando seus mamilos, ora um, ora outro... Eu admirava, quase que imóvel, pois tinha encontrado uma posição que não revelava e deixava meu cacete rijo como aço tão exposto. Ainda não tinha chego a esse patamar de "desprendimento"...
O sol estava mais forte, já devíamos estar ali por ao menos hora e meia.
- Vou me molhar um pouco - disse Daniel - Vem comigo Bruno?
- Vou sim. Tô derretendo.
- Vão lá então que eu tomo conta das coisas aqui. Quando voltarem, vou eu.
- Beleza.
Daniel se levantou, ajeitou sua pica e me puxou. Não tive tempo de ajeitar a minha. Ele riu e Ígor também.
- Já voltamos.
- Ok
A sensação da água fria foi uma benção. Como eu precisava daquilo!
- Bruno... Você não tá de boa né?
- De boa eu tô, cara... Mas é foda.
- Tesãosinho ele hein?
- Daniel!
- Porra, vai dizer que não...
- Não é "ele", são...
- Sei, aqueles peitinhos... Porra, eu sei o quanto tu gosta! Imagino que deva estar sendo foda prá você... São uma delícia mesmo. E ele sabe valorizar, hehehe
- É... Mas você também gostou né? Ficou de pau duro o tempo todo.
- Não por ele, seu bobo. Ele é uma gatinho, tem peitos deliciosos, mas tu gosta disso mais que eu. Meu tesão é pela situação. Você ali, sendo provocado, "estimulado", porra velho... Tenho que me segurar prá não cair de boca na sua vara e mamar gostoso...
- Caralho...
- É sério Bruno. Puta tesão, cara. Adoro te ver assim. É isso que me deixa a ponto de bala, não ele.
- Então posso te pedir uma coisa?
- Claro.
- Vamos voltar pro hotel... Quero te foder todinho. E mamar o seu peitão, como se fosse o dele!
- Delícia, velho... Só se for agora!
- Agora é impossível cara. Preciso voltar ao normal antes de sair daqui...
Ele gargalhou alto, me puxando para si.
Era só o que eu queria. Eu e ele. A sós.
Voltamos pra areia, e Igor notou que algo acontecera...
Ficamos com ele mais alguns minutos para disfarçar, mas tava foda... Cada troca de olhares entre eu e Daniel era quente, e estávamos subindo pelas paredes. O lugar, aquele carioca gato e toda a movimentação excitante em volta só contribuíam...
- Igor, você vai nos dar licença, mas a gente vai andando...
- Poxa, já?
- Pois é, lembramos que Bruno precisa terminar um lance no hotel.
- Poxa, que pena. Mas valeu. Fica o convite prá gente se ver.
E passou a mão no peito...
- Então - gaguejei - deixa seu número com a gente. Resolvendo tudo te ligamos e vamos marcar uma parada, com certeza!
- Legal... Anota aí.
Gravei o número dele no meu aparelho e saímos de mansinho, sem deixar de dar uma última olhada prá trás. Nosso caminho até o hotel foi em silêncio. Não precisávamos de palavras, e elas só agravariam nossa ansiedade. Apenas troca de olhares famintos e pegadas despropositais - ou não - nos braços, ombros, costas um do outro.
Prá minha surpresa, seguindo meu exemplo Daniel tinha pendurado sua regata na bermuda a fim de ocultar sua pica dura. Por incrível que pareça, notei que eu teria gostado se ele não tivesse feito isso. Quase pedi para que ele tirasse e fosse se exibindo ao meu lado, despertando desejo e tesão nos coitados que admirassem aquilo... Que era meu, e estava prestes a me saciar.
Foi bater a porta do hotel e ele me empurrar de encontro à parede, num beijo faminto segurando meu rosto com suas duas mãos fortes.
- Caralho Brunão, olha o que fez comigo...
- Eu ? Você que me deixou assim...
- Porra, me deixa te devorar inteirinho!
Ele desceu seus lábios pelo meu pescoço, beijando meus ombros, meu bíceps, erguendo e segurando minhas mãos acima de minha cabeça. Com a outra mão baixou minha bermuda e agasalhou meu cacete numa pegada forte e ritmada. Desceu sua língua e chupou meus peitos, eriçados e duros...
- É isso que você queria fazer com ele?
