De economista a prostituta profissional IV

No fim de semana as massagens da Mary correram muito bem e conseguiu atender 24 clientes nos dois dias. O patrão tinha razão em dizer que aos fins de semana era muito bom. Teve quatro ou cinco clientes que pediram massagem a quatro mãos. Era ela e outra miúda a fazerem a massagem e foi a 1ª vez que a Mary se envolveu profissionalmente com outras mulheres. Como uma foi repetida envolveu-se com duas ou três miúdas.
Durante o decorrer da semana seguinte houve uma novidade. O bar ia fechar por 2 semanas para obras de melhoramentos. Iam fazer uma pista de dança, as miúdas passavam a andar, servir, dançar e fazer tudo em topless. Haveria um varão para fazerem dança do varão caso quisessem ou os clientes pedissem. Iam também fazer o balcão do bar mais largo para duas miúdas poderem dançar em cima dele. O patrão mostrou-lhe o projecto e a Mary achou muito giro. Como iam parar duas semanas, e para não perder as miúdas melhores, o patrão continuava a pagar-lhes 100 euros por dia. As outras foram dispensadas. A Mary ficou no grupo das melhores.
Discutimos o assunto e a Mary pensou na hipótese de sair e dedicar-se a100% às massagens. Depois pensou perder alguns dias a responder a anúncios e ir a entrevistas de outras modalidades de prostituição.
Quiseram contratá-la para um show de lésbicas, achou graça mas não gostou do ambiente. Acompanhante de luxo para hotéis onde diziam podia ganhar muita grana. Um night- club, dos melhores de Lisboa e onde também seria bem paga. Um verdadeiro bordel, casa de putas onde passaria 14 horas por dia sem dia de descanso.
Passou dois dias em cada uma dessas modalidades excepto no show de lésbicas porque como dissenão gostou do ambiente. Acompanhante de luxo, gostou mas menos rentável. Dois três clientes por dia , muito demorados e apesar de ser bem remunerada não compensava. O night-club gostou mas também não ganhava tanto como no bar ou nas massagens. A Mary achou a experiência no bordel surrealista. Os clientes eram de muito baixo nível, as condições de higiene deploráveis, nem sequer podia tomar um duche entre clientes, a roupa da cama não era mudada, ela estava sempre nua e em cima da cama. Os clientes saiam e logo entrava outro. Não podia estar mais de quinze minutos com cada cliente. Só aguentou um dia. Levou com perto de 40 homens, alguns cheiravam mal, outros estavam bêbados e houve dois que lhe bateram. Tudo isto para levar para casa a quarta parte do que ganhava no bar ou nas massagens. Jurou para nunca mais.
A decisão ficou tomada. Ia ficar a tempo inteiro nas massagens até o bar reabrir. Depois voltava para o bar durante a semana e massagens sábados e domingos.
Antes do bar reabrir ainda houve dois acontecimentos relevantes. Alguns clientes das massagens começaram a propor-lhe em vez de irem lá que ela fosse a casa deles porque assim o dinheiro que eles pagavam era todo para a Mary e ainda pagavam mais. Pareceu-lhe boa ideia mas respondeu que precisava de algum tempo para pensar. A Mary durante o tempo que esteve só nas massagens decidiu que descansava um dia por semana. Já andava cansada, aquilo das massagens e não só, cansava-a muito mais do que os bicos no bar.
Pelo meu lado comprei uma mini empresa com 4 limousines de luxo e com licença turística para transportes. Tem sido um negócio rentável e espero dentro de meses adquirir mais dois carros. Conto isto porque como contarei adiante acabou por se relacionar com a Mary.
Voltarei talvez amanhã