Histórias semelhantes a esta que vou contar já aconteceram milhares de vezes. Mas para mim, a minha história é única, pois envolveu amizade, sedução, afeto, amor e sofrimento. Esta história não fala de sexo casual, rápido e devasso. E nem vai direto ao ponto. Esta história será longa e irei contá-la aos poucos, em partes. Para aqueles que não gostam de ler textos longos eu vou resumir esta história, para que eles possam sair desta página e procurar outro conteúdo. Esta história fala de dois jovens héteros, ou melhor, ainda na fase de descoberta da sua sexualidade, que vão morar juntos. Dia após dia eles se tornam mais e mais íntimos e acabam se envolvendo sexualmente e emocionalmente.
Para você que ficou interessado em saber o que aconteceu entre mim e Robert Jakubec (nome fictício para preservar a identidade do meu amigo), eu serei mais detalhista. Afinal, os pequenos detalhes são preciosos e têm grandes significados. Robert era um homem simpático, carismático, comunicativo, brilhante, inteligente, sedutor, brincalhão, bonito e gostoso. Robert foi um dos três homens que amei em toda a minha vida. Robert expandiu meus horizontes e modificou de forma definitiva a minha existência. Robert estará no meu coração para sempre.
Por que contar esta história agora? Porque há cerca de três meses Robert me descobriu e me adicionou numa rede social. Há algum tempo eu já havia pesquisado e encontrado o seu perfil nesta mesma rede. Mas achei melhor deixar o passado no passado. Porém, quando vi sua solicitação de amizade, não consegui deixar de aceitá-lo na minha lista de amigos. Desde então, estamos trocando algumas mensagens e nos falamos duas vezes pelo celular. Agora ele diz que estará em São Paulo em três semanas e que deseja me encontrar. Todo um passado retornou com uma intensa carga de sentimentos, emoção e perturbação.
Aí vai a minha história com Robert Jakubec.
Na época da faculdade eu morei um bom tempo numa kitnet na Santa Cecília. E minha preocupação sempre era ter alguém para dividir as despesas. Afinal quem pagava o aluguel era minha mãe e essa despesa acabava pesando bastante para alguém da classe média.
No início de 2006 eu fiquei sem ninguém para dividir as despesas da kit. Então coloquei um anúncio num jornal procurando alguém para dividir a kit comigo. Na manhã em que o anúncio foi publicado recebi quatro interessados. Disse para aqueles caras que continuaria recebendo outras visitas e que à noite eu daria a minha resposta. O quinto cara que tocou a campainha foi ele.
Abri a porta e dei de cara com um homem alto, de boa aparência, sorriso largo, dente perfeitos e brancos, lábios vermelhos. Ele me estendeu a mão e se apresentou. Porém sua presença ali na porta da kit me causou um impacto tão grande que fiquei mudo e sem ação por uns três segundos. Ele continuava sorrindo e com a mão estendida. Quando voltei à realidade, estendi minha mão para ele. Sua mão grande e forte quase esmagou minha mão. Convidei-o para entrar.
— Desculpe. Eu não entendi direito o seu nome.
— Robert Jakubec.
— Isso é polaco?
— Não. É tcheco. Meu pai é tcheco e minha mãe e filha de tchecos. Eu nasci no Brasil, mas na prática eu sou praticamente tcheco. Ale to neznamená, že me nic více ci méne štastní.
— O que foi que você disse?
— Eu disse que ser praticamente tcheco não me faz nem mais nem menos feliz — ele falou sorrindo com aquele seu sorriso atraente e sedutor.
Falei para Robert sobre o valor das despesas e mostrei a kit para ele. Quem já morou ou esteve numa kitnet sabe que não se tem muito que se mostrar. Numa única olhada se tem uma visão geral de tudo. Mesmo assim lhe mostrei o espaço da minúscula cozinha que também acomodava o que deveria ser a área de serviço. Mostrei o beliche em que ele dormiria e a vista que se tinha da única janela descente da kit. Era o “belo” Elevado Presidente Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão. Depois o levei até o banheiro.