- Puta cara... É isso que queria fazer contigo!
- Então faz!
Ele me segurou no colo, se jogando na cama comigo. Deitou-se de frente e se ofereceu por inteiro. Joguei nossos restos de roupa no chão, e caí de boca em seus mamilos durinhos, gemendo e explorando seu tórax e coxas com a outra mão...
- Geme pro seu macho.
- Ahahahah... Vem Bruno, me lambe... Me chupa... Me fode...
- Porra caralho. Que tesão!
- Engole esse peitinho como tu vai engolir o peitinho do Igor prá eu ver, vai!
- Ah... Não fala assim!
- Falo, gato... Quero te ver mordendo e chupando aquele peito delicioso enquanto me fode gostoso! Quero deixar ele com vontade de experimentar seu cacete no buraquinho dele! Quero ver sua cara de prazer me fodendo e se acabando naquele peitinho... Você quer?
- Hã hã...
- Vai fazer isso comigo?
- Se você quiser!
- Eu quero se for te dar mais prazer... Quero mostrar prá ele que eu sou seu. Quero que ele veja o puta macho gostoso e safado que tu é!
- Porra meu... Pára!
- Só paro com você me fodendo cara. Me pega de lado, vem...
Ele se deitou de lado levantando sua perna e puxando minha cabeça de novo para seu peito. Eu não resisti e antes o beijei gulosamente, enquanto encaixava a cabeça do meu pau na entrada de seu cuzinho piscando...
- Empina prá mim essa bunda de macho, vai...
- Empino seu puto, vem me comer!
- Toma esse cacete que é todo seu.
- Isso. É todo meu. Me fode sem dó.
Eu segurei forte em sua cintura e enterrei tudo, bombando forte. Ele se remexia e rebolava no meu cacete, segurando minha cabeça na altura de seu peito, oferecendo seus mamilos pra minha língua faminta.
- Que tesão de língua, que tesão de pica... Goza junto comigo Bruno... Por favor.
- A hora que você quiser meu amor!
Era a primeira vez que eu o chamava assim.
Ele sorriu deliciosamente, enrijeceu e empinou seu cuzinho, revirou os olhos, se contorceu todo e gritou alto.
- Agora... Vamos... Ahahaha
- Ah!!!!!!!
Gozamos juntos, eu enchendo sua bunda de leite e ele lançando um jato no mamilo que eu chupava. Sorvi tudo, cada gota. Recolhi com minha língua sua porra azeda e ele puxou minha boca, pedindo para sentir o seu próprio gosto. Nos beijamos trocando aquela porra deliciosa e nos contorcendo de tesão...
- Porra velho, assim você acaba comigo.
- Hehehehe... Eu?
- Que tesão é esse?
- Putz...
Ele me abraçou, e ficamos assim, juntinhos, ele acariciando meu cabelo, passando a mão de leve pelo meu rosto, contornando minha boca... Descia pelo meu ombro, meu peito... Eu tentava retribuir.
- Cara... Sabe que começou como uma aventura né?
- Sei...
- Tô amarrado em você Bruno. Tu me chamando de "meu amor" era tudo que eu queria ouvir...
- Eu tinha vergonha de falar...
- Não tenha não. Vamos deixar acontecer! Tá bom prá caralho, não tá?
- Porra... Tá muito bom.
- Então. Não vamos ficar nos podando, não. Você me completa tanto, sabia?. Me enche de tesão, tá cada vez mais solto... Uma delícia!
- Tu tá me mudando cara.
- Não. A gente não tá se mudando. Estamos nos moldando, é diferente... Eu também estou me moldando a você, sem deixar de ser eu. É assim que rola, e por isso é tão bom!
Silêncio...
- Tenho uma proposta.
- Mais uma? Meu Deus!!!
- Me deixa chamar o Igor.
- Hã?
- Me deixa chamar ele. Isso não vai afetar nada, só comprovar o que estamos falando. Aquilo que falei era verdade. Quero dar prá você bem gostoso, vendo você se acabar naquele peitinho que te deu tesão...
- Mas, Daniel... não precisa. Sim, ele me chamou a atenção, mas olha o que acabou de rolar! Nada vai ser melhor que isso! Não precisa, fica tranqüilo!
