E continuei... com as mãos, massageei-lhe os músculos do peito, que estavam cada vez mais tensos.
- Chega! Não suporto mais...
Com um movimento ágil, tirou-me de cima dele e girou-se para se colocar sobre mim.
O fogo em seus olhos me hipnotizaram.
Ele respirou abruptamente pela boca, para os meus lábios, seus dentes se mostravam, afiados à medida que eles os apertava e movia sua mandíbula tensamente.
Seu corpo me afundava mais no colchão.
E de repente senti alguma ameaça escondida que parecia vir dele.
Meus instintos me diziam para me afastar, que algo estava terrivelmente errado, que algo acontecia, mas eu não podia adivinhar o que era.
De repente ele se acalmou sobre mim e um sorriso perverso começou a brincar nos cantos de sua boca.
- Amada, aprendeu muito bem este jogo e muito rápido.
- Eu gostei de te tocar. – respondi.
Seus olhos escureceram e senti o perigo presente outra vez.
E eu gosto que me toque, doce Ayeska. –
Seus cílios lhe cobriram os olhos e ele abaixou a cabeça.
Seus lábios eram como o suave toque do cetim sobre os meus. Tinha sabor delicioso e penetrava em minha boca, à medida que sua língua separava meus lábios brandamente. A maciez da sua língua lambeu lentamente minha boca, desenhando o contorno dos meus lábios.
Abri minha boca, ansiosa por beijá-lo e senti o toque de sua língua dentro e gemi.
Nossas línguas febris se lamberam, uma e outra vez, ele investia para dentro e para fora da minha boca, até que me senti encorajada.
Levantei minhas mãos para enroscar ao redor do pescoço dele, a suavidade deliciosa do cabelo em meus dedos e palmas das mãos, à medida que nossos corpos se uniam.
Ele raspou meus lábios com os dentes e me tirou uma pequena gota de sangue.
Senti dor e fiz uma careta.
Ele lambeu-me o sangue imediatamente e a dor se acalmou. O grunhido que saiu dos seus lábios morreu em minha boca. Eu o engoli e o fiz parte de mim. Ele mordiscou-me e logo em seguida senti seus lábios sobre os meus. Senti o calor que emanava cada vez mais de sua pele contra o meu corpo. Minhas mãos deslizaram por suas costas até...Ai Meu Deus!!! Suas nádegas firmes.
Então todo o resto desapareceu, o único real e tangível no Mundo naquele momento era Sain-Laurent.
E o seu beijo devastador.
Olhando seu rosto, vi seus olhos mudarem de cor rapidamente enquanto seu corpo estremecia sobre o meu, o seu pênis como um tocha quente sobre o meu ventre.
Eu gemia e sentia algo muito mais que apenas necessidade e desejo.
Senti de repente, a sua boca pressionando a minha garganta como uma fornalha quente.
Suas mãos fortes sustentavam a parte superior dos meus braços quase os envolvendo.
Senti seu membro comprimir meu púbis e num suspiro separei as pernas ansiosamente, atraindo-o para o centro do meu prazer.Envolvi-lhe os quadris com as pernas, travei os tornozelos e gemi quando ele girou seus quadris contra meu corpo.
Eu senti a mordida, segundos depois ele se enrijeceu novamente e desta vez com um rugido que teria assustado a qualquer pessoa, mas a mim só serviu para excitar-me mais. Apoiou-me para trás, levantou-me e me sentou ao seu lado..
- Amada, devemos ir mais devagar...não estou conseguindo me conter... - ele tinha a voz entrecortada, mas rapidamente se recuperou. Seu olhar me queimava o rosto e o corpo.
- Ainda não chegou a minha vez, doçura.
Levou as mãos imediatamente ao meu colo desabotoou a blusa verde com o zíper na frente e desfez dela fazendo-a cair sobre o piso.
- Você é deliciosa - disse ele.
Suas mãos me tocaram os seios através do cetim branco do soutien. Levantava-os e com os polegares acariciava meus mamilos, através do tecido.
