O super obeso solitário

Nesses meus 10 anos de profissão como enfermeiro já encarei muitos tipos de pacientes, mas esse foi especial.
Há 1 ano atrás recebi um telefonema de uma mulher que necessitava de meus serviços para dar banho em um senhor que estava com muito peso e já não conseguia fazer sua própria higiene. Combinei o local e fui visitá-lo para entender as necessidades.
No primeiro dia acompanhei a moça que me apresentou o Sr. Gelson, um senhor de 58 anos e talvez 1,68 de altura, sorridente, cabelos brancos e bigode. Disse a mulher que me acompanhava, filha de Gelson que ele estava pesando 240 quilos e que já estava com dificuldade de se locomover e fazer as tarefas diárias. Aceitei o serviço.
A casa do paciente era enorme, eles parecem ter sido muito ricos e hoje em dia vivem do esforço de toda uma vida. Alguns cômodos foram adaptados para que a enorme cadeira de rodas do paciente conseguisse circular e passar pelos vãos. Em frente a casa, no pavimento superior ficava uma enorme varanda virada para a rua, onde ficava a maior parte do tempo o gordo senhor.
Fui a casa do Sr. Gerson para o meu primeiro dia, meu turno era o noturno. Adentrando a sala estava de costas para mim, dei boa noite e fui surpreendido com um "só se for pra você". O que teria acontecido com aquele sorridente senhor que me tratara tão bem?
Me calei e fui organizar algumas coisas para alimentação e banho do Sr. Gerson. Quando voltei estava ele me dirigindo a palavra: "Você acha que estou feliz vivendo nessa condição, tenho me fazer de feliz na frente da minha filha, mas penso na morte todos os dias. Fui abandonado pela esposa que tinha vergonha do meu peso, meus outro filho não me liga há 1 ano, meus netos acham que sou o velho gordão que come muito". Eu fiquei com pena da situação dele. É triste viver aprisionado e abandonado. Fui empurrando a cadeira do Sr. Gerson e dizendo que a vida iria melhorar, era só ele querer.
Era muito peso pra empurrar, eu não estava acostumado com aquilo. Sr. Gerson então se levantou, começou a andar e declamou um xingamento "seu pamonha, não tem força nem pra isso, olha aqui, carrego meu próprio peso". Essa atitude me causou estranheza, mas no fundo fiquei excitado, afinal, aquele senhor ríspido, de voz grossa me humilhando...
Fomos para o banho, Sr. Gerson sentou, peguei a ducha e comecei a lavá-lo. Era uma imensidão de pele com dobras. Não se tinha acesso as partes íntimas pois a barriga cobria tudo, porém, era imprescindível que tudo fosse limpo e higienizado. Pedi ao sr Gerson que erguesse a barriga para que eu pudesse lavar a área. Sem mais delongas ele disse "quer meu pinto seu sem vergonha?" Ele ergueu aquela imensidão de gordura e disse "tá aí". A visão era de um aglomerado de pele e dobras, parte do saco escrotal estava para fora, mas nada de pênis, o que é normal devido a condição do mesmo. Coloquei sabão na mão e comecei a lavá-lo por ali. De repente começo a sentir algo, Sr. Gerson começou a ter ereção e um pedacinho do pênis saiu para fora. Eu inocentemente toquei, ouvi um gemido e um "continue". Estava eu masturbando o homem. Continuei ali por mais uns 10 minutos. A masturbação em um peso desses é diferente, não se tem acesso ao pênis completo, apenas se pressiona a pele que está em volta para trás na velocidade de uma punheta. Sr. Gerson gemia e agonizava, parecia que aquela cena não acontecia há décadas. Senti o caldo quente escorrer pelos meus dedos e escutei um delicioso "ahhh". Enxaguei o Sr. Gerson e depois de preparado fui colocá-lo na cama. Não havia conversado mais com ele, até que então ouvi: "o que você fez hoje por mim eu não recebia há anos, a sensação do gozo foi única". Não respondi com palavras, mas com um olhar.
Hoje em dia continuo cuidando do Sr. Gerson. Eu sempre o masturbo. O humor dele mudou, até os filhos e netos estão mais presentes na casa. Otimismo é tudo nessa vida.