- Bruno... Isso não significa que você não goste de mim, velho. O moleque é uma delícia mesmo, mas é você que eu quero... Mas adoraria te dar isso, e tenho certeza que eu ia curtir muito também.
- Cara... Sei lá.
- Pensa. Se tu quiser, a gente chama ele! Sem neuras. Eu sei que eu te basto, fica tranqüilo. Mas porra, não é sempre...
- Se eu quiser ? E você?
Ele desceu a mão e pegou meu pau, duro de novo entre as mãos.
Ele gargalhou.
- Isso é uma resposta...?
- O que acha?
Se jogou sobre mim e me beijou bem gostoso.
- Te amo Bruno. Você vai ver como vou te fazer feliz... E te deixar louquinho.
Virei de lado e revirei os olhos. Era um risco, mas eu não agüentava mais lutar contra ele... Tinha que experimentar.
Almoçamos em um restaurante simples em Ipanema, e fomos dar uma volta na Lagoa. Outro local delicioso no Rio. Como era sexta feira, não estava tão cheio. Algumas poucas famílias, playboys e patricinhas correndo e praticando esporte. Babás circulando com crianças felizes e felizardas. Era um dia gostoso, tarde quente sem ser insuportável.
Não foi surpresa quando percebi que já estávamos perto do pedalinho. Sempre quis passear ali, mas das poucas outras vezes que tinha ido ao Rio estava a trabalho e sozinho, então não rolou. Dessa vez estava com a pessoa ideal.
- Vamos?
- Mas é claro!
Foi uma delícia pedalar ali, aquela brisa gostosa, aquela paisagem indescritível, sob os braços abertos do Cristo. Eu percebi que Daniel começou a pedalar para mais longe da margem, fora nós tinha só mais um casal na água. Logo imaginei que ele fosse aprontar, mas ali fiquei meio com medo, pois não era tão longe e desprotegido assim... Será? Ao mesmo tempo em que esperava que não, ansiava para que sim.
Olha eu me moldando...
Ele percebeu pelo volume da minha bermuda, estufada. Deu risada e pegou nas minhas coxas.
- Ah meu safadinho tá com tesão!
Fiquei vermelho...
- Porra... Você me faz ficar assim cara. Em toda situação que acho que pode te agradar, eu me pego assim.
- Hummm... Então tu acha que eu gostaria de algo aqui?
- Tenho quase certeza...
- Me debruçar e abocanhar seu cacete?
- Daniel...! Não estamos tão longe. Esse negócio é aberto.
- Eu sei seu bobo. Mas eu gostaria sim... Hehe
- Mas.
- Não, não vou fazer. Só isso...
Ele fechou a mão no meu cacete e me deu um beijo. Me largou logo em seguida, ajeitando a sua pica dura no meio de suas pernas.
- Só prá tu ter certeza que eu também tô com tesão.
- Novidade, rsrsrs
- Mas vamos deixar prá noite. Vai ser boa e cheia de novidades prá gente, certo?
- É... Daniel, tenho que confessar que ainda estou bolado com a idéia.
- Já te falei, você decide. Se quiser eu o chamo. Se não, a gente esquece... Sem falar que posso chamá-lo e ele dizer "não"...
- Duvido.
- Eu também...
Quase dez da sexta feira. Estávamos deitados na cama do quarto, eu recostado em seu peito. Ambos sem camisa, só de bermuda. Ele com aquele shortinho provocador. Assistíamos algum filme que nem sei o nome. Duas batidas leve na porta. Ele me olhou com firmeza, apertou minha mão forte antes de segurar meu rosto daquele jeito e me beijar. Mergulhou nos meus olhos e me garantiu...
- Você dita o rumo do que vai rolar, ok?
- Não, cara. Não vou conseguir. Manda brasa... Confio em você.
- Tem certeza?
- Toda.
- Valeu.
Ígor estava um gato. Calça de tecido leve, camisa branca justa que realçava aquilo que ele tinha de melhor... Seus mamilos sempre intumescidos saltavam como que pedindo para ser libertados dali. Cabelos soltos, tipo surfista, gingado carioca. Resumindo, tesão puro.
- E aí rapaz... Sem problema prá subir?
- Nenhum... Esse pessoal da recepção não controla né?
- Não tem como.
- Fica à vontade Ígor, pega algo no frigobar.