Me senti desconfortável com ele naquele pequeno banheiro. Robert devia ter 1,98 metros de altura. Ou seja, uns oito centímetros a mais do que eu. Eu era grande, mas ele era bem mais corpulento do que eu. Parecia um gigante ao meu lado. Sua presença era algo sólido. Ele puxou a cortina do box e abriu o chuveiro para testar a temperatura da água. Vi uma cueca minha no chão, peguei e a coloquei no cesto de roupas sujas. Não sei se foi coincidência ou não, mas nessa hora ele passou a sua mão no pinto. Meu olhar captou aquele movimento com rapidez e senti o meu pau mole dar pulsada dentro da minha bermuda.
Eu o conduzi novamente para a sala, copa, quarto, escritório da kit. Com um gesto indiquei para ele se sentar no sofazinho de dois lugares. Eu me sentei numa cadeira à sua frente.
— Como você percebeu o espaço é bem pequeno — falei.
— Está ótimo. Só preciso de um local para dormir, ler e estudar. Eu gostei desta kitnet.
Então pedi para ele falar um pouco sobre ele. Robert contou que fazia mestrado em Antropologia na Universidade Estadual do Michigan e que ficaria mais ou menos seis meses em São Paulo para uma pesquisa de campo. Falou que tinha 23 anos. Quatro a mais do que eu naquela época. Disse que queria aproveitar e curtir bastante o Brasil. Depois eu não escutei mais nada. Eu estava encantado com aquele cara ali na minha frente. Primeiro eu só olhava para sua boca sensual e seus maravilhosos olhos azuis. Depois percebi seus bíceps inchados nas mangas da camiseta, seu peitoral amplo, seu ombros largos, suas coxas musculosas que queriam estourar o seu jeans apertado e o volume do seu saco e da sua benga estufando sua braguilha.
Robert era falante. E também encantador, bonito e gostoso.
E eu já havia decidido. O tcheco iria morar comigo.
— Você pode mudar para cá quando quiser.
— Opa! É pra já. Vou até o hotel pegar minhas coisas. Em duas horas estou de volta.
— Você aceita beber alguma coisa? — Perguntei.
— Sim. Uma cerveja.
— Cerveja eu não tenho — respondi sem graça.
— Então pode ser qualquer coisa.
— Vou preparar um chá. Pode ser?
— Adoro chá — ele disse.
Depois de pronto, servi o chá numas xicrinhas coloridas afrescalhadas que eu tinha ganhado da minha mãe. Fiquei puto da cara comigo com aquilo. Por que eu não poderia ter servido o chá em xícaras normais? Era cômico ver Robert segurando aquela xicrinha com sua mão enorme. Ele ficava parecendo um viadão bem engraçado. Eu me sentia mal. Mas para ele aquilo parecia tão normal.
— Eu gosto de tomar chá antes de dormir.
Ele estava esparramado no sofá e de vez em quando eu o via mexendo no saco.
Depois do chá ele foi buscar suas coisas e disse que voltaria antes do meio-dia.
Dez minutos após sua saída desci e comprei 24 latinhas de cerveja. Voltei para a kit, coloquei as cervejas na geladeira, interfonei para o porteiro e pedi para não deixar subir mais nenhum dos interessados em dividir a kitnet.
Fiquei esperando por Robert. Uma hora depois ele me ligou para avisar que tinha encontrado uma amiga e que passaria a tarde com ela.
Confesso que fiquei um pouco frustrado.
Liguei a TV, mas nada me interessou. Liguei o notebook e comecei a ver alguns vídeos pornôs. Nesta época eu gostava de ver vídeos bissexuais, com dois caras se pegando e mais uma mulher. Comecei a me masturbar. Não gozei. Desliguei o notebook. Continuava excitado. Deitei na parte de cima do beliche, onde Robert dormiria. Tirei a bermuda e iniciei uma punheta. Gozei gostoso. Depois peguei no sono.
