Nesta noite eu dormi um só sono. Foi como um apagão. Nem levantei para ir ao banheiro. Ao acordar fiquei um tempo na cama curtindo minha ereção matinal. De repente me dei conta de que havia um cara dormindo na parte de cima do beliche. Robert Jakubec. Lembrei que ele estava dormindo nu. Saí da cama com cuidado. Eu não queria acordá-lo e se possível eu gostaria de ver a sua nudez. E talvez o seu pinto duro.
Ele estava voltado para a parede e o lençol o cobria até sua cintura. Fiquei olhando para as suas costas largas, seus ombros musculosos e sua nuca maciça. Me dei conta de que a nuca de um homem pode ser muito bonita e sexy. Ao lado do seu travesseiro estava o pedaço de papel higiênico, no qual ele havia limpado sua porra depois ter batido punheta antes de dormir.
Olhei no celular e vi que eram 10h22. Fui ao banheiro mijar e lavar o rosto. Depois comecei a preparar um café. Robert se acordou e começou a se espreguiçar na cama.
— Uhn! O cheiro do seu café está uma delícia.
— Olha, eu sou uma negação na cozinha. Mas café eu sei fazer.
Robert pulou do beliche enrolado no lençol. Ele não estava escondendo sua nudez. Afinal, ele já havia ficado despido na minha frente. O que ele queria esconder era e sua ereção matinal. O tcheco foi direto para o banheiro mijar e lavar o rosto. Saiu do banheiro ainda enrolado no lençol e o jogou sobre a cama. Pegou seu short de moletom que estava sobre a cadeira e o vestiu. Pude apreciar mais uma vez sua bunda peluda e carnuda.
Quando ele veio caminhando na minha direção vi o volume que sua benga ainda meia-bomba formava no seu shortinho. Ele enfiou os dedos da sua mão direita entre os fios dos meus cabelos e fez um rápido e inocente carinho na minha cabeça.
— Bom dia, Dawson!
— Bom dia, Robert. Dormiu bem?
— Cara, eu não dormi. Eu desmaiei.
Ele ficou bem atrás de mim. Eu quase podia sentir o calor do seu corpo. Eu estava só de cueca. Terminei de preparar o café. Nos sentamos na mesa. Tomamos café e comemos algumas bolachas recheadas. Depois fumamos nossos primeiros cigarros do dia. Liguei a TV. Estava passando uma porcaria qualquer. TV aberta é uma merda. Me sentei no sofá. Então vi a mancha de porra na minha cueca branca. Resquício da minha punheta na noite anterior. Robert continuava sentado na mesa. Ver aquele homem seminu, só com um shortinho de moletom, me dava um tesão animal.
— Onde tem um supermercado por aqui? — Ele perguntou. — Vou comprar algumas coisas para preparar um almoço para nós.
— O que você vai preparar?
— Secret.
— Nunca comi secret — brinquei. — Mas acho que eu vou adorar. Uhn! Que delícia! Eu vou ao mercado com você. Preciso comprar algumas coisas. Quando você quer ir?
— Pode ser agora?
— Pode. Deixa eu só tomar um banho.
Fui tomar banho e foi difícil e um pouco dolorido tirar a porra seca dos meus pentelhos daquela punheta que eu havia batida na cama. Depois do banho vesti um short curto vermelho e uma camisa do Corinthians. Quando saí do banheiro, Robert já tinha trocado de roupa. Estava com uma regata verde e jeans azul rasgado. A caminho do mercado fiquei com certo receio de que ele fosse me abraçar em plena luz do dia. Mas ele não abraçou. Atribui o gesto da noite anterior ao fato de ele estar meio embriagado.
Fizemos as compras e voltamos para a kitnet. Ele fez questão de carregar as sacolas mais pesadas.
— Dawson, você guarda as compras e depois lava as louças. Eu preparo o almoço.
— Acho uma proposta muito justa, Robert — falei brincando.
