Depois de a Mary tomar a decisão de deixar o bar a nossa vida ficou mais calma e com horários mais diurnos.
A empresa das limousines corria de vento em popa, eu estava bastante ocupado e ganhando bom dinheiro e a Mary fazia domicílios de massagens em casa de três ou quatro clientes e à tarde estava na casa de massagens. Geralmente quando eu tinha trabalhos à noite com clientes a Mary fazia clientes de hotel. Um desses clientes, inglês,, quis que ela passasse a noite com ele e convidou-a para no dia seguinte ir com ele ao Algarve durante 2 dias pois ia lá fazer um negócio de compra de terrenos. Aceitou, avisou-me e foi rapidamente a casa buscar uma maleta com roupa e artigos de toillete.
A viagem ao Algarve era de carro. Por volta das 9 da manhã telefonaram da recepção dizendo que já lá estava a limousine que os ia levar. Era uma das viaturas da minha empresa com um dos meus condutores. A Mary ficou um pouco atrapalhada quando percebeu que era um dos meus motoristas mas já nada havia a fazer. De qualquer forma ela não o conhecia e ele também não a conhecia. Claro que, a partir daí os meus motoristas não podiam saber que a Mary era minha mulher. Durante a viagem não teve envolvimentos com o cliente no carro e tudo correu normalmente. Excepto uma reunião que o cliente teve no bar do hotel com o vendedor dos terrenos, seguida de um almoço também no hotel e em que a Mary esteve presente e foi apresentada como uma amiga portuguesa, passaram o resto do dia no quarto sempre a foder. Até pediram o jantar para ser servido na varanda do quarto. No dia seguinte a Mary foi com ele ver os terrenos, ele decidiu comprar e depois dum almoço com o vendedor e onde assinaram os papéis, foram ao hotel buscar a bagagem e voltaram para Lisboa.
Na viagem de regresso a Lisboa, aconteceram alguns envolvimentos entre a Mary e o cliente. Grandes linguados, bicos e ele despiu-a da cintura para cima. Antes da Mary me contar tudo isto ao jantar, já o motorista me tinha referido, quando chegou ao escritório vindo da viagem e lhe perguntei como tinha corrido o serviço, que o cliente inglês era impecável, muito simpático e o tinha gratificado muito bem. Disse que ele foi acompanhado por uma gaja muito boa e gira e que no regresso vieram sempre a brincar no carro e que ela tinha um par de mamas lindo. Mal o motorista sabia que se tratava da minha mulher. A Mary também gostou do cliente e foi muito bem paga.
Um dos clientes dos domicílios fez uma proposta à Mary que depois de analisada ela aceitou. Ele tinha um apartamento grande e moderno num prédio muito bom no centro de Lisboa que estava fechado e lhe cedia em troca de três massagens por semana. A casa tinha muitos quartos e ela podia fazer 5 gabinetes, tinha 4 banheiros e uma sala grande e contratando umas miúdas podia gerir o seu próprio negócio. Assim fez. Ainda trabalhou mais quinze dias na casa de massagens, para passar a mensagem aos clientes, optou por não contratar as miúdas de lá pois não queria prejudicar a patroa da casa das massagens e queria usar critérios de selecção mais rigorosos. Arranjou miúdas giras e com muito nível e investiu numa decoração muito agradável e com um aspecto muito limpo. Como economista a Mary sabe fazer contas e o negócio tem sido um sucesso até hoje. Ela agora só faz domicílios a três ou quatro clientes antigos, um deles o dono do apartamento. Continuou sim, por gosto a fazer hotéis, quando lhe apetece e especialmente quando eu tenho serviços para fora. Mesmo assim ainda se tem cruzado com alguns dos meus motoristas e comigo já se cruzou mais duas vezes. Uma delas foi muito divertida e contarei de seguida