A Irmandade do Sexo - A Volta de Regina - Torturada pelos Adeptos

O Eclipse havia terminado, o Portal se fechou assim que saímos, Regina havia voltado a ser uma só, aquela mulher lindíssima e nua. Connor e Laylah estavam extasiados com o que haviam visto.
Só que Mestre Wolfe e Ms. Hawke haviam desaparecido enquanto estávamos distraídos.
”- Tamos ferrados! “ Disse Regina. Eu argumentei:
“- Mas e se for como aconteceu lá no Templo de Eos, com o Pierce? Ele sumiu e depois apareceu de novo.”
Esperamos um pouco, e nada. Resolvemos descer, não sem antes recolher algumas coisas e deitar o Portal na cobertura do Castelo . Quem sabe algum dia poderia ser usado de novo?
Descemos e, quando estávamos chegando ao quarto, fomos detidos por Guardiões do Castelo, que estavam sob as ordens de quatro Adeptos, vestidos em roupas rituais. Eles seguraram minha esposa, colocando suas mãos para trás.
“- Onde estão as outras duas?
“- Só há uma agora” Eu disse a eles. Sendo Adeptos, certamente entenderiam.
Reconheci o que fez a pergunta. Foi o mesmo com quem as Reginas aprontaram naquele pub, antes do Ritual. Ele se identificou com o aperto de mão e a palavra secreta do seu Grau. O nome dele era Wood. Ele tinha em mãos a ordem que havia sido dada por escrito para que a segunda Regina fosse mantida amarrada e presa na masmorra até que o assunto da névoa escura fosse esclarecido.
“- Creio que houve alguma confusão, e alguém fez com que a ordem tenha sido descumprida. Ela ( apontou para Regina) ficará na masmorra, conforme a ordem, até que venha outra ordem escrita. Mas antes terá que recolocar isto.”
Os filhos da puta haviam entrado em nosso quarto e descobriram a coleira, a corrente e a tornozeleira! Reguna havia tirado para o Ritual.
“- Precisei retirar para o Ritual...” Regina ia tentar explicar, mas foi interrompido pelo Adepto:
“- Não houve nenhum Ritual oficial.”
“- Mas ...” Eu ia dizer que Mestre Wolfe e Ms. Hawke poderiam explicar tudo, mas eles haviam sumido.
Wood pegou a coleira e tornozeleira, e foi em direção a minha esposa, que estava imobilizada pelos Guardiões. Eu sabia o que ele queria. Uma vez que ele colocasse os adereços, ele teria o poder de dominá-la e fiar com ela enquanto quisesse. Não pensei duas vezes: estendi as mãos, entrei na mente dele, fiz com que me entregasse a coleira, a tornozeleira e a corrente e, antes que ele se desse conta, voltei e segurei firme aqueles itens; quando ele viu, eu já estava colocando a coleira e a corrente no pescoço dela. Em seguida, me ajoelhei e , segurando o pezinho dela, coloquei a tornozeleira. Os quatro Adeptos estavam pasmos, com certeza não era o que queriam.
“- MAS COMO??”
“- Agradeço por permitirem que eu colocasse a corrente em minha própria esposa...” falei, com um sorriso. Wood estava furioso. Segundo as normas da Irmandade, eu manteria o domínio e inclusive teria o direito de ficar ao lado dela na masmorra.
“- Não sei como fez isso, mas não pode ficar assim.” Ele levou a mão em direção à corrente dela, mas eu fiz um gesto ritual com a mão, olhando firme para o guardião que a segurava.
“- Senhor, se tentar fazer isso, seremos obrigados a detê-lo.” disse o Guardião ao Adepto Wood. Ele quase espumava de raiva.
“- Que seja. Mas essa mulher ficará na masmorra por enquanto.”
Regina ficou quieta, porque certamente se deu conta que tinha uma parcela de responsabilidade nisso, afinal ela se sentiu excessivamente confiante por estarem em três. Mas ela olhou para mim, com um olhar indagador, e eu falei mentalmente a ela:
(- Querida, podemos neutralizá-los quando quisermos, e mesmo sair daqui. Mas vamos ver se resolvemos isso de outro jeito. Drake deve voltar após ter interrogado o Doutor Eldon. Vamos ver essa masmorra...) Ela piscou para mim. A esta altura, estávamos longe de ser indefesos. E ainda havia a possibilidade da “névoa escura” de Regina. Se é que ela ainda podia fazer aquilo...