- Valeu.
Ele pegou uma coca, e não se fez de rogado. Mesmo em seus vinte e poucos anos, tinha atitude. Já tinha demonstrado isso na praia quando me abordou, e agora só confirmou.
- Vocês não sabem como queria ter vindo de tarde...
- A gente...
- Precisa falar nada não gato.
Ele começou a desabotoar a camisa, largou no chão e chegou perto de mim, sentado na cama.
- Era isso que você queria né?
Se colocou de pé, bem perto de mim, e subiu com suas mãos pela barriga definida, parando em seu mamilo delicioso...
- Experimenta...
Eu busquei Daniel com o olhar. Ele estava sentado na poltrona em frente à cama, já alisando seu cacete e me lançando um olhar de aprovação e incentivo.
Não resisti e caí de boca naquele peito delicioso. Passava minha língua em toda a volta dele e chupava com gosto, mordendo de leve, ao mesmo tempo em que minhas mão se fecharam em sua bunda dura e firme. Ele gemia alto, jogando a cabeça prá trás e abrindo sua calça, liberando o caminho para minha exploração.
A brincadeira ia longe...
Por mim, ficaria chupando aqueles peitos e só, a noite inteira. Nunca tinha pirado tanto em uma parte de corpo de homem como então, mas tinha muito mais prá fazer. Queria explorar o corpo dele, queria puxar Daniel prá perto, queria ser explorado por ambos... Não sabia por onde começar.
- Deita aqui moleque.
- Como quiser...
Notei que, prá minha surpresa, ele tava mais interessado em mim que em Daniel. Me surpreendi, pois me achava bem menos interessante que ele. Mas era fato que Igor e Daniel estavam focados em mim, e eu nos dois... Resolvi testar o que Daniel tinha me dito.
Apesar da vontade de colocá-lo logo na brincadeira, me dediquei exclusivamente ao Igor deitado ali. Subia e descia com minha língua pelo seu corpo liso e entregue. Tinha que me controlar para não ficar só nos peitos, então dediquei uma atenção especial ao seu cacete também, que era branquinho, reto, de um tamanho ideal. Enquanto o chupava, acariciava seu torso, sua cintura, seus mamilos... Ele gemia e se contorcia, se oferecendo cada vez mais. Inverti meu corpo e antes que percebesse estávamos fazendo um 69 delicioso, eu dividindo minha língua entre seu cacete e seu cuzinho liso e rosado, delicioso também.
Daniel não se conteve. Se levantou já sem roupa nenhuma e o cacete rijo nas mãos e se aproximou de nós. Deitou-se com a cabeça perto da minha, e me buscou num beijo, de olhos abertos, cheios de tesão, pedindo um pouco... Eu o beijei gostoso e depois juntos fomos nos dedicar ao corpo do menino. Eu chupava seu buraco, Daniel engolia seu cacete. Ele gemia e chupava ora a mim, ora Daniel... Parecia perdido como nós nas possibilidades...
- Porra, velho, que tesão vocês dois... Sorte grande eu tive.
- Sorte nossa moleque... Se abre prá gente vai!
- O que vocês querem fazer comigo...?
- Você vai ver.
Resolvi fazer o que tinha me motivado a aceitar aquela loucura, e precisava retribuir ao Daniel pelo presente.
- Vem cá Dani...
- Fala, amor!
- Deita aqui, barriga prá cima.
Ele se deitou e eu levantei suas pernas.
- Chupa o cu dele prá mim Ígor. Lubrifica prá eu foder gostoso.
- Tu que manda, tesão.
Ele caiu de boca no cuzinho de Daniel enquanto eu beijava sua boca...
Me encaixei confortavelmente e comecei a enrabá-lo sem pressa. Puxei Ígor para sentar de frente prá mim, em cima do Daniel, oferecendo sua bunda para que ele chupasse e se posicionando na minha frente para que eu pudesse mamar seus peitinhos enquanto fodia o cu do meu macho... Era a cena perfeita. Aquele macho gostoso gemendo com meu cacete enterrado no seu buraco, aqueles peitinhos tesudos e provocantes na minha língua, as mãos macias do Ígor acariciando meus cabelos e nuca, gemendo também, e o mais gostoso... A expressão de tesão no rosto do Dani, que de tempo em tempo parava o trabalho no cuzinho do carioca safado para ficar me olhando, piscando prá mim, gemendo gostoso e pedindo mais... Ele tava delirando. Eu também!