Ele tirou a regata e já foi picar cebolas. Sua calça sem cinto caía pelos seus quadris. Quando ele estava de costas eu podia ver boa parte do seu rego. E quando ele ficava de frente eu via uma grande quantidade de tufos de pentelhos loiros acima do cós do seu jeans. Caralho! Aquilo era uma imagem muito excitante para mim. Eu estava me sentindo mal por me sentir atraído pelo meu companheiro. Ele jamais poderia perceber essa coisa doida que estava acontecendo comigo. E eu teria que sufocar em mim mesmo essa coisa doida.
Me coloquei a disposição para ajudá-lo.
— Não — ele disse. — Você vai ficar sentadinho ali no sofá. Tudo o que desejo de você é sua companhia.
Eu era mesmo um desastre na cozinha. Mas com o tempo eu fui aprendendo a cozinhar com Robert.
Então sentei e fiquei observando Robert e sua lida com o almoço. Ele era bastante habilidoso na cozinha. Picava tudo rápido e já ia lavando as louças que sujava. Ele devia ter o hábito de cozinhar. Numa certa hora ele falou:
— Minhas mãos estão sujas de batatas. Você pode, por favor, coçar as minhas costas?
Me levantei do sofá para coçar as costas de Robert.
— Na parte de baixo da escápula direita — ele falou.
— Aqui?
— Um pouquinho mais pra baixo e mais para a esquerda.
Eu estava tão próximo de Robert que podia sentir o seu cheiro de macho. Meu coração disparou e minha respiração ficou levemente ofegante. Tocar na sua pele me dava uma sensação de estar conquistando um território. Eu estava gostando daquela intimidade que já estava se criando entre nós. Eu ainda não tinha noção exata do perigo que eu estava correndo e nem imaginava onde eu estava me metendo.
Ele preparou um delicioso arroz a grega com filés de frango à milanesa e purê. Para beber: Itubaína.
Comi pra caralho. Depois fui lavar a louça enquanto ele ficou no sofá. A TV estava ligada sem som e a rádio sintonizada numa FM que tocava rock. Ele estava largadão no sofá. Depois de algum tempo ele abriu o botão e zíper do seu jeans e ficou brincando com a mão no seu pau. Uma grande parte dos seus pentelhos estava à vista. Seus pentelhos eram castanhos claros, com fios compridos e crespos.
— Que tal a gente ir dar um passeio no Parque do Ibirapuera? — Robert perguntou.
— Mas já passam das três horas da tarde.
— E daí? É horário de verão. A gente tem muito dia ainda pela frente.
Fomo ao parque. Utilizamos o metrô até a estação Paraíso e depois caminhamos a pé pela Rua Abílio Soares até o parque. Era quarta-feira e o Ibirapuera estava bem tranquilo. Compramos latinhas de cervejas e caminhamos na direção da Praça da Paz. No trajeto ele flertou com algumas garotas. Ele olhava, sorria ou cumprimentava com a cabeça. Algumas correspondiam ao seu flerte com sorrisos. Ele chamava atenção e era notado. Já tinha percebido isto no metrô. Mas era impossível não notar Robert Jakubec. Um homem alto, musculoso, bonito e com um sorriso cativante.
Na ponte do lago ele foi mais ousado ao ver duas gostosas.
— Não vou conseguir dormir esta noite se eu não ganhar um sorriso de vocês.
Elas não deram a mínima bola para ele e continuaram caminhando.
— A culpa é sua, Dawson — ele brincou. — É essa sua camiseta horrorosa do Corinthians. Tira essa camiseta, cara.
Ele já estava sem camiseta. Logo ao sair do metrô ela já tinha tirado sua camiseta e colocado no cós do seu short. Agora ele estava usando um short camuflado com botões e presilhas. Robert exibia toda a beleza do seu corpo com pernas peludas e musculosas, barriga tanquinho e peitoral bastante estufado.
— Tira esta camiseta, Dawson. Até perece que você tem vergonha do seu corpo. Cara, você tem um peito legal. Não precisa ficar escondendo. Tá fazendo um calor danado e você continua com esta camiseta.
Tirei a camiseta e a coloquei no cós do short. Eu me achava muito branquelo e não me sentia muito bem em andar sem camiseta na rua.
