Melhores Amigas!

Estávamos no ultimo ano do ensino médio e o assunto que tomava as conversas era sexo, sexo, sexo.

Marissa tinha começado a andar em meu grupo recentemente e não nos falávamos. As vezes eu a pegava me olhando, ou ela me pegava encarando-a durante as aulas, mas nos mantínhamos distantes. Ela tinha alguma coisa... Eu não sabia como dizer, mas eu me sentia incrivelmente atraída por ela. Uma coisa louca de sentir, se alguém descobrisse... Eu só precisava manter distancia.

Um dia estava comendo na cantina do colégio e o “assunto” começou. Eu simplesmente não sabia o que fazer, deveria dizer que nunca transei com ninguém e expressar minhas duvidas e incertezas a eles? Afinal de contas eram meus amigos, certo? Não, enfiei um grande pedaço de maça na boca e abaixei a cabeça.

- Barbe, e você? – senti um pedaço de pão bater em minha cabeça.

Olhei para cima e todos tinham seus olhos em mim.

- Eu o quê? – perguntei incerta.

- Com quantos garotos você já ultrapassou a segunda base? – Fatima perguntou com curiosidade.

Ela me olhava como se falássemos sobre o tempo e eu só conseguia observar o quanto gostava daquele seu tope de seda, que me dava uma boa visão dos seus seios. Fatima tinha a pele macia, e cheirava a morango. Ela me fazia uma pergunta como aquela e eu só queria avançar todas as suas bases.

Ela não fazia ideia que me masturbava toda noite e meu ultimo pensamento era nela de biquíni. Balancei a cabeça mandando aqueles pensamentos para longe e forcei um sorriso.

- Apenas dois.

Ela pareceu aceitar a resposta e voltou a conversar com os outros, apenas Marissa continuava com aqueles seus lindos olhos escuros para mim. Recolhi minhas coisas e fui para o banheiro antes de ir embora, quando sai pelos fundos do colégio a encontrei encostada a escada, fumando.

Seus olhos estavam cobertos com um óculos escuro modelo aviador. Seu casaco escuro estava aberto e pude ver uma camisa do RAMONS, eu gostava quando a usava. Ela se distanciou do muro e veio até mim, parando na minha frente. Pela primeira vez estivemos tão próximas e corri meus olhos por seu rosto, gravando o que eu mais conseguia para repassar depois, varias e varias vezes.

Marissa tinha um nariz pequeno e um pouco torto, tinha descoberto há um tempo que ela tinha entrado em uma briga em um bar e quebrado o nariz. Havia suaves sardas sobre ele, nas maças visíveis do seu rosto e no seu lábio superior. Sua boca era pequena e sempre a fazia parecer que estava fazendo bico por ser levemente dentuça. Um vento frio bateu e banhou meu olfato com seu cheiro: fumaça, hortelã, madeira e alguma coisa doce que só poderia pertencer a ela.

- Quer uma carona até sua casa? – ela lambeu seus lábios e meus olhos caíram em sua boca.

Abri os olhos surpresa. Primeiro, Marissa esteve me esperando sair do colégio. Segundo, ela estava falando diretamente comigo. E terceiro e mais importante, ela estava me convidando para ir com ela, em sua moto! Concordei sem conseguir falar e ela enfiou sua mão na minha me puxando em direção a uma Harley preta que ascendeu ainda mais minha euforia. Ela colocou o capacete em minha cabeça e tirou seu óculos, me encarando.

- Seus irmãos tem moto, certo?

- Tem, mas eu nunca andei com ele.

- Bem, então você vai me escutar com atenção?

Balancei a cabeça e ela pousou uma mão em minhas costas.

- Quando estivermos em ação, quero que me segure na cintura com força. Não me solte momento algum. Também quero que você bata em meu braço duas vezes se quiser que eu pare. Não se aproxime da saída de ar, essa parte – ela chutou uma peça de aço. –, costuma ficar muito quente e não quero que se machuque. Pronta pra montar?

Não sabia se sua pergunta foi com a intenção de me provocar ou uma bobagem. Decidi não responder, talvez eu só estive a flor da pele e tudo a minha volta estava sendo interpretado de maneira errada. Ela me ajudou a subir atrás dela e ligou a moto.

- Segure-se. – ela alisou minhas mãos cruzadas em sua barriga plana e riu. – Não se preocupe Barbe, eu nunca deixaria você cair.

Prendi o ar de antecipação quando ela acelerou para fora do estacionamento e ganhou a pista aberta. A viagem foi rápida e a soltei com visível desanimo quando a moto parou e ela se levantou.

- Como você sabe onde moro?

- A segui uma vez ou outra em seu caminho para casa.

- Por que?

- Gosto de olhá-la.

- Você quer entrar?

- Você vai me deixar ver seu quarto? – ela riu da minha expressão e coçou seu cabelo da nuca. – Não me entenda mal, é que eu sempre fiquei imaginando onde você dormia.