Ele deslizou os dedos, impaciente, e tirou as alças do soutien. Moveu-os a seu redor e os levou para trás e logo desabotoou o soutien com apenas um movimento dos dedos. As Palmas de suas mãos me acariciaram, devagar.
O soutien se desprendeu e fiquei completamente exposta.
Saint-Laurent me absorveu completamente com seu olhar.
Meus mamilos se sentiam tesos pelo desejo.
“- Toque-me! Pediam aos gritos meu corpo e mente. Toque-me, por favor.”
E ele o fez como se tivesse ouvido meus pedidos. Tomou-os com as mãos. Os mamilos cravados nas palmas.
- Macios, lindos... - sussurrou ele.
Seus dedos acariciaram meus mamilos, apertou-os e os retorceu até que eu arqueei minhas costas para as suas carícias.
Suas mãos me tocavam com mais firmeza agora. Fizeram pressão até deitar-me sobre os travesseiros de plumas, na cama. Ele levou as mãos para baixo, pela curva do meu ventre, até o zíper da saia preta. Depois de alguns segundos, a saia já não estava em seu lugar, deslizava para baixo, pelas minhas coxas e minhas as pernas, até o lado da cama.
Eu não tinha colocado meia-calça, naquela noite estava com uma cinta-liga e meias 7/8 pretas.
Fiquei feliz ao ver a descarada apreciação na face de Saint-Laurent.
Quando ele beijou a parte superior das meias, em reverência, eu quase tive uma comoção e prazer.
As meias voaram do meu corpo como se tivessem asas, porque ele as enganchou facilmente em seus dedos e as deslizou por minhas pernas. Seus olhos me queimavam, enquanto sustentava-me as pernas separadas em frente a ele.
Uma gota brilhante de seu suor lhe percorreu a têmpora.
- Preciso de voce, Ayeska. – Ele deixou de olhar meu sexo e procurou meu olhar.
– Voce pode compreender isso? Esqueça-se da lição. Esqueça-se do plano. Necessito-te...
Sem palavras assenti com a cabeça.
- Me dê tudo o que tem doçura. Prometo que estará segura. Só não volte atrás agora... - disse com um gemido e percorreu meu corpo nu com os olhos.
- Por favor...quero você...
Com um sorriso, minha mão acariciou seu rosto.
- Não voltarei atrás...Faça-me sua...
Ao ouvir isso ele separou minhas pernas, com mais exigência.
Senti-me tímida ao estar tão exposta em frente a ele, mas era algo minúsculo comparado ao imenso desejo que eu sentia.
Estavámos os dois nus e juntos agora.
Saint-Laurent, levou uma de suas mãos entre as minhas pernas e me fez sentir seus dedos sobre a pele lisa do meu púbis, sobre a carne úmida e cheia.
Gemi...ronronei com a carícia.
Seus dedos separaram minhas dobras, abrindo-as.
- Por Deus! – ele murmurou. e fez com que eu estremecesse.
Ele acariciou-me a vulva com os dedos, enquanto lubrificava e esparramava minha umidade sobre cada polegada da minha carne agitada, que estava aberta para o seu prazer.
Eu poderia ter jurado que, por um momento, o brilho dos seus olhos tomou uma cor vermelha atrás da cortina de cabelo e depois resplandeceu num prateado forte.
-Tocar é importante...- disse ele. – E provar também.
Ele desceu o corpo. Inclinou a cabeça e senti uma onda fervente de respiração na minha vagina e logo fechou sua boca sobre ela.
Eu gritei.
Eu podia sentir a curva dos lábios dele e depois senti sua língua contra minha vagina molhada.
O mundo girou ao meu redor, porque a cabeça dele se mexia entre minhas pernas enquanto me lambia desde o ânus até o clitóris. Uma, outra e mais outra até que eu senti que morreria da excitação que me inchava.
Agora ele me sugava. Os sons úmidos enchendo o aposento e meus ouvidos, junto com o som de sua respiração e meus gemidos frenéticos.
Eu gemia, minha buceta se contraía, o tesão era enorme que sentia a garganta seca.
Ele me sugava e me lambia com mais força.
Logo chegaram as mordidinhas.
Eu gritei e separei mais as pernas.