Robert só chegou por volta das 20h. Entrou na kitnet todo carregado. Trazia uma mochila nas costas e duas malas e duas sacolas de supermercado com cervejas nas mãos. Ele entrou falante e com aquele sorriso largo e espontâneo que me deixava embasbacado. Algumas gotas de suor escorriam pela sua testa. Robert estava lindo.
— Vou deixar estas malas por enquanto aqui. Outra hora eu arrumo minhas coisas no armário.
Aquelas malas ficaram ali naquele lugar por dez dias. Ele tirava as coisas das malas, usava e depois largava em qualquer lugar. O tcheco não era nada organizado. Mas eu acabei me acostumando com a sua desorganização.
Abrimos duas latinhas de cerveja geladas. Brindamos à uma ótima convivência. O sofá era muito pequeno para acomodar dois caras grandalhões. Sentamos no carpet. Estávamos bem próximos e eu sentia o cheiro do seu suor. Não havia nada para comer em casa e então descemos fazer um lanche. Após dois x-bacon para cada um, fomos caminhar pela Avenida São João. Robert quis ir até a esquina com a Avenida Ipiranga.
— Impossível não lembrar da música do Caetano — falei.
— É impossível — ele falou e me abraçou.
Voltamos para casa. Robert continuava me abraçando e eu me sentia na obrigação de retribuir aquele abraço. Sentir o braço de outro homem me envolvendo em público me causava certo mal-estar. Mas no fundo eu estava gostando daquilo. Logo nos primeiros dias de convivência descobri que ele era muito bem resolvido em relação a essa história de toques e demonstrações de carinho. Ele era afetuoso e gostava de demonstrar isso, tocando, abraçando e beijando.
Continuamos a beber cerveja quando chegamos na kitnet. O papo fluía bem. O tcheco era muito comunicativo e conseguia me deixar muito à vontade. Estávamos sentados no carpet e de vez em quando Robert tocava na minha perna ou na minha coxa. O seu cheiro masculino estava me embriagando. E como eu já estava meio bêbado, não estranhei quando meu pau ficou duro. Havia uma certa eletricidade sensual nos envolvendo.
Num certo momento, Robert foi tomar banho. A TV estava ligada sem som e rádio sintonizava uma FM que tocava flashback. Fiquei escutando a água do chuveiro que caía sobre o corpo de Robert. Por cinco segundos me permitir imaginar a água escorrendo pelo seu corpo nu. Depois desviei meus pensamentos. Eu não poderia sentir atração sexual pelo meu companheiro. Isso poderia dar em merda.
Robert desligou o chuveiro. Pouco depois fui pegar outra latinha de cerveja na geladeira. Nesse momento ele saiu completamente pelado do banheiro. Eu só pude ver seus ombros largos e sua bunda maravilhosa. Ela era grande, carnuda e peluda. Ele pegou apenas um shortinho de moletom da mala e o vestiu. Caralho! Ele estava um tesão. Aquilo até parecia provocação. Ele veio andando na minha direção com um gingado de felino e me pediu outra cerveja.
Então eu fui tomar o meu banho. As roupas de Robert estavam no chão. Não pude deixar de notar a sua cueca branca que estava com uma mancha amarelada de mijo. Aquilo me deu tesão. Me despi e, por alguma razão, quis que minhas roupas ficassem junto das roupas do tcheco. Eu estava de pau duro. Pensei em me masturbar durante o banho, mas mudei de ideia.
Desliguei o chuveiro e comecei a me secar. Bem nessa hora Robert abriu a porta, colocou a cabeça para dentro do banheiro e perguntou:
— Dawson, eu posso pegar mais um cigarro seu?
— Sem problema.
— Amanhã cedo eu compro um maço para nós — disse e abriu um sorriso deslumbrante.
Ele nem pediu desculpas por ter aberto a porta e me visto com a benga meia-bomba. Vesti outra bermuda e sai do banheiro. Robert estava sentado no chão com as pernas esticadas, a cabeça apoiada no sofá e as mãos atrás da nuca. Me sentei à sua frente e pude ver toda a sua beleza e virilidade. Suas pernas, coxas e peito eram cobertos por uma profusão de pelos loiros e grossos. Olhar para ele me deixava bastante perturbado. Mas não poderia negar que eu estava excitado. Não conseguia tirar os olhos daquelas coxas musculosas, do volume enorme da sua benga no shortinho apertado de moletom e na abundância de pelos nas suas axilas.