Aquela parte do Castelo tinha essas coisas...para entrar em contato com alguém de fora, tínhamos que pedir ao Guardião da entrada. Nada de Internet, telefone ou tevê. A realidade lá fora poderia ter mudado inteiramente, que não ficaríamos sabendo. E se Nguvu estivesse tentando manipular a Realidade...
E se Drake não estivesse mais no Castelo? Se tivesse surgido alguma coisa urgente na Agência?
Eu pensava nisso enquanto nos dirigíamos à tal masmorra. Pelo jeito, devia ser algo que pudesse manter preso algum poderoso Monge do Mal... talvez pensassem que Regina, a “Dama da Névoa Escura” pudesse aprontar alguma.
Só que eu tinha certeza que isso era apenas uma “vingancinha” pessoal do Adepto Wood. E nem sei que tipo de Adepto era. Algumas Ordens tinham três graduações de Adepto... E uma delas tinha relação com o “Abismo”. Se é que esse Abismo era o mesmo que eu pensava ter visto.
Se pelo menos não tivéssemos ido ao “pub”...mas é como dizem, não existem coincidências, tínhamos que ter ido lá por algum motivo, Talvez para conhecer um pouco mais sobre as Ordens.
Regina permanecia quieta enquanto éramos conduzidos, Talvez estivesse pensando no que aconteceu durante o Ritual. Ou em sua própria maneira de derrotar os caras. De qualquer maneira, os Guardiões pareciam respeitá-la, depois que viram a má intenção de Wood. Eles agora apenas a conduziam pelo braço, não diria delicadamente, mas sem forçar nada. Ao contrário de Wood e seus acompanhantes, que andavam com passos duros.
Uma coisa que li em alguns comentários é que esses grupos, como Ordens Fraternidades e Irmandades seriam ficção, porque como é que manteriam uma grande estrutura , como seria a limpeza, manutenção, quem providenciaria comida e coisas assim?.
Pensem em círculos concêntricos. Mesmo templos budistas e mosteiros cristãos têm isso. Os noviços que varrem o chão e fazem as tarefas mais pesadas. E os bispos, cardeais, papas... os monges que só meditam, e os que cuidam dos jardins, quintais e hortas.
Então, quando alguém entra em uma determinada Irmandade do Sexo, por exemplo, é selecionado por sua “habilidade”. Certamente os zeladores pertencem ao grupo dos “voyeurs”, os que se satisfazem ao ver as pessoas nuas e fazendo sexo. Podem circular por todas as áreas para fazer suas tarefas e ter prazer com isso. Mesma coisa as que trabalham no “Salão Espelhado”, cuidando da beleza das Adeptas e Hetairas. Algumas podem ter fetiche por pés, outras por massagens, eoutras mesmo por lavagens intestinais...
E por aí afora.
Chegamos, enfim, à masmorra. Parecida com outras que já havíamos visto, com algumas diferenças.Esta possuía duas portas, com chaves especiais. Decoração medieval, com artefatos mágicos, acessórios BDSM, um círculo mágico no chão e no teto. Os guardiões se retiraram, ficaram os Adeptos.
Minha esposa não reagiu quando foi colocada na cruz em “X” que havia sobre o círculo; Relutou quando lhe deram para beber a taça com o líquido dourado, neste ponto já sabíamos que deveria conter um pouco daquela “Burundanga” ou “Sopro do Diabo”, a droga que anula a vontade. Mas não havia outro jeito, ela teve que beber.
A seguir, ela foi deitada de costas, as pernas e braços abertos, e colocaram pulseiras de couro em seus pulsos e tornozelos. Os três Adeptos que acompanhavam Wood pegaram o óleo dourado e massagearam o corpo de Regina, que ficou arrepiada. Ela não achava aquilo ruim, adorava uma massagem.
Eles passaram o óleo cuidadosamente, pressionando alguns pontos que eu ainda não conhecia. Talvez estimulassem alguns centros de energia diferentes. Ela, que de início parecia estar gostando da massagem começou a demonstrar desconforto. Passaram por toda a parte da frente, da cabeça aos pés. Nessa fase, não tocaram nos genitais dela.
A seguir, viraram-na de bruços, e fizeram o mesmo, da cabeça aos pés. Mas, como os pontos eram diferentes, talvez relacionados a dor e não ao prazer, ela estava inquieta.
