Alexandre e eu estávamos em meu apartamento os dois sem camisa nos beijando enquanto aguardávamos a pizza chegar.
Alexandre foi me deitando no sofá me beijando e vindo por cima de mim eu sentia seus lábios macios e quentes em minha boca em meu rosto pescoço, suas mãos havidas percorrendo meu corpo, os pêlos do seu peito roçando no meu todo aquele clima me fazia perder o controle eu apenas gemia delirando de prazer que aquele homem estava me proporcionando.
A boca de Alexandre passou a descer pelo meu corpo meu queixo, pescoço, peito, chupou meus mamilos um depois o outro deixando os bem pontudos nem preciso dizer que os poucos pelos do meu corpo ja estavam mais que arrepiados e Alexandre não tinha a intenção de parar. Continuou a descer passando por meu umbigo tirou meu cinto e desabotoou minha calça minha respiração acelerada minha testa brotava suor meu corpo tremia de tesão sentindo o contato da língua daquele lindo homem abaixo de meu umbigo enquanto meu ziper era lentamente abaixado.
_ Ale… Ale…
Chamo por Alexandre em meio a gemidos voltando a mim.
_ O que foi?
Me pergunta Alexandre em meio as minhas pernas com as mãos em minha calça prestes a abaixa la.
_ Não que eu não esteja gostando das carícias, mas…
_ Mas….
_ Não acha que deveríamos nos conhecer melhor para irmos a um próximo passo?
_ Certo!.
Disse Alexandre se sentando no sofá colocando uma mão em cima do encosto e limpando o suor da testa com sua outra mão.
_ Me chamo Alexandre prazer.
Disse Alexandre me estendendo a mão me cumprimentando e aproveitei para me sentar e entrei na onda.
_ Prazer Flavio.
_ Tenho 28 anos, trabalho em uma corretora de imóveis, sou corretor e futuro gerente da filial que estamos montando aqui em Dois Corações. Por enquanto ainda moro em Dois Irmãos, mas em breve estarei em definitivo aqui. Não tenho irmãos, meus pais ja faleceram fui criado por minha avó que faleceu a dois anos. Agora sua vez rapazinho quero saber tudo de você tudinho! Começando por…Mora sozinho a muito tempo?
_ Sozinho não, dividia o apartamento antes.
_ Hum sei... Preciso me preocupar com algum ex psicopata? Kkk
Perguntou Alexandre com um sorriso adorável nos lábios.
_ Não, não foi com nenhum namorado não se preocupe. Foram dois rapazes que trabalharam comigo.
_ Ha sim. Gostou da experiência?
_ Foram duas experiências desastrosas, isso sim!
Rimos os dois.
_ Me conta vai!
_ Não, não quero te chatear nem entediar com essas coisas.
_ Deixa de bobeira vai, quero te conhecer melhor. Seus gostos, desejos, sua historia...
_ Porque não me fala de você? Creio que será bem mais interessante.
_ Mais? Acabei de te contar tudo sobre mim, mas se preferir façamos um acordo, me conte como se tornou independente tão jovem e eu te tiro qualquer dúvida que ainda tenha sobre mim De acordo?
Como não concordar com aquele belo sorriso diante de mim? A mão estendida que não exitou após apertar a minha selando o acordo a acariciar.
_ Creio que trabalhando em serviços pesados manuais não foi, ja que conserva belas e macias mãos.
_ Obrigado.
Agradeci envergonhado, eu não era acostumado a receber elogios.
_ Quando me mudei para o apartamento embora eu conseguisse pagar o financiamento, condomínio e o restante das contas não me sobrava dinheiro para a mobília e como no quadro de avisos era comum pessoas anunciarem quartos e solicitações para dividirem moradia resolvi arriscar.
_ Entendo, mas que tal voltarmos um pouquinho antes? Porque resolveu ir morar sozinho?
Abaixei a cabeça e não consegui disfarçar meu semblante triste.
_ Desculpe não queria... Olha se não quiser me contar, tudo bem, não se sinta pressionado eu so queria te conhecer melhor, mas talvez ainda não seja o momento para esta história.
_ Não, tudo bem é que... Mexe um pouco comigo apesar de ter sido a tanto tempo.
