Apaixonadamente seu - 8 - Frio da solidão.

Eu esta em um imenso jardim, flores e mais flores de varias cores por onde eu andava. De repente avisto uma tenda branca e debaixo dela algumas pessoas. Cheguei na entrada da tenda e então pude ver la na frente Álvaro que estava de terno cinza claro sorrindo para mim ao seu lado em um púlpito alguém de terno preto que não consigo ver o rosto assim como das demais pessoas sentadas nas cadeiras a frente do púlpito. Álvaro ao me ver na entrada da tenda começa a caminhar pelo corredor que era formado pelas cadeiras em minha direção enquanto uma suave, romântica e agradável musica toca. Álvaro para no meio do corredor e estende o braço me chamando, meus olhos começam a lacrimejar percebo então que estou vestido de terno branco com botão de rosa vermelha no bolso e vou de encontro a Álvaro, mas quando eu estava a um passo dele escuto alguém gritar meu nome na entrada da tenda.
O semblante de Álvaro muda ele fica serio, me viro e vejo Henrique vestindo um terno preto gritando por mim dizendo para eu não me casar com Álvaro, pois me amava. Eu olhava para Álvaro, olhava para Henrique e não sabia o que fazer.
Henrique se aproximava cada vez mais os dois me estendiam a mão ate que Henrique pegou em minha mão e saiu correndo me puxando eu não resisti e apenas fui olhando para trás vendo cada vez mais Alvaro longe de mim com um semblante triste.
Meu coração apertou, puxei minha mão me soltando de Henrique e comecei a correr em direção a tenda, mas quanto mais eu corria mais longe a tenda e Alvaro ficavam. Eu corria e chamava por Álvaro a tenda parecia se mover em direção contraria a mim ate sumir no horizonte.
Cansado, com o coração apertado sentei no chão em meio ao jardim, sozinho. Olhei em volta e as flores começavam a murchar e morrer ate em minha volta não ter mais nada alem de ramos secos. O vento soprava cada vez mais forte frio e zumbindo o sol ia em bora deixando ima noite escura e sem lua.

O vento parou, a luz se foi sozinho em meio a escuridão triste fiquei. Um chiro estranho começou a invadir minhas narinas, também comecei a sentir meu corpo pesado e todo dolorido e um ar frio me percorrer, vou abrindo vagarosamente meus olhos e então vejo um rosto embasado em frente ao meu rosto chamar por meu nome:

_ Armando, você consegue me ouvir?

Pergunta Álvaro.

_ Sim, onde estou, o que esta acontecendo, com certa dificuldade e voz bem baixa consigo dizer.

_ Você esta no hospital, mas agora já esta tudo bem.

Fala Flavia.

_ O que aconteceu... ai... Onde... onde estão meus óculos?

_ Seus óculos se quebraram devido ao acidente, terá que fazer óculos novos, mas por sorte nada mais quebrou so alguns arranhões.

_ Tenho um de reserva, esta na gaveta da minha mesa no escritório, poderiam me trazer por favor?

_ Claro que sim, já trago para você!

Disse Alvaro me fazendo um carinho em meu rosto.

O medico se aproxima pede para que todos saiam e faz alguns testes, após algumas horas e exames, os médicos permitem que Álvaro entre e converse comigo.

_ Toma aqui esta seus óculos.

_ Obrigado, bem melhor agora.

_ Mas agora me conte o que aconteceu?

_ Não se lembra de nada?

_ Eu me lembro que estava saindo do escritório quando de repente um carro e então uma dor e depois não me lembro de mais nada.

_ Foi isso mesmo um carro te atropelou,

_ Mas eu ainda estava na calçada.

_ Sim, foi de proposito, foi o Eliot!

_ O que? Mas...

_ Não se preocupe ele já esta na clinica novamente. O irmão dele disse que O Eliot fujiu da clinica depois que ele o visitou. O Irmão disse para ele seguir com sua vida e te esquecer pois você já estava fazendo isso com outra pessoa na esperança de que Eliot te deixasse em paz, mas o efeito foi oposto Eliot ficou furioso conseguiu fugir, bebeu, robou um carro e te atropelou. Por sorte havia uma viatura da policia por perto acionaram os bombeiros que vieram rapidamente e conduziram Eliot para a delegacia.

_ Delegacia?

_ Sim, ele estava desnorteado gritando que se você não fosse dele não seria de mais ninguém.

_ Como isso foi acontecer com ele?!

_ Infelizmente a bebida é um vicio muito complicado.

_ Mas e você? Como esta se sentindo?

_ Todo dolorido.

Com muito cuidado devido as dores Álvaro me abraçou, disse:

_ Não sabe o susto que levei e o quanto você é especial para mim.

Me deu um beijo na testa e eu disse:

_ Você também é muito especial para mim.

_ Ei tudo bem ai?

Disse Flavia abrindo a porta e colocando a cabeça para dentro do quarto. Álvaro se levanta e diz para ela entrar e diz que vai tomar agua me da um beijo no rosto e saiu com os olhos cheios de lagrima. Flavia entra e diz:

_ E ai como esta?

_ Muito dolorido, mas feliz por não ter acontecido nada de mais grave e assustado com o Eliot.

_ Difícil esta situação com ele e o Álvaro ficou transtornado quando te viu no chão, não queria sair de perto de você em nenhum momento veio com a ambulância e tudo.

_ Ele é muito especial.

_ Talvez... Talvez eu estivesse errada sabe, talvez seja melhor vocês dois...

Batidas na porta que lentamente foi se abrindo então uma cabeça surge dentro do quarto

_ Henrique...

Continua...

Autor: Mrpr2


Foto 1 do Conto erotico: Apaixonadamente seu - 8 - Frio da solidão.


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Comentários


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coroa72 Comentou em 16/02/2019

Mais um delicioso conto . Votei




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Apaixonadamente seu - 8 - Frio da solidão.

Codigo do conto:
133855

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/02/2019

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
1