Domingo, 00:00hs.
Eu me encontrava na banheira, meus pensamentos perdidos no tempo. Parecia tudo tão irreal. Mas as partes doloridas do meu corpo, me levaram novamente para aquele fim de semana; em companhia do meu sequestrador.
Não conseguia odiá-lo, ou até mesmo chamar a Polícia e fazer uma ocorrência. Não, pelo contrário, pensar nele, fazia minha vagina contrair-se e meus seios intumescerem , os bicos eretos e sensíveis.
Será que o veria de novo?
Saí da banheira, e como se em transe, sequei meu corpo, passei suavemente e em cada reentrância minha ,um dos meus hidratantes preferidos e nua fui me deitar.
Com os olhos fechados, minha mente vagou para aqueles dois dias, enquanto minhas mão tocavam suavemente, com leveza, meu corpo.
Já umedecida de prazer e tesão, revivi novamente aquele fim de semana...
“Eu vou liberar você.” ele disse. “Você se comportará?”
“Não existe nada ao redor daqui, em quilômetros.”
Ele continuou.
“Se você tentar correr, só conseguirá se machucar ou se perder, e vai me aborrecer. Você não quer isto.”
“Não tem como.
Ele sorriu.
“Há isto.”
Cautelosamente, ele saiu de dentro do seu corpo, cuidadoso para não machucá-la, e já sentia falta do suave calor do seu corpo.
“ Que DEUS o ajudasse, não havia modo de conseguir o suficiente dela, neste fim de semana. Isso era um problema para pensar outro dia.
Depois de agarrar sua calça jeans, vesti-la, pegou o canivete, o colocando no bolso traseiro.
“ Ayeska”... sabia seu nome, entretanto ela não sabia o dele... olhando-a tão frágil, algemada na cama.
Ele teria que ser mais cuidadoso com ela... provavelmente mais cuidadoso do tinha sido.
Satisfação tomou conta dele . Ela agasalhou seu pau muito bem. Talvez fosse mais forte do que ele pensava.
Ele foi para a cama. Primeiro, liberou cada um de seus tornozelos, tomando o tempo para massagear seus membros delicados, antes de ir para a cabeceira. Liberou seus pulsos , mas manteve ambos os pulsos prisioneiros, com sua grande mão. Cuidadosamente, acariciou um braço. A ternura brotou em seu peito, à medida que olhava fixamente abaixo, em seus olhos escuros e melancólicos. Mas sua face afogueada mostrava que ela, havia sentido prazer com ele.
“Você esta assustada comigo, pequena?”- Ele perguntou.
“Não, Dom.” Ela disse, agitando a cabeça. “Eu estou me perguntando por que eu não estou, e por que estou tranqüila.”
“Fácil… Porque você está conseguindo o que você quer, e você sabe que eu não vou te machucar.”
Ele movimentou a cabeça para uma entrada ao lado, longe do quarto.
“Há um banheiro lá, primeira porta à esquerda. Você pode tomar um banho. E depois continue seguindo o corredor, e vá até a cozinha.”
“Certo.” -ela respondeu.
Ele não corrigiu sua falta de ‘Dom’.
- “Quando você entrar na cozinha, vai se ajoelhar ao lado da mesa.” -Você irá se sentar sobre seus calcanhares, seus joelhos deverão estar separados... pelo menos na largura dos ombros... e suas mãos estarão cruzadas acima do seu traseiro.”
Seus olhos se estreitaram, num olhar tempestuoso e então suspirou.
- Sim, Dom.- Ela disse entredentes.
“ Ela era um pouco voluntariosa, como também submissa, aventureira, valente e incrivelmente responsáve!”
Estava tarde, e o jantar seria fácil...
Ele estava ávido para saber o que aconteceria entre eles.
Estava a observando durante algum tempo. Não a perseguindo... apenas observando, quando passou a freqüentar o mesmo local, ao mesmo tempo.
Durante cada ida a cafeteria, escutou sua conversa e sentiu-se marginalmente culpado. Esta era uma mulher por quem sua atração crescia toda vez que a via. Queria abordá-la, para levá-la ao seu mundo escuro de dominação e submissão, mas hesitava. Tinha que fazê-la sua.