Eu tinha acabado de completar dezoito anos e comecei a trabalhar em uma sorveteria próxima a minha casa. Eu ja conhecia o dono moravam na mesma rua que eu. O filho do dono ficou responsável por me ensinar as tarefas apesar de ja o conhecer de vista só comecei a conversar com ele la no trabalho e logo nos aproximamos. Ele era muito gentil, divertido e prestativo. Me ensinou a atender os clientes, induzir os indecisos, servir, abastecer, o caixa, organizar estoque, tudo. Apesar de quatro anos mais velho que eu tínhamos gostos parecidos o que nos aproximou mais e logo eu ja frequentava sua casa frequentemente após o trabalho ele sempre me convidava para assistir alguma série ou filme, mostrar uma revista ou ouvir músicas. Geralmente ficávamos sozinhos em seu quarto cada vez mais íntimos ate que aconteceu um beijo. Eu fiquei estático ele ficou olhando para mim um tempo e então um novo beijo que desta vez eu correspondi ele afastou seus lábios dos meus me olhou nos olhos novamente e então sorriu e voltou a me beijar.
_ Nossa que inveja desse rapaz. Só de imaginar nos dois em um quarto sozinhos ja fico com água na boca.
_ Bom isso continuou acontecendo, mas apenas quando estávamos sozinhos, mas as coisas foram evoluindo as caricias também sempre precavidos com a porta trancada e sem ninguém por perto, mas acho que ficamos confiantes demais e talvez por nossa inexperiência e desejos a flor da pele não conseguiamos disfarçar e isso nos denunciou e o pai dele começou a desconfiar.
_ Porque acha isso?
_ Ele passou a fingir esquecer coisas na sorveteria para voltar apos algum tempo que saia, chegar em casa fora do horário, controlar os passos do filho e meu ate que um dia bem quando esquecemos de trancar a porta ele chega sem fazer barulho e nos flagra transando no quarto do filho dele.
_ Nossa que situação!
_ Você nem imagina o que eu ouvi. Além de xingamentos, ele dizia que eu estava me aproveitando do filho dele, que eu o tinha seduzido abusando da confiança que ele tinha me dado para tomar proveito e muito mais. Me despediu e eu fui para casa humilhado e aos prantos não tinha como disfarçar minha mãe questionou e eu disse que tinha sido despedido inventei uma desculpa, mas meus pais não acreditaram. Minha mãe acabou encontrando com meu ex patrão que contou o acontecido que contou ao meu pai e juntos me expulsaram de casa.
_ Não acredito, fizeram isso com você? Mas porquê? Afinal você é filho deles.
_ Meus pais sempre foram muito religiosos, meu pai era praticamente braço direito do pastor estava a frente de vários projetos na congregação assim como minha mãe e ate eu que so tinha me afastado dos cargos por conta do alistamento e do emprego, bom na verdade eu ja estava com conflitos dentro de mim e usei isso como desculpa.
_ Entendo, mas e ai o que aconteceu?
_ Eu atordoado com tudo cai na burrada de procurar o filho do meu ex patrão que me recebeu transformado, não era mais aquele rapaz carinhoso e atencioso. Disse que seu pai tinha razão que eu so queria seu dinheiro, me aproveitar dele e um monte de coisas.
_ Nossa que situação!
Disse segurando minha mão entre suas duas mãos.
_ Por sorte uma amiga minha me acolheu em sua casa, apesar de serem membros da igreja se sensibilizaram com minha situação. Ela me indicou para trabalhar no callcenter e depois de alguns meses seu pai que era corretor me ajudou com os papéis para financiar o apartamento.
_ Que bom que você teve esses anjos em sua vida.
_ Sim os agradeço muito, se não tivessem me ajudado nem sei o que teria acontecido.
_ Nem quero pensar nisso.
_ Hoje eles não moram mais aqui, mas mantemos contato pelas redes sociais.
O interfone toca me assustando devido ao meu nível de concentração ao momento depois de alguns segundos olhando um para o outro como que nos perguntando e "agora? Abrimos ou continuamos?" me levantei e novamente o interfone toca enquanto eu procuro minha camisa que mesmo estando no outro sofá atirada por Alexandre demoro um pouco a encontrar perdido pela situação.
Abro a porta pego a pizza e percebo que não estou com a carteira digo ao entregador me aguardar que vou pegar o dinheiro, mas Alexandre ja se levanta tirando de sua calça a carteira dizendo que pagaria digo que não precisa, mas ele insiste e do mesmo jeito que estava ainda sem camisa vem ate a porta e paga a pizza quando vou fechar a porta me despedindo do entregador percebo um ar de riso olhando para mim e so então percebo o que acabou de acontecer e fico um tanto constrangido, mas ao mesmo tempo bem, pois percebo que para Alexandre isso é normal e nem é a primeira vez me lembrando dele na porta do meu trabalho com a rosa e me beijando. Alexandre não tinha vergonha de mim nem dessa nossa relação que se iniciava.
Continua…
Autor: Mrpr2