- Maissssssssss....ahhhhhhhh...mais....ohhh que deliciaaaa...não pare...por...favor... não...pareeeee
Ele me chupou com mais força , e em seguida substituiu os lábios pelos dedos. Penetrou-me o longo dedo médio muito fundo em meu sexo. Enchia-o. Estendia, enquanto que o outro dedo brincava com o meu clitóris inchado.
Nossos olhares se encontraram enquanto a mão dele brincava entre minhas pernas.
- Por Deus. Doçura! Você é muito doce...
Lambeu meus lábios inchados que brilhavam pela umidade.
Todo o peso do seu corpo me cobriu, enquanto movia a mão profundamente para dentro e para fora de mim. E sons de palmadas úmidas acompanhavam cada movimento. Ele selou sua boca contra a minha e fez com que eu provasse meu próprio sabor, que ele levava nos lábios e na língua.
A sensação de dar, de compartilhar algo profundo, era algo mais que simplesmente sexo. O mundo girava desenfreado.
O dedo dentro da minha vagina se converteu em dois, que me estendiam à medida que ele investia contra ela. A ponta de um dedo pressionava meu clitóris duro, uma vez, duas vezes, e na terceira, senti a avalanche de umidade que lhe caía pela mão.
Meu corpo se converteu em uma pulsação com vida própria, um batimento do coração gigante e palpitante. E nesse momento, eu realmente senti que voava.
O orgasmo explodiu por todo meu ser e eu gritei mais forte do que jamais tinha gritado.
Nunca havia sentido um orgasmo como este.
Saint-Laurent, levou outro dedo para dentro de mim e mais outro, até que senti que estava totalmente aberta. Como se ele chegasse até meu coração pelo útero, cravando-se tão profundamente.
Os músculos da minha vagina abrasaram os quatro dedos que a acariciava, até que senti que me causava uma pequena dor. Cheia de prazer, paixão e sim, dor. Dor, porque estava totalmente estendida e a boca dele ainda me sugava. Ele investiu profundamente dentro de mim novamente, até que senti uma nova sensação, talvez, mais forte que o orgasmo que ainda me estremecia.
E explodi uma e outra vez e mais outra vez gritando, chorando, soluçando e gemendo.
O mesmo aconteceu com a minha visão… Com os meus pulmões… Até que tudo escureceu.
“ Era muito cedo para os dois, ele sabia. Mas, estava enormemente faminto. Seu corpo e sua alma estavam sedentos, suas veias rogavam e ansiavam com uma necessidade ardente. Estava sem poder diante da sua própria natureza escura.”
Ele cravou as presas bruscamente na garganta aveludada e bebeu profundamente.
Uma luz brilhante explodiu em cada fibra de seu ser.
" Ela era tão doce. A energia da vida e o sangue de Ayeska o encheram, alimentaram-no. Era vivificante. Cheia de vida. Nunca havia se sentido tão atônito, tão realizado e extasiado. E não havia indecisão por parte dela. Dera-se por completo a ele e, por meio de seus corações abertos, compartilhou com ela o dom que era somente dele.
Ele era um ÍNCUBO e um VAMPIRO.
Ele era possuidor de dons inimagináveis e agora estava usando-os para agradecer a ela por sua confiança.
Tão inocente e tão generosa. Era a doce Ayeska, dos pés a cabeça. O sabor do seu sangue, fez com que por sua mente vagassem imagens espetaculares de paixão, luxúria e desejo.
O sabor da sua essência de vida encheram seu corpo, até transbordar e lhe dar uma energia vibrante como nunca havia sentido em seus longos anos. Nada tinha sido tão incrivelmente perfeito.
Nunca poderia ter o bastante dela. Nem agora, nem nunca.
Estava perdido por.... ela.
Se em algum instante, momento, pensou em uni-la a ele para seu próprio prazer, sabia que era impossível.
Ela o surpreendeu. Unira-o a ela de uma forma que sequer sabia que os humanos podiam fazer. Convertera-o instantaneamente em um viciado. Ela era seu vício agora. Não importava quanto tempo ele existisse, ele nunca deixaria de querê-la. .