Até que então, ouviu sua fantasia secreta…
Atrás dele, ela entrou na cozinha. Manteve-se de costas, até que ela suspirou e ficou de joelhos, enquanto se acomodava. O suspiro aumentou sua determinação. Ela era incrível. Ele não queria uma submissa covarde que não tivesse nenhum fogo e luta. Procurava alguém que o desafiasse.
“Muito bom.” Ele disse sem olhar. Deixe-a se perguntar se tinha olhos atrás de sua cabeça. Era uma medida de controle, e sua audição excelente o servia bem como dominante.
Eu olhei fixamente para suas costas largas e me perguntei como ele sabia exatamente que fazia como me comandou. Ligeiramente me contorci. A posição não estava desconfortável, mas o modo que empurrava meus seios e deixava minha buceta aberta...
Na verdade, eu estava excitada, haveria algo errado comigo?Não deveria estar horrorizada, ao invés de quente? Afinal, ele estava me forçando a ser sua Sub do sexo.
Ele colocou os pratos na mesa. Uma cadeira raspou quando a puxou e se sentou à sua frente, suas pernas abertas. Seu braço enganchado acima da cadeira, que considerava sua.
Eu o olhei fixamente, sentindo seu cheiro, olhando sua pele . Queria lambê-la e deslizar por cada curva que alcançasse até sua cintura. Então tomaria seu pênis em minha boca e lhe daria só prazer.
Ele limpou a garganta, chamando minha atenção para o seu rosto.
“Eu lhe adverti qual seria o castigo por não confiar em mim mais cedo, depois que você se deu em minhas mãos.”
“Você me assustou.” - murmurei.
“Eu entendo isto. O castigo pela desobediência é parte do estilo de vida. Este é um bom lugar para nós começarmos. Algo pequeno. ”
Fechei meus olhos.
“Entendi.”- disse em uma voz mais forte.
“Levante-se, e venha aqui.”
Eu fui em sua direção.
Em instantes, ele tinha me curvado acima de seus joelhos. Eu soube exatamente o que planejava. Uma surra. Minha primeira. Eu não tive nenhuma idéia do que esperar, enquanto ele me ajeitava.
“Afaste suas mãos.” - “Mantenha suas pernas separadas.” –ele disse com a voz rouca.
Sua palma larga esfregou acima de minhas nádegas, apertando o suficiente para criar uma fricção quente.
Gemi. Queria que ele tocasse em minhas dobras molhadas. Estava excitada.
Antes que eu esperasse, sua mão se levantou e então bateu em meu traseiro. Eu gritei, enquanto sentia dor e quentura nas nádegas..
“Mãos abaixo.” Ele grunhiu.
Eu respirei forte. Mordi meu lábio. Eu queria me proteger, não queria apanhar.
“Sim, Dom- consenti.
Ele me deu mais dois tapas. E o calor parecia gotejar da minha buceta. Apertei minha perna e me contorci enquanto meu canal se contraia.
“Fique quieta.” - Ele ordenou e sua mão aterrissou novamente.
Ficar quieta? Realmente era impossível.
Meu traseiro estava queimando, mas o resto , minha vagina, meu baixo ventre, meu útero tremendo, estava todo inundado com lava. Gotejando de dentro de mim, fazendo-me lisa e pronta. Se apenas me tocasse. Se somente colocasse seus dedos profundos na minha fenda, ou melhor, seu pênis. Queria seu pênis.
“Eu vou ajudá-la a se levantar.” Ele disse. “Espere um momento antes de se movimentar, então pode se ajoelhar.”
“Toque-me!Ahhhhhhhhh como eu queria que ele me tocasse, me lambesse, me sugasse.”
Minha cabeça se curvou, quando me levantei diante dele.
“Sim, Dom” – respondi.
Lentamente, me ajoelhei e descansei em meus calcanhares. Meu traseiro estava muito sensível.
Precisava que ele me fodesse. Aqui no chão, contra o balcão, curvada em uma cadeira ou mesa, o montando à medida que se sentava...
“É hora de comer. - Ele ordenou.
Sorridente, ele ergueu uma garfada de um cheesecake — e trouxe para minha boca.
Eu me afastei.
“Eu não posso comer isso.”
O garfo bateu no prato com um tinido, então ele cruzou seus braços acima de seu tórax, seus olhos brilhantes abaixo nela.
