A luz da lua penetrava por entre as cortinas de renda; formando delicadas formas sobre a colcha, banhava o quarto com reflexos e desenhava suaves sombras no chão.
O sonho embalava meu sono.
E naquele estado inconsciente entre o sono e o sonho eu o vi.
Ele levou minha mão à sua boca, girou-a e beijou com ternura a palma da minha mão. Lambeu e colocou cada um dos meus dedos, um após o outro, em sua boca. Senti-me desabar contra ele porque minhas pernas já não me sustentavam.
Ele me rodeou com o braço e deitou-se com todo o peso sobre o meu corpo de modo que pudesse sentir-me, cheirar-me e absorver-me. Apoiou-se sobre os cotovelos e lambeu meus lábios. Mordiscou meu lábio superior. Em seguida beijou com ternura minhas pálpebras e bochechas. Apoderou-se de novo da minha boca e desta vez tomou posse dela com um forte e exigente beijo. Colocou a língua em minha boca e a passou pela suave parte interior da bochecha, de tal modo que ele começou a gemer. Levantou-se e ficou de pé rapidamente. Estendeu as mãos e me fez levantar.
Quando o olhei, ele sorria e indicava com o dedo para que me aproximasse. Me aproximei lentamente, agarrei sua mão e levei um dedo à boca.
—É uma garota muito má — disse muito baixo.
—Entretanto, confie em mim; sabe que te tratarei com delicadeza. Baixou a cabeça um pouco mais e deu-me um suave beijo.
—Preciso vê-la — disse com voz baixa. Pondo as mãos em minha cintura, tirou lentamente minha camiseta.
Inclinou-se e agarrou um dos meus mamilos com a língua enquanto beliscava o outro com o polegar e indicador. Aplicava uma pressão muito ligeira, mas bastava para fazer-me retorcer-me. Com os polegares baixou o sutiã para deixar expostos meus seios com mamilos rígidos. Esfregou a ponta dos mamilos com os polegares. Colocou a boca em um e logo no outro e soltei um gemido de prazer.
Tanto meu corpo quanto minha mente, encontravam-se perdidos em meio a uma névoa sensual e não podia me concentrar em, mais nada, a não ser naquela boca que tanto prazer me proporcionava. Cada vez que ele chupava ou sugava, um tremor atravessava meu corpo e se centrava no clitóris. Senti como se inchava a cada puxão e como gotejava no centro do meu ser.
Ele tirou o sutiã, acariciou minha pele. Ante as sensações que percorriam meu corpo, joguei a cabeça para trás e ele mordiscou meu pescoço.
Com o meu sutiã no chão, embalou meus seios com as mãos grandes. Sustentou-os e os juntou para poder espremê-los e brincar com eles.
Era demais para mim! Explodi num grito. Evitei olha-lo nos olhos, envergonhada com o gozo rápido.
—Naõ fique assim. Saiba que para mim foi a melhor experiência de minha vida. Pode imaginar o que senti? Ainda não estive sequer dentro de você e já pude sentir o calor te atravessando. Saber que pode alcançar o orgasmo, sem que eu te penetre, só com o tato de minhas mãos, te acariciando... É incrível!
Ele pôs as mãos em minha face e atraiu minha boca para a dele. Com a língua seguiu a linha dos meus lábios e mordiscou meu lábio inferior. Abri a boca permitindo sua entrada, mas ele não se apressou. Acariciou minha boca como um artista teria feito com sua obra-prima. Beijou-me, passando pelo pescoço e mais abaixo. Assegurou-se de beijar cada uma das minhas sardas em meus ombros. Pôs a língua sobre a pele suave e foi lambendo de sarda em sarda.
Estremeci quando ele se ajoelhou e começou a beijar-me e mordiscar-me para baixo. Em seguida virou-me de modo que fiquei de costas para ele, só de calcinhas.
Colocou suas mãos sobre minhas nádegas e com a ponta dos dedos riscou círculos sobre minha pele. Como resposta suspirei de prazer. No lugar das mãos , em seguida, senti sua boca, em pequenas e fortes dentadas amorosas deixando pequenas marcas vermelhas que aliviava com a língua
Eu ronronava de prazer. Ele colocou a língua na parte superior da racha e afastou com ela a calcinha; de modo que pôde descer para a dobra. Com as mãos na parte superior das minhas costas, obrigou-me a inclinar-me. Nesta nova postura penetrou a língua por baixo da calcinha e saboreou meu lugar secreto. Pôs a língua rígida e a introduziu dentro. Golpeou com delicadeza meu clitóris, mas antes que pudesse pôr as mãos na parte dianteira para torturar-me com os dedos, eu gozei novamente.