- Vai meu macho gostoso... Fode esse cu e engole esse peitão delicioso.
- Hummmm
- Gosta disso seu puto? Mostra prá ele quem é dono desse buraco. Mostra quem é dono desse macho sacana!
- Caralho... Queria eu ter um macho desses prá mim!
- Esse macho é meu, moleque... Me come assim todo dia. Mas ficou tarado nesse seu peito gostoso.
- Tesão... Ele vai poder me foder também?
- Não, moleque! Eu vou te foder, com ele me fodendo e apertando seu peitinho... Quer?
- Quero... Quero rola no cu também.
- Então vem...
Tava bom demais! Ígor era safado e gostoso prá caralho!
- Calma, sem pressa. Ainda não acabei aqui não.
Mantive os dois em seus lugares, fodendo o rabo de Daniel e chupando o peito do Ígor, que se masturbava e jogava seus cabelos soltos prá trás, gemendo sempre...
Não sei quanto tempo fiquei assim, e ficaria minha vida. Mas resolvi jogar o jogo deles. Ficamos de pé, e me sentei na poltrona antes ocupada pelo Daniel.
- Vai cara... Come ele gostoso agora. Depois eu me encaixo em você.
- Caralho... Vem cá Ígor!
- Vai, me fode macho gostoso...
Ígor ficou de quatro e arreganhou aquela bunda magra e apetitosa. Daniel não fez hora, e encaixou sua pica dura no rabo dele, segurando na cintura dele e bombando forte. Era uma visão deliciosa prá mim... Dava a clara dimensão da masculinidade do meu rapaz, que geralmente se abria prá mim.
Ali, ele fazendo ativo, mãos largadas ao lado do corpo, pousadas na cintura do Ígor, entrando e saindo impiedosamente daquele rabo guloso, era um macho prá ninguém botar defeito. Que tinha acabado de ser enrabado deliciosamente e que gostava daquilo! Fiquei admirando a cena um pouco, até me chegar por baixo para beijar a boca de Ígor e mais uma vez abocanhar seus peitinhos. Ele gemia como uma puta, rebolando gostoso no cacete do Daniel...
- Tá bom seu puto?
- Tá delicioso velho... Engole meu peitão, vai... Chupa aquilo que te fez pirar cara. Olha teu macho me fodendo gostoso... Pegada de machos cara, sem frescura nenhuma!
- Porra, assim que é bom velho...
- Vai, mete gostoso no cu dele e me abraça por trás.
Me encaixei atrás de Daniel, e meti gostoso meu cacete no seu cuzinho. Ele gemeu gostoso, e virou o rosto, buscando minha boca. Segurou meu rosto com uma mão, e ficava me olhando e beijando, se contorcendo de tesão, enquanto eu esticava meus braços e apertava os mamilos do Ígor, que rebolava e mexia sua cabeça.
Daniel era a trilha sonora...
- Olha o que tu faz comigo Bruno!
- Me fode, sou seu macho...
- Aperta o peitinho dele...
- Vou piscar meu cu prá você...
- Mostra prá ele de quem é esse macho aqui...
- Goza no meu cú...
- Me faz gozar, meu macho...
Era muito tesão, e não resisti. Gemi, me contorci e esporrei litros naquele buraco gostoso. Ele gozou junto, e Ígor acompanhou nossa porra...
CAPÍTULO 17
Ígor ficou com a gente até umas quatro da manhã. A brincadeira rendeu tanto que desistimos da balada com os amigos dele. Ficamos batendo papo, falando sobre nada, e claro, terminamos em uma última rodada de foda, onde me acabamos no peito do Ígor - eu e Daniel chupando e nos beijando alternadamente - enquanto ele se punhetava, e depois Daniel o comeu de novo, mas dessa fez eu só fiquei observando, vendo a cara de tesão dos dois... Foi muito bom.
Quando ele foi embora, a gente tomou um banho junto e nos deitamos. Evitei comentários, mas era nítido que ele queria saber se eu tinha aprovado ou não, se tinha gostado, como tinha me sentido. Deixei prá depois. Claro que tinha curtido prá caralho, e estava balançado com a forma como Daniel tinha se "doado". Ele me viu devorando aquele moleque com gosto e ficou na dele, se abriu todo prá mim sem frescuras...