“Por quê? Você é diabética? Tem colesterol alto, pressão alta, intolerância de lactose? Você é alérgica a qualquer coisa ?”
Sua carranca afundou com cada sacudida de sua cabeça.
Eu suspirei e abri minha boca.
Eu queria ser fodida e além disso, estava com fome.
Ele levantou o garfo novamente, e trouxe à minha boca. Eu chupei a mistura doce fora dos dentes, e gemi quando o sabor explodiu em meu paladar.
“Outro?” – perguntei.
“O que você estaria disposta a fazer por isto?”
Eu olhei para a protuberância em sua calça jeans. Parecia completamente ereto. Podia pensar sobre várias coisas que gostaria de fazer com aquele pênis.
Ele se debruçou e ergueu meu queixo.
Eu o olhei
“Eu estava brincando. Eu tenho outro pedaço só para você. E eu espero que você coma isto.”
Meu paladar estava saciado, mas outra parte minha precisava de mais.
Ele pareceu estar na em sintonia comigo. Subindo, tirou sua calça jeans e então se sentou mais uma vez.
Seus dedos acenaram para minha frente. Eu lambi meus lábios quando olhei fixamente para seu pênis.
Eu alegremente o tomaria em minha boca.
“Não, Minha. - ele riu, me puxando até escarranchar em seu colo.
Ele não perdeu tempo com preliminares. Pegando meus quadris, me arrastou abaixo para seu pênis. Nós dois gememos ao sentirmos o seu pau empurrando em minhas dobras apertadas, molhadas.
Suas mãos se moveram abaixo para pegar meu traseiro. Ele apertou, e começou o fogo que reacendeu de minha carne abusada.
- Monte-me.- ordenou.
Lentamente, sua língua arrastou por entre meus seios.
Gritei como uma selvagem, minha vagina convulsionou, e uma onda de creme inundou seu pênis. Empurrei meus quadris contra ele. Meus dedos cravados em seus ombros, enquanto meu clitóris se esfregava em sua base. Saindo palavras incoerentes de nossos lábios.
Eu gritei quando seus dentes se fecharam em meu mamilo. Um orgasmo ativou dentro do meu corpo, eu o apertei, prendendo seu corpo.
- Continue...ahhhhhhhh não pare...gostosa...- ele murmurou ao redor do meu mamilo, quando os espasmos quase me paralisaram. Ambas suas mãos apertaram meus quadris firmemente, me forçando a manter o movimento, enquanto as ondas de prazer não cessavam..
Eu soluçava, enquanto ele se empurrava dentro do meu corpo, tentei me mover com ele, apesar dos meus orgasmos não pararem. Nunca experimentara uma resposta tão cataclísmica com um homem. A transpiração encharcou meu corpo, e o suor em meu cabelo, conforme ele me fodia. O odor de sexo pesou no ar, enquanto os sons térreo da junção ecoava pelos azulejos da cozinha. Os sons, o cheiro, a sensação do meu creme cobrindo minhas coxas e agora as dele.
Sentia seu pênis espesso estocando implacavelmente em mim, até quando podia apenas se movimentar, arremetia mais e mais dentro de mim, até que minha vista obscureceu da sobrecarga em meus sentidos.
Fechei meus olhos, conforme meus músculos contraíam, apertando, mastigando seu pênis que me preenchia toda e apertadamente.
Arrepios deslizavam em chamas pela minha pele, pelo esforço. Continuei meu balanço selvagem, como uma guerreira destemida, uma Valquíria.
Ele gemia, o som vibrando em meu mamilo. Sua língua chicoteando o bico do meu seio, enquanto os sons frenéticos saiam de nossas gargantas.
O clímax se aproximava.
“- Oh sim... pequena... aaaaaaaaaaa que buceta apertada, molhada... aaaaaaaaaaa -ele rosnou. -Leve-me ao paraíso...gostosa...me deixa louco...
Não existia nenhum controle conforme estremecia em seu pênis, suas mãos cravadas em meus quadris e me conduzindo, minha buceta o apertando.