A explosão de seu orgasmo o sacudiu.
“- Deus! Ela enchia cada espaço vazio dentro dele. Por meio dela, ele poderia ver a luz do sol, cheirar as flores da primavera.
Nunca havia se sentido assim por se alimentar de uma humana.
Porque não estava somente se alimentando; era algo diferente, algo que não podia definir o que era.
Engoliu o sabor quente e saboroso novamente. Seu brilho se apagou um pouco à medida que sua força fluía dentro dele. Ela estava e enfraquecendo, relaxada em seus braços. Temia que pudesse acontecer isso.
Afastou-se para não mordê-la mais e mais e mais , porque sabia que podia chegar a isto. Não tinha o menor controle com ela. Ela fazia com que perdesse a disciplina, simplesmente fitando-o com os seus expressivos olhos castanho-escuros.
Havia tomado muito.
Ele engoliu mais uma vez e afastou-a com firmeza.
Sua aura brilhou quase que imediatamente.
'- Graças a Deus!
Ela era forte."
Mas, e ele? Sua cabeça girava. Tinha um formigamento em todo o corpo, por dentro e por fora. O sabor dela o fazia querer mais, até que apertou os dentes e passou a lingua na a ponta afiada das presas e a saboreou em sua própria corrente sangüínea com um grunhido entrecortado.
“ Doce! Sedutora. Estava perdido...”
Acalmou sua ânsia de sangue, mas despertou outra.
Ayeska se moveu contra ele com um gemido suave e roçou com o centro úmido e ardente de seu sexo, no dele.
As curvas do corpo dela fizeram com que lhe apertasse o estômago e seu coração pulsasse entrecortado no peito. O mamilo tinha um gosto doce, o seio, o ventre e o umbigo eram macios e deliciosos. Ele beijou-a da cabeça aos pés e fez uma pausa para lambê-la atrás dos joelhos, para lhe mordiscar delicadamente a pele dos tornozelos.
Tocava-a enquanto ela continuava desvanecida. Ele ardia com o sabor e o contato dela, cada fibra de seu ser pedia mais.
Quando ela recuperou a consciência depois de horas e horas, Saint-Laurent a fitava entre suas pernas.
- Minha incrível e doce Ayeska. Seu sabor… Ai, seu sabor!
A voz dele era um suave murmúrio.
Ele me lambia e me bebia.
Seus lábios se moviam contra MINHA vagina enquanto repetia novamente as palavras.
- Seu sabor... Ai, estou perdido.
Ele atravessou-me com a língua, seus dedos separaram delicadamente minhas dobras vaginais para sua boca enlouquecida.
- Ahhh...Saint-Laurent...Saint...Laurent... – eu gemia e minha voz não era mais que um sussurro rouco.
Ele se levantou ao ouvir minha voz e me cobriu novamente.
- Ayeska...Ayeska.....
Eu senti que ele acariciava meu seio, que beliscava meu mamilo com delicada ternura. E com essa suavidade, voltou a me despertar para sua paixão. Parecia impossível, mas o desejava com tanto desespero.
Mas, ele me surpreendeu. Em vez de tomar tudo o que eu oferecia, em vez de afundar seu pênis ereto em minha vagina ele me beijou e me acariciou.
- Por favor... - implorei sem vergonha nenhuma.
- Não esta noite. Agora descanse. Fui muito exigente. Depois… Depois teremos mais. Depois, quando estiver mais forte. Quando estiver descansada.
Exausta com as fortes sensações sentidas adormeci.
“Eu a mantive segura. Acalmei-a para que dormisse.
- Eu nunca soube que tocar podia ser tão puramente delicioso, Ayeska. Esta noite me ensinaste bem mais do que eu esperava te ensinar. Obrigado. Muito obrigado, amada.
Sua voz se desvaneceu. Suas palavras, tão cheias de emoção, silenciou-se nos ouvidos surdos dela, enquanto descansava.
CONTINUA...
Nota da Autora:
" Um íncubo (em latim incubus, de incubare) é um Demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O Incubus drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse Demônio é chamada de súcubo."
Ayesk@
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