- Sério? - eu tinha falado como um pato agonizando? Aff...

- Seríssimo, então... – ela balançou as sobrancelhas e sorriu abertamente, fazendo meus músculos apertarem em meu ventre. Ela era muito linda e estava me paquerando?
Girei em direção a entrada da minha casa e senti seus dedos nos meus novamente e sorri gostando da sensação de andar assim com ela.

- Meus pais não estão em casa ainda e meus irmãos devem estar em algum lugar com videogame... Você quer comer alguma coisa?

- Não.

Parei na sala sentindo seu dedo acariciar o interior da minha mão e a olhei incerta de talvez estar confundindo as coisas.

- Você é muito bonita. – pensei alto e quando percebi o que tinha feito queria bater a cabeça na parede.

- Obrigada, mas prefiro você. – ela deu um passo a frente e enfiou uma de suas pernas entre a minha. – Barbe, você está no topo da minha pirâmide.

Seus lábios varreram nos meus e as batidas do meu coração eram como um estouro de boiada de tão alto.

- O-o meu quarto é lá em cima.

Ela me arrastou em direção as escadas e pulamos em dois os degraus, e nos chocamos no corredor do primeiro andar. Tomei a frente e abri a ultima porta, e insegura a deixei entrar. As paredes eram pintadas de azul, tinha desenhos e fotos minhas. Uma cama simples e alguns moveis eram a decoração.

Ela se adiantou até minha cama e se sentou, depois bateu no lugar ao seu lado. Eu me sentei virada para ela.

- Você sabe que estou afim de você?

- Hã?

- Você já ficou com alguma menina antes?

Bem, não. Mas minha imaginação corria solta, se isso contasse...

- Não.

- Quer ficar?

Não respondi. Marissa avançou sobre mim e cobriu sua boca com a minha. Lhe dei passagem e senti sua língua invadir minha boca com movimentos violentos, em um entra e sai que não entendia, mas gostava.

Sua mão alisou minha coxa, levantando minha sai e me incentivando a abrir minhas pernas. Logo um dedo seu procurava passagem pela lateral da minha calcinha, e engolfei o ar senti-la tocar uma parte sensível em mim.

- Você está tão molhada porra. – ela jogou seu hálito quente sobre meu rosto ao quebrar o beijo.

- Isso é bom?

- É ótimo! – ela alisou meus lábios como me alisava em baixo. - Me sinto lisonjeada que esteja tão prontinha pra mim.

- O que...?

- Guarde essa boca para quando eu voltar. – ela deu uma piscada sacana e pensei em perguntar para onde ela iria quando senti seu lábios em outra parte de mim que nunca achei possível.

- Aaahh! – gritei, virando de repente nada mais do que uma poça molhada e dolorida. – Não pare, pooorr faavooorr Marissaa! O que... O que é isso?

Senti algo escorregar dentro de mim, e ardeu, uma fagulha de dor, que queimou um lago fundo demais. Eu iria...

- Marissa acho que vou fazer xixi.

- Não amor, deixe vim. – ela deu algumas batidas em minha barriga. – Estou cuidando de você, deixe chegar.

Forcei minha carne para fora e arqueei meu corpo quando cai em queda livre de um precipício antes desconhecido. Eu podia senti-la ainda entre minhas pernas, me lambendo, depois ela estava sobre mim, beijando minha boca, e senti meu gosto em sua língua.

- Você é tão gostosa.

Eu ainda estrava tremendo e depois de ficarmos nos pegando na cama, escutei as vozes de meus pais no andar de baixo. Tentei levantar e minhas pernas fraquejaram. Nossa, ela me segurou.

- Seguro você, linda.

Balancei a cabeça como uma doida. O cheiro da minha buceta tomava o ar a medida que descíamos e encontrávamos papai andando para a cozinha.

- Filha, já em casa? – ele se aproximou e deu um selinho em minha boca.

Meus olhos cresceram, e escutei Marissa rir atrás de mim. Oh-Meu-Deus!

- Estávamos estudando. – me apressei a explicar.

Papai enrugou a testa, mas logo deixou passar sua desconfiança. Ele não fazia ideia que tinha uma filha sem calcinha, ao lado da garota que acabou de fodê-la com a língua.

- Certo, quem é essa moça bonita?

Senti a mão de Marissa entre as bandas da minha bunda, empurrando um dedo no meu cu. E meu pai continuava nos encarado como se nada acontecesse. O mundo deveria acabar com um orgasmo, por favor.

- Essa é Marissa, minha melhor amiga.

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Comentários


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fadinha-anny Comentou em 19/08/2014

hummm queria uma amiga assim ia adorar!!!!

foto perfil usuario Soninha88

Soninha88 Comentou em 28/07/2014

conto delicioso, muito excitante...e as fotos são lindas...




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Ficha do conto

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ocoiote

Nome do conto:
Melhores Amigas!

Codigo do conto:
50892

Categoria:
Lésbicas

Data da Publicação:
27/07/2014

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
3