Mas também tinha comido gostoso o cuzinho do Ígor duas vezes, e tinha gostado daquilo, pude ver. Só não sabia se ele tinha gostado mais de foder o moleque ou do fato de eu estar acompanhando e me acabando de tesão junto.
Em muitos momentos, Daniel me parecia feliz na posição mais de passivo na relação. Ele dava o rabo com gosto, me provocava, nunca tinha reclamado. Só tinha feito ativo comigo uma vez, e nunca tinha pedido mais. Ele curtia o papel, e curtia o papel de ser um passivão com pinta de comedor e fodedor... O que mais me atraía nele, e com certeza sua grande arma prá conquistar outras e outras situações.
Eu queria conversar sobre isso com ele. Ver até que ponto aquilo tava bom daquele jeito. Por mim, tava ótimo... Mas já era importante prá eu saber se prá ele também. Mais que meu bel prazer, eu queria que ele se esbaldasse, assim como era claro que ele queria que eu me sentisse. Me sentia na obrigação de retribuir... Negociar... Se assim fosse necessário.
Com tudo isso na cabeça, puxei seu rosto, dei um beijo apaixonado e carinhoso, me aninhei em seu peito aconchegante e dormimos. Ainda tínhamos dois dias no Rio...
Sábado amanheceu sem pressa como nós. Acordei antes dele e fiquei observando-o dormir, largado, relaxado, encostado em mim. Nem me mexi para que ele não acordasse, era um momento só meu e delicioso...
Fiquei quase uma hora assim, degustando aquele momento. Ele acordou preguiçoso, me puxou para mais perto e ainda continuou assim, quietinho...
- Tá com preguiça hein...
- Bom dia querido... Tô sim.
- Pensei que fosse me acordar as quatro hoje...
- Não, hoje não. Precisamos repor as energias. Quero você inteiro.
- Hum...
Fomos juntos pro banho, e como estava me acostumando, ele estava naquele dia "calmo". Nos lavamos, ensaboamos e enxugamos um ao outro sem urgência, curtindo cada pedaço do corpo um do outro. Trocamos beijos apaixonados que não precisavam ir além. Ficamos naturalmente excitados com a excitação um do outro, mas cada um ditou seu ritmo e gozou com sua própria mão, com a água e os olhares se derramando sobre nós.
O café da manhã veio pro quarto, e comemos também sem pressa assistindo o noticiário matutino. Trocamos opiniões e me surpreendi com suas posições políticas e sociais. Eu já sabia que ele era muito articulado e inteligente, mas suas colocações eram assertivas e pontuais. Acrescentavam.
- E aí meu guia predileto... O que me reserva o dia de hoje?
- Hum, tava pensando bem... Mudança de planos, sabe? O dia de hoje te reserva nada além de mim.
- Uau! Sério?
- Hãhã... Espero que não seja uma decepção.
- Bobão. Vai ser o melhor dia então!
Segurei sua perna e dei-lhe um beijo gostoso.
- Quero te levar prá passear, num dos lugares mais bonitos do mundo.
Qualquer um seria com ele!
Passamos o resto da manhã e parte da tarde nas trilhas da floresta da Tijuca, aos pés do Cristo. Bebemos água da fonte, alimentamos sagüis, batemos papo e traçamos planos sentados na mureta com uma visão incrível do Rio.
Descemos a tempo de assistir ao pôr-do-sol no Leblon.
Eu diria que foi um dia perfeito...
E era hora de abordar meus pontos. Mais uma vez.
- Dani, sei que às vezes pareço chato demais voltando a temas que já falamos, mas...
- Hehehehe... Eu já tava esperando. Te dei um dia inteiro e só agora!
- Já me conhece mesmo, né?
- Um pouco sim, Bruno. Como sei que tu já me conhece um pouco também. Na verdade você só quer confirmações.
- Ontem...
- Pode falar.
- Você curtiu, certo?
- Muito! Tu sabe disso, nunca te escondi. Curti com o Ígor, curti com o policial...
- Então...
- Curti porque percebi claramente que você tava curtindo também. Ou estou enganado?
- Não, foi bom. Confesso. Mas, sabe...