O papo continuava e minha atração pelo tcheco só aumentava. Meu pau amolecia e logo depois voltava a ficar duro como rocha. Sentia o melado da cabeça da minha pica umedecendo a bermuda. Meus bagos já estavam doendo. O correto seria eu tocar uma bronha e gozar. Aquela situação estava quase sendo uma tortura para mim.
— Robert, o papo está legal — falei. — Mas tô com sono e vou dormir.
— Ok. Tudo bem. Eu também já estou indo dormir. Só vou terminar esta cerveja e fumar mais um cigarro.
Peguei uma cueca limpa na gaveta do armário e fui vesti-la no banheiro. Naquela época eu dormia de cueca. Agora só consigo dormir nu. Deixei minha bermuda com a baba do meu cacete junto com as outras roupas que estavam no chão. Enquanto eu estava no banheiro, Robert arrumou sua cama. Trocamos um “boa noite”. Ele desligou a TV, o rádio e apagou as luzes.
Me deite, fechei olhos e tentei dormir. Mas meus ouvidos continuaram atentos aos ruídos de Robert. Ele fumou um cigarro na janelinha da cozinha. Depois foi até o banheiro e deu uma longa mijada. O som forte e vigoroso do mijo batendo na água me fez pensar no tamanho do seu pau.
O tcheco saiu do banheiro. Eu estava de olhos semi-abertos. E então aconteceu pela primeira vez. Ele tirou o short de moletom e o jogou sobre uma cadeira. Caminhou com uma benga enorme em direção ao beliche. Parou um momento para ajeitar os seus lençóis. A sua rola balançava a alguns centímetros de distância de mim. Depois ele deu um impulso e subiu para a parte de cima do beliche. Eu fechei os olhos e revi aquela cena na minha mente. Um pauzão balançando quase na minha cara. Tinha sido tudo muito rápido e a escuridão não me permitiu ver bem direito. Mas o que eu vi foi suficiente para deixar meu cacete latejando.
Robert ficou em silêncio. Depois de um tempo senti que a cama começou a tremer num certo ritmo. Demorei alguns segundos para me dar conta de que ele estava se masturbando. Meus ouvidos estavam atentos a tudo. Meu pau duro latejava na minha mão. Aos poucos sua respiração foi ficando mais ofegante. Os movimentos foram acelerando. Sua respiração também. Ele dava gemidos baixinhos e tentava contê-los. Mas não conseguiu evitar uns grunhidos na hora do gozo. Foi um gozo longo. Depois ele relaxou e ficou em silêncio e imóvel. Sua respiração ia se normalizando. Minutos depois escutei ele limpando sua porra num pedaço de papel higiênico.
Minha mão estava dentro da minha cueca e eu apertava o meu pinto duro. Eu queria e precisava bater uma punheta. Mas tinha que esperar Robert adormecer. Demorou um pouco para eu perceber pela sua respiração que ele já estava dormindo. Abaixei minha cueca até os joelhos e comecei a me masturbar e a acariciar meu peito, minha barriga, meus pentelhos e minhas bolas. Eu estava tão excitado que nem demorei a gozar. Quando percebi que iria gozar vesti a minha cueca. Gozei um gozo farto na cueca e nem liguei para o fato de estar muito ofegante. Minha mão dentro da cueca espalhou aquela porra pelo meu saco e pelos meus pentelhos. Fiquei curtindo aquela lezeira por alguns minutos. Depois caí no sono. Antes de dormir pensei no que poderia acontecer entre mim e Robert no dia seguinte.
(Continua)
Seus contos dão muito tesão...
Continua por favor Contos longos são os melhores
Que tesão, imaginar o que vai acontecer a seguir, lindo!