O Adepto Wood explicou, dirigindo-se a Regina:
“- Vocês criaram uma situação extremamente desagradável para um Adepto respeitado. Não sei onde estão as outras duas, mas...”
“- Não há outras duas”, eu interrompi. ” - Ela é uma só”,
Wood se fez de desentendido, e continuou:
“...mas se não forem encontradas, você será castigada pelas outras duas também”
Então era isso, não tinha nada a ver com a ordem anterior, ele queria punir Regina pelo que aconteceu no pub.
Regina fechou os olhos, e respirou fundo. Talvez aquilo que Waite havia feito a ela em relação ao orgasmo funcionasse com esse desconforto.
(- O que você está sentindo?) perguntei a ela pelo nosso link mental
(- É muito ruim, como se formigas estivessem passeando pelo meu corpo ), ela falou
(- Tente projetar a mente para outro lugar, e esquecer o corpo. Talvez funcione.) Quando eu projetava minha mente para outra , eu não sentia meu corpo. Às vezes, quando retornava estava um pouco dolorido...
Nisso, algo surpreendente aconteceu. A imagem de minha esposa apareceu em um canto da masmorra.
“- Ela está lá!” Agora Wood achava que ainda havia outras Reginas, mas provavelmente era uma projeção astral visível.
(- Tente não se projetar aqui dentro, pense em um outro lugar) falei mentalmente
(- É fácil pra você...) ela respondeu.
A imagem sumiu. Os homens continuaram a sua massagem, e desta vez, ficaram um tempo maior nos seios , que pendiam para fora do “X”. Quando chegaram às nádegas, ela cerrou os dentes, parecia que a sensação era ruim mesmo. Wood sorria sarcasticamente.
Então, Wood pegou um plug anal e enfiou no orifício dela. Em seguida, pegou um vibrador, que prendeu em um suporte, encostando diretamente no clitóris de Regina. Ela agora estremecia, apesar do desconforto.
( - Querida...lembra do que a Deusa falou lá no Portal? Que quem fizesse mal a você teria um castigo terrível?) Ela me olhou e sorriu.
( - Bem que podia vir um castiguinho para eles...)
Regina, apesar do desconforto, parecia estar ficando mais excitada, com o plug e o vibrador. Sua expressão de desconforto foi relaxando.
( - Engraçado, está passando. Talvez seja como as chicotadas, que podem dar prazer) ela falou.
Ela começou a estremecer, sinalizando a proximidade de um orgasmo. Isso desagradou o Adepto.
“- Eu quero que você sofra, não que goze!”
Então, ele pegou um chicote na parede, e deu umas chicotadas na bunda de Regina. Sem saber que ela gostava disso depois do treinamento na Irmandade, isso acelerou o orgasmo dela:
“- AHHHHHHHTÔGOZANDOOOOOO!!!”
Wood bateu com mais força, e ela gozou ainda mais forte.
“- AAAHHHHHHHHHHHHHHBATEBATEBATE!!”
Ele jogou o chicote longe. Deu um tapa no rosto de Regina, isso me deixou furioso. Entrei na mente dele e fiz com que se jogasse de cabeça na parede, e voltei imediatamente ao meu corpo. Os outros três Adeptos olhavam confusos.
Quase ao mesmo tempo, Regina, como mecanismo de defesa involuntário, manifestou a neblina escura que , de maneira diferente das anteriores, envolveu os três, deixando-os desacordados.
Soltei minha esposa, ajudei-a a levantar.
“- Vamos sair daqui!”
“- Que sacanagem! Bem na hora que eu estava gozando !” Ela olhou para os homens caídos no chão com desprezo.
“- Safados! Fazendo isso com uma dama! Foi a pior massagem que já me fizeram! “
Tomei o cuidado de prendê-los às correntes, e depois trancar as duas portas.
“- Acho que isso não vai ter consequências boas”, falei.
“- Eles mereceram.”
“- Tem razão. Mas estamos fazendo um inimigo após o outro ...”
Fiquei com as chaves. Quando conseguisse contatar Drake ou Diana, eu avisaria os guardiões e daria a eles as chaves.
Agora, precisávamos saber o que havia acontecido com Hawke e Wolfe. E depois – talvez – tentar resolver o probleminha entre Connor e Laylah.

CONTINUA