Um grupo de três rapazes vinha caminhando no sentindo oposto ao nosso. Um dos garotos olhava com admiração para o corpo de Robert. Quando estávamos passando por eles, o garoto perguntou:
— Cara, sai leite dessa sua teta grande.
— Do meu peito ainda não saiu leite, não. Mas aqui tem bastante leite pra você — ele falou agarrando a sua benga. — Tá a fim de dar uma mamada? — E deu dois passos na direção do adolescente.
O garoto recuou, não falou nada e continuou caminhando. Os amigos começaram a zoar com ele.
— Esse rapaz ainda não tem total consciência do que ele é. Mas ele é gay.
— Por que você diz isso? — Perguntei.
— Porque primeiro ele me olhou com desejo. E depois para negar o próprio desejo ele sentiu necessidade de fazer aquela piadinha. É mais ou menos assim que funciona o mecanismo de negação.
— Mecanismo de negação?
— Psicologia. Nossa mente é muito louca e, às vezes, usa de subterfúgios estranhos.
— Você tem algo contra gays?
— De jeito algum — ele respondeu. ¬— Tenho vários amigos gays. Alguns são ótimos amigos. E o meu melhor amigo é gay. Ele é meu primo e eu o adoro. Nós temos a mesma idade. Agora ele está morando em Florianópolis com seu companheiro, que é um surfista que faz e vende pranchas de surfe. Eles estão bem felizes vivendo uma vida natureba numa praia da hora.
Na Praça da Paz nos deitamos na grama. Ele contou que boa parte da sua pesquisa para a dissertação de mestrado seria colhida com frequentadores do Parque do Ibirapuera. Depois ficamos conversando sobre um monte coisas e procurando imagens nas nuvens. Eu me sentia muito bem. A companhia daquele tcheco me fazia muito bem. Ao seu lado o tempo voava e de repente o dia já estava acabando e já era hora de voltar para a kitnet.
Ao sairmos na estação Santa Cecília, Robert sugeriu passarmos numa locadora de filmes. Pegamos dois filmes: “Coach Carter, Treino para a Vida”, de Thomas Carter, e “Algo Como a Felicidade”, um filme tcheco, dirigido por Bohdan Sláma.
Quando chegamos na kitnet já passavam das 21h. Falei que ia esquentar o resto do almoço.
— Pode deixar que eu esquento — disse Robert — Já vi que você é uma negação na cozinha. Vai tomar banho, Dawson.
Ele aproximou seu nariz do meu pescoço e me cheirou.
— Cara, você está fedendo — ele brincou. — É melhor você ir tomar um bom banho. Caso contrário não vou deixar você dormir comigo esta noite.
Neste momento eu senti a sua barba cerrada tocando o meu ombro. Um arrepio percorreu o meu corpo. Ele percebeu.
— Sentiu tesão? — Ele zoou comigo. — Ih! Ficou todo arrepiadinho.
— Fiquei arrepiado sim. Acho que você também ficaria.
— Aposto que não. Vem! Cheire o meu pescoço.
Cheirei o seu pescoço e depois passei suavemente a minha barba, que também estava cerrada, no seu ombro e na sua nuca. Robert não conseguiu evitar um arrepio.
— Vá tomar seu banho, Dawson — ele falou. — Você está me deixando com tesão.
Quando comecei a caminhar, ele me deu tapinha na bunda. Quando estava tomando o banho fiquei pensando se Robert estava apenas brincando, ou se havia algo de verdadeiro quando ele disse que eu o estava deixando com tesão. Sai do banheiro enrolado na toalha. De costas para o tcheco, vesti uma cueca e desejei que ele estivesse olhando para a minha bunda.
A mesa já estava posta. Jantamos ao som de música clássica numa FM. Logo depois de terminar de comer, eu já comecei a lavar a louça. Robert foi tomar o seu banho. Quando ele estava no chuveiro, deixei as louças de lado por um instante e fui abrir a cortina da janela. Esta noite as luzes dos postes da rua iriam colaborar comigo quando ele fosse tirar a sua roupa para ir dormir. Eu iria poder ver melhor a sua nudez. Desde a noite anterior eu já havia planejado isso.
