Se não fosse a data gravada na foto diria que foi ontem.
Sexta feira, depois de um dia tumultuado, toda a familia já estavam no sítio e pelo horário que tinha fechado a empresa até mesmo por minha recomendação, NÃO ABRIR O PORTÃO DE ENTRADA PARA NIMQUEM, MESMO QUE SEJA PARA MIM, PARA NÃO COLOCAR EM RISCO O RESTANTE DA FAMILIA EM PERIGO.
Só me restava passar em uma lanchonete, fazer meu lanche e ir para a casa e na manhã seguinte iria para o sítio.
A falta de uma companhia para um simples lanche criou em mim uma certo clima de solidão, que me fez escolher um desses carros adaptados para lanches.
Sentei me em um banquinho ao lado de uma morena, não lembro me bem quem começou a conversa e naquele momento até torcia para que o lanche demorasse o máximo possível para aproveitar a companhia.
Terminamos e na hora de pagar perguntei se era muito atrevimento se eu pagasse o lanche dela também.
Ela:
_ Porque motivo pagaria o meu lanche ?
Eu:
_ Uma forma de agradecer a bela companhia.
Um largo sorriso foi a forma que ela deu por entender a resposta positiva.
Paguei a conta e saímos seguindo o mesmo caminho.
Ela:
_ Você vai ficar me seguindo ?
Eu:
_ Não, é que meu carro esta estacionado na Quadra acima.
Ainda andamos por alguns metros, até fazer um convite para dar mais uma esticada na conversa.
Estacionei o carro a margem da Lagoa da Pampulha, um ar solitário fez com que nossas bocas se colassem e tão logo estavamos um procurando engolir ao outro.
Sem uma pergunta liguei o carro e dirigir a um motel, entramos no quarto e cada um despiu a si.
Ao pegar a maquina fotografica nào houve oposição, como se fossemos tào intimos e confidentes.
Naquele instante nada mais acontecia fora daquele quarto.
A Solidão ficara la fora.
Meu corpo tomado por um tesão por mulher que não sabia seu nome.
Sentia a sua boca a me carinhar o corpo, sua mào procurava o preservativo que havia sobre a cama.
Fiquei observando a colocar aquela proteçao com tanto cuidado e carinho.
Ela agachou sobre o meu corpo e descendo lentamente, fez todo o meu cacete enterrar dentro de si.
Cavalgou sobre mim e numa unica posição explodimos num orgasmos simultaneos.
Deitamos um de frente para o outro, foi que começamos a conversar e ao me responde a pergunta de qual seria o seu nome que tive a resposta:
_ Tanto faz Cida, Aparedida, Antonia ou tonha.
Neste momento senti que não era o unico a sentir a solidão naquela noite.
Dormimos colados e na manha seguinte nos despedimos sem ao menos saber o nome um do outro.