Eu gritei acompanhada pelo grunhido gutural dele. Ele ergueu sua cabeça e gritou quando seu quente sêmen espirrou bem fundo dentro de mim, convulsionando sua passagem. Seus braços me esmagaram, enquanto arqueávamos em êxtase. Depois de longos e vários minutos, acariciou suas mãos em minha pele, e me puxou contra seu tórax. Seus lábios acariciavam meu pescço.
“Obrigado, Minha.” - sussurrou em minha orelha. - Por enquanto Seu Dom está satisfeito. E o fim de semana apenas começando.
Estremeci de choque, choque de prazer que acompanhou suas palavras.
-Obrigada, Dom. - sussurrei, ainda um pouco desconfortável de chamar à alguém como Dom.
O que este homem fez comigo, foi o que eu estava procurando por toda minha vida adulta. A realização sexual sem limites, uma conexão que excedia tudo o que considerava adequado. O que aconteceria depois deste fim de semana?
Ele me ergueu e me deixou em seus joelhos, ainda com seu pênis entre eles.
Eu olhei para seu membro, ainda magnífico entretanto não mais completamente erguido. O homem tinha um corpo que qualquer mulher babaria em cima. Sua posição dominante, seu rosnado, sua atenção e sua ternura, tudo combinava com o pacote físico, para atrair-me de um modo atordoante.
- Você está… livre, certo?- desabafei.
Seus olhos alargaram atrás da máscara.
- O que?- ele perguntou, então sua mandíbula endureceu, seus olhos ficando mais escuros.
- Você merece um castigo por isto.
- Mas...- ele continuou.
-...eu suponho que é justo, desde que você não me conhece... diferente do que nós temos compartilhado aqui. Sim, eu sou livre. Quando eu estou com uma mulher, ela é minha. Da mesma maneira, que quando eu estou com ela, pode ter certeza que sou dela. Eu não compartilho, e eu não espero que ela compartilhe.
Seus olhos enigmáticos por trás da máscara, grudaram nos meus.
- Você é minha.- ele rosnou.
Eu estremeci diante daquelas palavras.
“- Ele era meu, então.”
Bom… pelo menos pelo fim de semana.
Eu teria prazer com ele, e me preocuparia com a Síndrome de Estocolmo* mais tarde.
- Você está ficando fria.-levantando, me ergueu em seus braços e me levou em direção ao quarto.
- Eu estou contente que tem pelo menos cheesecake. - ele riu, conforme caminhava.
- Nós vamos queimar muitas calorias hoje à noite.
Corajosamente, passei minhas mãos pelo seu pênis já ereto.
- Eu sei de um modo que eu posso conseguir mais sustância. - murmurei, sentindo-me fora do meu normal, que nunca teria falado tão francamente.
Eu mordi meu lábio.
- Veremos.- ele respondeu com um sorriso diabólico. - Eu ainda não consegui orgasmos o suficiente de você ainda.
Minha respiração aumentou irregular, meu pensamento em seu pênis fundo, dentro de mim novamente. Eu nunca tinha ficado tão quente para ser preenchida por um homem.
- Bom... – ele começou quando me soltou na cama, imediatamente rastejou acima de mim, me prendendo com seu corpo enorme, suas mãos me algemando acima da minha cabeça.
- Deixe-me que lhe diga, poderia levar toda à noite, antes de eu conseguir o suficiente de você...
- Sim, Dom...- suspirei. - Sim…mais...por favor...
Nota da Autora:
Síndrome de Estocolmo -
A Síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco) é um estado psicológico particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de seqüestro. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar a simpatia do seqüestrador.
A identificação afetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está sendo submetida.A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso de violência doméstica e familiar em que a mulher é agredida pelo marido e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.
Exemplo:A síndrome de Estocolmo pode muito bem ser identificada na literatura infantil, no clássico conto francês, escrito por Marie le Prince de Beaumont, "A Bela e a Fera" que conta a história de uma garota bonita e inteligente que é vitima de cárcere privado por uma Fera, e por fim desenvolve um relacionamento afetivo e se casa com a fera.
Arlequina, vilã do super-herói Batman e parceira do Coringa, era psiquiatra antes de se tornar vilã. Ela foi fazer uma consulta ao Coringa no Asilo Arkham e acabou se apaixonando pelo vilão. Depois da consulta, ela o ajudou a escapar do asilo e a partir daí começou sua carreira de crimes ao seu lado.
Ayesk@
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