Eu estava esfregando a última panela e mal pude acreditar quando vi aquele tcheco gostoso saindo nu em pelo do banheiro. Eu já tinha visto a sua bunda. Mas era a primeira vez que eu estava vendo o seu pau. Era uma rola linda. Uma bela linguiça branca, grande e grossa, que balançava majestosa entre suas coxas. Na FM tocava a Marcha Turca, o último movimento da Sonata para Piano Nº 11, de Wolfgang Amadeus Mozart. Instantaneamente tive uma vigorosa ereção. Meu coração acelerou. Minha boca ficou seca. E meu pau começou a melar.
Robert vestiu uma cuequinha azul com laterais bem cavadas. Ele se aproximou de mim com os dois DVDs na mão.
— Vamos tirar no par ou ímpar para ver qual filme a gente assiste primeiro?
— Eu sei que você quer ver o filme tcheco — falei. — Então vamos assistir este primeiro.
Assistimos ao filme tcheco. Contava a história de três amigos que cresceram no mesmo conjunto habitacional, no subúrbio de uma pequena cidade industrial da República Tcheca. Eles tornam a se encontrar quando estão adultos e sentimentos complexos emergem neste relacionamento.
Colocamos um colchão no chão para assistirmos ao filme deitados. Estávamos bem próximos um do outro e, embora o filme fosse bom, eu não consegui prestar muita atenção na história. A presença de Robert ao meu lado me desconcentrava totalmente. Eu ficava olhando para suas pernas e coxas. Ficava admirando o volume da sua benga.
Quando terminou o filme, eu fui mijar. Depois disse “boa-noite” para Robert e me joguei na cama. O tcheco apagou as luzes e fumou um cigarro no escuro. Depois ele também foi dar uma mijada.
Quando ele saiu do banheiro eu estava mais atento do que nunca. Lá estava ele com um pedaço de papel higiênico na mão. Como na noite anterior, ele tirou a sua cueca e a jogou sobre uma cadeira. As luzes do poste colaboraram e eu pude ver com clareza ele caminhando em direção ao beliche com seu pauzão balançando entre as coxas. Ajeitou seus lençóis por um momento. E eu com meus olhos arregalados via aquela benga gostosa a poucos centímetros de mim. Bastava um pequeno movimento para eu ter na minha mão aquele troço lindo.
Depois ele deu um impulso e subiu para a parte de cima do beliche. Graças a Deus o beliche era bem forte. Pois como Robert era grande e pesado, eu podia sentir cada mínimo movimento seu na cama. Ele nem cabia direito no beliche. Tinha que ficar com as pernas dobradas.
Fiz de conta que estava dormindo. Normalizei minha respiração e fingi que estava roncando baixinho. Eu queria que ele se sentisse à vontade para começar a se masturbar como na noite anterior.
Não demorou muito e a cama começou a balançar. Ele estava tocando a sua bronha. Minha mão apertava meu pau que estava duro como rocha. A respiração de Robert estava bastante ofegante. Nesta noite ele não estava sendo muito cauteloso. Ele batia a punheta com vontade, sem se preocupar com o balanço da cama. Gemia e suspirava alto como se estivesse sozinho na kitnet. Fiquei maluco de tesão com o téschk-téschk-téschkk-téschk-téschk-téschk téschk-téschk. O som da pele molhadinha da cabeça do seu pau sendo sovada com gosto. Os movimentos foram acelerando e o Robert acabou gozando. Durante o gozo ele emitiu sons guturais. O tcheco gozou um gozo longo. Depois escutei ele limpar a sua porra no papel higiênico. Em seguida, silêncio.
Aguardei uns minutos e eu comecei a minha punheta. Imagens do dia passavam pela minha cabeça. Mas a imagem que eu mais trazia à minha mente era a do pauzão de Robert. Eu estava excitado demais. Por isso o gozo veio rápido. Foi um gozo forte, convulsivo e com muita porra. Minha respiração ainda estava bastante ofegante quando escutei
— Foi boa?