Ele me olhou e sorriu, um sorriso de satisfação..
Tirando o que eu tinha ainda de tecido pelo corpo, disse:
—Preciso te sentir contra mim — abraçou-me e atraiu-me para ele com firmeza, de modo que senti meus mamilos rígidos esfregando-se contra ele.
Adorei a sensação que atravessou-me quando meus mamilos tocaram o peito dele. Queria estar ainda mais perto dele. Era uma sensação muito erótica. Dei um passo atrás e passei as mãos pelo seu peito.
De repente ele deteve minhas mãos.
—Está fazendo algo muito perigoso.— disse com uma risada seca. —O simples fato de estar com você, te tocar, sentir como goza também me proporciona prazer
—Dá a volta, caminha e sente-se na cadeira — ordenou.
—Venha, sente-se — insistiu. Fiz o que ele mandou e me sentei , notei o frio da cadeira nas nádegas nuas. Ele se ajoelhou na minha frente.
O olhei diretamente em seus olhos, sentei-me ereta na cadeira e abri as pernas.
Ele olhou-me sério. Ameacei fechar as pernas, mas então, ele pôs as mãos na parte interior das coxas e impediu que eu o fizesse.
Quando ele se inclinou sobre mim, fechei os olhos antecipando a sensação ardente daquela boca sobre meu corpo. Temia gozar de novo somente em pensar e não queria fazê-lo, sem tê-lo dentro de mim. Senti o quente fôlego sobre minha pele e logo nada mais. Abri os olhos de repente e o vi de cócoras com um amplo sorriso no rosto.
Ele segurou um pé e o colocou sobre seu colo.
Rindo ele agarrou meu pé e o trocou pelo outro. Senti minha umidade gotejar para fora. Ele demorava em pôr a boca em cima e meter-se dentro de mim. Abriu minhas pernas somente para olhar.
Em segundos, agarrou-me pela mão e me levou para a cama.
—É possível que a cadeira seja muito dura para o que tenho em mente—disse. Agarrou-me pelos ombros com delicadeza e sentou-me na cama. Ajoelhou-se diante de mim, abriu minhas pernas e as pôs sobre seus ombros de modo que cai de costas sobre a cama. Voltei a me erguer e me apoiou nos cotovelos ao mesmo tempo em que eu o olhava brincalhona.
—Isto é parte do plano? —perguntei.
—Vou contar um pequeno segredo — disse pensativo.
—Conte!
—A verdade é que não tenho um plano. Estou improvisando à medida que avanço.
—Sério? Sabia que não tinha um plano, mas adoro tudo o que está fazendo.
—Bom, se gostou do que fiz até agora, então pode ser que isto a faça sentir-se a mulher mais feliz do mundo — disse brincando. Puxou minhas pernas para aproximar meu traseiro da beirada da cama, inclinou sobre mim e soprou. Estremeci. Ele riu. Com os polegares afastou as dobras e começou a dar lambidas. Tentei afastar-me incapaz de suportar o endiabrado gozo que sentia no interior. Agarrou-me com mais firmeza e voltou a atrair-me para a beira da cama. Mordiscou-me, beliscou-me, chupou-me e acalmou-me. Lambeu a parte de fora das minhas dobras para acabar lambendo a minha racha.
—Por favor, me deixe gozar! —gemi suplicando.
—Será um prazer — ele respondeu sorrindo. Voltou a lamber a parte central, mas ao chegar ao clitóris puxou brandamente com os dentes. Cravou-lhe a língua. Eu gozei soltando um grito forte e a força do meu orgasmo derramou-se contra a boca dele. Senti meus músculos internos se apertarem e relaxarem ao redor da língua. Ele apoiou a cabeça na minha coxa. —Suponho que tinha razão em ambas as coisas — falei quando consegui pensar com clareza.
—A que se refere?
—Primeiro te supliquei e em seguida me fez a mulher mais feliz do mundo.
—Está zangada porque teve que suplicar primeiro?
—Está de brincadeira? Obtive justo o que queria.
Ele ficou de pé, olhou-me e viu uma mulher que foi bem amada.
