-Vamos no meu carro?
Eu perguntei a Douglas enquanto ele mexia no celular. Indiquei o caminho e fui andando perto dele. Efetivamente o cheiro dele era muito bom.
-Vamos. Tudo bem.
E sorriu mais um pouco. No entanto ele não desgrudou do celular e eu não sabia no que aquela imersão implicaria. Se não rolaria nada, se apenas íamos almoçar ou se iriamos nos ver depois.
-Tudo bem contigo?
Eu perguntei. Ele bloqueou a tela do telefone.
-Tudo ótimo. Só estava terminando de responder algumas mensagens. Ao longo do dia quase não consigo usar o telefone.
Chegamos ao carro e entramos. Comecei a dar partida no carro.
-Eu entendo. Meu trabalho é quase assim. Muita demanda. Muita gente pedindo muita coisa.
-Vamos falar sobre suas aplicações?
Ele falou enquanto colocava o cinto de segurança.
-Vamos falar um pouco mais sobre outras coisas.
Minha mão foi parar na coxa dele. Ele terminou de colocar o cinto de segurança e ficou olhando pra minha mão, enquanto algo dava sinal de vida entre as pernas dele.
Ele se movimentou em direção a mim e me deu um beijo. Um beijo molhado, demorado, ele tinha uma boca pequena e era gostoso buscar os lábios dele, no entanto me lembrei que estávamos no estacionamento de um banco, no horário do almoço. Segurei o beijo e olhei para os lados.
-Ainda estamos no estacionamento. Quando tempo de almoço você tem?
-Uma hora.
-Posso ir pra um lugar legal?
-Eu moro aqui perto e não tem ninguém lá.
Ele ainda segurava o meu pau e eu não falei mais nada. O tesão estava estampado no rosto de nós dois e o Douglas não tirava a mão do meu pau. Ele massageava e eu me continha para não largar o volante e agarra-lo ali mesmo. Em poucos minutos chegamos ao endereço, ele me guiara e o meu conhecimento sobre aquela região ajudou um pouco.
Ele morava em um condomínio de casas, mas não tinha vagas para carros. Deixei meu carro na rua, abotoamos as calças, no entanto o volume estava muito pronunciado em nós dois.
Cumprimentamos o vigia que estava na portaria e ele apenas meneou a cabeça. Passamos por várias casas no mesmo estilo. Até ele apontar para uma amarela, depois de uma pequena pracinha.
Ele foi a frente e abriu a porta. Uma sala nos recebia com apenas um sofá. Mais a frente uma cozinha com mesa pequena, armário e fogão e na lateral esquerda duas portas.
-Eu divido apartamento com um colega, mas ele trabalha e estuda. Passa o dia fora, relaxe.
-Ótimo.
Ele fechava a porta e apenas uma penumbra nos distinguia, a luz vinha fraca da cozinha.
Ele se atirou em meus braços e o nosso beijo voltou a tona, com a mesma intensidade de antes. Começamos a nos beijar na sala e a retirar as nossas roupas ali mesmo, enquanto isso ele puxava o molho de chaves do bolso e abria a porta do quarto dele. Nós jogamos na cama só de cueca enquanto a porta permanecera aberta.
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Acabou de sair a parte final. #3
Continuação....