Não respondi nada. Continuei calado.
— Foi boa, Dawson?
— O quê?
— A sua punheta.
Fiquei bastante sem graça. Mas respondi:
— Foi. Foi muito boa.
Limpei minha porra com um pedaço de papel higiênico.
— Então você gosta de bater punheta na cama?
— Gosto. E acho que você também. Não é, Robert.
— Você escutou eu batendo punheta?
— Escutei. Além do mais este beliche estava tremendo a mais de nove graus na escala Richter.
— Me desculpe. Mas eu estava com muito tesão, cara.
Ficamos em silêncio.
— Você bate quantas punhetas por dia? — Ele perguntou.
— Pelo menos uma. Mas quase sempre são duas. Às vezes, dependendo do dia três. E pode chegar a quatro. E você?
— Duas com certeza. Mas normalmente são três. E dependendo do tesão pode chegar a quatro ou cinco.
— Robert, nós somos dois punheteiros. Será que é normal bater tanta punheta assim?
— Acho que o normal é do tamanho do tesão que cada um sente no dia a dia.
Falávamos baixo, sussurrando. E nossas vozes sibilantes criavam um clima de intimidade e tesão.
— Para mim, bater muita punheta é coisa de adolescente — falei.
— Então eu sou muito adolescente.
— Você gosta de bater punheta na cama?
— Adoro. Sexo a gente não faz normalmente na cama? E não é mais gostoso? Punheta também fica mais gostosa quando a gente bate na cama. E você também prefere bater na cama?
— Sim. Mas no chuveiro também é gostoso.
— No chuveiro também é bem gostoso.
— Você já tinha batido hoje? — Perguntei.
— Não. Não deu. E eu estava com um puta tesão. Acho que foi por isso a cama balançou tanto como você falou.
— O fato de você estar aqui dividindo esta kitnet comigo atrapalha você, não é?
— Um pouco. É que eu ainda não tenho muita intimidade com você.
— E se você tivesse mais intimidade seria diferente?
— Claro que sim, Dawson. Eu não me incomodaria de já pela manhã bater uma boa punheta na cama. Ou de ir ao banheiro a qualquer hora e mandar ver uma bem gostosa, sem me preocupar com barulho, gemido e respiração ofegante.
Eu queria dizer para ele ficar à vontade e bater quantas punhetas ele quisesse, em qualquer lugar e a qualquer hora. Mas não falei nada disso.
— Você gosta de bater pela manhã? — Perguntei.
— De manhã é muito bom — ele disse. — Quando a vontade de mijar não é muito grande, eu acordo e já mando ver. Caso contrário, eu vou mijar e depois volto pra cama pra bater a primeira do dia.
— De manhã é gostoso mesmo.
— Algumas pessoas relaxam com baseado, outras com meditação. Eu relaxo com punheta. Punheta me dá uma ótima sensação de relaxamento e de bem-estar.
— Concordo com você.
— Você está excitado? — Ele perguntou.
— O quê?
— Você está de pau duro?
Demorei dois segundos para responder.
— Estou. E você?
— Meu pau está duro como osso.
Fiquei calado.
— Dawson, você está com a mão no seu pau?
— Estou. E a sua mão está no seu pau, Robert?
— Sim, está ¬— ele fez uma pausa. — Minha benga está toda melada.
— A minha também.
— Este papo sobre punheta me deu um baita tesão.
— Em mim também, cara.
Ficamos em silêncio por um momento.
— Acho melhor a gente parar de falar essas coisas — ele disse. — Senão eu vou ter que uma bater outra.
— Pode bater outra se quiser. Não me incomodo. Ok?
Ele demorou para responder.
— Ok. Mas é melhor a gente tentar dormir.
— É. Você tem razão. Boa noite, Robert.
— Boa noite, Dawson.
Eu custei a pegar no sono. Se eu soubesse o que iria acontecer na manhã seguinte, eu teria me forçado a dormir logo para a noite passar bem rapidinho.
(Continua)
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