Eu precisava vê-lo nu. Adorava como me olhava com tanto desejo nos olhos, mas estava ansiosa por tocá-lo e amá-lo, como me amara. Fui até ele e o obriguei ficar de pé. Ao passar as mãos pelo peito, notei que os músculos se contraíam ante o mero contato. Deslizei as mãos pelo peito até chegar aos botões do jeans. Desabotoei um a um.
À medida que desabotoava os botões ia afastando o tecido do jeans. Fui levando-o de costas na cama e o surpreendi dando-lhe um empurrão.
Estendi uma mão e ajudando-o fiz com que ficasse em pé. Incumbi-me do jeans e baixei-os. Ele foi levantando os pés para ajudar-me a tirar. Ele vestia uma cueca simples e branca. Antes que pudesse arrancá-la ele a tirou e estava nu na minha frente.
Baixei o olhar e vi que seu pau estava reclamando atenção impacientemente. Ereto, tinha uma delicada gota de esperma antecipada na ponta.O peguei com uma mão. Com o polegar da outra tirei a gota. Suavemente deslizei os dedos passando do pênis até chegar às pernas e agarrar entre ambas as mãos o peso dos testículos.
Abri a gaveta da mesinha ao lado da cama e tirei um preservativo. O abri e o desenrolei sobre o pênis. Por fim estávamos protegidos e fiquei sobre a cama. Ele me abraçou. Assim que nossos lábios entraram em contato, ele beijou-me com fome. Como se quisesse me tragar inteira. Devorar-me. Interrompi o beijo e o empurrei para que deitasse de costas. Fiquei em cima e beijei seu peito.
Posicionei-me de maneira que seu pau pudesse deslizar facilmente dentro de mim. Eu estava tão úmida que deveria entrar sem problema, mas me esquecera da grossura. Ele tentou penetrar-me com suavidade, mas meu corpo resistia ante tremenda invasão. Era grosso. Ele agarrou meus mamilos e os beliscou. Logo colocou um na boca. Primeiro chupou suavemente e em seguida com mais firmeza. Era uma sensação tão forte que me esqueci do desconforto e deixei que meu corpo relaxasse. Ele aproveitou e penetrou-me. Empurrou um pouco para poder introduzir-se mais. Meus músculos internos se apoderaram dele e mostraram o caminho. Seus polegares passaram por cima da ponta dos meus mamilos e gemi deliciada. O polegar se dedicou a brincar com meu clitóris. Seu pênis pulsava. Agarrou-me pela cintura e me elevou, quase tirando o pênis de dentro, logo tentou meter-se dentro de novo empurrando para cima. Ao mesmo tempo empurrou-me para baixo e centímetro a centímetro conseguiu introduzir tudo.
Agora que estava todo dentro de mim, coloquei as mãos sobre seu peito e utilizei os joelhos para subir e baixar com ele enterrado fundo. Era como parte de mim, uma parte que faltava, mas agora era como a peça final de um quebra-cabeça.
Ele me observava, enquanto eu subia e baixava sobre a enorme ereção. Usando o corpo me fez deitar sobre a cama e girou-me de modo que ficasse debaixo dele. Abri os olhos de repente, mas logo sorri. Ele colocou as mãos debaixo de mim e começou a acariciar-me buscando meu interior, a princípio devagar e com calma.
Eu não agüentava mais ficar com as pernas estendidas, de modo que as enrolei ao redor da cintura dele. Ele começou a investir implacavelmente, como um pistão. Senti que o orgasmo começava a emergir ao meu redor e embora quisesse atrasá-lo uns minutos mais, meu corpo resistia a obedecer-me. Gozei num estremecimento e soltei um grito. Os sentimentos eram tão intensos que sentia que desmaiaria por causa de tamanha intensidade.
Ele também sentiu a força e soube que não demoraria. Sentiu-me tremer e quando o orgasmo me golpeou sentiu toda a fúria com que me atravessava, não só a mim, mas também a ele. O prazer era tão intenso que não conseguia recuperar o fôlego.
Nada mais senti ao notar que ele perdia o controle e gozava. Seus músculos se esticavam cada vez que investia. Ele ficou tão duro, tão pulsante, que temi desmaiar. A força do orgasmo que o atravessou também atravessou-me e me surpreendeu por sua intensidade. Ele me abraçou e giramos de maneira que agora era ele quem estava estendido de costas comigo aconchegada entre seus braços. Acariciou meu cabelo e ergui a cabeça o suficiente para poder beijá-lo no peito.
E num suspiro entrecortado...voltei ao reino do sono.
#Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial,bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor.Lei 5988 de 1973#