- Sei, sei... Você estava desconfortável e "bolado" de início, certo? Eu sei Bruno. Normal... É novidade prá ti... Você NUNCA tinha feito a três?
- Hum... Já!
- Já? Sério? Ele deu um pulo de excitação... Conta, conta!
- Ei, calma, foi diferente!
- Diferente como?
- Eu era moleque, uns oito anos atrás. Depois só se repetiu uma vez... Mas com uma grande diferença.
- Ah... Qual?
- Eu não estava envolvido.
Ele parou e eu também. Olhei e vi em seus olhos que ele se emocionara.
- Sério Bruno?
- Sério Daniel. Não era como agora. Eu fiz, mas não precisava. Você era meu foco ali, não era ele, não era eu.
- Que lindo, Bruno!
- Hehe... Pára, fico sem graça.
- Lindo... Saiba que é recíproco. De verdade!
Fiquei esperando. Ele tinha mais a dizer.
- Nunca te escondi que isso me enche de tesão. Desde o início... Mostrar o homem que eu tenho ao meu lado, o tesão que ele é, o que a gente sente e faz junto, e ter certeza que depois você é meu, e eu sou seu. Esse é o lance que me deixa louco.
- Eu te entendo agora.
- Talvez porque queira o mesmo que eu, de outra forma.
- Ou nem seja outra forma.
- Mas... E tu? Como foi?
- Foi bom. Muito bom. Me acabei vendo que você estava curtindo. Só me questionei se você não estava "se doando" demais por mim.
Ele me puxou.
- Bruno. Escuta... Quando isso acontecer, como sempre, tu será o primeiro a saber.
- Eu não tenho dúvida.
- Que bom. Eu já te amo cara. Quero você bem.
- Eu também Dani.
Nosso sorriso iluminou a noite carioca.
- Só quero te pedir mais uma coisa. Só mais uma!
- Eita, lá vem! Vai, fala... Você quer que eu te coma no ensaio da mangueira!
- Uhuuuuuu! Não é que é uma excelente ideia? Obaaaaa!
- Hehehehe... Fala sério.
- Seguinte... O dia que for demais prá ti, me fala. Porque eu me conheço velho! Vou ter idéias loucas e vontades maluquinhas . Se passar do limite, me fala, me avisa.
- Por que... Você vai desistir?
Estranho, estava com medo de uma resposta afirmativa.
- Hum... Desistir não. Posso negociar, e te enrolar num xaveco.
- Filho da puta!
- Hehehehe... É sério. Mas quero que você me fale, tá?
- Pode ter certeza. E você também.
- Como assim?
- Se eu te colocar em situação que não lhe seja agradável, pode tentar negociar.
- Oba. Adoro negociações contigo... Tu é facinho prá caralho!
Lancei um olhar desafiador. Ele notou. E riu.
- Nossa... Quase medo, agora!
- Hehehehe...
- Bom, papo cabeça de lado... Vamos voltar pro hotel? Quer fazer algo à noite?
- Hum... Não. Podemos comer alguma coisa lá mesmo, dar uma volta no calçadão e dormir cedo. Que acha?
- Por mim tá lindo.
- E aí, amanhã é nosso último dia. Aí sim, tenho planos.
Eu olhei fundo prá ele.
- Eu também.
- Ah é?
- Sim... Um convite, um pedido.
- Opa...
- Você toparia me acordar às 5h?
Ele me encarou surpreso.
- Você...?
- Hãhã...
- Quer repetir ?
- Quero... Se importa?
- Não! Claro que não! Mas e se ele não estiver lá?
- Ah... Vai estar. E se não estiver, a gente vai estar, certo?
- Certíssimo meu gato. Vamos correr logo pro hotel. Olha aqui o que você fez comigo. Ele apalpou a bermuda inflada, mostrando toda a curvatura do cacete duro.
- Não vejo a hora...
- Nem eu. Vambora. E guarda isso...
- Hehehehe
Ele gargalhou alto, me abraçou forte beijando meu rosto e saímos caminhando, seu pau duro de lado e ele gingando feliz da vida, nem aí para os olhares surpresos e famintos ao redor.
E eu, morrendo de vergonha e feliz da vida.
Era meu... Só meu.
Cara adoro muito seus contos,de qualidade.